terça-feira, 28 de novembro de 2017

1º Domingo do Advento - Ano B

1º Domingo do Advento
Advento é tempo de Vigilância
Is 63.16-17,19. 64.2,7 / Sl 80.2,3,15-19 / I Co 1.3-9 / Marcos 13.33-37

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            No primeiro domingo do Advento recomeça o Calendário Cristão. Damos início a nossa história da Salvação em Cristo Jesus. Este ano é chamado ano B. O Evangelho que irá se destacar será Marcos (Ano A – Mateus, Ano B – Marcos e Ano C – Lucas).
No Ciclo do Natal celebramos quatro datas (períodos): Advento, Natal, Epifania e Batismo do Senhor. Depois virá um breve período de Tempo Comum e entraremos no Ciclo da Páscoa onde também celebraremos quatro datas (períodos): Quaresma, Semana Santa, Páscoa e Pentecostes e terminaremos em um longo Tempo Comum até o outro advento.
Desta forma, durante 365 dias, meditamos no Ministério do Senhor Jesus e na nossa Salvação.  O Calendário Cristão tem como o centro a pessoa de Jesus Cristo. Somos crentes em Jesus, nosso Senhor.
            No Advento nos preparamos para o Natal e para a Segunda Vinda do Senhor. São quatros domingos (na liturgia da Igreja protestante acendemos quatro velas na coroa do Advento). Os dois primeiros domingos apontam para a segunda vinda Jesus. Os temas são: Vigiai e arrependei-vos. Os dois últimos domingos falam da primeira vinda de Cristo no Natal. Os temas são: Alegria e Celebração.
            Iremos mergulhar na Palavra de Deus e celebrar este tempo com muita sobriedade, oração e preparação para o Natal do Senhor.

I. Vigiai!
            Assim como as profecias relataram, Jesus nasceu em Belém. Da mesma forma as profecias falam da segunda vinda de Cristo que ocorrerá em breve. A verdadeira celebração do Natal aponta para esta esperança. Por isso precisamos vigiar.  
            Em Marcos 13.33-37 Jesus é muito enfático sobre este tema. Ele diz (33): “Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo”.
            Jesus conta a parábola de um homem que se ausentou de seu país e deu a cada servo uma obrigação e ao porteiro mandou vigiar. O dono da casa poderia voltar a qualquer momento (35,36): “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo”.
            Esta palavra é para toda a igreja (37): “O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai”!
            Não podemos deixar que a glutonaria, as festas do mundo e as distrações tirem de nós o espírito de vigilância.


II. Virá tempo de julgamento - Is 63.16-17,19. 64.2,7
            O mundo não percebeu o nascimento do Senhor. Apenas Maria, José, os pastores e os magos. Foi o evento mais esperado por Israel, mas que infelizmente, tiveram a mente secularizada e não perceberam a vinda do Senhor. O milagre de Belém passou desapercebido pela religião e pela sociedade.
            Assim também será a segunda vinda de Cristo. O Senhor virá para salvar e para julgar e muitos estarão despreparados.
            Isaías fala desse tempo com muito temor.
            Deus é o redentor (16) e o povo clama por sua volta misericordiosa (17) para trazer a libertação do cativeiro (18,19). O profeta anuncia o grande pavor das nações pela volta do Senhor (64.2) e o medo que o povo de Judá sentia por causa de suas próprias iniquidades (64.7).
            Um dia todo o sistema mundo terminará. Serão salvos aqueles que aceitaram Jesus como Senhor e Salvação e viveram os valores do Evangelho.


III. Virá tempo de Salvação - Sl 80.2,3,15-19
            O Natal foi um tempo de Salvação. Jesus veio como o Redentor. Foi o Cordeiro de Deus que morreu na cruz e estabeleceu sua igreja. Seu segundo Advento será a conclusão do Tempo da Salvação. Virá buscar a Igreja e estabelecer seu reino eterno na nova terra e novo céu.
O salmista clama a Deus por este tempo (2): “desperta o teu poder e vem salvar-nos”. Ele pede restauração, salvação (3) e proteção (15).
Em sua segunda vinda, a salvação será plena como pede o salmista (17-19): “Seja a tua mão sobre o povo da tua destra, sobre o filho do homem que fortaleceste para ti. E assim não nos apartaremos de ti; vivifica-nos, e invocaremos o teu nome. Restaura-nos, ó SENHOR, Deus dos Exércitos, faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos”.
A luz de Cristo resplandecerá sobre o nosso rosto. Podemos aguardar a redenção de todas as coisas e o fim de todos os sofrimentos (Leia Ap 21.1-5): “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”.


IV. Virá tempo de comunhão Plena - I Co 1.3-9
            O Natal fala da comunhão da família. É um tempo de rever pessoas queridas e, juntos, auxiliar o próximo.
            Contudo, a plena comunhão ocorrerá no segundo advento de Jesus.
Paulo da graças a Deus pela fidelidade da igreja de Corinto mediante a ação do Senhor (4-6), pois, com os dons do Espírito a igreja aguardava a (7) “revelação de nosso Senhor Jesus Cristo”.
O apóstolo tem esperança de que Deus os confirmará na fé até o fim, para serem (8) “irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Esta será a nossa comunhão plena. Paulo diz (9): “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”.
Jesus voltará para vivermos eternamente esta comunhão. Será a alegria que nunca terminará. Hoje podemos nos alegrar com a esperança da alegria que um dia teremos mediante a comunhão plena com Jesus.


Conclusão:
            O Advento fala do Jesus que veio e que virá. Ele veio no Natal e voltará na Parusia (palavra grega que significa “presença, chegada, advento”). Vivamos o tempo do Natal com os olhos e corações voltados para o céu. Em breve Jesus virá buscar a Igreja. Por isso: Vigiai! Viva o Natal com o coração na Parusia.

Oração
Deus Onipotente, dá-nos a graça de rejeitar as obras das trevas e vestir-nos das armas da luz, durante esta vida mortal, em que teu Filho Jesus Cristo, com grande humildade, veio visitar-nos; a fim de que, no último dia, quando ele vier em sua gloriosa majestade, para julgar os vivos e os mortos, ressuscitemos para a vida imortal, mediante Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, agora e sempre. Amém.


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

34º Domingo Comum - Ano A - Cristo, o Rei do Universo

34º Domingo Comum
Cristo, Rei do Universo
Ez 34.11-12,15-17 / Sl 23 / I Co 15.20-28 / Mateus 25.31-46

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            No 34º Domingo do Tempo Comum comemoramos o Cristo, o Rei do Universo. É o último domingo do Calendário Cristão. No próximo domingo começaremos um novo Ano Cristão com a comemoração do Advento, preparação para o Natal.
            Jesus é o Alfa e o Omega. Ele é o verbo, a primeira palavra. É também a última palavra. Tudo começa e termina em Jesus.
            Cremos que em breve, Jesus voltará para buscar sua igreja e estabelecer o seu reino final. Jesus é o Cristo, o Rei do Universo.

I. Cristo, o Rei do Universo, voltará para julgar - Mateus 25.31-46
O Evangelho deixa bem claro que haverá um julgamento no final da história. Jesus virá com os seus anjos e se assentará no trono da sua glória; (32) “e todas as nações serão reunidas em sua presença, e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; (33)   e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda”.
As pessoas não são iguais. Existem pessoas salvas e pessoas perdidas. O julgamento final de Cristo irá demonstrar exatamente esta separação.
Está determinado: Um dia seremos julgados pelo Senhor. É impossível fugir deste dia. Todos os homens e mulheres irão prestar contas de sua vida, de seu relacionamento com Deus e com o próximo.
Precisamos nos preparar, pois a história da nossa vida está nas mãos do Senhor. Ele é o Cristo, o Rei do Universo.
Eclesiastes 3.17 diz: “...Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra”.
            A ovelha terá sua recompensa e o cabrito o seu castigo. Seremos julgados segundo nosso relacionamento com Deus e com o próximo.  

II. Cristo, o Rei do Universo, buscará suas ovelhas - Ezequiel 34.11-12,15-17
Através do profeta Ezequiel, Deus promete buscar suas ovelhas (11) e livrá-las (12)
Elas serão reunidas de todos os lugares da terra (13). Esta profecia se refere principalmente ao povo de Israel que foi espalhado. Mas também indica a volta do Senhor para buscar os salvos em toda a face da terra.
Suas ovelhas terão bons pastos (14) e serão apascentadas pelo próprio Senhor (15).
Ele agirá como o médico que cura as feridas e como juiz que julga as transgressões.
Ele diz (16,17): “A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com justiça. Quanto a vós outras, ó ovelhas minhas, assim diz o SENHOR Deus: Eis que julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes”.
Ser ovelha do Senhor é a grande segurança que temos nesta vida. Ele é o nosso bom pastor.

III. Cristo, o Rei do Universo, vem como pastor - Salmo 23
            Para os salvos o Senhor não virá como um juiz. Virá como o bom pastor (1). Aquele que nos levará ao descanso (2) e nos guiará pelas veredas da justiça (3).
Não haverá medo para os salvos (4), pois terão suas cabeças ungidas e seus cálices transbordando (5).
Os salvos sabem que habitarão na (6) “Casa do SENHOR para todo o sempre”.
Por isso aguardamos a vinda de Cristo, o Rei do Universo, com muita alegria e esperança.
Jesus é o nosso Bom Pastor.  

IV. Cristo, o Rei do Universo, nos ressuscitará - I Co 15.20-28
Paulo diz que Jesus é as primícias dos que dormem (20). Assim como Ele ressuscitou, nos ressuscitaremos.
A morte veio por Adão e a ressurreição veio por Cristo, o Rei do Universo (21). “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (22).
Jesus voltará para reinar e exercer a autoridade completa como o Rei do Universo. “E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (23-26).
O próprio Jesus, o Filho, como exemplo, se sujeitará ao Pai, afirmando sua total obediência ao plano da Salvação. Paulo diz (28): “Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos”.
Nosso corpo é projeto de Deus. Um dia teremos nosso corpo ressuscitado e totalmente sadio. Viveremos na eternidade com um novo corpo. Assim como Jesus ressuscitou, nos ressuscitaremos. Aleluia.

Conclusão:
            A última comemoração do Calendário Cristão é a Celebração do Cristo, o Rei do Universo. Aceitar Jesus como o Cristo (messias) e o Rei de nossas vidas nos dá segurança eterna. Temos a paz nesta terra e a esperança na vida eterna. Cantemos: “Reina hoje, reina hoje, sobre nós, Senhor”.

Oração:
Onipotente e sempiterno Deus, que sempre estás mais pronto a ouvir do que nós a suplicar, e nos dás mais do que desejamos ou merecemos; derrama sobre nós a tua misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos as bênçãos que não somos dignos de pedir, senão pelos merecimentos de Jesus Cristo teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.





terça-feira, 14 de novembro de 2017

33ª Semana Comum - Ano A

33ª Semana Comum
Talentos
Pv 31.10-13, 19,20,30-31 / Sl 128 / I Ts 5.1-6 / Mateus 25.14-30

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A palavra de Deus hoje nos ensinará sobre os talentos. Na parábola de Jesus o talento é a nossa salvação que necessita ser desenvolvida e compartilhada. Nossos talentos precisam ser utilizados para o beneficio do próximo. Mas eles só serão eficazes se foram abençoados pelo Senhor. Nossa tarefa como discípulos é vigiar nossos talentos para que sejam uteis ao reino de Deus. Estudaremos os talentos como a dádiva da salvação e como os dons recebidos.

I. Talento e Salvação - Mateus 25.14-30
Em sua parábola, Jesus diz que Deus nos deu talentos segundo a nossa capacidade (14,15).
Uns desenvolvem seus talentos e ampliam o dom recebido por Deus (16-17).
Outros escondem a graça recebida (18).
No final dos tempos todos nós prestaremos contas dos talentos recebidos. Para aqueles que desenvolveram o talento, o Senhor dirá (21): “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”.
Mas aquele que escondeu o talento e não o desenvolveu, receberá o seguinte juízo (26-30): “Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
Observe que o servo negligente perde a salvação. Por isso este texto não trata de talentos como dons (carismas), mas da graça da salvação que Deus deu a cada um de nós e que precisa ser desenvolvida.
Ou você desenvolve a sua salvação ou morrerá na caminhada da fé. A salvação é o talento que recebemos que precisa ser compartilhada e desenvolvida. Sem este trabalho diário de santidade, seremos servos maus e negligentes e perderemos a nossa salvação. Assim como uma planta que não é tratada morre.
Em Filipenses 2.12 Paulo diz: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”.


II. Talento utilizado em benefício do próximo - Provérbios 31.10-13, 19,20,30-31
Provérbio fala de uma mulher virtuosa e exemplar que desenvolveu o dom recebido por Deus. Soube trabalhar todas as capacidades recebidas em benefício do próximo.
A pessoa assim é mais valiosa do que finas joias (10). É bênção para a família em todos os sentidos (11-13). Além de abençoar sua casa, é a mão de Deus para o aflito e necessitado da sociedade (19,20).
O segredo da pessoa que desenvolve os dons de Deus a serviço do próximo é o temor ao Senhor.
Quem teme a Deus realiza tudo em excelência. “Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras (30-31)”.


III. Talento abençoado - Salmo 128
            Ninguém consegue desenvolver seus talentos sem a graça do Senhor. Nossas capacidades só serão abençoadas quando temermos ao Senhor e andarmos nos seus caminhos (1): “Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos”!
Haverá bênção no trabalho (2): “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem”; e na família (3): “Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa”.
            Podemos ter muitas coisas e permanecermos vazios. Não basta ter talentos. Precisamos ter os talentos abençoados pelo Senhor. Isso virá pelo temor a Deus (4): “Eis como será abençoado o homem que teme ao SENHOR”!


IV. Talento e Vigilância - I Tessalonicenses 5.1-6
Paulo ensina aos Tessalonicenses que o Dia do Senhor virá como um ladrão de noite (1,2).
Quando o mundo estiver seguro em si mesmo, virão tempos de tribulação e a volta de Jesus (3): “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão”.
            Nós não podemos estar em trevas para que a volta de Jesus não nos pegue de surpresa (4).
            Devemos fazer o que Deus deseja, “negociar os nossos talentos”, sabendo que em breve o Senhor voltará e prestaremos contas da salvação e da missão que Ele nos deu.
            Para desenvolvermos nossos talentos, devemos trabalhar e vigiar (5,6): “porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios”.
            Quem dorme espiritualmente nunca desenvolverá sua salvação. Jesus diz: “Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.  (Ap 3:11).


Conclusão:
            Temos tudo que é necessário para desenvolvermos a obra de Deus em nós. Ele nos capacitou e nos deu talentos segundo a nossa capacidade. Nossa tarefa é andar no temor de Deus, obedecendo seus princípios e vivendo seus valores.

Oração
Ó Deus, cuja onipotência se revela principalmente em misericórdia e compaixão; concede-nos a plenitude da tua graça, para que, esforçando-nos para alcançar as tuas promessas, sejamos feitos participantes do teu tesouro celestial; por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

32º Domingo Comum - Ano A

32º Domingo Comum
Vigilância
Ez 33.1-7/Sl 63.1-8 / I Ts 4.13-18 / Mateus 25.1-13

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A Palavra de Deus nos levará a vigilância. Não podemos perder a expectativa pela volta do Senhor. Em breve Jesus voltará. A vigilância gera santidade, serviço e esperança.

I. A Parábola da Vigilância - Mateus 25.1-13
O Evangelho de hoje fala sobre vigilância.
Jesus conta uma parábola sobre a entrada no Reino de Deus. O contexto é um casamento onde foram escolhidas dez virgens para fazer a recepção do noivo segundo a tradição judaica do I século.
Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. As prudentes, além de levar as lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas. Quando o noivo veio, as lâmpadas das néscias estavam apagadas. Foram comprar azeite, mas não deu tempo de voltar. O noivo entrou na casa e fechou a porta. O texto diz (11,12): “Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço”.
            Jesus concluiu a parábola dizendo (13): “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”.
            Nossa espiritualidade cristã precisa ser baseada na vigilância. Não sabemos o dia em que o Senhor voltará, nem sabemos o dia em que morreremos. A qualquer momento a trombeta poderá tocar e seremos arrebatados.
Precisamos constantemente vigiar nossa vida, nossas palavras e nossas atitudes. Jesus está voltando.

II. Vigiar para a Evangelização - Ezequiel 33.1-7
O atalaia é a pessoa que fica em uma torre, ou em um lugar alto vigiando a chegada de alguém. É chamado também de sentinela. As cidades muradas tinham as guaritas dos atalaias. Quando visualizava um ataque, ele tocava a trombeta para alertar o povo do perigo.
Deus fala ao profeta Ezequiel sobre o trabalho do Atalaia. Se ele tiver a revelação que virá o mal, anunciar e o povo não se arrepender, então o povo será responsável pela própria destruição (3,4).
Mas, se o atalaia vir que vem a espada e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo; se a espada vier e abater uma vida dentre eles, a culpa será do atalaia (6).
            Assim também são os discípulos de Cristo. Fomos constituídos por Deus atalaias para avisar ao mundo sobre a volta de Jesus. Se não tocarmos as trombetas, seremos culpados pela morte dos ímpios.
            Nossa tarefa é vigiar e anunciar a palavra de Deus. Todos precisam ser convidados ao arrependimento. Jesus está voltando e precisamos cumprir nossa missão de Atalaias.

III. Vigiar para ação de Graças - Salmo 63.1-8
O Salmista reconhece que a graça de Deus é melhor do que a vida (3)
Afirma que, durante a vigília da noite, fica em seu leito meditando e recordando as ações de Deus em sua vida (6). O Senhor é seu auxílio e seu amparo (7,8).
Precisamos desenvolver está prática espiritual de ficar vigiando as ações de Deus em nossa vida. Muitas vezes o diabo nos conduz pelo caminho da murmuração. Quando meditamos nos feitos de Deus, nos alegramos e nos renovamos espiritualmente.
O discípulo precisa vigiar sua boca para que a murmuração não encontre lugar em sua vida.
A melhor forma de esperar a volta de Cristo é viver uma vida integral de ação de graças.

IV. Vigiar para vida em esperança - I Tessalonicenses 4.13-18
Paulo orienta os Tessalonicenses sobre a volta de Jesus e a ressurreição dos mortos.
Ele afirma (13): “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança”.
            Paulo ensina que Jesus trará do céu, em sua companhia os mortos (14) e estes ressuscitarão primeiro ao toque da trombeta de Deus, e os vivos serão arrebatados nas nuvens (15,16).
            Precisamos vigiar e anunciar esta verdade. Paulo diz (18): “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”.
            Nunca poderemos deixar de falar, pregar e anunciar a volta de Jesus, a ressurreição dos mortos e o arrebatamento da Igreja.
A pregação nos levará a vigilância, e aquele que vigia vive em esperança.

Conclusão:
            O discípulo vive integralmente a vida olhando para o autor e consumador da salvação. A esperança pela volta de Jesus traz alegria, contentamento e propósito para viver em santidade. Sabemos que, a qualquer momento, Jesus voltará para nos levar ao céu. Precisamos estar preparados, trabalhando na seara e nos alegrando com a esperança de sua vinda. “Maranata. Ora, vem Senhor Jesus!”



Oração: Pai celestial, concede, ó Senhor, que não andemos ansiosos quanto às coisas terrenas, que são passageiras, mas que amemos as celestiais que permanecem para sempre. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.