Domingo de Ramos e da Paixão
A Semana Santa com Jesus
Mateus 26.14-75 e
Mateus 27.1-66
O que é a
Semana Santa para o mundo?
Como
devemos viver a Semana Santa?
Domingo de Ramos e
da Paixão: No Domingo de Ramos inicia a
Semana Santa do Senhor. Entramos com Jesus em Jerusalém e contemplamos Seu
sofrimento e morte na cruz para nos salvar. É um tempo de meditação, retiro
espiritual, oração e gratidão. A caminhada quaresmal nos preparou para este
tempo de reflexão. Devemos viver a
Semana Santa em profunda meditação.
I. O que o Evangelho diz?
A Semana Santa tem início com
o Domingo de Ramos quando o Senhor Jesus entra em Jerusalém e se prepara para
sua paixão e morte.
O longo
trecho do Evangelho de hoje nos leva a contemplar os acontecimentos da
quarta-feira santa, quinta-feira santa e sexta-feira santa, em ordem cronológica.
Quarta-feira
Santa:
Na quarta-feira Judas oferece
trair Jesus por qualquer preço, e os principais sacerdotes lhe pagam trinta
moedas de prata, equivalente ao preço de um escravo ruim (Mt 26.14-16).
Quinta-feira
Santa:
Na
quinta-feira, os discípulos preparam a Páscoa Judaica na casa de um homem
escolhido por Deus (17-19).
Durante
a refeição pascal o Senhor afirma que seria traído por um dos doze discípulos.
Judas pergunta: “Acaso, sou eu, Mestre”? Jesus lhe responde: “Tu o disseste”
(20-25)
Após a
Ceia Pascal o Senhor pega um pão e um cálice de vinho que estavam sobre a mesa,
e inaugura o sacramento da Ceia do Senhor, a eucaristia (comunhão). Afirma que
beberia novamente no reino do Pai. Logo após cantam um hino e vão para o monte
das Oliveiras para um jardim chamado Getsêmani (nome que significa prensa para
espremer azeitonas). (26-30).
No
caminho o Senhor avisa que todos os discípulos ficariam escandalizados e o
abandonaria, e que Pedro o negaria três vezes (31-35).
Chegando
ao jardim do Getsêmani, Jesus leva Pedro, Tiago e João para um canto a parte,
fica angustiado e ora ao Pai três vezes: “Meu Pai, se possível, passe de mim
este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. Por três
vezes também teve que acordar os discípulos que não conseguiram vigiar em
oração por causa da tristeza (36-46).
Neste
momento, o traidor chegou com os soldados do templo, com espadas e porretes, e
com um beijo, indicou quem era Jesus. No momento do beijo o Senhor chama Judas
de amigo. Um discípulo saca da espada e corta a orelha de um soldado. Jesus o
repreende e diz que poderia pedir anjos que viriam ao seu socorro. Após a
prisão do Senhor, os discípulos fugiram de medo (47-56).
Jesus é
levado sozinho para a casa do sumo sacerdote Caifás onde estavam reunidos os
escribas e anciãos de Israel, o Sinédrio. Sinédrio era um grupo formado por 70
homens escolhidos para julgar as causas relativas a religião judaica. Quando o Senhor afirmou que desde àquela
hora, veriam o “Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo
sobre as nuvens do céu” o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e o acusou
de blasfêmia dizendo: “É réu de morte”. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e
lhe davam murros, e outros o esbofeteavam (57-68). Pedro estava no pátio da
casa de Caifás e ali negou Jesus três vezes e o galo cantou (69-75).
Sexta-feira Santa:
Na
sexta-feira pela manhã, o Sinédrio decide matar Jesus, o amarram, e o entregam
ao governador Pilatos (27.1,2).
Judas, vendo que Jesus fora
condenado, abatido pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos
principais sacerdotes e aos anciãos e retirou-se para se enforcar (3-10).
No tribunal, Jesus perante
Pilatos, não respondeu a nenhuma pergunta. O governador ficou admirado com o
silêncio do Senhor, apresentou Barrabás e perguntou ao povo: “Quem vocês querem
que seja solto”? O povo, persuadido pelos sacerdotes, gritou: “Solte Barrabás e
crucifique a Jesus”. A mulher de Pilatos, que estava no tribunal, o advertiu a
não se envolver com o justo Jesus, pois teve um sonho naquela noite e sofreu
sobre esta situação. Pilatos então, lava as mãos e entrega Jesus para ser
crucificado a pedido dos sacerdotes e do povo religioso (11-26).
Os soldados recebem Jesus e,
sem propósito, aumentam o sofrimento do Senhor. Retiram sua roupa e lhe colocam
um manto escarlate. Tecem uma coroa de espinhos, e a colocam na cabeça e, na
mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o escarnecem, dizendo:
“Salve, rei dos judeus”! E, cuspindo nele, tomam o caniço e deram-lhe com
ele na cabeça. Depois de o terem escarnecido e maltratado, despiram-lhe o
manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser
crucificado. (27-31).
No
caminho para o calvário, encontram Simão, um cirineu, e o obrigam a carregar a
cruz (32).
No
calvário, o crucificam, lhe dão vinho com fel, repartem suas vestes, colocam
uma placa com a acusação “Rei dos Judeus”. Jesus é crucificado no meio de dois
ladrões. É blasfemado pelos transeuntes, pelos sacerdotes, escribas, anciãos e
pelos próprios ladrões (33-44).
Das 12
horas até às 15 horas houve trevas sobre a terra. Às 15 horas o Senhor cita o
inicio do Salmo 22: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”? Os
soldados lhe dão vinagre para beber. Jesus clama em alta voz e morre.
Neste momento o véu do templo
é rasgado e muitos corpos de santos ressuscitam. O centurião e os soldados
reconhecem que Jesus era realmente o Filho de Deus. As mulheres discípulas
permaneceram observando de longe, mas os discípulos haviam fugido de medo. O
Evangelho de João diz que somente o apóstolo João ficou com Maria, a mãe do
Senhor, junto à cruz (45-56).
O Senhor
é sepultado no túmulo novo de José, um homem rico de Arimateia e Maria Madalena
e a outra Maria ficam sentadas em frente à sepultura (57-61).
Os
sacerdotes pedem a Pilatos uma guarda especial para o sepulcro, pois tinham
medo que os discípulos roubassem o corpo do Senhor e depois inventassem que ele
havia ressuscitado. Pilatos dá uma escolta de soldados para ficar guardando o
túmulo até o terceiro dia. A pedra do túmulo é selada e os guardas ficam
guardando o túmulo do Senhor (63-66).
Assim termina a Sexta-feira Santa.
II. O que o Evangelho me diz?
·
O que você destaca no Evangelho da
Paixão do Senhor?
·
O
Evangelho narra a história da nossa salvação. Fomos comprados por um preço de
sangue. Hoje devemos viver em santidade, fazendo a vontade de Deus e
compartilhando nossa fé na morte e ressurreição do Senhor. .
III. Qual o compromisso que assumirei?
Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com
Deus?
Onde posso melhorar?
IV. O que digo a Deus depois da
meditação neste Evangelho?
Senhor. Não sabemos como agradecer
ao teu grande amor nos ter enviado o Senhor Jesus para nos salvar na cruz do
calvário. Que possamos viver este tempo refletindo sobre sua paixão, e agindo
de tal maneira que nossas atitudes sejam de reconhecimento e gratidão por tudo
que o Senhor fez e sofreu para nos dar a vida eterna. Por Cristo Jesus, nosso
Senhor, na unidade do Espírito Santo, Um só Deus agora e sempre. Amém.
Frase da Semana: “Vou crer e anunciar a morte do
Senhor pela nossa salvação”.
Versículo para guardar no coração:
“Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu
quero, e sim como tu queres”. (Mateus 26.39).