quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Evangelho do 22ºDomingo Comum - Ano A

 



22º Domingo Comum

O Caminho da Cruz

Mateus 16.21-27

 

Existe Evangelho sem renúncia e sem cruz?

O diabo tenta nos levar por um caminho sem cruz?

O que seria um evangelho sem cruz?

 

22º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho de Jesus é acompanhado pela cruz. Hoje ouvimos o Senhor a nos chamar dizendo: “Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Que possamos aceitar a missão e carregar a cruz com alegria e perseverança.

 

I. O que o Evangelho diz?

Logo após a maravilhosa narrativa da confissão de Pedro afirmando que o Senhor Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.16), o Senhor começou a demonstrar que (21) “era necessário que ele fosse para Jerusalém, sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, fosse morto e, no terceiro dia, ressuscitasse”. Ele começou preparar seus discípulos para os dias de sua Paixão e Ressurreição.  

Contudo, o mesmo Pedro que havia recebido a revelação do Pai para afirmar que Jesus era o Cristo, agora, por um movimento humano, dá lugar ao diabo e começa a repreender Jesus dizendo (22): “— Que Deus não permita, Senhor! Isso de modo nenhum irá lhe acontecer”.

Nas palavras de Pedro não há agressão. Ele afirma categoricamente que o sofrimento, a rejeição e a morte não seriam permitidos por Deus.

Contudo, o Senhor Jesus percebe a ação do inimigo, e (23) “voltando-se, disse a Pedro: — Saia da minha frente, Satanás!  Você é para mim uma pedra de tropeço, porque não leva em consideração as coisas de Deus, e sim as dos homens”.

Pedro que ouviu que sobre a pedra iria ser edificada a igreja, agora escuta que era uma pedra de tropeço: “disse a Pedro”.

O apóstolo estava sendo usado por Satanás logo após ser usado por Deus. Não vigiou e o inimigo aproveitou a ocasião.

Jesus então esclarece aos discípulos que não existe Evangelho sem renúncia, cruz e seguimento (24): “— Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. 

Só salvará a vida quem estiver disposto a perdê-la por Jesus (25): “Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a achará”. 

Não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ninguém pode pagar pela salvação de sua alma. Jesus diz (26): “De que adiantará uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará uma pessoa em troca de sua alma”? 

Renúncia, cruz, seguimento e a perda da vida pelo Senhor são as obras que indicam a nossa salvação. O Evangelho deixa claro dizendo (27): “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suas obras”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Por mais firme que eu esteja, preciso vigiar para não dar lugar ao diabo.

·         O Evangelho exige renúncia, cruz e seguimento.

·         Preciso estar disposto em perder a vida por Jesus. Somente assim irei achar a verdadeira vida.

·         Preciso definir se desejo ganhar o mundo inteiro ou ganhar a minha salvação.

·         O Evangelho me ensina a valorizar as coisas eternas. Preciso me calar quando não entendo e esperar no Espírito Santo para falar e reagir. Falar por impulso pode me levar a cometer os erros que Pedro cometeu. 

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

Senhor meu Pai. Ajuda-me a negar a mim mesmo, tomar a minha cruz e te seguir. Necessito ter sabedoria para falar e para calar. Quero aprender a perder a vida pela causa de Jesus. Sei que não vale a pena ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Conserva a minha salvação pela graça e permita-me que viva como verdadeiro discípulo até o fim a minha vida terrena. Por Seu Filho Jesus Cristo, na Unidade do Espírito Santo, um único Deus contigo. Amém.

 

Frase da Semana: Não existe Evangelho sem cruz e renúncia. Não existe Evangelho fácil.

 

Versículo para guardar no coração: “— Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16.24).

Evangelho do 21º Domingo Comum - Ano A

 



A Confissão de Pedro

Mateus 16.13-20

 

Quem é o Senhor Jesus para você?

Você tem falado de Jesus para as outras pessoas?

Como você aproveita a oportunidade?

 

21º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos leva a contemplar a confissão de Pedro. — O Senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Que nossa fé esteja firmada e edificada nesta santa Palavra. Jesus é o Messias que veio para nos salvar e libertar.

 

I. O que o Evangelho diz?

O Senhor Jesus levou os discípulos para um retiro espiritual em uma das nascentes do Rio Jordão. No extremo Norte de Israel, entre Líbano e Síria, se encontra a atual cidade de Banias, antiga Cesareia de Filipe, lugar do famoso templo ao deus grego Pan.

Nesta linda região bucólica, Jesus os leva para revelar, pelo Espírito Santo sua verdadeira identidade de messias. É a primeira vez que o messianismo do Senhor é claramente exposto. A palavra messias significa ungido.  O judaísmo espera o ungido de Deus que virá salvar Israel. A palavra “Cristo”, no grego, é sinônimo para a palavra “Messias” no hebraico.

O Senhor pergunta: “Quem os outros dizem que é o Filho do Homem”? O título Filho do Homem é utilizado por Jesus para ser referir ao seu ministério. Este título está presente em Daniel e também já era uma designação messiânica na antiguidade.  

Eles declaram (14): “— Uns dizem que é João Batista; outros dizem que é Elias; e outros dizem que é Jeremias ou um dos profetas”. Observe que nenhum deles teve a coragem para afirmar que Ele era o Messias. O povo o via como um grande profeta, mas nunca como o messias.   

Diante da resposta dos apóstolos, o Senhor pergunta: “— E vocês, quem dizem que eu sou”?

Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, é o primeiro a afirmar que Jesus era, de fato, o Messias (Cristo) tão esperado e amado pelos Judeus. Pedro responde (16): “— O Senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

Esta reposta deve ter dado muita alegria aos demais apóstolos. O Senhor afirma que Pedro teve a revelação do Pai e que sobre esta afirmação de fé iria edificar a Igreja e as portas do inferno nunca iriam prevalecer. No final, Pedro recebeu autoridade espiritual para ligar e desligar (17-19).

Jesus diz: “— Bem-aventurado é você, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que revelaram isso a você, mas meu Pai, que está nos céus. 18Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19Eu lhe darei as chaves do Reino dos Céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus; e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus”.

Como ainda não era o momento para declarar seu messianismo, o Senhor ordenou aos discípulos que “não dissessem a ninguém que ele era o Cristo” (20).

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Preciso ter momentos de retiros espirituais com Cristo para aprender os mistérios do Evangelho.

·         O que o povo diz sobre Jesus não é a verdade, ainda que seja honroso e honesto.

·         Não importa o que o mundo diz sobre Jesus, importa o que eu digo. Quem é Jesus para mim definirá minha vida espiritual.

·         “Jesus é o Cristo filho de Deus”. A fé da igreja está sobre esta rocha declarada por Pedro.

·         Louvado seja Deus que escolheu Pedro para fazer esta maravilhosa declaração. Pedro recebeu as bênçãos das chaves espirituais. Agora todos nós, pela fé, temos as chaves da oração para ligar e desligar.

·         Existem revelações de Deus que não devem ser divulgadas. Não revele teus sonhos para as pessoas que não podem sonhar como você. Somente no momento de Deus os apóstolos puderam declarar que Jesus era o Messias. Preciso aprender que para tudo tem um tempo e um propósito determinado por Deus.

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

Senhor meu Pai. Obrigado por ter usado Pedro para trazer esta maravilhosa revelação sobre a pessoa do Senhor Jesus. Que eu possa confessar a fé diante de todos os homens. Que eu seja um canal para ligar as bênçãos do céu sobre a terra. Que minha vida seja uma porta para que todos encontrem o caminho da graça. Louvo a Deus porque a igreja é forte e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.    Por Seu Filho Jesus Cristo, na Unidade do Espírito Santo, um único Deus contigo. Amém.

 

Frase da Semana: “Preciso confessar a minha fé em Jesus diante de todos os homens”.

 

Versículo para guardar no coração: “— O Senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16).

Evangelho do 20º Domingo Comum - Ano A

 

A Fé da Mulher Cananéia

Mateus 15.21-28

 

Qual o tamanho da sua fé?

Você tem uma fé perseverante?

 

20º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos leva a ter a fé da Cananeia que mesmo diante de todos os impedimentos, perseverou em buscar a sua bênção na pessoa de Jesus. A Fé verdadeira é aquela que persevera sempre.

 

I. O que o Evangelho diz?

            O Evangelho nos leva para uma região gentílica. O Senhor Jesus, desejando ensinar sobre fé, conduz seus discípulos para a região de Tiro e Sidom. Saiu do território do povo judeu por um motivo pedagógico.

Uma mulher Cananéia ouviu falar do poder de Jesus e aproveitou para suplicar a libertação de sua filha. Ela sabia que o Senhor era o messias dos judeus a ponto de utilizar do título “Filho de Davi” para se dirigir a Jesus. Com respeito ela grita (22): “Senhor, Filho de Davi, tenha compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada”.

 Para demonstrar a fé da mulher aos apóstolos, o Senhor não lhe respondeu palavra alguma. Contudo ela continuou no exercício da fé.

O pedido dos apóstolos é sem compaixão, até por que se tratava de uma cananéia; gentia. Eles sugerem: “— Mande-a embora, pois vem gritando atrás de nós”. Observe que não pedem o milagre, mas simplesmente desejam se livrar da mulher gentia.  

A reposta de Jesus a mulher é dentro do que os apóstolos estavam pensando. Para os apóstolos o messias somente viria para as ovelhas perdidas de Israel. Por isso que o Senhor, seguindo a lógica dos discípulos, diz a mulher: (24) “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 

A fé persistente da mulher a faz chegar mais perto e adorar Jesus dizendo: “— Senhor, me ajude”!

No mesmo propósito de ensinar os discípulos sobre a fé e o messias que não era exclusivo a Israel, Jesus responde a mulher com mais dureza (26): “— Não é correto pegar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos”.

A mulher Cananeia dá a Jesus a reposta que Ele desejava que os discípulos ouvissem (27): “— É verdade, Senhor, pois os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”.

            A fé dela não via obstáculos e o Senhor Jesus sabia disso. Ela estava apenas disposta a ver sua filha curada e livre dos demônios.  Por isso o Senhor exclama (28): “— Mulher, que grande fé você tem! Que seja feito como você quer”.

            Desde aquele momento, a filha dela ficou curada, e os discípulos aprenderam que os gentios, pela fé, têm acesso as bênçãos do Deus de Abraão.

 

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Preciso aprender a ser perseverante na fé como a mulher Cananeia.

·         Não posso ter preconceito religioso. Preciso falar do amor de Cristo para todos.

·         A verdadeira fé não encontra barreiras. Ela é persistente.

·         O Evangelho me provoca a persistir crendo e confiando, mesmo diante das negativas da vida.

·         Assim como Jesus provou a fé da mulher, preciso passar pelas provas de Deus e avançar na confiança e na total dependência Dele.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor meu Pai. Desejo ter a fé da mulher Cananeia que perseverou mesmo diante das oposições e dificuldades. Que eu seja corajoso para buscar em ti as bênçãos do céu. Que eu seja misericordioso para abrir as portas da graça para todos que necessitam de uma Palavra de Fé. Que eu aprenda a ter fé até mesmo nas migalhas que caem de sua mesa. Por Seu Filho Jesus Cristo, na Unidade do Espírito Santo, um único Deus contigo. Amém.

 

Frase da Semana: A fé verdadeira é perseverante.

 

Versículo para guardar no coração: “— Mulher, que grande fé você tem! Que seja feito como você quer” (Mateus 15.28).  

 

Evangelho do 19º Domingo Comum - Ano A

 


19º Domingo Comum

A Tempestade

Mateus 14.22-33

 

Qual a pior tempestade na vida que você já passou?

Como você foi ajudado por Deus?

 

19º Domingo Comum – Ano A: Neste Evangelho o Senhor Jesus vem sobre as águas, nas noites escuras da nossa alma e nos levanta do medo e da incredulidade nos fazendo voltar ao barco da missão. Ele caminha conosco e vem ao nosso encontro, em meio as nossas tempestades trazer a paz e a serenidade.

 

I. O que o Evangelho diz?

            O Senhor Jesus, logo após a multiplicação dos pães, manda seus discípulos atravessarem o lago de barco enquanto Ele ficou se despendido das multidões (22).

            Na realidade, o Senhor desejava também ter um momento a sós com o Pai sem a presença dos discípulos. Por isso Ele subiu para o monte a fim de orar sozinho (23). O Evangelho diz que “Ao cair da tarde, lá estava ele, só”.

            Os discípulos, no barco, estavam enfrentando problemas. A embarcação já havia chegado ao meio do lago e estava sendo açoitado pelas ondas e o vento era contrário.  

            Jesus fica em oração sozinho no monte até a madrugada. Depois (25) “foi até onde eles estavam; andando sobre o mar”.

            Os discípulos o viram andar sobre o mar e, pensando que fosse um fantasma, gritaram de medo (26).  

Jesus imediatamente lhes diz: “— Coragem! Sou eu. Não tenham medo”! Neste momento Pedro apresenta sua primeira dúvida. Ele desafia (28): “— Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre as águas”.

Ele não acredita nas palavras do Senhor e ao mesmo tempo tem uma atitude ousada. Como Jesus o chama, ele simplesmente desce do barco e vai andando em direção ao Senhor.

 Neste instante ele apresenta sua segunda dúvida. O Evangelho diz (30): “Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: — Salve-me, Senhor”!

Jesus estende a mão, o socorre e o repreende pelos dois momentos de dúvida: “— Homem de pequena fé, por que você duvidou”?

Quando Jesus subiu ao barco, o vento cessou e todos os apóstolos o adoraram dizendo “— Verdadeiramente o Senhor é o Filho de Deus”!

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Assim como o Senhor Jesus, preciso também ter momentos de solidão aos pés do Pai. Assim a minha vida particular de oração será refletida em minha missão.

·         Os discípulos não viram o Senhor Jesus. Mas o Senhor os viu. É importante saber que o Senhor está nos vendo e virá ao nosso socorro mesmo quando não o vemos.

·         Meu medo pode fazer com que eu não consiga enxergar a bênção, assim como os apóstolos não conseguiram enxergar o Senhor Jesus.

·         Preciso acreditar nas Palavras do Senhor.  Muitas vezes minha ousadia pode estar baseada na incredulidade.

·         Não posso reparar nas forças do vento. Preciso continuar olhando nas mãos do Senhor.

·         A confiança e a coragem me farão aceitar Jesus como o Filho de Deus.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

Senhor meu Pai. Muitas vezes a incredulidade toma conta da nossa vida. A fé é transformada em medo e nos afundamos nas ondas do cotidiano. Ajuda-nos a andar sobre as águas. Que o impossível seja realizado com a nossa fé e com a Sua ajuda. Sem o Senhor não conseguimos vencer as tempestades da Vida. Por Jesus nosso Senhor, na unidade com o Espírito Santo. Amém.

 

Frase da Semana: Somente a fé me fará enfrentar as tempestades da vida.

 

Versículo para guardar no coração: “Homem de pequena fé, por que você duvidou”? (Mateus 14.30).

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Evangelho do 18º Domingo Comum - Ano A

 


18º Domingo Comum

A Primeira Multiplicação de Pães e Peixes

Mt 14.13-21

 

Você já provou da providência divina?

Você é fiel a Deus apesar da crise?

Como demonstrar gratidão diante da providência divina?

 

18º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos ensina a entregar nossas vidas, nosso pão e nosso peixe nas mãos da providência divina. Devemos confiar e descansar em suas mãos. A fé e o milagre começam com o que temos. O que colocamos nas mãos do Senhor gera milagres e bênçãos, para nós e para a sociedade.



I. O que o Evangelho diz?

            O Evangelho fala da ação do Senhor em se afastar um pouco para descansar e também para fugir da tentativa humana e política de transformá-lo em messias. Ele era o messias, mas não segundo as expectativas políticas da época. O v.13 diz: “Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, à parte”.

Contudo, as multidões não desistiam de receber as bênçãos das curas e milagres. Como o Mar da Galileia é um lago, as pessoas, sem barco, simplesmente foram para a outra margem onde Jesus estava andando a pé. O Evangelho diz que vieram multidões de várias cidades seguindo-o por terra. A Palavra diz que (14) “Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos”. O Senhor era movido pela compaixão.

Os discípulos, ao cair da tarde, manifestaram uma preocupação real. Eles dizem (15): “— Este lugar é deserto, e já é tarde. Mande as multidões embora, para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer”.

Vemos que as multidões poderiam comprar pão, contudo estavam em um lugar deserto. Observamos também a necessidade que os apóstolos tinham de ficar sós e descansar um pouco. Era viável e necessário o conselho dos apóstolos.

 Contudo, o Senhor movido de compaixão, deseja manifestar um milagre para aumentar a fé dos apóstolos, sinalizar o seu messianismo e abençoar as pessoas.

Antes do milagre, porém, o Senhor os desafia dizendo (16): “— Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer a eles”.

Eles precisaram sentir a impossibilidade e agir pela fé com o que tinham nas mãos. “Eles responderam: — Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então Jesus disse: — Tragam esses pães e peixes aqui para mim” (17,18).

Pela fé e obediência colocaram a multidão assentada sobre a relva. “O Senhor Jesus, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões” (19,20).

O Senhor fez o milagre e contou com a parceria dos discípulos na distribuição. Pelas mãos dos discípulos as pessoas foram abençoadas. O Evangelho diz que “Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças” (21,22). Eram 12 apóstolos e ficaram com 12 cestas de pães ao invés de apenas 5 que tinham anteriormente. Abençoaram e foram abundantemente abençoados. 

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O Senhor Jesus é movido pela compaixão. Todo o meu trabalho na Igreja deve ser movido pelo amor a Deus e pela compaixão para com o próximo.

·         Somos desafiados a suprir a necessidade do mundo. Sempre as necessidades serão maiores do que nossa capacidade.

·         Nossos poucos recursos precisam ser entregues nas mãos do Senhor. Somente Ele produz milagres.

·         Não posso temer em ser fiel. Minha fidelidade entregando o que tenho irá suprir todas as minhas expectativas.

·         Antes do milagre o Senhor olha para o céu e abençoa. Este é um princípio para uma vida de milagres.

·         Sou parceiro no Reino de Deus. O Senhor abençoará as multidões através de minha vida.

·         Os cinco pães e dois peixinhos se transformaram em milagres abundantes. Sobraram 12 cestos cheios. Assim Deus fará em minha vida, inclusive nos dízimos e ofertas. Não posso temer.  

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Confio em sua graça e misericórdia. Ensina-me a confiar e a dar passos de fé. Submeto em Tuas mãos tudo que tenho. Dê-me coragem para alimentar as multidões com os meus dois peixinhos e cinco pães. Consagro-me totalmente a ti para que possa ser instrumento para abençoar o próximo. Por amor de Cristo Jesus, na unidade com o Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: Preciso ter fé para entregar o que tenho nas mãos do Senhor.

 

Versículo para guardar no coração: “Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer a eles” (Mateus 14.16).