Domingo
de Ramos da Paixão
A Paixão de Cristo
Lucas 23.1-49
No Domingo de Ramos, o Senhor entrou em Jerusalém e foi
saudado com ramos de palmeiras, cânticos e gritos de júbilo. Nesta semana ele
ficou na casa de Lázaro em Betânia e todos os dias ia a Jerusalém para ensinar
no Templo.
Na quinta-feira Santa o Senhor Jesus
celebrou a Páscoa judaica e instituiu a Santa Ceia. Logo após, foi orar no
jardim do Getsêmani e foi preso pelos guardas do Templo. Depois de ser julgado
pelo Sinédrio (assembleia dos principais judeus) na casa de Caifás, o Senhor é
lavado, na sexta-feira santa, até a Torre de Antônia onde estava Pilatos, o
governador da Judéia. Jesus é condenado pela manhã, crucificado e morto às 15
horas. Contudo, no domingo, o terceiro
dia, o Senhor ressuscita dentre os mortos e está vivo entre nós.
Esta é a Semana Santa. Semana
histórica onde lembramos a morte e a ressurreição do Senhor.
Tem início no Domingo de Ramos
(entrada triunfal de Jesus em Jerusalém) e termina no Tríduo Pascal
(quinta-feira santa, sexta-feira santa e sábado da ressurreição).
Que possamos celebrar esta semana
olhando para a grande salvação que o Senhor Jesus veio nos trazer.
I. Leitura do Evangelho (O que o texto
diz?). O que relata o texto do Evangelho? ___
O
Evangelho tem início com o Sinédrio dos judeus levando Jesus a Pilatos e o
acusando com mentiras (2): “Encontramos este homem pervertendo a nossa nação, vedando pagar tributo a
César e afirmando ser ele o Cristo, o Rei”.
Após
breve interrogatório, Pilatos não vê crime em Jesus (3-4). Mas as autoridades
insistiram (5): “Ele alvoroça o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a
Galiléia, onde começou, até aqui”.
Sabendo
que Jesus era galileu, Pilatos o envia para ser julgado por Herodes que era o
rei da Galiléia (6,7). Herodes o interroga e pede sinais, mas Jesus permaneceu
em silêncio (8,9). Mesmo com a provocação dos sacerdotes, de Herodes e da
guarda, Jesus se cala. Herodes então o desprezou e o escarneceu. Mandou vestir
Jesus com um manto aparatoso e o devolveu a Pilatos (10-12).
Pilatos informa aos principais
sacerdotes, as autoridades e ao povo que ele e Herodes não viram nenhum crime
em Jesus. Sua decisão era castigá-lo e depois soltá-lo (13-16).
Mas
a multidão gritou para soltar Barrabás que estava preso por sedição e por
homicídio. Na festa da Páscoa as autoridades tinham que soltar um preso e o
povo aproveita para pedir Barrabás solto no lugar de Jesus (17-19).
Pilatos
estava convencido da inocência de Jesus e insiste em soltá-lo (20), mas o povo,
por sua vez, insiste em pedir a crucificação (20-22).
O
Evangelho relata que o clamor do povo prevaleceu e Pilatos decidiu atender-lhes
o pedido (23-24): soltou Barrabás e entregou Jesus para ser morto (25).
No caminho do Calvário obrigaram
a Simão, o Cirineu, a carregar a cruz após Jesus (26). Também, na Via dolorosa,
Jesus foi acompanhado por numerosa multidão. Muitas mulheres batiam no peito e
lamentavam. Mas Jesus profetiza que deveriam chorar pelos seus próprios filhos,
pois viria grande desgraça sobre Jerusalém (27-31). Isso ocorreu no ano 70 dC
quando Jerusalém foi cercada e destruída pelos romanos.
O
Senhor foi crucificado ao lado de dois malfeitores (32-33), pediu o perdão ao
Pai sobre o povo e teve suas vestes repartidas entre os soldados (34).
As
autoridades religiosas e os soldados zombaram e escarneceram. Para
ridiculariza-lo ainda mais, foi colocada uma placa na cruz que dizia: Este é o
Rei dos Judeus (35-38).
Enquanto
um malfeitor blasfema de Jesus, o outro se converte e pede a salvação. Jesus
diz ao convertido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”
(44-46). Também o centurião, chefe da guarda dos romanos, glorifica a Deus e
reconhece a justiça do Senhor Jesus (47,48).
O
sofrimento de Jesus é contemplado pelos seus conhecidos e pelas mulheres
discípulas. Eles observam tudo e tentem entender os acontecimentos a luz dos
ensinamentos do Senhor (49).
II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?): O
que Deus falou com você neste Evangelho?______________________________
·
Os
religiosos entregam Jesus. Ter religião não é sinônimo de salvação. A religião
não salva. O que salva é um relacionamento com o Senhor Jesus. Precisamos
aceitá-lo como Senhor e salvador.
·
Pilatos
não vê crime em Jesus, mas as autoridades religiosas não desistem de acusá-lo e
de pedir sua morte. Muitas vezes estamos errados e insistimos em permanecer no
erro.
·
Herodes
só deseja ver sinais e se divertir com os milagres do Senhor. Não posso ficar atrás
de milagres e sinais como Herodes. Preciso aceitar Jesus como salvador e ter um
relacionamento sincero com Ele.
·
O
povo em pecado prefere soltar Barrabas e matar Jesus. O pecado tem o poder de
me levar a fazer escolhas erradas
·
O clamor
do povo prevaleceu sobre o que era certo. Precisamos tomar cuidado para que a
vontade dos outros não venha prevalecer sobre a vontade de Deus em nossa vida.
·
As
mulheres de Jerusalém são advertidas a chorar pelos seus próprios filhos que
sofreriam no futuro por causa da rejeição de Jesus. Quando rejeitamos a
salvação do Senhor o que nos espera é o sofrimento e a dor.
·
Simão o
Cirineu é obrigado a carregar a cruz do Senhor. Que possamos, voluntariamente,
carregar a cruz de Cristo.
·
Os dois
malfeitores tiveram a mesma oportunidade. Mas apenas um aceitou Jesus. Que
possamos aproveitar as oportunidades e aceitar Jesus como Senhor e Salvador.
·
Jesus é
blasfemado pelas autoridades e pelo povo. Até hoje a mídia e as religiões
blasfemam de Jesus. Mas o Senhor está sempre pronto a pedir ao Pai o perdão a
todos que desejarem ser perdoados.
·
O
centurião reconhece quem é Jesus. Que possamos ter a graça para reconhecer
Jesus como nosso Salvador e Senhor.
·
Que assim
como os conhecidos de Jesus e as mulheres piedosas contemplaram Jesus na cruz,
que possamos contemplar o significado da morte do Senhor pela nossa salvação.
III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?): _
Senhor. Graças de
damos pela grande salvação que o Senhor Jesus veio trazer. Que possamos, nesta
semana santa e sempre, meditar sobre sua paixão e morte para a nossa salvação.
Nos dê a graça de acompanhar Jesus em sua dor e receber o Senhor como nosso
único e suficiente salvador. Obrigado pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo. Que assim como o Senhor entrou em Jerusalém, que Ele possa entrar
triunfalmente em nosso coração. Por Jesus Cristo, nosso Salvador, na unidade do
Espírito Santo. Um único Deus agora e sempre. Amém.
IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta
meditação na Palavra de Deus? ________
Conclusão:
Pela graça de Deus, recebemos Jesus
como Senhor e Salvador. Jesus está vivo abençoando e transformando nossa vida.
Mas precisamos contemplar sua morte e valorizar sua cruz. Que possamos nos
esforçar para conduzir muitas vidas ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Desta
forma iremos valorizar seu sacrifício pela nossa salvação. Somos pecadores e
somente Jesus pode nos salvar.
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