terça-feira, 24 de abril de 2018

6º Domingo da Páscoa - Ano B


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6º Domingo da Páscoa
Amar como Jesus amou
João 15.9-17

            Hoje o Evangelho nos ensinará o segredo do sucesso no discipulado: o amor. É impossível gerar discípulos sem cumprir o mandamento de Jesus. Não somos desafiados apenas a amar o próximo, mas a amar o próximo da mesma forma como Jesus nos amou. Ele é o nosso modelo e seremos provocados a permanecer neste amor.  

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?________________________

            O Senhor Jesus demonstra toda a motivação do seu ministério: o amor.
Esta é a dinâmica apresentada por Jesus: O Pai amou o Filho. O Filho amou seus discípulos e estes precisariam permanecer no amor (9). Esta é a característica de que eles continuavam na mesma motivação do Pai e do Filho.
            Permanecer no amor de Jesus só é possível quando guardamos seus mandamentos. O Senhor Jesus é o próprio exemplo (10): “...assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”.
            Todo este ensinamento tem como alvo a nossa alegria completa em Cristo (11). O mandamento de Jesus produz o verdadeiro regozijo.
            Só permanecemos no amor se vivermos o seu mandamento. Ele disse (12): “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”.
            Quem ama o próximo pratica a justiça, evangeliza, discipula, tem relação de bondade, fraternidade e paz com os outros.
Antes de amar as pessoas do mundo os discípulos tiveram a tarefa de amar uns aos outros (a si próprios).
            Jesus é o nosso modelo de amor. Ele diz (13): “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”. A morte de Jesus na cruz foi sua maior prova de amor.
            Se andarmos no amor cumprindo seu mandamento, seremos tratados como amigos de Jesus (14).
Neste amor, Jesus já não chama seus discípulos de servos, mas de amigos. Na intimidade do amigo, Ele compartilhou tudo que ouviu do Pai (15).
            Ele escolheu seus discípulos para darem muitos frutos. Não foram os discípulos que o escolheram.
            Os frutos deveriam permanecer para que as orações fossem respondidas. Ele disse (16): “a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai no meu nome, ele vo-lo conceda”.
            Isso tudo só seria possível na vivencia do mandamento. Jesus reafirma este mandamento que deveria nortear a vida de seus discípulos: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (17).

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
            O que Deus falou com você neste Evangelho? ______________________________
            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         A motivação de todo o meu ministério deve ser o amor. Sem amor não há frutos ou felicidade.
·         Preciso continuar na dinâmica do Amor. O Pai amou o Filho e o Filho me amou. Agora preciso amar meus irmãos para dar continuidade ao fluxo do amor.
·         O amor não é palavras. Preciso amar guardando os mandamentos de Jesus. Eu demonstro o meu amor pelas minhas atitudes.
·         Se eu atender aos mandamentos de Jesus, terei alegria completa e verdadeira.
·         Tenho que compreender com o coração o mandamento de Jesus: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”.
·         Meu modelo de amor é o próprio amor de Jesus por minha vida. É dessa forma que preciso amar meu irmão.
·         Preciso valorizar a morte de Jesus como ápice de Seu amor por minha vida.
·         Se eu amar meus irmãos serei chamado de amigo de Jesus.
·         A vontade de Jesus é me chamar de amigo e não de servo. Mas para isso preciso ouvir e praticar suas palavras.
·         Eu não escolhi Jesus. Ele me escolheu para que eu dê muitos frutos.
·         Meus frutos precisam permanecer para que minhas orações sejam respondidas.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

Senhor. Que a motivação do meu ministério seja o amor. Que eu dê continuidade ao fluxo do amor que veio do Pai para o Filho e passou para minha vida. Que o meu amor não seja somente palavras, mas que eu possa guardar seus mandamentos amando meus irmãos de forma concreta. Quero viver o teu mandamento e valorizar o teu amor demonstrado na cruz. Quero ser chamado seu amigo e todos os dias declarar que foi o Senhor quem me escolheu. Fui escolhido para dar frutos que permaneçam. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?
_________________________________________

Conclusão:
            O discipulado exige amor. Somente no amor conseguimos insistir com a obra de Deus na vida de uma pessoa. Quem não consegue amar, nunca conseguirá fazer discípulos. Somente o amor é a garantia de que seremos competentes na Missão de fazer discípulos.


5º Domingo da Páscoa - Ano B


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5º Domingo da Páscoa
A Videira Verdadeira
João 15.1-8

No Evangelho de hoje o Senhor Jesus usa a analogia da Videira para falar de seu ministério e de sua relação com seus discípulos. Aprenderemos princípios espirituais sobre o discipulado que gera fruto. A palavra chave desse Evangelho é permanecer. Que possamos permanecer no Senhor e dar muitos frutos para sua glória.
           
I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?______

            Jesus se coloca como a videira verdadeira e o Pai como o agricultor. Isso significa que existem videiras falsas que não tem Deus como o agricultor (1).
            Como no cultivo de uvas, todo ramo inútil é cortado para que possa brotar outros ramos que darão frutos. O ramo que dá fruto, por sua vez, é limpo (podado) para que possa dar mais frutos. Assim acontece com os ramos que estão em Jesus (2).
            A forma do Senhor limpar seus ramos é a Palavra (3), contudo o ramos precisam permanecer na videira para dar frutos; senão ele secam e murcham (4).
É impossível dar frutos separado da videira.  Jesus diz (5): “...sem mim nada podeis fazer”.
            Quem se separa da videira verdadeira será lançado fora e secará. Assim como os galhos secos, serão jogados no fogo para queimar (6). Isso fala da condenação final. 
            Quem permanece na videira e vive as Palavras do Senhor, tem a oração respondida (7): “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.
            Deus é glorificado quando damos muito frutos. Isso faz com que nos tornemos seus discípulos da forma mais plena da palavra (8).

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________
            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         Tenho que tomar cuidado com as videiras falsas que surgem no meu caminho. As videiras falsas são as religiões. Somente Jesus é a videira verdadeira. Preciso estar Nele.
·         Seu eu não der frutos serei um ramo inútil para o Reino de Deus. Minha vida precisa ser coerente com a minha fé e preciso fazer discípulos. Senão serei cortado da videira. 
·         Tenho que aceitar o tratamento de Deus em minha vida, me podando. Sempre quando dou fruto, sou limpo para dar mais frutos. São as podas de Deus em minha vida.
·         Preciso ler e meditar a Palavra de Deus. É dessa forma que o Senhor limpa minha vida para eu que possa dar mais frutos.
·         Todo meu esforço deve ser para permanecer na videira, senão secarei e murcharei.
·         Tenho que entender que é impossível ter uma vida frutífera e abençoada sem Jesus.
·         No dia em que me separar da videira eu secarei e serei lançado no fogo. Por isso preciso permanecer em Cristo.
·         Minhas orações serão respondidas a medida que eu permanecer na videira e as Palavras do Senhor permanecerem em mim.
·         Tornar-me-ei um verdadeiro discípulo quando der muitos frutos. Desta forma glorificarei o Pai e exaltarei o nome de Jesus.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

“Senhor. Livra-me das videiras falsas. Não me deixes ser um ramo inútil. Quero permanecer em ti, ser limpo por ti e dar muitos frutos. Continue limpando minha vida pela Palavra. Quero permanecer para ser sempre frutífero em Ti. Sei que é impossível fazer qualquer coisa sem o Senhor. Não quero secar e ser lançado no fogo. Sei que permanecendo em Ti, todas as minhas orações serão ouvidas e atendidas. Por isso, quero me tornar um verdadeiro discípulo, dando muitos frutos e glorificando o nome do Pai. Por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo”.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?
_________________________________________

Conclusão:
            Nossa vida espiritual como discípulos de Cristo está intrinsecamente relacionada a nossa permanência no Senhor e em sua obra. Abandonar a Igreja significa se desligar da videira, pois a Igreja é o Corpo de Cristo. Preciso permanecer na obra de Deus e celebrar os muitos frutos que darei para a Glória do Pai.


terça-feira, 17 de abril de 2018

4º Domingo da Páscoa - Ano B


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4º Domingo da Páscoa
O Bom Pastor
João 10.11-18

            O Evangelho do 4º Domingo da Páscoa apresenta Jesus como o Bom Pastor. Aprendermos a distinguir o pastor do mercenário e a entender as ações de Jesus sobre nossas vidas. Este Evangelho nos levará a intimidade e a confiança no Cristo que morreu e ressuscitou. No Bom Pastor estaremos mais seguros e confiantes para uma vida de vitória. 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?________________________

Jesus revela aos seus discípulos que ele é o Bom Pastor (11) “Eu sou o bom pastor”. Isso é uma alusão clara ao Salmo 23. Ezequiel 37.24 também fala do pastor que viria para unir Israel e salvar o povo. A figura do pastor é uma profecia messiânica. Diz respeito a promessa feita sobre o Messias no Antigo Testamento.
Jesus não é apenas o Pastor; Ele é o Bom Pastor. A palavra “bom” só podia ser aplicada a Deus. Isso revela a divindade de Jesus (Lc 18.19,20).
Como bom pastor, Jesus daria a vida pelas ovelhas (11). O texto aponta para o sacrifício de Jesus por seus discípulos na cruz do calvário. A vida das ovelhas foi considerada mais importante do que sua própria vida.
            O Evangelho fala também do mercenário. Mercenário era um profissional contratado para cuidar das ovelhas. Era um emprego justo e correto. Contudo, ele não era o pastor de verdade. As ovelhas não lhes pertenciam. Por isso, quando via o lobo, fugia. Assim as ovelhas eram arrebatadas e dispersas (12). O mercenário não tinha nenhuma relação de afetividade com as ovelhas. Era apenas uma relação financeira e profissional. Preferia salvar sua vida, a vida das ovelhas. Não tinha uma relação de paternidade e possessão.  
            Jesus diz (13): “O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas”. O verdadeiro cuidado com as ovelhas somente o bom pastor tem.
            No v.14 Jesus volta a afirmar que é o Bom Pastor. Nesta relação, Ele conhece as suas ovelhas e elas o reconhecem como seu Pastor. Pastor e Ovelhas se conhecem. Esta relação entre Jesus e suas ovelhas é semelhante sua relação com o Pai (15): “assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai”.
            Jesus volta a afirmar (15): “dou a minha vida pelas ovelhas”. É a ênfase em seu sacrifício na cruz pela salvação de suas ovelhas. 
            Jesus afirma ainda que, tinha outras ovelhas, em outros apriscos. Sua tarefa era conduzi-las até o seu aprisco. Elas também ouviriam sua voz. Assim haveria apenas um rebanho em um único aprisco e um único pastor (16). 
            Nos versículos 17 e 18 Jesus explica como seria o resgate pelas ovelhas mediante o sacrifício da cruz e em sua ressurreição. “O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir”.
Sua morte não seria o fim de seu ministério. Ele teve autoridade para morrer e autoridade para ressuscitar (18): “Ninguém a tira (a vida) de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai”.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________
            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         Jesus é o meu Bom Pastor. Ele é aquele que cuida de mim em todos os aspectos.
·         Ele é o Deus encarnado que veio para ser o pastor da minha vida.
·         Jesus é o pastor que morreu por mim. Ele considerou a minha vida mais importante do que a sua própria vida. Sou amado pelo Bom pastor.
·         Não posso confiar no mercenário. O mercenário é a religião. Ela não me protege. Somente o Bom Pastor. Minha relação com Jesus precisa ser mais profunda do que qualquer relação com a religião.
·         A religião foge do lobo, contudo, Jesus o enfrenta para me salvar. Por isso, sou discípulo de Jesus e não da religião.
·         Jesus não é o mercenário. Ele cuidará de mim em todo o momento e em todos os aspectos.
·         Preciso crescer na intimidade com Jesus. Ele me conhece plenamente, e eu, como ovelha, preciso conhecê-lo. Como está a minha intimidade com o Senhor Jesus?
·         Jesus morreu para me salvar. Ele deu a vida por mim.
·         Existem outras ovelhas de Jesus que estão em outros apriscos. Estes apriscos são as religiões e as escravidões do mundo. Preciso auxiliar o Bom Pastor a conduzi-las ao aprisco do Senhor, a Igreja. Tenho que fazer discípulos de todas as nações. Outras ovelhas precisam pertencer ao aprisco de Deus.
·         O meu Bom Pastor morreu e ressuscitou. Teve plena autoridade para morrer e autoridade para ressuscitar. Isso significa que ele tem toda autoridade sobre a minha vida e sobre minha morte. Estou plenamente seguro Nele. Não posso duvidar. Tenho que confiar de que Ele é o meu único e suficiente salvador e pastor.
·         O pastor da igreja é apenas uma ovelha que serve e cuida das outras ovelhas. Contudo, o único Bom pastor é o Senhor Jesus. 
             
III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

Senhor. Obrigado por que tenho Jesus como o meu Bom Pastor. Sei que o Senhor cuida de mim em todos os aspectos. O Senhor é o Pastor da minha vida. Sinto-me amado por sua morte e ressurreição por minha vida. Ajude-me a não confundir o Bom Pastor com o mercenário. Que eu seja ovelha de Jesus apenas. Não me deixe ficar nas mãos do mercenário e dos lobos. Desejo crescer na intimidade com o Senhor. O Senhor me conhece plenamente e eu desejo conhecê-lo a cada dia. Desejo auxiliá-lo na recondução de suas ovelhas que estão em outros apriscos. Desejo fazer discípulos, porque sei que o teu sonho é ter um único rebanho. Louvado seja o Senhor por sua morte e ressurreição. O Senhor tem plena autoridade sobre minha vida, meu futuro e minha existência. Nada acontecerá por acaso. Sou plenamente cuidado pelo Bom Pastor. Por isso desejo te servir e trabalhar abundantemente em tua obra. Em Nome de Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?
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Conclusão:
            Nossa grande tarefa é viver na confiança de que o Bom Pastor cuida da nossa vida. Precisamos também buscar as ovelhas que estão perdidas, desgarradas e em outros apriscos. Que possamos auxiliar o Bom Pastor fazendo discípulos e discípulas de todas as nações. Você aceita esta tarefa? 

terça-feira, 10 de abril de 2018

3º Domingo da Páscoa - Ano B


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3º Domingo da Páscoa
Experiência e Missão
Lucas 24.35-48

Nesta Terceira Semana da Páscoa leremos a aparição de Jesus a todos os apóstolos narrada por Lucas. Após o caminho de Emaús, Jesus aparece na tarde de domingo, exorta seus discípulos e os comissiona para a grande missão. Eles têm uma grande experiência com o Jesus ressuscitado e são enviados em Missão. Experiência e Missão andam juntas. 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?________________________

Os discípulos do caminho de Emaús voltam a Jerusalém e relatam suas experiências com Jesus ressuscitado (Lc 24.13-34). Contam o que aconteceu no caminho e como o “reconheceram no partir do pão” (35).
Neste instante Jesus aparece e ministra a paz, contudo os apóstolos ficaram “surpresos e atemorizados e acreditavam estarem vendo um espírito” (37). O medo não os deixou perceber que era o próprio Cristo Ressuscitado.
            Estavam perturbados e com dúvida no coração e por isso são repreendidos por Jesus (38).
            A primeira ação do Senhor foi apresentar as mãos e os pés perfurados. Mando-os apalpar e fazer a verificação. Ele diz: “apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (39,40).
            A segunda ação de Jesus foi comer na presença deles. Eles ainda não acreditam por causa da alegria. Era muito bom para ser verdade. Jesus então pede algo para comer e eles lhe dão “um pedaço de peixe assado e um favo de mel. E ele comeu na presença deles” (41-43).
            A terceira ação de Jesus foi citar as Escrituras. Ele diz (44): “São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
            Por último o Senhor milagrosamente lhes abre o “entendimento para compreenderem as Escrituras” (45) e lhes diz (46,47): “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém”.
            A missão dos discípulos foi pregar o Evangelho de arrependimento e remissão de pecados e relatar os acontecimentos da morte e da ressurreição do Senhor. Jesus diz (48): “Vós sois testemunhas destas coisas”. Tiveram uma grande experiência e saem para a Missão.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________
            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         Preciso testemunhar a minha experiência com o Jesus ressuscitado assim como os discípulos de Emaús fizeram.
·         Muitas vezes o medo me impede de ver a ação de Deus, assim com os apóstolos com medo pensaram que Jesus fosse um fantasma.
·         A dúvida me impede de ter um crescimento maior em minha fé. O Evangelho diz que os discípulos estavam perturbados e com dúvida no coração.
·         Quando busco sentir e experimentar fisicamente Jesus é porque não creio em sua presença. Os apóstolos precisaram ver as mãos e os pés de Jesus perfurados por que estavam na incredulidade.
·         Jesus fará todos os esforços necessários para que eu saia da dimensão da incredulidade à dimensão da fé. No texto Ele até mesmo precisou comer na frente dos apóstolos para que pudessem acreditar.
·         Preciso conhecer as Escrituras. Ela me proporcionará a fé necessária para crer. A terceira ação de Jesus foi ministrar as Escrituras. Quanto mais eu ler a palavra de Deus, mais terei a minha fé aumentada. Em Romanos 10.17 o apóstolo Paulo escreve: “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Cristo”.
·         É necessário que o Senhor me faça compreender as Escrituras, assim como fez com os apóstolos. Sem a revelação de Deus só conseguirei ver letras e histórias. Nada mais.
·          Minha missão é pregar o Evangelho de arrependimento e da remissão de pecados. Tenho que ser testemunha da morte e da ressurreição do Senhor.


III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

Senhor. Ajuda-me a ser uma testemunha de sua ressurreição. Muitas vezes o medo tem me impedido de exercer meu ministério. Não permita que a dúvida me impeça de praticar a fé. Que eu não precise ver para crer. Sei que o Senhor fará de tudo para que eu possa ser despertado na fé. Ajuda-me a ter disciplina na leitura das escrituras e abra meus olhos para que a possa entender com o coração e a mente. Que eu seja ousado na missão de pregar o teu Evangelho de arrependimento e remissão de pecados. Que eu seja uma testemunha fiel em todos os aspectos. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?
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Conclusão:
            Jesus ressuscita, ministra aos seus discípulos e os envia como testemunhas da morte e da ressurreição para que o mundo se arrependa e tenha a remissão de seus pecados. Que sejamos fies testemunhas para que, a partir de nós, muitas vidas tenham um encontro pessoal com o Senhor Jesus.


terça-feira, 3 de abril de 2018

2º Domingo da Páscoa - Ano B


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2º Domingo da Páscoa
As Bênçãos do Senhor Ressuscitado
João 20.19-31

Introdução
            Muitas bênçãos perdemos quando não estamos na Igreja. A igreja faz falta. Na igreja, Corpo de Cristo, somos ministrados na Palavra e nos sacramentos. O Culto da igreja é um meio de graça para a nossa santificação.          
            O Evangelho de hoje conta a história de Tomé. Tomé não estava na Igreja (24) e perdeu a oportunidade de ver o Senhor, perdeu as bênçãos ministradas aos apóstolos e agiu com incredulidade (26). O Jesus misericordioso (foi o dia da Divina Misericórdia na vida de Tomé) aparece uma semana depois, ministra a paz, permite que Tomé lhe coloque as mãos nas chagas e diz: "não sejas incrédulo, mas crente"(27). Tomé acredita e diz ao Senhor: (28) "Senhor meu e Deus meu!" Jesus conclui dizendo: (29) "Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram". A misericórdia de Jesus permitiu a restauração do incrédulo Tomé.
            Deus é misericordioso. Você é uma pessoa misericordiosa?
            Na primeira aparição aos Apóstolos, Jesus ressuscitado ministra cinco bênçãos.

I. O ressuscitado Ministra paz (19)
            Com as portas trancadas, com medo dos judeus e sem paz, os apóstolos recebem Jesus que lhes diz: Paz seja convosco!
            A paz que o Senhor Jesus ministra permanece em todas as circunstâncias (II Ts 3.16).
            Esta paz o mundo não tem, não conhece e conseqüentemente não pode dar (Jo 14.27).
            E a Paz que as aflições não tem o poder de retirar. (Jo 16.33).
            Você já teve paz em momentos de grande aflição?

II. O ressuscitado Ministra Alegria (20)
            O Senhor Jesus ressuscitado lhes mostrou as mãos e o lado e eles se alegraram ao ver o Senhor. A alegria ministrada por Jesus foi proporcionada pela sua presença.
            Nossa alegria não está nas circunstâncias, mas na presença constante do Senhor ressuscitado (Sl 4.7; I Pe 1.8).
            Você se considera uma pessoa alegre no Senhor?
           
III. O ressuscitado Ministra o envio (21)
            Jesus repete a saudação de paz e diz: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio".
            O Comissionamento do Senhor sobre os apóstolos fez a igreja chegar até nós. Receberam a Missão de Jesus, assim como o Senhor Jesus recebeu do Pai.
            Hoje recebemos a Missão de fazer discípulos e discípulas em todo o mundo (Mt 28.19,20).
            Quem está na igreja por sua causa?
            Quem saiu da igreja por sua causa?


IV. O ressuscitado Ministra o Espírito Santo (22)
            Jesus soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
            O Espírito recebido neste dia e o poder do Espírito recebido no dia de Pentecostes fez os discípulos, na ousadia do testemunho, avançar fazendo discípulos e discípulas.
             João Batista havia profetizado a vinda do Espírito Santo (Mt 3.11).
            Jesus prometeu que enviaria poder para os discípulos ser testemunhas (At 1.8).
            O Espírito Santo é um presente, um Dom, enviado pelo Pai e pelo Filho sobre as pessoas que creem (At 2.38).
            Você já teve alguma experiência com o Espírito Santo? Conte seu testemunho?

V. O ressuscitado Ministra o Dom para perdoar pecados (23)
            O Senhor Jesus diz: "Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos".
            Hoje temos em Cristo o dom para perdoar os pecados.
            Para os judeus somente Deus pode perdoar. Contudo, pela graça de Cristo, podemos perdoar e acolher o pecador. O que era impossível a Lei, passou a ser possível pela Graça.
            Perdoar pecados é uma exigência do Senhor (Mc 11.25,26), mas é possível quando recebemos esta bênção do próprio Deus.
            Existe alguém que você ainda não perdoou?

Conclusão:
            O Jesus ressuscitado ministra sobre nossas vidas as bênçãos necessárias para a nossa caminhada na fé.
            Quais dessas bênçãos estão faltando em sua vida?
            Nesta peregrinação temos os recursos de Deus para desenvolver a missão que Ele entregou a Igreja: fazer discípulos e discípulas do Senhor!