quarta-feira, 26 de abril de 2017

3º Domingo da Páscoa - Ano A

3º Domingo da Páscoa
O Caminho de Emaús e a Graça de Deus
At 2.14-,22-23 / Sl 16 / I Pe 1.17-21 / Lucas 24.13-35

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Neste Terceiro Domingo da Páscoa, meditamos no Caminho de Emaús. Este Evangelho sinaliza a Graça de Deus que nunca desiste de nós. É a graça que nos busca, nos leva a Cristo, nos sustenta e nos enche de esperança.

I. A graça de Deus nos busca - Lucas 24.13-35
Lucas 24 relata o encontro de Jesus com dois discípulos na tarde do domingo da ressurreição.
Os discípulos deixaram Jerusalém e estavam indo para a aldeia chamada Emaús que ficava distante 10 km (1). Conversavam sobre os acontecimentos da paixão de Cristo (14).
Jesus se aproxima e caminha junto (15), mas não conseguiram reconhecê-lo pela tristeza do coração (16).
O Senhor pergunta sobre o que estavam conversando. Entristecidos, relatam o sofrimento e a decepção com relação a morte do Senhor (17-21) e a incredulidade com relação a sua ressurreição (22-24).
Jesus vê a necessidade de explicar as Escrituras (25-27).
            Ao entardecer, o constrangeram a ficar na aldeia (28,29). Jesus entra, assenta na mesa, toma o pão, abençoa e o parte. Com isso seus olhos são abertos e o Senhor Jesus desaparece da presença deles (30-31). Admirados voltam a noite para Jerusalém e relatam o fato de terem reconhecido Jesus no partir do pão (32-35).
            A graça de Deus buscou os dois discípulos que estavam deixando a comunhão da igreja de Jerusalém e consequentemente, deixando de participar da festa da ressurreição.
            Aprendemos neste Evangelho que a graça de Deus nos busca. O Senhor não desiste de nós. Ele não abre mão de nossa presença na igreja. Ele quer que estejamos na comunhão da alegria da ressurreição.  

II. A Graça de Deus nos leva a Cristo - Atos 2.14,22-23
Em Atos 2 Pedro, cheio do Espírito Santo, testemunha aos judeus em Jerusalém sobre a pessoa de Cristo (14).
Ele fala dos milagres do Senhor (22) e que, por permissão de Deus, foi entregue pelos judeus para ser crucificado pelos romanos (23).  
            Contudo, Deus o ressuscitou (24) para cumprir o Salmo de Davi (Salmo 16) (25-28).
            Pedro testemunha que Jesus é o descendente de Davi que Deus jurou que assentaria em seu trono (30).
            A Graça de Deus fez Pedro levar quase três mil judeus a Cristo pela conversão e pelo batismo. Testemunhou o sofrimento, morte e ressurreição de Jesus e a graça alcançou a muitos.
            Cremos na graça que tem o poder de levar vidas a Cristo. É o Espírito Santo que nos auxilia a aceitar o plano da Salvação e confiar no Senhor para a vida eterna.




III. A Graça de Deus nos sustenta - Salmo 16
            O Salmo 16 fala da Ressurreição do Messias. É um salmo messiânico e profético.
Mas ele também nos ensina a confiar no Senhor que nos sustenta.
O Salmista pede proteção e refúgio (1) e declara com confiança (2): “Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti”.
Davi tem a alegria nos fiéis da terra (nos fiéis da igreja) (3) e declara que Deus é sua garantia de futuro (5). Sabe que o Senhor o escuta e ensina (7). Tem certeza de que não será abalado (7).
Esta confiança é o motivo de sua alegria e tranquilidade (9).
Além de profetizar a ressurreição do Senhor (10), ele declara o sustento de Deus e a alegria da fé (11): “Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita”.




IV. A Graça de Deus nos faz viver em Esperança - I Pedro 1.17-21
Pedro ensina a igreja a viver em esperança no Senhor ressuscitado mediante a graça.
A graça nos leva a viver o temor do Senhor que produz esperança e fé.
Pedro diz que por conhecermos a Deus, precisamos viver com temor o tempo da nossa “peregrinação” (7).
Observe o nosso valor: não fomos resgatados por dinheiro, mas pelo sangue precioso de Jesus (18,19). Foi um plano de Deus preparado antes da fundação do mundo (20).
Vivemos na confiança e na verdadeira esperança, pois a nossa esperança está em Deus (21).
Somos mais do que vencedores. Fomos comprados pelo Sangue de Jesus e agora somos de Deus. Ele nos criou e nos comprou. Somos dele duas vezes.
Por isso, com confiança, precisamos olhar para frente e seguir na fé e na esperança.

Conclusão:
            A graça do Senhor buscou os caminhantes de Emaús. O Jesus ressuscitado deseja que todos vivam a festa da ressurreição. A alegria da Páscoa é para todos os discípulos. Seja um discípulo do Senhor e sua vida nunca mais será a mesma.

Deus Todo-poderoso, tu mostras a luz da verdade aos que erram para que regressem ao caminho da retidão; ajuda os que são de Cristo a renunciar a tudo que se oponha à fé que professam e a andar nos passos do divino Mestre. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.


Eu e minha família no Caminho de Emaús - 


quarta-feira, 19 de abril de 2017

2º Domingo da Páscoa - Ano A

2º Domingo da Páscoa
A Misericórdia do Senhor
At 2.42-47 / Sl 118.1-4, 13-15, 22-24 / I Pe 1.3-9 / João 20.19-31

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O Segundo domingo da Páscoa fala do Cristo Misericordioso que aparece a Tomé. Nosso roteiro irá da trabalhar a fé na misericórdia do Senhor. Esta fé nos restabelece para uma vida de vitória, testemunho e serviço. Vamos ler o Evangelho do Jesus Misericordioso e ver a vida e a fé da igreja primitiva. Seremos desafiados a viver em celebração e agir na confiança, mesmo nos momentos mais difíceis.

I. O Jesus Misericordioso - João 20.19-31
Em João 20.19-31 está registrado que Jesus ressuscitado aparece aos apóstolos na noite de domingo (19) e ministra a paz (19), a alegria (20), o comissionamento (21), o Espírito Santo (22) e o poder para perdoar pecados (23).
            Contudo, Tomé não estava presente quando Jesus veio (24) e por não ter tido a experiência de ver Jesus, agiu com incredulidade (25).
            Por isso, Jesus em sua misericórdia, aparece oito dias depois e diz a Tomé (27): “Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”. Tomé é restaurado pela misericórdia do Senhor e diz (28): “Senhor meu e Deus meu”!
Jesus declara (29): “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram”. O autor do Evangelho conclui que os sinais (31) “foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.
Os sinais foram registrados para que creiamos no Senhor. Contudo a nossa incredulidade pode nos atrapalhar de viver o melhor de Deus. Por isso necessitamos do Jesus misericordioso que vem renovar nossa vida e nos dá nova chance.
Você já agiu com incredulidade? Hoje você precisa da misericórdia de Deus para que área de sua vida? Tomé não estava na igreja e perdeu as bênçãos das ministrações do Senhor. O que aprendemos com esta história?

II. A Igreja do Jesus misericordioso - Atos 2.42-47
            A Igreja primitiva permaneceu firme na fé porque confiava no Jesus misericordioso.
            Atos 2.42-47 diz que a comunidade firmada na misericórdia do Senhor, perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (42). Havia temor, sinais e prodígios (43). A unidade era notória (44) e o amor estava presente no desprendimento e na caridade (45).
            Os discípulos reuniam-se no templo e nas casas (46). Louvavam a Deus e contavam com a simpatia de todo o povo. “Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (47).
Era uma comunidade do amor porque tinham a presença do Cristo ressuscitado e confiavam na Misericórdia do Senhor. Isso fez a igreja crescer em número de salvos.
Como transformar nossa igreja na comunidade do amor? O que podemos fazer concretamente? O que você fará concretamente?

III. Celebrando o Jesus Misericordioso - Salmos 118.1-4, 13-15, 22-24
O Salmo 118 inicia com uma convocação a celebração (1): “Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre”.
O salmista afirma que a misericórdia do Senhor é eterna (2-4) e precisa ser divulgada, pois ela nos ampara (13 - Empurraram-me violentamente para me fazer cair, porém o SENHOR me amparou), fortalece e nos salva (14).
O salmo profetiza sobre Jesus como a nossa pedra angular de salvação. Sua ressurreição e misericórdia nos faz regozijar e alegrar (22-24) para sempre.
Por isso, nossa vida precisa ser de celebração ao Jesus misericordioso. Não podemos viver dando lugar às criticas e as murmurações. Precisamos substituir todas as palavras de derrotas por palavras de ação de graças e fé. Diga sempre: Com Jesus é só vitória!
Você tem a prática de viver murmurando e reclamando?
Sua vida tem sido uma celebração ao Jesus misericordioso?

IV. Crendo no Jesus Misericordioso - I Pedro 1.3-9
A Misericórdia do Senhor nos regenerou para uma vida de esperança. Pedro diz (3): “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
Cremos que hoje temos uma (4) herança incorruptível, sem mácula, imarcescível (o que é impossível de corromper, incorruptível), reservada nos céus.
Cremos que somos (5) guardados pelo poder de Deus para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
            Por isso, precisamos nos alegrar, mesmo que estejamos passando por tristezas e provações (6). São nas lutas que confirmamos a nossa fé e louvamos ao Senhor (7).
            A igreja crê no Jesus misericordioso e é vencedora. Pedro diz que a igreja era diferente da atitude de Tomé (8,9): “a quem (Jesus) não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma”.
            Somos movidos pela fé. Cremos e obtemos a vitória na misericórdia do Senhor.
            Como está o seu nível de fé?
            Você consegue se alegrar no Senhor mesmo nos momentos de provações e tristezas?

Conclusão:
            Hoje fomos desafiados a agir na fé baseados na misericórdia do Senhor. Esta fé nos levará a ser o que Deus deseja que sejamos em todas as áreas de nossa vida. Com Jesus é só vitoria!

Oração:
Pai celestial, libertaste-nos do poder do pecado e trouxeste-nos para o reino de teu Filho; concede que Aquele cuja morte nos restaurou à vida, pela sua presença entre nós, nos erga até às alegrias eternas. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.




quarta-feira, 12 de abril de 2017

A Ressurreição do Senhor - Ano A

A Ressurreição do Senhor
A Vida da Ressurreição
At 10.34,37-43 / Sl 118 / I Co 5.6-8 / João 20.1-9.

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Hoje conversaremos sobre a Vida da Ressurreição. A ressurreição do Senhor Jesus ressuscitou nosso espírito. Somos vida nova. Ressuscitados para uma nova vida. 
A Páscoa do Senhor dura sete semanas. Terá seu encerramento apenas no dia de Pentecostes. A Ressurreição é o centro do nosso culto a Deus. Paulo diz: “Se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (I Co 15.14).
Na quinta-feira Santa meditamos na Páscoa da Ceia. Na sexta-feira Santa na Páscoa da Paixão e no domingo na Páscoa da Ressurreição. Viver a vida da Ressurreição é um desafio diário para cada discípulo.  Hoje aprenderemos a viver esta vida na alegria, no testemunho, na celebração e na santidade.   

I. A Vida da Ressurreição e a Alegria - João 20.1-9
O Evangelho de João 20.1-9 narra as experiências de Maria Madalena, Pedro e João diante do túmulo vazio do Senhor.
Maria Madalena encontra a pedra revolvida e volta dizendo (2): “Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram”.
Pedro e João são os únicos com coragem para ir ao sepulcro do Senhor. João chega primeiro e não entra. Pedro chega depois, entra e vê os lençóis de linho que envolvia o corpo e do outro lado o lenço que estivera sobre a cabeça do Senhor. O Evangelho diz que João viu e creu. Pois, até aquele momento (9) “não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos”.
Enquanto não compreendemos a ressurreição do Senhor, não conseguimos crer na vida da ressurreição que já possuímos em Cristo.
Maria, ainda crendo na morte e no sumiço do corpo do Senhor, fica junto ao túmulo chorando. O senhor ressuscitado a encontra (João 20.10-18).
Agora Maria corre novamente para falar aos apóstolos. Contudo, sua nova mensagem é (18): “Vi o Senhor!”
Antes era uma mensagem de desespero. Não viu o corpo e interpretou que o mesmo fora roubado. Agora, ao ver o Senhor, sua mensagem é verdadeira. Grita com toda alegria: Vi o Senhor.
Quando temos a vida da ressurreição todo desespero é transformado em alegria e esperança.
Muitas vezes interpretamos a vida baseados no desespero e na incredulidade. Contudo, quando temos um relacionamento com o Senhor ressuscitado, passamos a ver a vida a partir da ótica do céu. Passamos a ter uma nova vida da ressurreição. Nosso testemunho passa a ser baseado em nossa verdadeira experiência com o Senhor e com a fé. Nosso testemunho nasce da vida da ressurreição que já está em cada um de nós.

II. A Vida da Ressurreição e o Testemunho - Atos 10.34,37-43
Jesus ressuscitou na madrugada de domingo. A ressurreição de Cristo fortaleceu o testemunho dos apóstolos. Este fato que os motivou a pregar sem medo o Evangelho da Graça do Senhor. Antes da ressurreição, Pedro tinha medo de ser preso e negou Jesus três vezes. Após a ressurreição e o Pentecostes, passou a ser destemido e valente. Tinha um testemunho de vida. Ele viu o Senhor e passou a ter a Vida da Ressurreição.
Em Atos 10.34-43 Pedro está em Jerusalém pregando a ressurreição de Cristo com ousadia. Ele ensina que Deus não faz acepção de pessoas (34-35), mas que trouxe o Evangelho da paz para todos por meio de Jesus Cristo que é Senhor de todos (36).
Afirma ainda que é testemunha, juntamente com os apóstolos, de (39) “de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém”, de sua morte e ressurreição.
Pedro diz (40-43): “ A este ressuscitou Deus no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de mortos.Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados”.
A vida da Ressurreição mudou o testemunho de Pedro. Passou a ser ousado e confiante. Quando recebemos a vida da ressurreição em nosso espírito, passamos a ter um testemunho de coragem e ousadia. Falamos do que vivemos. Sabemos que já somos ressuscitados com Cristo no espírito (Leia Efésios 2.6).

III. A Vida da Ressurreição e a Celebração - Salmo 118
A Páscoa do Senhor é a celebração da vida da ressurreição em nós.
A Ressurreição do Senhor no domingo de Páscoa estava profetizada nas páginas do Antigo testamento. Os cristãos sempre identificaram o Salmo 118 como uma profecia sobre a ressurreição de Cristo.
A ressurreição fala da misericórdia (1,2) e do poder de Deus que faz proezas (16).
O Filho declara (17): “Não morrerei; antes, viverei e contarei as obras do SENHOR.
A ressurreição foi uma porta aberta para todos os que crerem no Filho (19,20). Ele é a pedra angular. Jesus foi rejeitado pelo povo que pediu sua morte, mas se transformou na Pedra principal da construção (22,23).
Hoje somos convidados a celebrar a vida da ressurreição com alegria (24): “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.
A Páscoa é mais do que uma festa da família. É a grande celebração da vida da ressurreição que Cristo Jesus nos trouxe mediante sua morte e ressurreição. É dia de muita festa. Celebre o que Jesus fez em seu espírito.

IV. A Vida da Ressurreição e a Santidade - I Co 5.6-8
Na Páscoa, no crepúsculo do dia 14 de Nissan (calendário judaico) era sacrificado o cordeiro pascal. Ele era assado e comido pelas famílias.
Jesus morreu na cruz na tarde do dia 14 de Nissan e se transformou em nosso Cordeiro Pascal que tirou o Pecado do mundo e nos deu a vida da Ressurreição.
Ele é o nosso Cordeiro Pascal que ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo se deu em meio às comemorações da Páscoa, da Festa dos Pães Asmos e no dia da Festa das Primícias (a festa dos Pães Asmos começava na Páscoa e era comemorada durante sete dias. Nestes dias não podia haver fermento em nenhuma casa).
             Paulo, em I Coríntios 5.6-8, utiliza da figura da Festa dos Pães Asmos para falar da vida santificada após o encontro com Cristo ressuscitado.
Ele diz (6-8): “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.
A Vida da Ressurreição em nós lança fora todo o pecado.
Jesus é a nossa Páscoa e nós agora precisamos viver os dias dos Pães Asmos. Sem pecado. Sem o fermento da maldade. Este é o nosso compromisso com a Vida da ressurreição. Isso significa que Jesus morreu e ressuscitou e nós devemos viver uma vida de santidade, sem a prática do pecado (o fermento). Glorificamos o Cordeiro Pascal com novas atitudes, nova vida; com a vida da Ressurreição.

Conclusão:
            A Páscoa de Cristo (Morte e Ressurreição) foi um esforço de Deus para a nossa salvação. Com sua morte e ressurreição, recebemos a vida da ressurreição em nosso espírito. Não podemos mais viver derrotados como antes. Agora somos mais do que vencedores. Jesus nos ressuscitou espiritualmente para uma nova vida. Aguardamos a ressurreição dos mortos vivendo a ressurreição da vida em cada área da nossa existência. Aleluia! Jesus ressuscitou! Ele ressuscitou realmente!


Oração
Ó Deus, que para a nossa redenção entregaste o teu unigênito Filho à morte de cruz, e pela tua gloriosa ressurreição nos libertaste do poder de nosso inimigo; concede que morramos diariamente para o pecado, a fim de que vivamos sempre com Ele na alegria de sua ressurreição; mediante Jesus Cristo, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Domingo de Ramos e da Paixão Semana Santa - Ano A



Domingo de Ramos e da Paixão
Semana Santa
Is 50.4-7 / Sl 22.8-9,17-24 / Fl 2.6-11 / Mateus 26.14-27.66

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No domingo de Ramos tem início a chamada Semana Santa. Nesta semana lembramos o mistério da morte e ressurreição do Senhor. No domingo o Senhor entra em Jerusalém e o povo o acolhe com ramos e gritos Hosanas. Na quinta-feira Jesus celebra a Santa Ceia e é preso no Jardim do Getsêmani. Na sexta-feira é condenado e morto na cruz. No sábado seu corpo descansa na sepultura, mas em espírito vai ao inferno triunfar sobre a morte. Ele tem a chave da morte e do inferno. No domingo o Senhor ressuscita dentre os mortos e sela a nossa salvação.
Hoje veremos o relato da Paixão de Cristo iniciado na quinta-feira Santa e depois escutaremos as profecias e a explicação paulina sobre a morte do Senhor e sua exaltação.


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I. O Relato da Paixão - Mateus 26.14-27.66 (Leia apenas Mateus 27.32-50).
Em Mateus 26 relata os acontecimentos da quinta-feira santa. Os sacerdotes pagam 30 moedas de prata para Judas entregar Jesus (14-16). Logo após os discípulos encontram um local em Jerusalém para celebrar a Páscoa judaica (17-19).
            Na celebração da Páscoa Jesus revela que seria traído. Isso causou um desconforto nos discípulos. Jesus dá um sinal e Judas se autoacusa. (20-25). Ainda na celebração, o Senhor Jesus institui a Eucaristia: a Santa Ceia como memória de sua morte que iria acontecer no dia seguinte (26-29).
Após a ceia pascal Jesus vai orar no jardim do Getsêmani, no Monte das Oliveiras (30). Quando Jesus profetiza que seus discípulos o abandonaria ainda naquela mesma noite, Pedro afirma que ele jamais o abandonaria, então o Senhor lhe diz (34): “Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”.
            Chegando ao Getsêmani, Jesus leva Pedro, Tiago e João para um lugar mais distante e confessa que está angustiado até a morte (36-38). Jesus ora três vezes a mesma oração: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. Nas três vezes, o Senhor encontra seus discípulos dormindo (40-46).
Após a terceira vez os soldados do templo chegam com Judas e o prendem após o sinal do beijo (47-50). No início os discípulos tentaram proteger Jesus, mas acabaram fugindo de medo (51-56).
Na mesma noite Jesus é levado a Caifás, sumo-sacerdote, para ser julgado pelo Sinédrio, um grupo de anciãos poderosos em Israel. Ali Jesus é condenado por heresia e blasfêmia. Sofre cuspidas, murros e bofetadas no rosto e no corpo. (57-68). Pedro está no pátio da casa de Caifás e nega Jesus três vezes (69-75).
Mateus, no capítulo 27, relata os acontecimentos da Sexta-feira Santa. Ao romper o dia de sexta-feira (dia da Paixão), Jesus é amarrado e levado a Pilatos para ser morto (Mt 27.1-2). Judas, com remorso, atira para o santuário as moedas de prata e se enforca (3-10).
Diante de Pilatos, o governador romano da Judéia, Jesus é interrogado (11-14).
Pilatos então resolve soltar um preso. Entre Jesus e Barrabás, o povo escolhe Barrabás para ser livre e Jesus para morrer (15-23). Diante da insistência do povo, o governador lava as mãos, coloca a responsabilidade da morte de Jesus sobre os judeus e liberta Barrabás (15-26). Jesus é levado para o pelourinho e sofre nas mãos dos soldados romanos. Logo após é levado para ser crucificado (27-31).
Na Via dolorosa, Jesus é auxiliado por Simão, o cirineu, a carregar a cruz (32). No Calvário é crucificado ao lado de dois ladrões e recebe por cima de sua cabeça a acusação escrita (32-37): “ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS”. O povo, os sacerdotes e o ladrão da cruz blasfemaram de Jesus (38-44). Ele recebe vinagre no lugar de água, clama em alta voz ao Pai e morre (45-50).
O véu do templo se rasgou, a terra tremeu e muitos servos de Deus ressuscitaram (51-53). O centurião se converte (54) reconhecendo que Jesus era o Filho de Deus. As mulheres discípulas permaneceram de longe observando (55,56).
José, homem rico de Arimatéia, conseguiu permissão para sepultar Jesus (57-60). Maria Madalena e outra discípula chamada Maria permaneceram sentadas em frente da sepultura (61). Os judeus, com medo dos discípulos roubarem o corpo do Senhor, solicitam de Pilatos uma escolta para guardar o sepulcro (62-66).
Assim termina o relato da paixão segundo Mateus. Jesus é o Cordeiro de Deus que morre para a nossa salvação.
Como podemos mostrar nossa gratidão pelo sacrifício do Senhor na cruz? Por que somos salvos pela morte de Jesus?

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II. Profecias do Sofrimento (Isaías 50.4-7).
            O profeta Isaías fala que o Cristo viria pregar a Palavra de Deus e reanimaria as vidas (4).
Diante do sofrimento da cruz, não seria rebelde a vontade do Pai, antes, obedeceria tudo que estava previsto para Ele (5). O Cristo se ofereceria para ser ferido e não fugiria do sofrimento (6).
Seria ajudado pelo Pai e não se sentiria envergonhado (7): “Porque o SENHOR Deus me ajudou, pelo que não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei envergonhado”.
Jesus não se envergonhou de nos amar até o fim. Por isso, não podemos nos envergonhar de seguir Jesus e sermos reconhecidos como seus discípulos.
Você tem vergonha de sofrer por Jesus? Você já sofreu pelo Senhor? Você conhece relatos de crentes que sofrem pelo Senhor?

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III. Profecias da Morte na Cruz (Salmo 22.8-9,17-24).
            O salmo 22 relata a Paixão do Senhor com muitos detalhes proféticos.
Relata a oração de Cristo na cruz (1): “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”?
Afirma que Ele seria desprezado (6): “Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo”.
Receberia zombarias: (7,8): “Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer”.
Fala de sua fraqueza física na cruz (14-15): “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte”.
            E que suas vestes seriam repartidas e sobre sua túnica deitariam sortes (18).
            Nada aconteceu por acaso. Tudo foi previsto nas Escrituras. Todo sofrimento para a nossa salvação.
            Você já compartilhou a história do sofrimento do Senhor para seus amigos? Já conseguiu levar algum amigo a Jesus?

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IV. Resultado do sofrimento do Senhor (Filipenses 2.6-11)
Paulo explica o sofrimento do Senhor como caminho de humildade e exaltação.
A cruz fala de Sua humildade (6-8): “...a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”.
            E também de sua exaltação (9): “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome”.
            Com isso, todos irão reconhecer seu senhorio nos final dos tempos (10-11): “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.
            Você tem seguido o exemplo de humildade do Senhor? As pessoas veem humildade em sua vida?

Conclusão:
            Semana Santa é a recordação da nossa salvação conquistada na cruz do Calvário. Recordamos os passos do Senhor para nos conquistar. Fomos comprados no sangue e no corpo do Senhor. Ele nos livrou e nos deu a missão de contar esta história de Salvação, pois esta história só tem valor para o mundo se mudar nossa vida e ser testemunhada a todos os homens.


Oração
Onipotente e Eterno Deus, de tal modo amaste o mundo, que enviaste teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, para tomar sobre si a nossa carne e sofrer morte na cruz, dando ao gênero humano exemplo de sua profunda humildade; concede, em tua misericórdia, que imitemos a sua paciência no sofrimento e possamos participar também de sua ressurreição; mediante o mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém