terça-feira, 23 de abril de 2024

Evangelho do 5º Domingo da Páscoa - A Videira Verdadeira - João 15.1-8.

 


5º Domingo da Páscoa

A Videira Verdadeira

João 15.1-8

 

No Evangelho de hoje o Senhor Jesus usa a analogia da Videira para falar de seu ministério e de sua relação com seus discípulos. Aprenderemos princípios espirituais sobre o discipulado que gera fruto. A palavra chave desse Evangelho é permanecer. Que possamos permanecer no Senhor e dar muitos frutos para sua glória.

           

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?______

 

            Jesus se coloca como a videira verdadeira e o Pai como o agricultor. Isso significa que existem videiras falsas que não tem Deus como o agricultor (1).

            Como no cultivo de uvas, todo ramo inútil é cortado para que possa brotar outros ramos que darão frutos. O ramo que dá fruto, por sua vez, é limpo (podado) para que possa dar mais frutos. Assim acontece com os ramos que estão em Jesus (2).

            A forma do Senhor limpar seus ramos é a Palavra (3), contudo o ramos precisam permanecer na videira para dar frutos; senão ele secam e murcham (4).

É impossível dar frutos separado da videira.  Jesus diz (5): “...sem mim nada podeis fazer”.

            Quem se separa da videira verdadeira será lançado fora e secará. Assim como os galhos secos, serão jogados no fogo para queimar (6). Isso fala da condenação final. 

            Quem permanece na videira e vive as Palavras do Senhor, tem a oração respondida (7): “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.

            Deus é glorificado quando damos muito frutos. Isso faz com que nos tornemos seus discípulos da forma mais plena da palavra (8).

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

 ·         Tenho que tomar cuidado com as videiras falsas que surgem no meu caminho. As videiras falsas são as religiões. Somente Jesus é a videira verdadeira. Preciso estar Nele.

·         Seu eu não der frutos serei um ramo inútil para o Reino de Deus. Minha vida precisa ser coerente com a minha fé e preciso fazer discípulos. Senão serei cortado da videira. 

·         Tenho que aceitar o tratamento de Deus em minha vida, me podando. Sempre quando dou fruto, sou limpo para dar mais frutos. São as podas de Deus em minha vida.

·         Preciso ler e meditar a Palavra de Deus. É dessa forma que o Senhor limpa minha vida para eu que possa dar mais frutos.

·         Todo meu esforço deve ser para permanecer na videira, senão secarei e murcharei.

·         Tenho que entender que é impossível ter uma vida frutífera e abençoada sem Jesus.

·         No dia em que me separar da videira eu secarei e serei lançado no fogo. Por isso preciso permanecer em Cristo.

·         Minhas orações serão respondidas a medida que eu permanecer na videira e as Palavras do Senhor permanecerem em mim.

·         Tornar-me-ei um verdadeiro discípulo quando der muitos frutos. Desta forma glorificarei o Pai e exaltarei o nome de Jesus.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

 

“Senhor. Livra-me das videiras falsas. Não me deixes ser um ramo inútil. Quero permanecer em ti, ser limpo por ti e dar muitos frutos. Continue limpando minha vida pela Palavra. Quero permanecer para ser sempre frutífero em Ti. Sei que é impossível fazer qualquer coisa sem o Senhor. Não quero secar e ser lançado no fogo. Sei que permanecendo em Ti, todas as minhas orações serão ouvidas e atendidas. Por isso, quero me tornar um verdadeiro discípulo, dando muitos frutos e glorificando o nome do Pai. Por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo”.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

_________________________________________

 Conclusão:

            Nossa vida espiritual como discípulos de Cristo está intrinsecamente relacionada a nossa permanência no Senhor e em sua obra. Abandonar a Igreja significa se desligar da videira, pois a Igreja é o Corpo de Cristo. Preciso permanecer na obra de Deus e celebrar os muitos frutos que darei para a Glória do Pai.

terça-feira, 16 de abril de 2024

Evangelho do 4º Domingo da Páscoa - O Bom Pastor - João 10.11-18.

 


4º Domingo da Páscoa

O Bom Pastor

João 10.11-18

 

            O Evangelho do 4º Domingo da Páscoa apresenta Jesus como o Bom Pastor. Aprendermos a distinguir o pastor do mercenário e a entender as ações de Jesus sobre nossas vidas. Este Evangelho nos levará a intimidade e a confiança no Cristo que morreu e ressuscitou. No Bom Pastor estaremos mais seguros e confiantes para uma vida de vitória. 

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

Jesus revela aos seus discípulos que ele é o Bom Pastor (11) “Eu sou o bom pastor”. Isso é uma alusão clara ao Salmo 23. Ezequiel 37.24 também fala do pastor que viria para unir Israel e salvar o povo. A figura do pastor é uma profecia messiânica. Diz respeito a promessa feita sobre o Messias no Antigo Testamento.

Jesus não é apenas o Pastor; Ele é o Bom Pastor. A palavra “bom” só podia ser aplicada a Deus. Isso revela a divindade de Jesus (Lc 18.19,20).

Como bom pastor, Jesus daria a vida pelas ovelhas (11). O texto aponta para o sacrifício de Jesus por seus discípulos na cruz do calvário. A vida das ovelhas foi considerada mais importante do que sua própria vida.

            O Evangelho fala também do mercenário. Mercenário era um profissional contratado para cuidar das ovelhas. Era um emprego justo e correto. Contudo, ele não era o pastor de verdade. As ovelhas não lhes pertenciam. Por isso, quando via o lobo, fugia. Assim as ovelhas eram arrebatadas e dispersas (12). O mercenário não tinha nenhuma relação de afetividade com as ovelhas. Era apenas uma relação financeira e profissional. Preferia salvar sua vida, a vida das ovelhas. Não tinha uma relação de paternidade e possessão.  

            Jesus diz (13): “O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas”. O verdadeiro cuidado com as ovelhas somente o bom pastor tem.

            No v.14 Jesus volta a afirmar que é o Bom Pastor. Nesta relação, Ele conhece as suas ovelhas e elas o reconhecem como seu Pastor. Pastor e Ovelhas se conhecem. Esta relação entre Jesus e suas ovelhas é semelhante sua relação com o Pai (15): “assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai”.

            Jesus volta a afirmar (15): “dou a minha vida pelas ovelhas”. É a ênfase em seu sacrifício na cruz pela salvação de suas ovelhas. 

            Jesus afirma ainda que, tinha outras ovelhas, em outros apriscos. Sua tarefa era conduzi-las até o seu aprisco. Elas também ouviriam sua voz. Assim haveria apenas um rebanho em um único aprisco e um único pastor (16). 

            Nos versículos 17 e 18 Jesus explica como seria o resgate pelas ovelhas mediante o sacrifício da cruz e em sua ressurreição. “O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir”.

Sua morte não seria o fim de seu ministério. Ele teve autoridade para morrer e autoridade para ressuscitar (18): “Ninguém a tira (a vida) de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

 

·         Jesus é o meu Bom Pastor. Ele é aquele que cuida de mim em todos os aspectos.

·         Ele é o Deus encarnado que veio para ser o pastor da minha vida.

·         Jesus é o pastor que morreu por mim. Ele considerou a minha vida mais importante do que a sua própria vida. Sou amado pelo Bom pastor.

·         Não posso confiar no mercenário. O mercenário é a religião. Ela não me protege. Somente o Bom Pastor. Minha relação com Jesus precisa ser mais profunda do que qualquer relação com a religião.

·         A religião foge do lobo, contudo, Jesus o enfrenta para me salvar. Por isso, sou discípulo de Jesus e não da religião.

·         Jesus não é o mercenário. Ele cuidará de mim em todo o momento e em todos os aspectos.

·         Preciso crescer na intimidade com Jesus. Ele me conhece plenamente, e eu, como ovelha, preciso conhecê-lo. Como está a minha intimidade com o Senhor Jesus?

·         Jesus morreu para me salvar. Ele deu a vida por mim.

·         Existem outras ovelhas de Jesus que estão em outros apriscos. Estes apriscos são as religiões e as escravidões do mundo. Preciso auxiliar o Bom Pastor a conduzi-las ao aprisco do Senhor, a Igreja. Tenho que fazer discípulos de todas as nações. Outras ovelhas precisam pertencer ao aprisco de Deus.

·         O meu Bom Pastor morreu e ressuscitou. Teve plena autoridade para morrer e autoridade para ressuscitar. Isso significa que ele tem toda autoridade sobre a minha vida e sobre minha morte. Estou plenamente seguro Nele. Não posso duvidar. Tenho que confiar de que Ele é o meu único e suficiente salvador e pastor.

·         O pastor da igreja é apenas uma ovelha que serve e cuida das outras ovelhas. Contudo, o único Bom pastor é o Senhor Jesus. 

             

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

 

Senhor. Obrigado por que tenho Jesus como o meu Bom Pastor. Sei que o Senhor cuida de mim em todos os aspectos. O Senhor é o Pastor da minha vida. Sinto-me amado por sua morte e ressurreição por minha vida. Ajude-me a não confundir o Bom Pastor com o mercenário. Que eu seja ovelha de Jesus apenas. Não me deixe ficar nas mãos do mercenário e dos lobos. Desejo crescer na intimidade com o Senhor. O Senhor me conhece plenamente e eu desejo conhecê-lo a cada dia. Desejo auxiliá-lo na recondução de suas ovelhas que estão em outros apriscos. Desejo fazer discípulos, porque sei que o teu sonho é ter um único rebanho. Louvado seja o Senhor por sua morte e ressurreição. O Senhor tem plena autoridade sobre minha vida, meu futuro e minha existência. Nada acontecerá por acaso. Sou plenamente cuidado pelo Bom Pastor. Por isso desejo te servir e trabalhar abundantemente em tua obra. Em Nome de Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Nossa grande tarefa é viver na confiança de que o Bom Pastor cuida da nossa vida. Precisamos também buscar as ovelhas que estão perdidas, desgarradas e em outros apriscos. Que possamos auxiliar o Bom Pastor fazendo discípulos e discípulas de todas as nações. Você aceita esta tarefa? 

terça-feira, 9 de abril de 2024

Evangelho do 3º Domingo da Páscoa - Experiência e Missão - Lucas 24.35-48

 


3º Domingo da Páscoa

Experiência e Missão

Lucas 24.35-48

 

Nesta Terceira Semana da Páscoa leremos a aparição de Jesus a todos os apóstolos narrada por Lucas. Após o caminho de Emaús, Jesus aparece na tarde de domingo, exorta seus discípulos e os comissiona para a grande missão. Eles têm uma grande experiência com o Jesus ressuscitado e são enviados em Missão. Experiência e Missão andam juntas. 

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

Os discípulos do caminho de Emaús voltam a Jerusalém e relatam suas experiências com Jesus ressuscitado (Lc 24.13-34). Contam o que aconteceu no caminho e como o “reconheceram no partir do pão” (35).

Neste instante Jesus aparece e ministra a paz, contudo os apóstolos ficaram “surpresos e atemorizados e acreditavam estarem vendo um espírito” (37). O medo não os deixou perceber que era o próprio Cristo Ressuscitado.

            Estavam perturbados e com dúvida no coração e por isso são repreendidos por Jesus (38).

            A primeira ação do Senhor foi apresentar as mãos e os pés perfurados. Mando-os apalpar e fazer a verificação. Ele diz: “apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (39,40).

            A segunda ação de Jesus foi comer na presença deles. Eles ainda não acreditam por causa da alegria. Era muito bom para ser verdade. Jesus então pede algo para comer e eles lhe dão “um pedaço de peixe assado e um favo de mel. E ele comeu na presença deles” (41-43).

            A terceira ação de Jesus foi citar as Escrituras. Ele diz (44): “São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

            Por último o Senhor milagrosamente lhes abre o “entendimento para compreenderem as Escrituras” (45) e lhes diz (46,47): “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém”.

            A missão dos discípulos foi pregar o Evangelho de arrependimento e remissão de pecados e relatar os acontecimentos da morte e da ressurreição do Senhor. Jesus diz (48): “Vós sois testemunhas destas coisas”. Tiveram uma grande experiência e saem para a Missão.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

 

·         Preciso testemunhar a minha experiência com o Jesus ressuscitado assim como os discípulos de Emaús fizeram.

·         Muitas vezes o medo me impede de ver a ação de Deus, assim com os apóstolos com medo pensaram que Jesus fosse um fantasma.

·         A dúvida me impede de ter um crescimento maior em minha fé. O Evangelho diz que os discípulos estavam perturbados e com dúvida no coração.

·         Quando busco sentir e experimentar fisicamente Jesus é porque não creio em sua presença. Os apóstolos precisaram ver as mãos e os pés de Jesus perfurados por que estavam na incredulidade.

·         Jesus fará todos os esforços necessários para que eu saia da dimensão da incredulidade à dimensão da fé. No texto Ele até mesmo precisou comer na frente dos apóstolos para que pudessem acreditar.

·         Preciso conhecer as Escrituras. Ela me proporcionará a fé necessária para crer. A terceira ação de Jesus foi ministrar as Escrituras. Quanto mais eu ler a palavra de Deus, mais terei a minha fé aumentada. Em Romanos 10.17 o apóstolo Paulo escreve: “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Cristo”.

·         É necessário que o Senhor me faça compreender as Escrituras, assim como fez com os apóstolos. Sem a revelação de Deus só conseguirei ver letras e histórias. Nada mais.

·          Minha missão é pregar o Evangelho de arrependimento e da remissão de pecados. Tenho que ser testemunha da morte e da ressurreição do Senhor.

 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

 

Senhor. Ajuda-me a ser uma testemunha de sua ressurreição. Muitas vezes o medo tem me impedido de exercer meu ministério. Não permita que a dúvida me impeça de praticar a fé. Que eu não precise ver para crer. Sei que o Senhor fará de tudo para que eu possa ser despertado na fé. Ajuda-me a ter disciplina na leitura das escrituras e abra meus olhos para que a possa entender com o coração e a mente. Que eu seja ousado na missão de pregar o teu Evangelho de arrependimento e remissão de pecados. Que eu seja uma testemunha fiel em todos os aspectos. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Jesus ressuscita, ministra aos seus discípulos e os envia como testemunhas da morte e da ressurreição para que o mundo se arrependa e tenha a remissão de seus pecados. Que sejamos fies testemunhas para que, a partir de nós, muitas vidas tenham um encontro pessoal com o Senhor Jesus.

 

 

 


terça-feira, 2 de abril de 2024

Evangelho do 2º Domingo da Páscoa - Missão e Misericórdia - João 20.19-31

 


2º Domingo da Páscoa

Missão e Misericórdia

João 20.19-31

 

Neste Evangelho encontramos Jesus dando a Missão e capacitando seus discípulos. Isso aconteceu na noite do Domingo da Ressurreição. Contudo, Tomé não estava presente e não acreditou no testemunho dos irmãos. Teve que esperar uma semana no sofrimento da incredulidade. No domingo seguinte, Jesus retorna e ministra sobre Tomé. Isso fala da Misericórdia Divina. A Missão sempre andará com a misericórdia.

Por que a misericórdia é tão importante para o cumprimento da Missão? ______

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

            O que relata o texto do Evangelho?________________________

 

Os discípulos estavam trancados com medo dos judeus e dos romanos. Pensavam que seriam crucificados e mortos como Jesus. Ainda não haviam acreditado no testemunho das mulheres que viram os anjos e ouviram o próprio Jesus ressuscitado.

            Na tarde da ressurreição Jesus aparece e ministra a paz. As portas estavam trancadas, mas o Jesus ressuscitado não tem mais limites físicos ou geográficos (19).

            Após ministrar a paz, Jesus mostrou as mãos e o lado que ainda estavam perfurados. A ressurreição não retirou as marcas dos cravos e da lança. Eram sinais claros de que o mesmo Jesus, que havia sido morto na sexta-feira da paixão, estava vivo. Não era um fantasma.

            A confirmação da ressurreição do Senhor causou a alegria do reencontro com o seu Mestre amado (20).

            Jesus reafirma a paz e os comissiona (21): “Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. Receberam a missão no poder e na unção de Deus. Da mesma forma que Jesus foi enviado do céu pelo Pai, assim enviou seus discípulos: com poder, salvando, perdoando, curando e libertando. Foram enviados para anunciar as boas novas (Leia Lucas 4.18,19). Os discípulos foram ungidos com a mesma missão e unção libertadora que estava sobre o Senhor Jesus.

            Para que fossem capacitados a cumprir missão, Jesus soprou sobre eles o Espírito Santo. Ele disse (22): “Recebei o Espírito Santo”.

            Os apóstolos também receberam um poder que somente Deus tem: o poder para perdoar pecados (23): “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos”. Este poder foi disponível a todos os discípulos de Jesus.

            Jesus ministrou a paz, a alegria, o comissionamento, o Espírito Santo e o poder para perdoar pecados, contudo, Tomé não estava na Igreja (24).

            Quando Jesus se ausenta, Tomé chega e não acredita no testemunho da igreja. Ele diz (25): “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei”.

            O Jesus misericordioso retornou no domingo seguinte especialmente para Tomé. Ele não desistiu do seu discípulo (26). A primeira palavra de Jesus é dirigida a ele (27): “E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”.

            Jesus mostra as marcas das chagas e manda Tomé fazer uma experiência física tocando. Diante desta graça Tomé exclama (28): “Senhor meu e Deus meu”!

            Desta forma, Jesus ensina que, são verdadeiramente bem-aventurados os que não viram e creram (29).

            Todas as pessoas que creem em Cristo, em suas palavras e em seus feitos, são abençoados e passam a ter vida eterna em seu nome (31).

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? __

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         A incredulidade tem o poder de nos trancar no medo. Assim como os apóstolos trancados em uma casa após a morte do Senhor.

·         Para Jesus não existem impedimentos físicos. Ele entra onde estamos e ministra sua paz.

·         As marcas dos cravos me revelam que o Jesus ressuscitado morreu para me salvar. Sua morte foi uma realidade eterna.

·         Quando creio no Jesus ressuscitado e presente entre nós, isso produz alegria e regozijo em minha vida.

·         Fomos comissionados pelo Senhor Jesus, assim como o Senhor Jesus foi pelo Pai. Temos uma grande missão para realizar e temos poder para realiza-la.

·         Nossa capacitação é a presença do Espírito Santo.

·         Tenho poder para perdoar pecados. Não preciso mais ficar conservando ressentimentos no coração.

·         Quando não vou à igreja e a reunião da Célula, saio perdendo. Deus ministra graças especiais e eu as perco todas. Assim como Tomé que teve que sofrer uma semana em sua incredulidade.

·         Não posso orientar minha vida no que vejo. Tenho que acreditar no testemunho da Palavra.

·         Graças a Deus por Sua misericórdia que nunca desiste de mim, assim como não desistiu de Tomé.

·         Hoje sou bem-aventurado por acreditar em Cristo, em suas palavras e em seus feitos, mesmo não vendo. Desta forma eu tenho vida eterna em seu Nome. 

           

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:

            Senhor. Ajuda-me a vencer as minhas incredulidades que me mantém atrás de portas trancadas pelo medo. Para o Senhor não existem impedimentos. Obrigado por sua morte e ressurreição. Obrigado pelas marcas dos cravos que permaneceram em suas mãos. A Tua presença produz em mim regozijo e alegria. Aceito a comissão que o Senhor me deu e vou trabalhar no poder do Espírito Santo que foi soprado em minha vida. Que eu trabalhe em sua obra exercendo o poder para perdoar pecados, retirando do meu coração todo ressentimento. Ajude-me a ser fiel aos trabalhos e reuniões da minha amada igreja. Não quero perder nenhuma minitração do Senhor sobre minha vida. Que eu seja bem-aventurando crendo em tudo que o Senhor ensinou e realizou. Obrigado Senhor, porque nunca desistiu de mim. Por meio de Jesus Cristo ressuscitado, na unidade do Espírito Santo, um único Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

            Jesus Ressuscitado apareceu para capacitar à igreja com a paz, a alegria, o comissionamento, o Espírito Santo e com o poder para perdoar pecados. Que possamos viver estas graças em todas as áreas de nossa vida e, que através de nós, muitas almas se convertam ao Senhor. Esta é a nossa missão: levar Cristo a toda a humanidade.