16º Domingo Comum
O Joio e o Trigo
Mateus 13.24-30, 36-43
Qual a diferença entre trigo e Joio?
Como devemos conviver com o joio?
16º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos exorta a reconhecermos
que no mundo existem o trigo e o joio. A graça nos fez trigos para o Reino de
Deus. As escolhas erradas do mundo e o diabo semeiam o joio para ser queimado e
destruído no juízo de Deus. Precisamos perseverar-nos como trigos do Senhor.
Não devemos nos abater nem nos condicionar pelos joios do mundo.
I. O que o Evangelho diz?
Na parábola
de Mateus 13.24-30, 36-43 Jesus diz que o reino dos céus é semelhante a um
homem que semeou boa semente no seu campo. Mas o seu inimigo veio à noite e semeou
o joio no meio do trigo e retirou-se. A erva cresceu e produziu fruto, e apareceu
também o joio.
Os servos perguntam
ao senhor: Não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o
joio?
O dono da
plantação sabe que foi o inimigo; mas não autoriza arrancar o joio para que, ao
separar o joio, não arranquem também com ele o trigo.
Ele diz (30):
“Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos
ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o
trigo, recolhei-o no meu celeiro”.
Joio tem o
nome científico de Lolium temulentum.
É Conhecida
pelos nomes comuns de joio ou cizânia. É uma planta anual, de talo rígido,
que cresce até 1 metro de altura,
com inflorescências em espiga e grão de cor violácea.
É muito
parecida com o trigo e é considerada uma erva daninha desse
cultivo. A semelhança entre essas duas plantas é tão grande que em algumas
regiões costuma-se denominar o joio como "falso trigo".
Contudo após maduro o joio é fácil identificar e arrancar, diferenciando assim
o trigo do joio.
Como o joio
cresce nas mesmas regiões em que é cultivado o trigo, ele tem uma importante
vantagem competitiva. A semelhança é tão grande que apenas pode ser distinguido
com facilidade após a formação da espiga.
O problema
do joio é que frequentemente é infectado por um fungo produtor de
toxinas com efeitos graves sobre os humanos. Em diversas línguas europeias a
planta tem nomes que rementem para a embriaguez,
como é o caso da língua francesa na qual o joio é designado
por ivraie (do latim ebriacus,
ébrio). Também chamado de temulentus,
latim para "bêbado".
Secretamente
o Senhor Jesus explica a parábola aos seus discípulos. Ele diz que “o que
semeia a boa semente é o Filho do Homem; o campo é o mundo; a boa semente
são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno. O inimigo que o semeou
é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos”.
Assim como
o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século. Os
ímpios serão lançados na fornalha acesa; e os justos resplandecerão como o sol,
no reino de Deus.
II. O que o Evangelho me diz?
·
Preciso entender que o mundo tem joio e tem
trigo.
·
Somente no final dos séculos haverá a separação.
·
Não posso perder minha identidade de justo.
Preciso ser trigo nas mãos do Senhor.
·
O Evangelho afirma a minha identidade e me
remete a uma vida de prudência e espera. Haverá um tempo quando o Senhor irá
separar a semente do inimigo e trará paz e descanso para aqueles que viveram na
justiça do Reino de Deus.
III. Qual o compromisso que assumirei?
Depois
deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?
Onde posso
melhorar?
IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?
Senhor.
Pela graça sou trigo em suas mãos. Fui semeado pela sua maravilhosa graça. Que
minha identidade seja fortalecida em ti. Que eu não venha perder minha
identidade, mas possa viver na pratica da justiça e da bondade. Desejo ser
trigo em todas as minhas intenções e práticas. Por Jesus Cristo, seu Filho
amado, na Unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.
Frase da Semana: Viverei alegre como trigo do Senhor. O Joio não influenciará
minha vida.
Versículo para guardar no coração: “Deixai-os crescer juntos até à
colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o
joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu
celeiro” (Mateus 13.30).
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