34º Domingo Comum
Cristo
Rei do Universo
João 18.33-37
O
34º Domingo Comum é o último domingo do Ano Litúrgico. Estamos encerrando o Ano
Cristão no próximo sábado, ao por do sol.
Com o Advento, na próxima semana,
iniciaremos o Ano Cristão “C”; onde as leituras do Evangelho serão dirigidas
pelo Evangelista Lucas.
Contamos toda a história de Cristo a
partir de Marcos: Advento, Natal, Epifania, Batismo do Senhor, Tempo Comum (1ª
parte), Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Ascensão, Pentecostes e Tempo Comum (2ª
parte).
Nossos domingos foram
cristocêntricos. Estamos encerrando a História da Salvação proclamando Cristo,
o Rei do Universo.
Esta celebração tem um contexto
próprio. Diante de tantos movimentos políticos e sociais, o cristianismo pregou
que o verdadeiro Rei é o Senhor Jesus.
A festa foi instituída para que
todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que
diz o Apocalipse: ”Eu sou o Alfa e o Ômega, Principio e Fim de todas as
coisas.” (Ap1, 8).
Celebramos o reinado de Cristo, o
Reino de Deus e nossa participação neste Reino. O fim da história não é o
sofrimento nem as desigualdades. O fim da História é Jesus Cristo, nosso
Senhor, o Rei dos Reis.
Não cremos em milagres políticos,
cremos no Senhor Jesus, nosso Rei. Sabemos que o Senhor voltará como Rei para
julgar o universo. Ele é o Rei do Universo, o Rei dos reis.
Mas Ele tem reinado em nossa vida?
Quais são as áreas onde Cristo Rei não tem reinado? Ele é rei dos meus olhos? É o rei da minha
vida financeira? É o rei da minha família? É o rei dos nossos dízimos? Que Ele
reine em todas as áreas de nossa vida.
I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do
Evangelho?________________________________
O Evangelho de hoje apresenta Jesus
na sexta-feira da Paixão, na parte da manhã, diante de Pilatos.
Ele já havia sido condenado pelo
Sinédrio (O
Sinédrio (Sanhedrim) era a Corte Suprema da lei judia, com a missão de
administrar justiça, interpretando e aplicando a Torá (Pentateuco ou Lei de
Moisés), tanto oral como escrita. Exercia, simultaneamente, a representação do
povo judeu perante a autoridade romana. Tinha setenta e um membros.
Desenvolveu-se, integrando representantes da nobreza sacerdotal e das famílias
mais notáveis, possivelmente durante o período persa, quer dizer, a partir do
século V-IV a.C) e fora levado a Pilatos, governador romano da Judéia.
Pilatos
pergunta sobre a acusação que Jesus estava sofrendo pelos judeus (33): “És tu o rei dos judeus”?
O Senhor sabia que Pilatos estava
apenas reproduzindo a acusação do Sinédrio, por isso Ele responde (34): “Vem de
ti mesmo esta pergunta ou to disseram outros a meu respeito”?
Pilatos declara que não tem nenhum envolvimento na prisão de Jesus (35):
“Porventura, sou judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te
entregaram a mim. Que fizeste”?
Jesus deixa claro que o seu reino não é deste mundo. Não é um reino
político, ideológico ou partidário (36): “O meu reino não é deste mundo. Se o
meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que
não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui”.
Pilatos então conclui que Ele se auto declarava rei e o Senhor confirma
(37): “Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim
de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”.
A acusação que levou a morte do Senhor foi justamente esta: “se declarar
Rei dos Judeus”. Ele foi e é o Rei do Universo. Mas o seu reino hoje é
espiritual e se manifestará plenamente no fim do mundo.
II.
Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
O que Deus falou com você neste Evangelho?
___
·
Os judeus esperavam o Messias e depois, pela
incredulidade, o negaram. Preciso vigiar minha vida para não ser agente da
incredulidade como foi o Sinédrio.
·
Jesus é o Rei dos judeus e deseja ser Rei em minha
vida. Preciso permitir que Ele reine em todas as áreas de minha vida: espírito,
alma e corpo.
·
Pilatos reproduziu a acusação dos judeus. Muitas
vezes reproduzimos a convicção dos outros, mas não temos nossa própria
experiência direta com o Senhor Jesus.
·
Tenho que vigiar minha vida para não “entregar”
Jesus, como os principais sacerdotes fizeram. A religião não garante a
intimidade com Deus.
·
O Reino de Jesus não é deste mundo. Não posso
tentar estabelecer o reino em convicções políticas, partidárias ou religiosas.
·
Jesus nasceu para ser Rei. Preciso aceitar esta
verdade em minha vida. Ele nasceu para reinar em minha história. Contudo, Ele
só reinará nas áreas que eu permitir.
·
Preciso viver esperando a volta do Senhor para
Reinar sobre a história da humanidade.
·
Jesus é o Alfa e o Omega. Ele sempre será o Rei.
Preciso ministrar isso em todas as áreas de minha vida.
III.
Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_
Senhor. Desejo vigiar minha vida para não ser agente da incredulidade
como foi o Sinédrio e a maioria dos judeus na época de Jesus. Que o Senhor
tenha liberdade para reinar em cada área da minha vida. Não desejo viver
reproduzindo convicções dos outros. Desejo ter minha própria experiência com o
Rei Jesus. Sei que o Reino do Senhor não é deste mundo, por isso não desejo
estabelecê-lo mediante minhas ideologias, mas desejo sinaliza-lo mediante minha
vida de disciplina e obediência. Desejo viver esperando seu retorno e o
estabelecimento definitivo do Seu Reino. Reine em todas as áreas de minha vida.
Por Jesus Cristo, Rei do Universo, na Unidade do Espírito Santo. Amém.
IV.
Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _________
Conclusão:
Terminamos
o ano Cristão celebrando Jesus como o Rei do Universo. Ele é o Senhor. Ele tem
a ultima palavra. Ele é o Senhor dos senhores. O Rei dos reis. Aceitamos a
soberania de Jesus em nossa vida e entregamos em suas mãos cada área da mossa
história. Louvado seja o Rei Jesus. O Rei do Universo.
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