terça-feira, 19 de novembro de 2024

Evangelho da Solenidade de Cristo Rei do Universo João 18.33-37

 


34º Domingo Comum

Cristo Rei do Universo

João 18.33-37

 

O 34º Domingo Comum é o último domingo do Ano Litúrgico. Estamos encerrando o Ano Cristão no próximo sábado, ao por do sol.

            Com o Advento, na próxima semana, iniciaremos o Ano Cristão “C”; onde as leituras do Evangelho serão dirigidas pelo Evangelista Lucas.

            Contamos toda a história de Cristo a partir de Marcos: Advento, Natal, Epifania, Batismo do Senhor, Tempo Comum (1ª parte), Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Ascensão, Pentecostes e Tempo Comum (2ª parte).

            Nossos domingos foram cristocêntricos. Estamos encerrando a História da Salvação proclamando Cristo, o Rei do Universo.

            Esta celebração tem um contexto próprio. Diante de tantos movimentos políticos e sociais, o cristianismo pregou que o verdadeiro Rei é o Senhor Jesus.

            A festa foi instituída para que todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que diz o Apocalipse: ”Eu sou o Alfa e o Ômega, Principio e Fim de todas as coisas.” (Ap1, 8).

            Celebramos o reinado de Cristo, o Reino de Deus e nossa participação neste Reino. O fim da história não é o sofrimento nem as desigualdades. O fim da História é Jesus Cristo, nosso Senhor, o Rei dos Reis.

            Não cremos em milagres políticos, cremos no Senhor Jesus, nosso Rei. Sabemos que o Senhor voltará como Rei para julgar o universo. Ele é o Rei do Universo, o Rei dos reis.

            Mas Ele tem reinado em nossa vida? Quais são as áreas onde Cristo Rei não tem reinado?   Ele é rei dos meus olhos? É o rei da minha vida financeira? É o rei da minha família? É o rei dos nossos dízimos? Que Ele reine em todas as áreas de nossa vida.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?

 

            O Evangelho de hoje apresenta Jesus na sexta-feira da Paixão, na parte da manhã, diante de Pilatos.

            Ele já havia sido condenado pelo Sinédrio (O Sinédrio (Sanhedrim) era a Corte Suprema da lei judia, com a missão de administrar justiça, interpretando e aplicando a Torá (Pentateuco ou Lei de Moisés), tanto oral como escrita. Exercia, simultaneamente, a representação do povo judeu perante a autoridade romana. Tinha setenta e um membros. Desenvolveu-se, integrando representantes da nobreza sacerdotal e das famílias mais notáveis, possivelmente durante o período persa, quer dizer, a partir do século V-IV a.C) e fora levado a Pilatos, governador romano da Judéia.

            Pilatos pergunta sobre a acusação que Jesus estava sofrendo pelos judeus (33): “És tu o rei dos judeus”?

            O Senhor sabia que Pilatos estava apenas reproduzindo a acusação do Sinédrio, por isso Ele responde (34): “Vem de ti mesmo esta pergunta ou to disseram outros a meu respeito”?

Pilatos declara que não tem nenhum envolvimento na prisão de Jesus (35): “Porventura, sou judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste”?

Jesus deixa claro que o seu reino não é deste mundo. Não é um reino político, ideológico ou partidário (36): “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui”.

Pilatos então conclui que Ele se auto declarava rei e o Senhor confirma (37): “Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”.

A acusação que levou a morte do Senhor foi justamente esta: “se declarar Rei dos Judeus”. Ele foi e é o Rei do Universo. Mas o seu reino hoje é espiritual e se manifestará plenamente no fim do mundo.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

O que Deus falou com você neste Evangelho?

 

·         Os judeus esperavam o Messias e depois, pela incredulidade, o negaram. Preciso vigiar minha vida para não ser agente da incredulidade como foi o Sinédrio.

·         Jesus é o Rei dos judeus e deseja ser Rei em minha vida. Preciso permitir que Ele reine em todas as áreas de minha vida: espírito, alma e corpo.

·         Pilatos reproduziu a acusação dos judeus. Muitas vezes reproduzimos a convicção dos outros, mas não temos nossa própria experiência direta com o Senhor Jesus.

·         Tenho que vigiar minha vida para não “entregar” Jesus, como os principais sacerdotes fizeram. A religião não garante a intimidade com Deus.

·         O Reino de Jesus não é deste mundo. Não posso tentar estabelecer o reino em convicções políticas, partidárias ou religiosas.

·         Jesus nasceu para ser Rei. Preciso aceitar esta verdade em minha vida. Ele nasceu para reinar em minha história. Contudo, Ele só reinará nas áreas que eu permitir.

·         Preciso viver esperando a volta do Senhor para Reinar sobre a história da humanidade.

·         Jesus é o Alfa e o Omega. Ele sempre será o Rei. Preciso ministrar isso em todas as áreas de minha vida. 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_

 

Senhor. Desejo vigiar minha vida para não ser agente da incredulidade como foi o Sinédrio e a maioria dos judeus na época de Jesus. Que o Senhor tenha liberdade para reinar em cada área da minha vida. Não desejo viver reproduzindo convicções dos outros. Desejo ter minha própria experiência com o Rei Jesus. Sei que o Reino do Senhor não é deste mundo, por isso não desejo estabelecê-lo mediante minhas ideologias, mas desejo sinaliza-lo mediante minha vida de disciplina e obediência. Desejo viver esperando seu retorno e o estabelecimento definitivo do Seu Reino. Reine em todas as áreas de minha vida. Por Jesus Cristo, Rei do Universo, na Unidade do Espírito Santo. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

            Terminamos o ano Cristão celebrando Jesus como o Rei do Universo. Ele é o Senhor. Ele tem a ultima palavra. Ele é o Senhor dos senhores. O Rei dos reis. Aceitamos a soberania de Jesus em nossa vida e entregamos em suas mãos cada área da mossa história. Louvado seja o Rei Jesus. O Rei do Universo.

 

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Evangelho do 33º Domingo Comum - Ano B - Como aguardar a volta do Senhor? - Marcos 13.24-32

 



33º Domingo Comum

Como aguardar a volta do Senhor?

Marcos 13.24-32

 

O Evangelho de hoje situa-nos em Jerusalém, pouco antes da paixão e morte de Jesus. É o terceiro dia da estadia de Jesus em Jerusalém, o dia dos “ensinamentos” e das polemicas mais radicais com os líderes judaicos. No final desse dia, já no “Jardim das Oliveiras”, Jesus oferece a um grupo de discípulos (Pedro, Tiago, João e André – cf. Mc 13.3) um amplo ensinamento, que ficou conhecido como o “discurso escatológico” (escatologia significa o estudo das ultimas coisas). Hoje seremos desafiados a ver os sinais dos Tempos e aguardar com fé a volta do Senhor.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?____________

 

O “discurso escatológico” no Evangelho de Marcos divide-se em três partes, antecedidas de uma introdução.

Na primeira parte (cf. Mc 13.5-23), o discurso anuncia uma série de vicissitudes que vão marcar a história e que requerem dos discípulos a atitude adequada: vigilância e lucidez.

Na segunda parte, o discurso anuncia a vinda definitiva do Filho do Homem e o nascimento de um mundo novo (Mc 13.24-27).

Na terceira parte, o discurso anuncia a incerteza quanto ao “tempo” histórico dos eventos anunciados e insiste com os discípulos para que estejam sempre vigilantes e preparados para acolher o Senhor que vem (Mc 13.28-37).

Vamos examinar os versículos 24 a 32 que é o Evangelho do Domingo.

            O Senhor afirma que virá em um dia de grande sofrimento que será seguido por uma destruição dos astros do céu. Ele diz que (24,25): “o sol ficará escuro, e a lua não brilhará mais. As estrelas cairão do céu, e os poderes do espaço serão abalados”.

            Neste dia aparecerá o Filho do Homem (linguagem usada por Daniel 7.13,14 para simbolizar o messias que viria). Ele descerá nas nuvens (26) e mandará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os escolhidos de Deus de um lado do mundo até o outro (27). Será a volta do Senhor para buscar somente os escolhidos (os que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e viveram o Evangelho).

            Assim como o agricultor sabe que, quando os ramos da figueira ficam verdes, e as folhas começam a brotar, está chegando o verão, assim também os discípulos são desafiados a ver os sinais que Deus tem mostrado. Jesus diz (29): “Assim também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o tempo está perto, pronto para começar”.

            Quando o fim começou? Começou no dia de Pentecostes. Ali começa a contagem do fim. Por isso o Senhor diz (30): “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: essas coisas vão acontecer antes de morrerem todos os que agora estão vivos”.

            Eles não deviam duvidar, pois as palavras do Senhor iriam se cumprir literalmente (31): “O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre”.

            Contudo, os discípulos não poderiam ficar marcando a data da volta do Senhor. (32): “Mas ninguém sabe nem o dia nem a hora em que tudo isso vai acontecer, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”. O compromisso dos discípulos seria apenas testemunhar da graça, ganhar almas e ser vigilantes em santidade.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

O que Deus falou com você neste Evangelho? ____

 

·         Preciso ser vigilante e lúcido. Em breve o Senhor Jesus voltará.

·         Tenho que ter esperança que um dia haverá um novo céu e uma nova terra.

·         Todas as coisas que vejo irão passar e todas as instituições acabarão.

·         Jesus voltará nas nuvens para buscar seus escolhidos. Tenho que viver com atitude de escolhido do Senhor.

·         Somente os escolhidos vão ser salvos. Preciso perseverar em minha salvação.

·         Preciso observar os sinais. Todas as noticias precisam ser transformadas em sinais de esperança pela volta do Senhor.

·         Não posso duvidar. As palavras do Senhor irão se cumprir literalmente. (31): “O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre”.

·         Não posso me preocupar em ficar marcando datas pala a volta do Senhor. Os falsos profetas é que fazem isso, como Ellen White, fundadora dos adventistas, que marcou a volta do Senhor muitas vezes, desobedecendo assim a Palavra de Deus.

·         Meu compromisso é ganhar almas para o Senhor e levar vidas para a Igreja.

 

 

 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:____

 

Senhor meu Deus. Desejo ser vigilante e lúcido para aguardar sua volta para buscar os escolhidos. Sei que em breve o Senhor voltará. Desejo viver minha vida com frutos. Amando o próximo e levando o Evangelho da Salvação. Que por minha causa, muitas pessoas possam passar pelo Batismo. Ajuda-me a ver os sinais dos tempos e a preparar minha alma para a volta do Senhor. Sei que suas palavras nunca passarão. Não sabemos a data, mas desejamos viver vigilantes em santidade e cumprindo a missão. Ajuda-nos Senhor. Por Jesus Cristo, Seu Filho amado, na Unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? ________

 

 

Conclusão:

            O Evangelho de hoje nos ensinou que Jesus voltará em breve para buscar a Igreja. Precisamos ficar vigilantes e ver os sinais de sua vinda. Isso precisa produzir esperança e serviço. Não podemos ficar envolvidos com as coisas do mundo e colocar a obra da igreja de Deus em segundo lugar. Precisamos aprender a priorizar o Reino de Deus e viver os seus valores todos os dias. Em Nome de Jesus. Amém.

 

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Evangelho do 32º Domingo Comum - Os Escribas e a Viúva - rcos 12.38-44

 


32º Domingo Comum

Os Escribas e a Viúva

Marcos 12.38-44

 

O Evangelho de hoje apresenta as figuras dos religiosos infiéis e a dos verdadeiros crentes fiéis ao Senhor. O religioso tem aparência, mas é infiel nas questões da vida e das finanças. O crente verdadeiro é fiel em todas as áreas, inclusive nos dízimos e nas ofertas. Esta á a grande diferença presente no Evangelho de hoje.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?

Jesus começa a ensinar sobre os religiosos infiéis e depois exemplifica seu ensino através de fidelidade de uma viúva pobre.

            O Senhor afirma que os discípulos deveriam se proteger (guardai-vos) dos religiosos escribas. Os escribas não eram clérigos (sacerdotes). Eram leigos que exerciam importantes funções na vida judaica.

Na antiguidade os escribas eram pessoas contratadas para transcrever informações diversas (informações legais, dados militares, documentos públicos, correspondência pessoal, etc). Na Bíblia, o escriba era um especialista na Lei (no Antigo Testamento, principalmente na Lei de Moisés). Suas principais funções eram interpretar a Lei de Moisés, trazendo soluções para as questões difíceis, e fazer cópias exatas da Lei para o uso nas sinagogas. Ele era referência quando o assunto era a Lei de Deus. Era uma espécie de jurista, teólogo, de mestre, de professor, de doutor da Lei.

            Para esconder a infidelidade, usavam roupas conhecida pela nobreza de Roma (vestes talares = roupas acadêmicas) e faziam importantes oratórias nas saudações das praças. O tipo de veste e a forma de cumprimentarem era uma forma de esconder a infidelidade ao Senhor (38).

             Nas sinagogas (casas de oração), escolhiam as primeiras cadeiras e gostavam de ser honrados em banquetes (39)

            Quais eram seus principais pecados? O roubo e a hipocrisia. Ao invés de sustentar a obra do Senhor (com dízimos e ofertas) e fazer caridade, preferiam “devorar as casas das viúvas”. Isso pode significar exploração (a Versão na Linguagem de Hoje diz: Exploram as viúvas e roubam os seus bens”), mas também pode significar o pecado da luxúria. Para disfarçar seus pecados, faziam longas orações (aparência de avivados). Por isso Jesus diz (40): “estes sofrerão juízo muito mais severo”.

            Para exemplificar seu ensino o Senhor se assenta diante de um gazofilácio (caixa das ofertas) e observa os ricos depositando grandes quantias. Até que aparece uma viúva pobre (lembre que as viúvas eram exploradas pelos Escribas) (42): “Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas (dois leptons) correspondentes a um quadrante”.

O Lepton era a menor moeda grega, era feita de cobre, moeda de pouquíssimo valor, talvez na hora de se usar esta moeda pouca coisa se faria com ela.

Diante da fidelidade da viúva, o Senhor Jesus chama seus discípulos e lhes diz (43,44): “Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento”.

O Senhor exalta a fidelidade e o sacrifício da mulher pobre. Ela não ficou nem com uma moeda, mas deu liberalmente, tudo ao Senhor.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

O que Deus falou com você neste Evangelho? ___

 

·         Devemos nos guardar dos cristãos infiéis ao Senhor. Eles podem nos influenciar e enfraquecer nossa fé. Devemos nos espelhar somente nos fiéis.

·         Precisamos tomar cuidado. Muitas crentes com boa aparência e boa oratória não são fiéis ao Senhor. Além de uma vida ímpia e insubordinada, não são fiéis nos dízimos e nas ofertas. Tem somente aparência de crentes.

·         Não podemos imitar os escribas com práticas ímpias e hipocrisia.

·         Minhas longas orações e saudações “avivadas” não significam vida com Deus. Muitas vezes podemos ter aparência de crentes, mas ainda estamos nos vícios e não somos fiéis nos dízimos e ofertas.

·         A minha fidelidade no dízimo é mais importante do que o valor do meu dizimo. A viúva deu um valor muito pequeno, mas foi o maior de todos. Foi baseado na fidelidade e no sacrifício. Ela foi fiel na oferta e entregou tudo ao Senhor.

·         Eu não posso dar o que sobra. Em primeiro lugar preciso separar minhas primícias (meus dízimos ao Senhor). Depois, com o que sobrar, realizarei tudo que necessito, com a bênção do Senhor.

·         O Senhor diz que a mulher, “de sua pobreza, deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento”. Ela se preocupou em primeiro lugar em ser fiel. Preciso me preocupar prioritariamente em ser fiel e depois com o meu sustento. Pois quem me sustentará é o Senhor. Possa fazer prova de Deus (Ml 3.10 / Mt 6.33).

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________________

 

            Senhor Meu Deus. Desejo ser fiel ao Senhor e seguir o exemplo da viúva pobre que em primeiro lugar buscou o Senhor. Que todos os meses eu possa entregar meu dizimo no altar do Senhor. Não quero ser hipócrita como os escribas, mas ser fiel como a viúva. Conte comigo no sustento de sua casa. Sempre levarei meus dízimos e minhas ofertas de tudo que receber. Enquanto permaneço fiel nos dízimos, prospere minha vida em todas as áreas, inclusive na financeira.  Serei fiel até o dia em que o Senhor me recolher. Em Nome do Senhor Jesus, seu Filho amado, na Unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _________________________________________

 

Conclusão:

         O modelo para nossa vida é o Senhor Jesus. Mas a graça de Deus colocou muitos exemplos bons que devem ser seguidos. Sabemos que existem os hipócritas e maus testemunhos, mas precisamos nos espelhar nos fiéis que nos cercam. A viúva foi um exemplo que contrastou como o mau exemplo dos Escribas. Que possamos ser exemplo para todos com nossa alegria e fidelidade ao Senhor em todas as áreas. Em nome de Jesus. Amém.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Evangelho do 31º Domingo Comum - O Principal de Todos os Mandamentos - Marcos 12.28-34

 




31º Domingo Comum

O Principal de Todos os Mandamentos

Marcos 12.28-34

 

O Evangelho de hoje nos levará ao essencial da fé. Diante de tantas ordenanças religiosas e divisões denominacionais, o que realmente é importante? Na Lei de Deus existe uma Lei que precisa vir em primeiro lugar? Hoje iremos aprender sobre o principal de todos os Mandamentos.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?_______

 

O Evangelho deste domingo situa-nos já em Jerusalém, no centro da cidade onde vão dar-se os últimos passos desse caminho que Jesus vem percorrendo, com os discípulos, desde a Galileia.

O ambiente é tenso. Algum tempo antes, Jesus expulsara os vendilhões do Templo (cf. Mc 11,15-18), acusando os líderes judaicos de terem feito da “casa de Deus um covil de ladrões”; logo de seguida, contara a parábola dos vinhateiros homicidas (cf. Mc 12,1-12), acusando os dirigentes de se oporem, de forma continuada, à realização do plano salvador de Deus. Os líderes judaicos, convencidos de que Jesus era irrecuperável, tinham tomado decisões drásticas: Ele devia ser preso, julgado, condenado e eliminado. Fariseus, Herodianos (cf. Mc 12,13) e até saduceus (cf. Mc 12,18), procuram estender armadilhas a Jesus, a fim de surpreendê-lo em afirmações pouco ortodoxas, que pudessem ser usadas em tribunal para conseguir uma condenação. As controvérsias sobre o tributo a César (cf. Mc 12,13-17) e sobre a ressurreição dos mortos (cf. Mc 12,18-27) devem ser situadas e compreendidas neste contexto.

Neste ambiente, aparece um escriba que pergunta a Jesus qual era o maior Mandamento da Lei. A questão não foi posta a Jesus para embaraçá-lo ou pôr à prova. O escriba que coloca a questão parece ser um homem sincero e bem intencionado, genuinamente preocupado em estabelecer a hierarquia correta dos mandamentos da Lei.

De fato, a questão do maior mandamento da Lei não era uma questão pacífica e tornou-se, no tempo de Jesus, objeto de debates intermináveis entre os fariseus e os doutores da Lei.

A preocupação em atualizar a Lei, de forma a que ela respondesse a todas as questões que a vida do dia a dia punha, tinha levado os doutores da Lei a deduzir um conjunto de 613 preceitos, dos quais 365 eram proibições e 248 ações a pôr em prática.

Esta “multiplicação” dos preceitos legais lançava, evidentemente, a questão das prioridades: todos os preceitos têm a mesma importância, ou há algum que é mais importante do que os outros?

É esta a questão que é posta a Jesus.

O escriba, tendo ouvido as discussões, sinceramente lhe pergunta (28): “Qual é o principal de todos os mandamentos”?

Jesus começa citando o primeiro versículo do “Shema”, que é a grande profissão de fé que todo o judeu recita no início e no fim do dia (cf. Dt 6.4-5).

Ele diz (29,30): “O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”.

O Senhor declara solenemente que o primeiro mandamento é se voltar para Deus em um total amor. Amor que alcança todas as dimensões: coração, alma, entendimento e força.

O segundo é (vem em segundo lugar) (31): “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (cf. Lv 19.17,18). 

O Senhor conclui dizendo: “Não há outro mandamento maior do que estes”.

O Escriba fica feliz com a resposta do Senhor (32-33). Ter Deus como único Senhor, amar a Deus e ao próximo, excedem a todos os sacrifícios e holocaustos.

            É neste momento que o Senhor percebe que o Escriba estava em processo de conversão e lhe diz (34): “Não estás longe do reino de Deus”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

O que Deus falou com você neste Evangelho? ____

 

·         O Escriba, em meio a tantas discussões, fez a pergunta certa e sincera. Precisamos ter esta sabedoria para não envolvermos em polêmicas. Precisamos nos aproximar de Jesus para aprender e adorar. Esta é a nossa missão quando vamos à igreja.

·         Não podemos nos aproximar de Jesus para colocá-lo a prova, mas para humildemente, aprendermos com Ele.

·         Deus precisa ver sinceridade e honestidade em nosso coração.

·         Precisamos gastar tempo com o que realmente importa: Amar a Deus e ao próximo.

·         O Shemá precisa ser minha confissão de fé diária. Não posso fazer de nada um “deus” em minha vida. Somente o Senhor é Deus.

·         Preciso amar a Deus integralmente: de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força.

·         O meu amor a Deus precisa se estender no meu amor ao próximo. Tenho ter pelo próximo a mesma misericórdia que eu tenho para comigo mesmo. Tenho que Amar a Deus como a mim mesmo.

·         Tenho que ter a percepção de que muitas pessoas não cristãs estão próximas do Reino de Deus. Precisam apenas da minha ajuda e amor.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_____________

 

Senhor. Dá-me sabedoria para que em meios a tantas polêmicas religiosas e políticas, eu possa me aproximar do Senhor com um coração sincero buscando aprender de ti e te adora-lo. Não desejo me aproximar do Senhor para coloca-lo a prova, mas para receber as instruções certas para a minha vida. Que o Senhor veja a sinceridade e honestidade em meu coração. Quero investir a minha vida em amar a Deus e ao próximo como a mim mesmo. Que o Shema esteja sempre em meu coração e em minha boca. E eu seja um adorador de verdade. Em nome de Jesus, seu Filho amado, na unidade do Espírito Santo. Um Único Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

_________________________________________

 

Conclusão:

            Nossa vida cristã, como discípulos do Senhor, precisa está baseada nestas três palavras de Jesus: ter o Senhor como o único Deus, amar a Deus de todo coração, alma, entendimento e força; e amar o próximo como a nós mesmos. Caminhando neste trilho seremos pessoas perfeitas segundo a graça do Senhor. Somente pela graça somos salvos.

 

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Evangelho do 30º Domingo Comum - Ano B - “Que queres que eu te faça”? - Marcos 10.46-52

 


30º Domingo Comum

“Que queres que eu te faça”?

Marcos 10.46-52

 

O Senhor Jesus saiu da Galiléia em direção a Jerusalém para o seu sofrimento, morte e paixão. Em Jerusalém seria a consumação do seu ministério. A cidade Jericó é a última parada neste caminho. Na caminhada o Senhor vai ensinando os discípulos os valores do Reino, mas parece que eles ainda estão cegos para a mensagem do Senhor. É neste contexto que ocorre a cura do cego Bartimeu como um ensino importante para a vida dos discípulos que iriam assumir a missão de Jesus. 

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?_______

 

Para chegar a Jerusalém, os peregrinos judeus que vinham da Galiléia, tinham que passar por Jericó. Isso era necessário para contornarem a terra dos Samaritanos. Os judeus não entravam no país dos Samaritanos.

Quando o Senhor está saindo de Jericó com os seus discípulos e numerosa multidão, passam por um cego chamado Bartimeu que estava assentado à beira do caminho (46).

Isso demonstra a posição social de Bartimeu. Era cego e pobre, por isso estava à beira do caminho pedindo esmolas.

Os “cegos” faziam parte do grupo dos excluídos da sociedade palestina de então. As deficiências físicas eram consideradas – pela teologia oficial – como resultado do pecado. Segundo a concepção da época, Deus castigava de acordo com a gravidade da culpa. A cegueira era considerada o resultado de um pecado especialmente grave: uma doença que impedisse o homem de estudar a Lei era considerada uma maldição de Deus por excelência. Pela sua condição de impureza notória, os cegos eram impedidos de servir de testemunhas no tribunal e de participar nas cerimônias religiosas no Templo.

Contudo, Bartimeu já sabia quem era Jesus e o que o Senhor poderia fazer em sua vida. Quando ouviu que Jesus estava passando, aproveitou para clamar (gritar em alta voz) (47): “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim”!

Ele reconhece que Jesus é o messias, o Filho de Davi (um título atribuído ao Messias dos judeus); e pede Sua compaixão para ser curado. Desta forma, ele admite que o Senhor Jesus poderia curar qualquer enfermidade.

As pessoas ficaram incomodadas com aqueles gritos e o repreenderam para que calasse.

Mas ele ignora as repreensões, não se abate e grita ainda mais alto (48): “Filho de Davi, tem misericórdia de mim”!

Esta insistência e aumento no volume do clamor fizeram com que o Senhor Jesus parasse e o mandasse chamar.

As pessoas chamam Bartimeu dizendo (49): “Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”.

Bartimeu tinha uma capa que simbolizava sua posição de doente e mendigo. Ele, alegre e empolgado, (50) “lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus”. Literalmente ele jogou fora sua “muleta”, sua capa, e partiu para receber o que sabia, pela fé, que iria receber.

 A capa podia estar colocada debaixo do cego, como almofada, ou nos seus joelhos, para recolher as moedas que lhe atiravam; em qualquer caso, a capa é tudo o que um mendigo possui, a única coisa de que ele pode separar-se (outros deixaram o barco, as redes ou a banca onde recolhiam impostos). O deitar fora a capa significa, portanto, o deixar tudo o que se possui para ir ao encontro de Jesus. É um corte radical com o passado, com a vida velha, com a anterior situação, com tudo aquilo em que se apostou anteriormente, a fim de começar uma vida nova ao lado de Jesus.

O Senhor, para ensinar os discípulos, precisa saber se ele queria uma esmola ou a cura. Por isso o Senhor lhe pergunta (51) “Que queres que eu te faça”?

Bartimeu já havia feito sua escolha. Não desejava mais viver a vida passada dependendo da esmola dos outros. Ele não aceitou esmolas. Sua resposta é (51): “Mestre, que eu torne a ver”.

Jesus sabia que a cura foi realizada pela fé de Bartimeu. A fé o fez ficar, imediatamente curado, e o fez seguir Jesus estrada a fora. Jesus lhe diz (52): “Vai, a tua fé te salvou”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

O que Deus falou com você neste Evangelho? ____

 

·         Muitas vezes somos cegos para perceber as coisas de Deus em nossa vida. Assim estavam os discípulos com relação ao ministério do Senhor.

·         Bartimeu grita porque sabia quem era Jesus e o que ele poderia fazer em sua vida. Se eu conheço quem é Jesus, eu irei clamar com segurança. Só ele é a minha esperança. Não posso perder a minha oportunidade. Bartimeu aproveitou a oportunidade, pois Jesus nunca mais iria passar por Jericó.

·         Preciso me aproximar de Jesus sabendo que Ele pode todas as coisas.

·         Não posso esperar que as pessoas e minha família entenda minha fé. Talvez até poderei ser repreendido para calar. Mas preciso insistir e buscar tudo que Deus tem colocado em minha frente.

·         A minha fé poderá enfrentar obstáculos e irritar (incomodar) as pessoas incrédulas. Mas seguirei o caminho da fé com maior força assim como Bartimeu.

·         O meu clamor tem o poder de parar Jesus em meu favor.

·         Preciso falar aos que sofrem: “Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”.

·         Preciso me desprender das minhas capas. Não posso seguir Jesus levando a garantia da capa.

·         Preciso ser especifico em minha oração. Jesus me pergunta hoje: “Que queres que eu te faça”?

·         Os milagres de Deus em minha vida serão realizados pela minha fé. Por isso o meu maior investimento precisa ser no aumento da minha fé pela leitura da Palavra e pela oração.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_____________

 

Senhor. Ajuda-me em minhas fraquezas. Tenha compaixão de mim. Que eu tenha a fé de Bartimeu para gritar e clamar pelo Senhor sem se incomodar com os incomodados. Não me deixes perder minha oportunidade. Sei que o Seu Filho pode todas as coisas e o buscarei com toda a minha fé e perseverança. Que eu leve bom animo para as pessoas que sofrem apresentando Jesus como a única solução. Que eu me desprenda de minhas capas do passado e siga o Senhor sem segurança humana. Que eu seja específico em minhas orações e venha sempre orar com fé. Por Jesus Cristo, teu filho amado, na Unidade do Espírito Santo. Amém.

 

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Hoje ouvimos o Senhor nos falar: “Que queres que eu te faça”? Que possamos ser específicos em nossas orações e viver a fé, independente das vozes contrarias que nos tentam calar. A bênção é nossa e não podemos parar por causa dos outros. Pelo contrário, devemos ser vozes de esperança (“Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”) e levar muitas vidas a Cristo. Que a nossa santidade faça com que venhamos nos desprender de todas as “capas” do passado. Que vivamos uma vida de fé radical em Nome de Jesus.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Evangelho do 29º Domingo Comum - Servos no Modelo do Senhor Jesus - Marcos 10.35-45

 



29º Domingo Comum

Servos no Modelo do Senhor Jesus

Marcos 10.35-45

 

O Evangelho de hoje revela o equivoco de todos os apóstolos. Enquanto Jesus caminha para Jerusalém, para sofrer e morrer, os apóstolos caminham na esperança de que o Senhor iria expulsar o opressivo Império Romano e estabelecer um reino político.

A Visão do Senhor Jesus era espiritual e a dos discípulos era social e política. Eles ainda não sabiam o que significava ser Servo no Modelo do Senhor Jesus.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

O que relata o texto do Evangelho?_______

 

Jesus está caminhando para Jerusalém ao encontro do projeto do Pai. Lá Ele seria o Cordeiro de Deus imolado na cruz pela nossa salvação.

Contudo, na mente de todos os discípulos, o Senhor Jesus estava indo estabelecer um reino político (o reino messiânico).

Na esperança dos judeus, o messias (o Cristo) viria para estabelecer uma nova nação para Israel que estava oprimida pelo Império Romano.

O reino de Judá foi destruído pela Babilônia (599 aC) e o Reino de Israel foi destruído pela Assíria em (720aC). A Terra de Israel depois foi ocupada pela Pérsia, pelos Gregos e agora, na época de Jesus, estava ocupada e dominada pelos romanos.

Na esperança messiânica, o messias de Israel viria para aniquilar este domínio e reinar em Jerusalém no trono de Davi.

É baseado nesta falsa expectativa que todos os discípulos se dirigiram para Jerusalém. Por isso também que todos eles ficaram decepcionados com a morte de Jesus. Observe a fala dos caminhantes de Emaús em Lucas 24.21: “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

É neste caminho que está o pedido de Tiago e João. Pedem por cargos neste Império Messiânico que Jesus iria estabelecer (35): “Mestre, queremos que nos concedas o que te vamos pedir”. (37) “Permite-nos que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”.

Para eles, a glória de Jesus seria o estabelecimento do Império Messiânico na Terra (isso acontecerá somente no Milênio).

Eles não sabiam o que estavam pedindo, porque desconheciam qual seria a glória de Jesus: o cálice do sofrimento e o batismo da morte.

Quando eles afirmaram que podiam beber este cálice e receber este batismo, novamente não sabiam o que estavam falando.

Jesus então profetiza que ambos seriam martirizados (39): “Bebereis o cálice que eu bebo e recebereis o batismo com que eu sou batizado”.

Tiago foi o primeiro a beber o cálice. (At 12.1-2). Tiago morreu pela espada, a mando do rei Herodes. João por sua vez, foi levado cativo para a Ilha de Patmos e depois queimado vivo com azeite quente. Ambos foram testemunhas com sofrimento.

No Reino do Céu, Deus já havia estabelecido quem iria sentar a direita de Jesus e a sua esquerda (40): “quanto, porém, ao assentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não me compete concedê-lo; porque é para aqueles a quem está preparado”.

O pedido dos dois discípulos refletia o desejo egoísta dos doze. Os dez acharam que Tiago e João fossem receber esta honraria em Jerusalém e ficaram com ciúmes (41): “Ouvindo isto, indignaram-se os dez contra Tiago e João”.

Eles ainda não sabiam o que significava ser discípulo e líder no ministério do Senhor.

No modelo de liderança do Senhor só existe um significado: serviço.

A hierarquia do Reino de Deus não segue a hierarquia humana.  Jesus diz (42): “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade”.

Para seus discípulos, o Senhor tem outra visão (43,44): “Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos”.

Os discípulos estavam indo para Jerusalém equivocados. Estavam atrás de cargos e posições políticas (e eclesiástica). Ainda não conheciam o que significava Liderança Servidora. Jesus se apresenta como o modelo desta nova visão (45): “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

O que Deus falou com você neste Evangelho? ____

 

·         Muitas vezes nos equivocamos com relação ao Reino de Deus. Hoje vemos um Evangelho equivocado sendo pregado.

·         Nossa esperança no Senhor pode estar totalmente enganada.

·         Quando nossas expectativas estão equivocadas, o resultado é a decepção.

·         Quando não entendemos os projetos de Jesus, até nossas orações são erradas. Jesus pergunta: Que quereis que vos faça? E a gente pede tudo errado.

·         Muitas vezes estamos correndo atrás de cargos e destaques na Igreja. Queremos ser líderes para aparecer e ter status. Queremos que o nosso nome seja “soprado” para cima, para os holofotes da igreja e do mundo. Buscamos ser estrelas inúteis.

·         Muitas vezes queremos o poder de “sentar a direita e a esquerda” do Senhor para ter domínio sobre os outros. 

·         Quando não conhecemos o Evangelho, pedimos o que não sabemos.

·         Existem coisas que já estão estabelecidas e não compete a nós pedir: (40): “quanto, porém, ao assentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não me compete concedê-lo; porque é para aqueles a quem está preparado”.

·         Muitas vezes a minha oração expressa o meu desejo egoísta.

·         Preciso aprender que no modelo de liderança do Senhor só existe um significado: serviço.

·         A hierarquia do Reino de Deus não segue a hierarquia humana. 

·         Deus deseja que eu seja um servidor no reino. Apenas um servidor.

·         O líder é aquele que consegue ser servo de todos.

·         Meu modelo precisa ser o Senhor Jesus: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_____________

 

Senhor. Muitas vezes tenho me equivocado com relação ao Teu Reino. Minha esperança tem sido mundana e minhas expectativas tem me levado à decepção. Ajuda-me a ter a visão correta da liderança servidora. Que eu não procure cargos e posições, mas que queira, sinceramente, ser Teu servo, santo e humilde no trabalho da Tua seara. Muitas vezes minhas orações tem expressado o desejo egoísta do meu coração. Quero aprender com o Teu Filho a ser o que o Senhor deseja de mim. Quero ser um servo fiel em todas as áreas. Que meu coração esteja sempre aberto para servir na Tua obra e Te adorar. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo. Amém

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Hoje o Senhor está nos perguntando (36) “Que quereis que vos faça”? Que possamos aproveitar a oportunidade para pedirmos a graça de sermos servos fiéis ao projeto do Evangelho. Ele, somente Ele, sabe o que é melhor para cada um de nós e nossa missão é única: “sermos servos no modelo do Senhor Jesus”.