terça-feira, 28 de junho de 2022

Evangelho do 15º Domingo Comum - Ano C

 


15º Domingo Comum

Quem é o meu Próximo?

Lucas 10.25-37

        O Evangelho de hoje responde a pergunta: O que fazer para herdar a vida eterna?  A parábola do bom Samaritano demonstra o caminho onde a prática é coerente com a fé. Tão importante quanto a fé correta (doxologia), é a prática correta (ortopraxia). Hoje somos desafiados a crer na Palavra (ato de fé) e praticar a Palavra (ato de conversão).

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Evangelho de Lucas 10.25-37 narra o encontro do Senhor Jesus com um intérprete da Lei (um jurista especializado na Lei de Moisés). Este homem dialoga com o Senhor com o intuito de o pôr à prova.

A pergunta é simples, mas carregada de complexidade (25): “Mestre, que farei para herdar a vida eterna”?

O Senhor Jesus, sabendo da astúcia do jurista disse (26): “Que está escrito na Lei? Como interpretas”?

O homem afirma que o resumo de toda a Lei é (27): “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Ele queria saber como herdar a vida eterna, e a resposta que deu era o caminho; por isso o Senhor diz (28): “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”.

Contudo, para se justificar, ele pergunta (29): “Quem é o meu próximo”?

Neste momento o Senhor narra famosa parábola do Bom Samaritano (30-36).

Um homem descia de Jerusalém para Jericó e é espancado e assaltado. Logo após, um sacerdote e, depois, um levita, que desciam por aquele mesmo lugar, veem o homem semimorto e passam de largo.

Em seguida, passa um homem samaritano (praticante de uma religião sincretista). Este vê o homem ferido e se compadece dele.  Dá os primeiros cuidados e o leva a uma hospedaria. No dia seguinte paga dois denários e diz: “Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar”.

Após contar esta parábola, o Senhor Jesus pergunta ao intérprete da Lei (36): “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores”?

Observe que a pergunta de Jesus não é quem é o meu próximo, mas de quem eu tenho sido o próximo.

O intérprete da Lei não fala o nome do samaritano. Apenas reponde (37): “O que usou de misericórdia para com ele”.

A orientação do Senhor é direta e simples: “Vai e procede tu de igual modo”. Ou seja, tenha a mesma atitude do samaritano da parábola.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         O Intérprete da Lei dialoga com Jesus com o intuito de o por a prova. Assim também, muitos se aproximam da fé apenas para ridicularizar a igreja e ser pedra de tropeço.

·         O intérprete da Lei conhecia a palavra, contudo, precisava pratica-la. Jesus diz: “faze isto e viverás”. Não basta conhecer o Evangelho, preciso vive-lo na obediência.

·         O meu próximo é aquele que Deus coloca em meu caminho para ajudá-lo e ergue-lo.

·         A fé do sacerdote e do levita precisava ser manifestada na prática da relação com o próximo. Esta é a fé que eu preciso viver. Fé correta e prática correta.

·         A boa atitude dos nãos cristãos (samaritanos) precisa me constranger e ser exemplo para a minha vida cristã.

·         A parábola me pergunta: eu tenho sido “o próximo” do que sofre?

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

            Senhor. Desejo olhar para Jesus e viver em santidade na pratica do Evangelho. Que o meu desejo seja herdar o Reino de Deus e que meu caminho seja aberto para amar o Senhor de todo coração, alma e entendimento e ao meu próximo como a mim mesmo. Que eu seja o próximo de quem sofre. Que minha vida seja voltada para viver o Evangelho na integridade e no amor. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.  

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

Somos discípulos e desejamos viver a integridade do Evangelho. Nossa missão deve ser Amar o Senhor, nosso Deus, de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e: Amar o nosso próximo como a nós mesmo. Amor integral é evangelizar, socorrer e cuidar. Que sejamos evangelistas no cotidiano. 

 

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