terça-feira, 28 de agosto de 2018

22 º Domingo Comum - Ano B


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22º Domingo Comum
As Tradições Humanas
Marcos 7.1-23

            O Evangelho de hoje fala do perigo das tradições religiosas. Elas tem o poder de anular a Palavra de Deus. Muitas vezes estamos tão presos às tradições dos nossos pais que não temos condições de avaliar a verdade do Evangelho. Hoje o Senhor nos ensina a avaliar nossa própria vida e observar somente os preceitos de Deus.  

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?_______

Os fariseus e escribas eram religiosos judeus que vieram de Jerusalém para observar e criticar as palavras e práticas do Senhor Jesus (1).
Eles observaram que os discípulos comiam pão com as mãos impuras, ou seja, sem observar o rito religioso de lavar as mãos três vezes (2).  
Todos os judeus observavam as tradições dos anciões. Praticavam vários ritos e simpatias que receberam dos seus antepassados. Para cada objeto e para cada atitude existia um ritual e uma “reza” própria que repetiam infinitamente (3,4).
            Baseados em suas tradições religiosas e costumes dos antigos, encontraram oportunidade para interpelar Jesus dizendo (5): “Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar”? A questão não era a higiene, mas a tradição religiosa.
            Jesus percebe que são hipócritas. Honravam a Deus com várias tradições religiosas, mas tinham o coração longe de Deus (6): “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”.
            Era uma pratica religiosa inventada por homens. Era uma adoração em vão que negava a Palavra de Deus (7,8): “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens”.
            Eles usavam a tradição para rejeitar os preceitos de Deus (9). O Senhor Jesus cita um exemplo de como eles invalidavam a Palavra com a tradição (10-13). Ao invés de honrarem os pais, inventaram a tradição do Corbã (oferta consagrada), para falarem que não estavam ajudando os pais porque tinham que ofertar ao Senhor. Era apenas uma formalidade para não auxiliarem os pais e ao mesmo tempo não ofertarem a Deus.
            Sobre o ritual de lavar as mãos, o Senhor afirma que o que realmente contamina espiritualmente o homem é o que sai de sua boda (14-16).
            Jesus explica aos discípulos dizendo (20-23): “O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem”.
           
II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
O que Deus falou com você neste Evangelho? ________________

·         Muitas vezes pessoas serão enviadas pelo mal para criticar nossa vida espiritual. Precisamos vigiar diante das criticas. (1).
·         Existem pessoas que se prendem aos ritos religiosos para criticar os outros e fugir da vontade de Deus (2).
·         Muitas pessoas estão presas a ritos e simpatias humanas e precisam de nossas orações (3,4).
·         Os religiosos se baseiam em suas praticas e crendices para não aceitarem Jesus e o seu Evangelho (5).
·         Muitas vezes posso viver a aparência da religião e ter o coração longe de Deus (6).
·         Nossas tradições religiosas podem acabar negando a Palavra de Jesus. Precisamos avaliar o que cremos o que praticamos a luz da Palavra (7,8).
·         Não posso usar a tradição para rejeitar os preceitos de Deus (9).
·         Tenho que observar o que sai do meu coração e da minha boca. Isso tem o poder de contaminar as pessoas (14-16).
·         Preciso avaliar o que tem brotado em meu coração (20-23).


III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_____________

Senhor. Auxilia-me a enfrentar as criticas e perseguições olhando para o céu. Que eu não me prenda a ritos religiosos e acabe fugindo de sua presença. Que eu auxilie as pessoas que estão presas a tradições humanas e práticas religiosas. Que eu não viva de aparências e que meu coração não esteja longe do Senhor. Não permita que minhas tradições neguem sua Santa Palavra. Que eu não venha usar a tradição para rejeitar os preceitos de Deus. Que possa observar o que tem saído do meu coração e procurar o caminha da santidade. Por intermédio de Jesus, na unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?
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Conclusão:
            O Evangelho nos desafiou a viver a verdade da palavra sem os disfarces da religião. Muitas vezes seguimos a Cristo apenas com “performance externa” e sem vida interior. Que possamos ser cristãos do coração. Que nosso “homem Interior” possa ser realmente discípulo fiel ao Cristo de Nazaré. Em Nome de Jesus.





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