quarta-feira, 28 de junho de 2017

13º Domingo Comum - Ano A

13º Domingo Comum
Discipulado Verdadeiro
II Re 4.8-16 / Sl 89.2-3,16-19/Rm 6.3-4,8-11/ Mateus 10.37-42

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A Palavra de Deus hoje nos levará a radicalidade do discipulado proposto pelo Senhor Jesus. Refletiremos no Evangelho as exigências do discipulado e aprenderemos sobre o testemunho, características e vida do verdadeiro discípulo do Senhor Jesus.

I. As Exigências do Discipulado - Mateus 10.37-42
Em Mateus 10.37-42 o Senhor Jesus deixa claro as exigências do discipulado.
São elas: amar o Senhor acima de qualquer outra coisa (37), tomar a cruz, segui-lo (38) e estar disposto a perder a vida (39).
O Senhor Jesus precisa ser o principal alvo do nosso amor. Somente desta forma seremos bons pais e bons filhos, bons cônjuges e bons cidadãos. Assim seremos dignos Dele.
Nunca poderemos fugir da cruz. Precisamos, com o peso da cruz, continuar caminhando e seguindo o mestre.
Da mesma forma, consideramos tudo perda porque um dia achamos a principal pérola, o Senhor Jesus.
Como discípulos neste nível, representamos o próprio Senhor na terra. Quem nos recebe, recebe ao próprio Jesus (40). A relação das pessoas conosco na função de discípulos resultará em galardão (41-42): “Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta; quem recebe um justo, no caráter de justo, receberá o galardão de justo. E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão”.
O Evangelho nos propõe sermos parecidos com Cristo em amor, na justiça, na vida e no sofrimento. O resultado é nos transformarmos em bênçãos de Deus para o mundo.

ü  Como você tem seguido o Senhor Jesus Cristo? Seus passos são parecidos com o que o Evangelho nos propõe? Você ama a Jesus mais do que todas as outras coisas? Você ainda está agarrado às coisas do mundo?   

 II. O Testemunho do Discípulo - II Reis 4.8-16
Em II Reis 4.8-16 narra o encontro de Eliseu com a família da Sunamita. Ela e seu esposo percebem que Eliseu tinha as características de um santo homem de Deus. O testemunho do profeta o denunciava.
Eliseu passava por Suném e a mulher a constrangeu a entrar em sua casa para comer pão. Todas as vezes que ele passava por ali, parava para comer naquela casa (8).
Este contato fez com que a mulher percebesse que Eliseu era um verdadeiro discípulo do Senhor. Ela disse ao seu marido (9-10): “Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali”.
O que ela viu em Eliseu?
Como forma de gratidão, o profeta desejou abençoa-la e mandou seu moço Geazi perguntar se poderia fazer alguma coisa por ela (13).
Ela nada pede, mas Geazi descobre que o casal não tinha filhos. Então o profeta a chama e diz (16): “Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho”. Ele profetiza e abençoa a mulher dentro de sua maior necessidade e sonho: ser mãe.
Como discípulo, Eliseu demonstrava que era um santo homem de Deus, tinha um coração grato e usava de palavras proféticas para abençoar. A mulher percebeu que ele era, de fato, santo homem de Deus.
O maior testemunho do profeta foi sua comunhão com o Senhor.

ü  As pessoas sabem que você é discípulo/a de Jesus? Como podemos demonstrar que somos discípulos de Jesus?  Como tem sido seu testemunho de vida?

III. As características do Discípulo - Salmo 89.2-3,16-19
O Salmo 89.2-3,16-19 fala das características do discípulo de Jesus.
Todo verdadeiro discípulo louva a Deus para sempre exaltando a misericórdia e testemunhando a todos a Sua fidelidade (1).
Reconhece que tem aliança com Deus (2,3) e é feliz porque anda na luz da Sua presença (15).
O discípulo se alegra na justiça do Senhor (16). Sua força está em seu poder (17) e tem Deus como escudo (18).
Assim como Davi, sente-se ungido, salvo e amparado pelo Senhor (19).
O discípulo segue o Senhor Jesus na alegria. Mesmo nas provações, lutas e martírio, a maior característica do discípulo é a alegria que vem de Deus.

ü  Quais as características do discípulo? Você é uma pessoa alegre no Senhor? Qual a diferença entre a alegria do mundo e a alegria de Deus?


IV. A Vida do Discípulo - Romanos 6.3-4,8-11
Paulo em Romanos 6.3-4,8-11 fala sobre a vida nova do discípulo do Senhor Jesus.
Fomos batizamos e ressuscitados espiritualmente para andarmos em novidade de vida (3,4).
Morremos na cruz para o mundo e ressuscitamos nas águas do batismo para uma nova vida (8). A morte já não tem mais domínio (9).
Por isso Paulo afirma (11): “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”.
Como discípulos do Senhor, morremos para o mundo e vivemos para Deus. Nossa vida, alegria e prazeres são diferentes. Hoje somos vivos para o Senhor.  

ü  Hoje sua vida é diferente? Conte seu testemunho.

Conclusão:
            Fomos chamados para a radicalidade do discipulado. Ou discípulos ou nada. Não basta ter o nome arrolado na igreja como membros; desejamos ser discípulos.
Que nossa vida demonstre a graça de Deus e que sejamos fiéis ao chamado do Senhor.

Oração
Lembra-te, Senhor, da graça que nos concedeste e não dos nossos merecimentos, e, assim como nos chamaste ao teu serviço, faze-nos dignos de nossa vocação; por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.





quarta-feira, 21 de junho de 2017

12º Domingo Comum - Ano A

12º Domingo Comum
Não tenhais Medo
Jr 20.10-13 / Sl 68.8-10,14,17,33-35 / Rm 5.12-15 / Mateus 10.26-33

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            A vida do discípulo do Senhor é sem medo. Quem confia em Jesus, segue a vida em alegria, entusiasmo e ânimo. Hoje a Palavra de Deus nos ensinará a vencer todos os medos e alcançar uma vida cheia de paz, alegria e justiça.

I. Não tenha medo de obedecer - Mateus 10.26-33
ü  Obedecer a Deus é arriscado? É perigoso obedecer a Deus?
As recomendações de Jesus aos apóstolos são claras e diretas. Em Mateus 10.26-33 Ele deixa claro que não precisariam temer, porque tudo está no controle de Deus (26).
            Antes, precisariam divulgar seus ensinamentos (27) sem temer a morte. Jesus diz (28): “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”.
A confiança dos apóstolos deveria estar no Pai que tudo controla (29), até mesmo o número de fios de cabelo de suas cabeças (30). Eles deveriam entender que valiam mais do que os pássaros que são cuidados por Deus (31).
Contudo, seria exigida uma confissão de fé diante do mundo. Ele deixou claro que aquele que confessar seu Nome diante dos homens terá seu nome confessado diante do Pai. Quem o negar terá seu nome negado (32-33).
O discípulo de Jesus não foi chamado para temer, mas para obedecer e caminhar na confiança. A vontade de Deus será plenamente realizada em nossa vida quando escolhemos obedecer. Precisamos, com coragem, confessar o nome de Jesus diante dos homens e fazer discípulos.

II. Não tenha medo de Confiar - Jeremias 20.10-13
ü  Você já teve medo de confiar em Deus e tudo dar errado?
Jeremias diz (20.10-13) diz que existia em sua época terror de todos os lados. Havia sentimento de perseguição, medo, vingança e ódio, até mesmo vindo dos amigos íntimos (10).
Mas ele confiava no Senhor que estava com ele como um poderoso guerreiro. Jeremias sabia que o mal não prevaleceria e os ímpios seriam envergonhados (11,12).
Ele louva ao Senhor que (13) “livrou a alma do necessitado das mãos dos malfeitores”.
Não podemos ter medo de confiar no Senhor. Quando andamos em justiça praticando o que é certo, temos Deus como nosso poderoso guerreiro. Nossa vida sempre estará protegida. Temos vida eterna e uma pátria nos céus.  

II. Não tenha medo da vida - Salmo 68.8-10,14,17,33-35.
ü  Você tem medo da vida? O que te causa mais medo hoje?
A autoria do Salmo 68 é atribuída ao rei Davi. O tema do salmo é a vitória de Deus sobre seus inimigos.
            Davi diz que a terra treme por causa da presença do Senhor e o Sinai se abala (8).
O Deus misericordioso restabelece a terra exausta com sua chuva (9) e faz provisão para os necessitados (10).
            O Seu exército é mais poderoso do que qualquer outro exército (17) e sua voz é poderosa (33).
Por isso o salmista diz (34): “Tributai glória a Deus; a sua majestade está sobre Israel, e a sua fortaleza, nos espaços siderais”.
Ele termina o salmo dizendo que Deus dá força e poder ao seu povo (35).
Na vida vivenciaremos muitas situações difíceis que nos darão medo. Mas precisamos olhar para Deus e confiar no criador que sustenta a natureza e sustenta nossa vida. Ele batalha nossas batalhas e nos conduz em vitórias. Ele é a nossa fortaleza para caminharmos na justiça, amando o próximo e conquistando vitórias.  

II. Não tenhais medo do pecado - Romanos 5.12-15
ü  Você sabe o que é graça de Deus? Você confia na graça de Deus? Como?
O Apóstolo Paulo em Romanos 5.12-15, fala da evolução do pecado no mundo e do poder da graça.
            O pecado entrou por um só homem. Com o pecado veio a morte. Tanto o pecado quando a morte; passaram a todos os homens (12).
            Paulo diz (14): “Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir”.
            Contudo, a graça de Deus é maior do que o pecado. A graça e o dom pela graça de Jesus Cristo foram abundantes sobre muitos (15).
            O pecado não reinará mais em nossa vida. Com a graça, vencemos todos os pecados e alcançamos a vida eterna. Precisamos confiar na Graça de Jesus Cristo e viver a vontade de Deus em todos os aspectos da nossa vida.

Conclusão:
            Nossa vida é uma bênção de Deus. Não precisamos temer a nada. Nem a morte, nem a vida. Somos do Senhor e Sua vontade irá se cumprir plenamente. Precisamos apenas continuar andando em Sua Palavra e vivendo a santidade em justiça e bondade.

Oração: Senhor Jesus Cristo, que disseste aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz: não olhes para os nossos pecados, mas para a fé que anima a tua Igreja. Dá-lhe, segundo o vosso desejo, a Paz e a Unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Amém.


domingo, 11 de junho de 2017

11º Domingo Comum - Ano A

11º Domingo Comum
Chamado e Envio
Ex 19.2-6 / Sl 100 /  Rm 5.6-11 / Mateus 9.36-10.8

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Não fomos salvos para ficar parados. Enquanto estivermos aqui na terra, a nossa missão será testemunhar o Plano da Salvação para todos os homens. Cada discípulo é um missionário e cada pessoa é um campo missionário. Hoje a Palavra de Deus falará sobre nosso chamado ministerial como crentes no Senhor Jesus.

I. Obreiros para a Seara - Mateus 9.36-10.8
Somos chamados e enviados para a seara do mundo.
Em Mateus capítulo 9, Jesus se compadece das multidões por estarem aflitas e exaltas como ovelhas sem pastor (36), e diz aos discípulos que a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos (37).
Precisamos ver o mundo com este olhar de misericórdia e compaixão. Jesus diz que a solução é orar para que o Senhor da Seara envie trabalhadores (38).
            Após um longo período de oração, Mt 10.1-8 relata que Jesus chamou e enviou seus trabalhadores para a Seara dando-lhes autoridade para libertar e curar (1).
Ele separa os primeiros 12 trabalhadores e os chama de apóstolos (2-4). Foram especificamente enviados aos judeus (5,6) com a mensagem de que o Reino dos céus estava próximo (7) e com o dom para realizar milagres. Jesus diz (8): “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí”.
Deus nos chama para trabalhar em uma área específica de sua seara, nos dá a mensagem e nos capacita com sinais e maravilhas. Precisamos apenas obedecer.

II. Obreiros das Boas novas - Êxodo 19.2-6
Somos chamados e enviados para pregarmos as boas novas de salvação.
Êxodo 19.2-6, diz que, quando o povo Hebreu chegou ao Sinai, Moisés subiu ao monte e Deus lhe deu uma missão (2,3).
Moisés deveria pregar as boas novas ao povo relembrando o que Deus fez livrando-os do Egito (4) e chamando-os para ouvir a voz do Senhor (5). Este era o caminho para serem abençoados.
A obediência gera bênçãos. O Senhor diz: (5,6) “sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa”.
Quando evangelizamos, estamos convidando o povo para ser abençoado em Cristo Jesus. Obedecer ao Senhor gera uma vida de milagres e sustento. Isso são as Boas-novas: a salvação é unicamente pela graça do Senhor e está disponível a todos.

III. Obreiros para as nações - Salmo 100
Somos chamados e enviados para levar o Evangelho para as nações. Quantas nações vivem sem conhecer e servir o Senhor Jesus? Muitas.
O Salmo 100 afirma que toda terra é convocada a celebrar com jubilo ao Senhor (1), servir a Deus com alegria (2) e conhecer que existe um único Deus que nos chama de seu povo e de seu rebanho (3).
Não há exclusão. Todos são convidados a entrar na presença de Deus (4). O salmista diz (5): “Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade”.
Ore a Deus e se coloque a disposição para ser o que Deus deseja que sejamos.

IV. Obreiros do amor - Rm 5.6-11
Somos chamados e enviados para anunciar o amor de Deus ao mundo.
Nossa mensagem é simples e poderosa. Cristo morreu por nós quando éramos ímpios (6).
Paulo diz (8): “...Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
Somos justificados e salvos pelo sangue de Cristo (9). Fomos reconciliados e salvos para a vida eterna (10) e nos gloriamos em Deus por esta reconciliação que recebemos em Cristo (11).
Nossa mensagem do amor é: “todo ser humano é um pecador perdido e somente Jesus pode salvar, perdoar e restaurar”.
Não somos obreiros da condenação ou do juízo. Fomos levantados como obreiros do amor de Deus. Nossa missão é compartilhar o amor em palavras e atitudes.

Conclusão:
            Fomos chamados e enviados para testemunhar do amor de Deus em Cristo Jesus. Nossa missão é gloriosa e Deus conta com o nosso trabalho na Missão. Você está disponível? Sua oração é “Eis-me aqui envia-me a mim”?

Oração: Pai celestial, envia teu Santo Espírito a nossos corações para que nos dirija e governe segundo a tua vontade, nos console em todas as nossas aflições, nos defenda de todo erro e nos conduza a toda a verdade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.











Solenidade da Santíssima Trindade - Ano A

Santíssima Trindade
O Deus da nossa Salvação
Ex 34.4-9 / Dn 3.14-18 / II Co 13.11-13 / Jo 3.16-18.

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A nossa salvação é um plano do Deus Triuno. Deus, como Pai, cria o mundo e tudo o que nele há. Por causa do pecado do homem, Deus enviou seu único Filho para a nossa Salvação.
Deus, como Filho, vem ao mundo pregar o Reino e trazer a salvação mediante sua morte e ressurreição.
Deus, como Espírito Santo, age para acompanhar a igreja na missão, capacitar, dar os dons, converter e expandir o Reino no mundo.
Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) é o nosso Salvador. Toda ação de Deus sobre a terra é para libertar, salvar e santificar. A Santíssima Trindade é o nome que damos ao mistério do Deus Único de agir em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Sempre no domingo após o Pentecostes, celebramos este mistério da nossa fé. A Palavra de Deus hoje mos falará sobre a Trindade e a Salvação.  
           
I. A Salvação - Jo 3.16-18.
                Após a queda do homem e da mulher, o Deus Triuno estabeleceu um plano para a salvação: enviar seu único Filho para morrer na cruz.
O Deus salvador amou o mundo com tanta intensidade que enviou seu único Filho. Toda a pessoa que crê no Filho não perecerá no inferno, mas terá a vida eterna (16).
O Filho não veio para julgar o mundo, mas para salvar (17). Nossa relação com o Filho de Deus determinará nosso futuro. João diz (18): “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.
A obra do Espírito Santo é nos fazer crer no Filho e, através do Filho, nos reconduzir ao Pai.
O olhar de Deus é sempre misericórdia e salvação. Precisamos aprender o plano de salvação e compartilhá-lo com nossos amigos e com todos os homens.

II. A Misericórdia - Ex 34.4-9
            Deus criou o ser humano (homem e mulher) e estabeleceu sua lei. Infelizmente Adão e Eva caíram no pecado e foram expulsos da presença do Senhor.
            Em Moisés, Deus entregou 10 Mandamentos como padrão de vida. Enquanto Moisés estava no Monte recebendo as Leis do Senhor, o povo caminhou para a idolatria do bezerro de ouro. A indignação de Moisés foi tão grande que ele quebrou as tábuas da Lei na frente do povo.
            O Deus misericordioso mandou Moisés lavrar duas tábuas de pedra novamente e subir ao monte Sinai (4).
            Vendo a Glória de Deus, Moisés louva a bondade do Senhor (6,7), adora e pede o perdão para a iniquidade do povo (8,9).
            A relação do Deus triuno com a humanidade é de misericórdia. Em Cristo, mediante o Espírito Santo, o Pai escreve em nossos corações sua Lei Eterna (Leia Jeremias 31.33 e Ezequiel 36.25-27).
            Baseados na misericórdia de Deus, devemos viver em nova vida.

III. A Perseverança - Dn 3.14-18
            O mundo sempre estará se desviando da salvação e da misericórdia de Deus. O pecador cria religiões e deuses. Esta é a ação do diabo mediante o espírito da religiosidade.
            Contudo, uma vez que aceitamos Jesus como Senhor e Salvador mediante a operação do Espírito Santo, e nos voltamos ao Pai, precisamos manter firmes nossa fé no único Deus.
            Dn 3.14-18 fala da coragem de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego em manter a fé diante da fornalha ardente. Estes três jovens judeus estavam cativos na Babilônia (atual Iraque) e não aceitaram as ameaças do rei Nabucodonosor (Leia os vv 14 e15). Foram perseverantes na fé.  
            Os jovens hebreus deixam claro que a fé em Deus não estava relacionada ao que o Senhor iria fazer ou deixar de fazer.  Eles conheciam Jeová e não estavam dispostos a adorar a imagens de escultura, ainda que fossem mortos. (Leia os vv 16-18).
            Não podemos trocar Deus por imagens, esculturas ou santos. Precisamos ser valentes para permanecer, como os jovens hebreus, amando e servindo somente o Deus triuno.

IV. Santidade - II Co 13.11-13.
            Paulo desejava que os irmãos de Corinto (cidade da Grécia) vivessem em santidade. Ele diz (11): “Aperfeiçoai-vos, consolai-vos, sede do mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz estará convosco”.
            Para que possamos caminhar na santidade de Deus, necessitamos da presença da Trindade em nossa vida.
            Precisamos da graça do Senhor Jesus Cristo, do amor de Deus, e da comunhão do Espírito Santo (13).
            Somente com a ação de Deus Triuno conseguimos seguir para a vida eterna em plena santidade. Nossa santidade está somente em Deus.

Conclusão:
            Louvado seja o Deus Pai, Filho e Espírito Santo pela nossa salvação. Agora, salvos no Senhor, precisamos trabalhar para compartilhar este Plano de Salvação a todos os homens e mulheres. O Deus Triuno nos vocacionou e nos capacitou para a missão.

Oração
Deus nosso Pai, enviaste ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito da santidade para revelar aos homens o mistério admirável do teu Ser: concede-nos que na profissão da verdadeira fé reconheçamos a glória da eterna Trindade e adoremos a Unidade na sua onipotência. Mediante nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.