terça-feira, 9 de abril de 2019

Domingo de Ramos da Paixão - Ano C



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Domingo de Ramos da Paixão
A Paixão de Cristo
Lucas 23.1-49

No Domingo de Ramos, o Senhor entrou em Jerusalém e foi saudado com ramos de palmeiras, cânticos e gritos de júbilo. Nesta semana ele ficou na casa de Lázaro em Betânia e todos os dias ia a Jerusalém para ensinar no Templo.
            Na quinta-feira Santa o Senhor Jesus celebrou a Páscoa judaica e instituiu a Santa Ceia. Logo após, foi orar no jardim do Getsêmani e foi preso pelos guardas do Templo. Depois de ser julgado pelo Sinédrio (assembleia dos principais judeus) na casa de Caifás, o Senhor é lavado, na sexta-feira santa, até a Torre de Antônia onde estava Pilatos, o governador da Judéia. Jesus é condenado pela manhã, crucificado e morto às 15 horas.  Contudo, no domingo, o terceiro dia, o Senhor ressuscita dentre os mortos e está vivo entre nós.
            Esta é a Semana Santa. Semana histórica onde lembramos a morte e a ressurreição do Senhor.
            Tem início no Domingo de Ramos (entrada triunfal de Jesus em Jerusalém) e termina no Tríduo Pascal (quinta-feira santa, sexta-feira santa e sábado da ressurreição).
            Que possamos celebrar esta semana olhando para a grande salvação que o Senhor Jesus veio nos trazer.

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I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). O que relata o texto do Evangelho? ___

            O Evangelho tem início com o Sinédrio dos judeus levando Jesus a Pilatos e o acusando com mentiras (2): “Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei”.
            Após breve interrogatório, Pilatos não vê crime em Jesus (3-4). Mas as autoridades insistiram (5): “Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui”.
            Sabendo que Jesus era galileu, Pilatos o envia para ser julgado por Herodes que era o rei da Galiléia (6,7). Herodes o interroga e pede sinais, mas Jesus permaneceu em silêncio (8,9). Mesmo com a provocação dos sacerdotes, de Herodes e da guarda, Jesus se cala. Herodes então o desprezou e o escarneceu. Mandou vestir Jesus com um manto aparatoso e o devolveu a Pilatos (10-12).
Pilatos informa aos principais sacerdotes, as autoridades e ao povo que ele e Herodes não viram nenhum crime em Jesus. Sua decisão era castigá-lo e depois soltá-lo (13-16).
            Mas a multidão gritou para soltar Barrabás que estava preso por sedição e por homicídio. Na festa da Páscoa as autoridades tinham que soltar um preso e o povo aproveita para pedir Barrabás solto no lugar de Jesus (17-19).
            Pilatos estava convencido da inocência de Jesus e insiste em soltá-lo (20), mas o povo, por sua vez, insiste em pedir a crucificação (20-22).
            O Evangelho relata que o clamor do povo prevaleceu e Pilatos decidiu atender-lhes o pedido (23-24): soltou Barrabás e entregou Jesus para ser morto (25).
No caminho do Calvário obrigaram a Simão, o Cirineu, a carregar a cruz após Jesus (26). Também, na Via dolorosa, Jesus foi acompanhado por numerosa multidão. Muitas mulheres batiam no peito e lamentavam. Mas Jesus profetiza que deveriam chorar pelos seus próprios filhos, pois viria grande desgraça sobre Jerusalém (27-31). Isso ocorreu no ano 70 dC quando Jerusalém foi cercada e destruída pelos romanos.  
            O Senhor foi crucificado ao lado de dois malfeitores (32-33), pediu o perdão ao Pai sobre o povo e teve suas vestes repartidas entre os soldados (34).
            As autoridades religiosas e os soldados zombaram e escarneceram. Para ridiculariza-lo ainda mais, foi colocada uma placa na cruz que dizia: Este é o Rei dos Judeus (35-38).
            Enquanto um malfeitor blasfema de Jesus, o outro se converte e pede a salvação. Jesus diz ao convertido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (44-46). Também o centurião, chefe da guarda dos romanos, glorifica a Deus e reconhece a justiça do Senhor Jesus (47,48).
            O sofrimento de Jesus é contemplado pelos seus conhecidos e pelas mulheres discípulas. Eles observam tudo e tentem entender os acontecimentos a luz dos ensinamentos do Senhor (49).

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?): O que Deus falou com você neste Evangelho?___

·         Os religiosos entregam Jesus. Ter religião não é sinônimo de salvação. A religião não salva. O que salva é um relacionamento com o Senhor Jesus. Precisamos aceitá-lo como Senhor e salvador.
·         Pilatos não vê crime em Jesus, mas as autoridades religiosas não desistem de acusá-lo e de pedir sua morte. Muitas vezes estamos errados e insistimos em permanecer no erro.
·         Herodes só deseja ver sinais e se divertir com os milagres do Senhor. Não posso ficar atrás de milagres e sinais como Herodes. Preciso aceitar Jesus como salvador e ter um relacionamento sincero com Ele.
·         O povo em pecado prefere soltar Barrabas e matar Jesus. O pecado tem o poder de me levar a fazer escolhas erradas
·         O clamor do povo prevaleceu sobre o que era certo. Precisamos tomar cuidado para que a vontade dos outros não venha prevalecer sobre a vontade de Deus em nossa vida.
·         As mulheres de Jerusalém são advertidas a chorar pelos seus próprios filhos que sofreriam no futuro por causa da rejeição de Jesus. Quando rejeitamos a salvação do Senhor o que nos espera é o sofrimento e a dor.
·         Simão o Cirineu é obrigado a carregar a cruz do Senhor. Que possamos, voluntariamente, carregar a cruz de Cristo.

·         Os dois malfeitores tiveram a mesma oportunidade. Mas apenas um aceitou Jesus. Que possamos aproveitar as oportunidades e aceitar Jesus como Senhor e Salvador.
·         Jesus é blasfemado pelas autoridades e pelo povo. Até hoje a mídia e as religiões blasfemam de Jesus. Mas o Senhor está sempre pronto a pedir ao Pai o perdão a todos que desejarem ser perdoados.
·         O centurião reconhece quem é Jesus. Que possamos ter a graça para reconhecer Jesus como nosso Salvador e Senhor.
·         Que assim como os conhecidos de Jesus e as mulheres piedosas contemplaram Jesus na cruz, que possamos contemplar o significado da morte do Senhor pela nossa salvação.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?): ________________________
Senhor. Graças de damos pela grande salvação que o Senhor Jesus veio trazer. Que possamos, nesta semana santa e sempre, meditar sobre sua paixão e morte para a nossa salvação. Nos dê a graça de acompanhar Jesus em sua dor e receber o Senhor como nosso único e suficiente salvador. Obrigado pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Que assim como o Senhor entrou em Jerusalém, que Ele possa entrar triunfalmente em nosso coração. Por Jesus Cristo, nosso Salvador, na unidade do Espírito Santo. Um único Deus agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _


Conclusão:
            Pela graça de Deus, recebemos Jesus como Senhor e Salvador. Jesus está vivo abençoando e transformando nossa vida. Mas precisamos contemplar sua morte e valorizar sua cruz. Que possamos nos esforçar para conduzir muitas vidas ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Desta forma iremos valorizar seu sacrifício pela nossa salvação. Somos pecadores e somente Jesus pode nos salvar.

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