5º Domingo
Comum
O Ministério da Cura
Marcos 1.29-39
A Palavra de Deus fala
do sofrimento humano e da resposta divina. Com o pecado, o sofrimento alcançou
a todos os homens. Cada pessoa sofre de uma forma diferente, na alma e no
corpo. Por isso o Senhor Jesus veio como o salvador do mundo. Ele é aquele que
cura as nossas dores e leva os nossos sofrimentos.
I. O Ministério de Cura - Mc 1.29-39
Marcos relata a cura da sogra de Pedro da seguinte forma
(30,31): “A
sogra de Simão achava-se acamada, com febre; e logo lhe falaram a respeito
dela. Então, aproximando-se, tomou-a pela mão; e a febre a deixou, passando ela
a servi-los”.
Jesus
teve o ministério de cura mais tremendo da história do mundo. Nenhum profeta
curou como Ele. Após a cura, a sogra de Pedro passa a servi-los. É uma lição
espiritual: somos salvos e curados para servir.
As
pessoas passaram a procurar o Senhor pela cura e pela libertação. “E ele curou
muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios...”.
Além
do ministério público, o Senhor tinha momentos de solidão e oração. Ele
levantava alta madrugada e ia para lugares desertos orar ao Pai.
Jesus
andava melhorando a vida das pessoas. Os sofrimentos eram estancados. As vidas
eram libertas. Somente no encontro com Jesus as pessoas encontram a cura
eterna.
II. O Sofrimento Humano - Jó 7.1-4, 6-7
Jó tipifica o sofrimento humano causado por Satanás. Ele
foi um homem bom e justo que sofreu terrivelmente os ataques do diabo. Perdeu
sua família, seus bens e sua saúde.
Jó 7.1-4, 6-7 fala da existência do ser humano dentro do
mar do sofrimento. “Não
é penosa a vida do homem sobre a terra? Não são os seus dias como os de um
jornaleiro? Me deram por herança meses de desengano e noites de aflição me
proporcionaram”.
Fala
do sofrimento noturno e da brevidade de vida sem esperança (4,6,7): “Lembra-te
de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem”.
Quantas
pessoas sofrem como Jó? Além do sofrimento físico, existe o sofrimento do
espírito e da alma.
Somente
um encontro com Jesus proporciona a paz e a restauração, mesmo diante da morte.
Quem encontra com Jesus tem sua esperança renovada e a sua fé é fortalecida.
III. A Restauração que vem de Deus - Sl 147.1-6
O
Salmista louva ao Senhor que (3) “sara os de coração quebrantado e lhes pensa
as feridas”.
Ele
é o Deus que sabe das nossas dores, está ao nosso lado e tem propósitos para a
nossa vida. Somos restaurados com a esperança da vida eterna e temos os milagres
do Senhor em nosso cotidiano. Ele cura nossas enfermidades do corpo, da alma e
do espírito.
Deus
sabe todas as coisas. Ele conta o número das estrelas, chamando-as todas pelo
seu nome (4).
Ele
é grande e “mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir. O SENHOR ampara
os humildes”.
Nunca
podemos limitar Deus com os nossos pensamentos negativos e pessimistas. Mesmo
diante da maior dor e sofrimento devemos dizer: É só vitória porque Jesus está
comigo! Não vou tirar minha vida!
Diante
da dor, louve ao Senhor que cura e que restaura, mesmo que esta cura não possa
ser vista pelos seus olhos.
Receba o
conforto de Deus e olhe para sempre. Ele tem um propósito para tudo e Nele
somos mais que vencedores. Ele cura nossas feridas.
IV. A Compaixão - I Co 9.16-19,22,23
O fundamental no ministério de Cura do Senhor Jesus foi sua
compaixão. Paulo aprendeu com o Senhor e o imitou.
Paulo tinha em seu coração a obrigação para pregar o
Evangelho (16): “Se
anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa
obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho”!
A
compaixão de Paulo o fez ser servo de todos. Ele diz (19,22,23): “Porque, sendo
livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número
possível. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos.
Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo
faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele”.
No
Evangelho de Cristo, a compaixão está sempre presente. Assim como Paulo, somos
cooperadores do Evangelho.
Precisamos
nos sentir enfermo com o enfermo para, com compaixão, sentir sua dor e
ministrar a cura divina.
Conclusão:
O Ministério de Cura é
muito mais do que poder para curar enfermos. É antes a graça de sentir a dor do
próximo, ter compaixão e ministrar Cristo como a cura da alma e do corpo.
Nossa vida precisa ser o alívio para quem sofre.
Precisamos procurar as pessoas que mais sofrem nos hospitais, nas ruas e nas
casas, ter compaixão e ministrar palavra de consolo. Encontraremos muitos “Jós”
pelos caminhos da vida. Pessoas que estão sofrendo e nem sabem porque sofrem.
Nossa tarefa não é dar respostas, mas ser a mão de Deus que cura e liberta o
oprimido pelo diabo. Seja a mão de Deus para o mundo que sofre.
Oração
Onipotente e sempiterno Deus que governas todas as
coisas no céu e na terra; ouve, misericordioso, as súplicas de teu povo, e
concede-nos tua paz todos os dias de nossa vida; mediante Jesus Cristo, nosso
Senhor. Amém.
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