terça-feira, 26 de julho de 2022

18º Domingo do Tempo Comum - Ano C

 


18º Domingo Comum

Jesus reprova a avareza

Lc 12.13-21

 

O que é avareza? Avareza significa apego demasiado e sórdido ao dinheiro. É o desejo ardente de acumular riqueza. Avareza é a falta de generosidade, mesquinhez e miserabilidade.

O avarento tem como único propósito na vida, ficar rico e ter dinheiro em demasia. Mas é infeliz, perdido e oprimido.

A avareza é um espírito maligno que busca os corações, até mesmo dos cristãos. O Senhor Jesus aproveitou uma situação para ensinar seus discípulos a reprovar a avareza e a reprender este demônio de suas vidas.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Evangelho diz que (13) um homem que estava no meio da multidão, fez um pedido inusitado ao Senhor Jesus. Ele pede: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”.

Era um problema jurídico. A divisão das heranças é justa, contudo, o Senhor percebe que o que motiva o coração do homem é a avareza.  A vida do homem estava totalmente depositada nessa herança e provavelmente seu irmão estivesse também ouvindo as mensagens de Jesus. Ambos estavam sendo vencidos pela avareza.

O Senhor deixa claro que sua função não era de ser juiz de coisas cíveis (14): “Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós”?

É neste momento que Jesus faz uma exortação a todos os seus ouvintes (15): “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”.

Para ilustrar ele apresenta a parábola do homem rico cujo campo produziu com muita abundância (16). Como não tinha onde colocar tanta produção; pensou em destruir os celeiros e construir outros maiores. O homem da parábola concluiu seu pensamento dizendo a si mesmo (19): “Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”.

A avareza não fez o homem agradecer a Deus pela produção e nem a pensar no próximo. Preparou-se para a grande colheita, mas não preparou sua alma para Deus.

Por isso Jesus conclui a parábola dizendo (21): “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

O Senhor ensina que o avarento entesoura para si mesmo, mas não é rico para com Deus. Continua pobre e miserável, por isso perderá sua salvação (21).

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Sou dizimista ou a avareza ainda tem tomado conta do meu coração? Como discípulo preciso vigiar para não ser enganado pela avareza.

·         Tenho que vigiar para não procurar Jesus com pedidos fora dos propósitos de Deus, assim como o jovem do Evangelho.

·         Preciso ter cuidado e me guardar de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.

·         O homem da parábola não pensou em Deus e nem no próximo. Sua vida foi a sua riqueza na produção. O que tem sido a minha vida?

·         O homem disse a sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”. O que eu tenho dito para minha alma?

·         Preciso descansar e me regalar (ter prazer) em Deus.

·         O avarento entesoura para si mesmo, mas não é rico para com Deus. Por isso ele não é dizimista nem liberal na área financeira para as coisas de Deus.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

Senhor. Muito obrigado pelo ensinamento sobre avareza. Que meu coração esteja sendo rico para com o Senhor. Que eu saiba fazer bom uso do dinheiro. Que o meu alvo na vida seja te agradar em todas as coisas. O Senhor é o dono do ouro e da prata. A prosperidade vem do Senhor, mas meu coração não pode estar amparado nos bens, mas somente em ti. O Senhor é o motivo da minha alegria e do meu prazer. Ensina-me a ser rico para com Deus e uma bênção na vida da igreja e do meu próximo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. 

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

A avareza faz com que o pobre e o rico sejam escravos do dinheiro. É um espírito que proíbe que a pessoa seja fiel ao Senhor nos dízimos e nas ofertas. Ele não consegue pesar no próximo e no Reino de Deus. Para o avarento, a Igreja nunca é prioridade, pois sua função é acumular dinheiro. Não tem tempo para Deus, apenas para o trabalho. O avarento é escravo e idólatra. Como discípulos, precisamos auxiliar os avarentos a encontrar o caminho da conversão, e vigiar para que este espírito não venha se alojar em nosso coração e venhamos a perder a graça de sermos ricos para com Deus.

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário