terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

8º Domingo Comum - Ano C




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8º Domingo Comum
O Autoexame Espiritual
Lucas 6.39-45

O Evangelho de Hoje nós leva a olhar para a nossa vida e para nossos próprios pecados. Ele nos recomenda ao autoexame do nosso coração. As Palavras do Senhor Jesus nos provoca a usarmos estas reflexões antes de julgar ou condenar alguém. Nosso maior esforço é cuidar primeiro da nossa vida espiritual ao invés de criticar ou acusar os erros dos outros. Todo pecado alheio deveria nos causar temor e nos levar a oração por nós e pelos outros. Tudo que o Senhor deseja é que, depois deste auto-exame, sejamos mais misericordiosos com aqueles que pecam em nossa frente.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?) O que relata o texto do Evangelho?_______________
            O Senhor ensina os discípulos em parábolas sobre a necessidade da autoavaliação.
            Ele cita cinco situações para levarem os discípulos a refletirem.
            Jesus diz (39): “Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco”?
            Com esta palavra, ensinou os discípulos que, antes de criticarem os outros, teriam que ter a graça da santificação. Na cegueira do pecado não podiam auxiliar ninguém.  Como um infiel pode estar tentando discipular outros? Todos se perderão.
            O Senhor também diz (40): “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre”.
            O alvo do discípulo teria que ser chegar à estatura do Mestre. Para isso precisariam ser bem instruído. O discípulo não está acima do mestre, mas precisa refletir na semelhança do seu mestre.
            Isso se refere principalmente ao relacionamento com o próximo. É hipocrisia tentar retirar o cisco dos olhos do irmão e ao mesmo tempo, ter uma trave nos próprios olhos. (41-42). Os discípulos são orientados ao autoexame de suas vidas espirituais ao invés de ficarem examinando os pecados dos outros.
            Jesus ensina que não existe mistério ou segredo em relação a quem é o verdadeiro discípulo ou quem é o falso discípulo. (43) “Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto”. (44) “...cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto”.  Os frutos demonstram quem cada um é na verdade.
            A própria boca demonstra o que está no coração (45): “...a boca fala do que está cheio o coração”.
            Jesus está dizendo aos discípulos: olhem para suas vidas espirituais. Cuidem de suas vidas. Deixa de ficar acusando os outros. Isso é falta de maturidade e revela uma “meninice” cristã.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?): O que Deus falou com você neste Evangelho? ________________________

·         Diante de tantas provocações da Palavra, temos que mudar nosso comportamento de forma radical em relação com o próximo.  
·         Antes de criticar os outros, preciso examinar minha própria vida. Cada um dará conta dos seus próprios pecados.
·         Só consigo guiar um cego se não for mais cego. Preciso enxergar meus próprios limites.
·         Preciso me esforçar para crescer na estatura de Cristo. Meu modelo é Jesus. Preciso me espelhar Nele e crescer Nele.
·         Preciso ver como está a minha vida. Não posso acusar ninguém. Preciso constantemente retirar a trave dos meus próprios olhos.
·         Preciso todos os dias ver quais são os frutos que tenho produzido. Meus frutos são bons ou maus?
·         O que sai da minha boca edifica as pessoas ou gera contenda? A boca fala do que está cheio o coração. Tenho abençoado ou amaldiçoado meu dia e as pessoas? Tenho reclamado da vida e das pessoas ou tenho sido grato?
·         Preciso cuidar muito da minha vida espiritual. Esta deve ser a minha prioridade; e depois auxiliar meu irmão em pecado sem o espírito de acusação ou fofoca.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?): _

            Senhor. Como preciso aprender a não julgar o meu próximo. Desejo caminhar com o Senhor com o coração manso e bom. Que eu use sua Palavra para uma autoavaliação e seja melhor a cada dia. Que eu tenha misericórdia para auxiliar o pecador e não ande semeando contenda ou difamando. Que eu seja fiel e meus frutos sejam bons. Ajuda-me a todos os dias retirar as traves que me impedem de ver o teu Reino e de fazer a Tua vontade. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só deus agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? ________

Conclusão:
            Nossa tarefa é anunciar o Reino de Deus e não sermos paralisados pelas criticas. Muitas pessoas desistem da fé porque observam o pecado na vida dos outros. Precisamos olhar para Jesus e seguir seu caminho. Temos um trabalho para fazer e não podemos nos paralisar com as intrigas dos outros. Olhando para Jesus produziremos frutos bons e perfeitos e auxiliaremos as pessoas que estão caídas ao nosso redor.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

7º Domingo Comum - Ano C




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7º Domingo Comum
Relacionamentos Curados
Lucas 6.27-38


O Evangelho de hoje fala sobre relacionamentos curados. Somente um coração curado pelo Senhor consegue amar e se relacionar dentro da proposta do Evangelho. Sem a cura interior, ficamos paralisados nos relacionamentos doentes, mergulhados em mágoas e fechados em nós mesmos. O Evangelho vai nos propor um novo conceito e estilo de vida totalmente baseados na pessoa de Jesus Cristo. É um desafio que precisamos exercitar todos os dias. Só conseguiremos vencer depois de um longo treinamento e cura. Mas isso precisa ser o nosso alvo.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?) O que relata o texto do Evangelho?____

O ensinamento do Senhor Jesus vai contra as tradições dos judeus e apresenta desafios maiores do que os desafios da lei. Na lei de Moisés a pessoa amava os amigos e odiava os inimigos. A lei previa “olho por olho e dente por dente” (Ex 21.24,25).
Mas o Senhor diz que seus discípulos deveriam (27) “amar os inimigos, fazer o bem aos que lhes odiavam”. Ele exige atitude de bondade para com os que nos odeiam.
Sobre aqueles que falam mal dos discípulos o Senhor diz (28): “bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam”. Em nenhum momento os discípulos deveriam falar mal dos inimigos ou revidar. Antes, deveriam bendizer e orar, principalmente sobre aqueles que levantariam calúnias a seu respeito.
O esforço dos discípulos de Jesus era trabalhar para nunca discutir, brigar ou entrar em demandas. Vale mais perder do que ficar alimentando mágoas, rancores e desentendimentos. Jesus diz (29,30): “Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em demanda”.
A regra magna do bom relacionamento é (31): “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
Os discípulos deveriam ser diferentes dos pecadores no comportamento e nos relacionamentos interpessoais.
Jesus diz que os pecadores amam os que os amam. Eles fazem bem aos que lhe fazem bem. Eles só emprestam aqueles que um dia irão pagar. Se os discípulos agirem assim, não terão nenhuma recompensa, pois assim agem os ímpios. Serão como os ímpios (leia: 32-34).   
            Para terem o galardão no céu e serem chamados de filhos do Altíssimo, os discípulos deveriam (35) “Amar os inimigos, fazer o bem e emprestar, sem esperar nenhuma paga”.
            Deveriam ser misericordiosos como o Pai (36), não julgar, não condenar e sempre perdoar (37).
A forma como dos discípulos agissem em relação ao próximo iria determinar como seriam retribuídos, principalmente por Deus (38): “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?): O que Deus falou com você neste Evangelho? (...)

·         Hoje vivemos na graça e os desafios são maiores. Precisamos de cura interior para viver o Evangelho em toda sua plenitude.
·         Preciso ter atitude de bondade para os que me odeiam. Não posso pagar o mal com o mal.
·         Preciso aprender a falar bem de todos os que me caluniam. Esta será a minha diferença. Bendizer e orar.
·         Se depender de mim, nunca posso entrar em conflitos ou demandas. Tenho que aprender a esperar a justiça de Deus.
·         Preciso aprender a “virar a outra face” e a “dar a minha túnica”.
·         Preciso viver e praticar a regra magna: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
·         Preciso ser diferente dos pecadores no comportamento e nos relacionamentos.
·         Não posso ser como os ímpios. Eles só fazem o bem aos que lhe fazem bem.
·         Tenho que desejar o galardão no céu e ser chamado filho do Altíssimo na minha relação com os inimigos.
·         Meu modelo de misericórdia é o Pai.
·         Preciso tomar a iniciativa com relação aos outros: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

Senhor. Preciso de Cura Interior e Graça para poder viver os desafios do Evangelho. Ajuda-me a amar meus inimigos e bendizer todos os que caluniam. Desejo ser diferente dos ímpios. Preciso tomar atitude e fazer a diferença nos relacionamentos. Não permita que meu coração conserve a mágoa e o rancor. Que eu possa ter realmente um coração bom, perdoador e misericordioso. Que eu fale bem das pessoas e nunca comente o mal que me fizeram. Por Cristo Jesus, sou único Filho, na comunhão do Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém!

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _

Conclusão:
            Quando aceitamos Jesus como Senhor e Salvador, tem inicio um processo de cura em nossa vida. Este processo pode ser paralisado ou evoluir. Precisamos desejar ser curados, principalmente no relacionamento com as pessoas que nos feriram. Esta atitude demonstra que realmente somos diferentes dos ímpios. Com este novo estilo de vida, podemos ganhar muitas almas para o Senhor e fazermos diferença no mundo.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

6º Domingo Comum - Ano C

                              



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6º Domingo Comum
Bem-Aventurados
Lc 6.17.20-26

O Evangelho de hoje proclama “felizes” (bem-aventurados) esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a autossuficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo. Felizes são os que confiam no Senhor em qualquer circunstância, mesmo nas mais vulneráveis.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?) O que relata o texto do Evangelho?____

            Depois que o Senhor desceu de Nazaré, Lc 6.17,20-26 é a sua primeira instrução aos discípulos.
            O Senhor tinha seguidores que eram discípulos (alunos) e outros faziam parte da grande multidão.  As pessoas das multidões o buscavam pelos benefícios, mas não eram discípulos (17).
            As pessoas viam de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom. De terras judias e terras gentias. Tinham o propósito de o ouvirem, serem curados de suas enfermidades (18) e libertos dos demônios.
            O Evangelho diz que (19): “E todos da multidão procuravam tocá-lo, porque dele saía poder; e curava todos”. O Senhor não fazia acepção de pessoas. “Curava a todos”.
            No versículo 20 o Senhor Jesus tem uma mensagem especial aos discípulos. Ele faz quatro “bem-aventuranças” aos pobres e quatro “ais” aos ricos.
            Na época de Cristo não havia classe social como em nossos dias. Existiam apenas os oprimidos e os opressores. Observe que Pedro, André, Tiago e João eram empresários da pesca, mas estavam na classe dos oprimidos pelo Império Romano e por seus comparsas.
            A palavra “pobre” usada por Lucas significa oprimido. Todos os discípulos viviam debaixo do jugo opressor do Império Romano. Mas não deveriam viver de “cabeça baixa”.
Eram, na realidade, bem-aventurados. Tinham que se ver (olhar para si mesmo) como pessoas felizes e realizadas, porque deles era o reino de Deus (20). Tinham fome, mas seriam fartos (21). Choravam, mas iriam rir (21). Deveriam viver profetizando estas verdades em meios às lutas. Mesmo quando fossem odiados, expulsos, injuriados e rejeitados por causa do nome de Jesus, deveriam regozijar e exultar, pois grande seria o galardão no céu.
Infelizes seriam os opressores e perseguidores dos discípulos. Eram miseráveis, pois confiavam nas consolações do poder e da riqueza (24). Iriam passar fome, lamentar e chorar (25).
Eram pessoas enganadas pelas próprias honras e louvores dos homens. O Evangelho diz (26): “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas”.
Os discípulos deveriam iniciar sua caminhada como pessoas felizes (bem-aventuradas), realizadas e otimistas. Mesmo não tendo as coisas, possuíam tudo. Possuíam o Reino de Deus.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?): O que Deus falou com você neste Evangelho? (...)

·         Jesus tinha discípulos e pessoas das multidões. Precisamos ser discípulos.
·         O Senhor instrui, cura e liberta. Que nossa missão evangelística tenha este padrão. Ensinar, curar e libertas as pessoas.
·         O Senhor não fazia acepção de pessoas. Precisamos estar abertos a todos. O Evangelho é para todos: pobres e ricos.
·         Como discípulos, estamos debaixo das bem-aventuranças do Senhor.
·         Mesmo nas lutas e opressões sociais, não devemos viver de cabeça baixa.
·         Temos que ser confiantes e alegres, pois somos bem-aventurados.
·         O Reino de Deus nos pertence.
·         Devemos viver profetizando a vitória, mesmo em meio as lutas.
·         Miseráveis e infelizes são os que não confiam no Senhor. Nós somos abençoados e bem-aventurados, mesmo passando por lutas e perseguições.
·         Precisamos caminhar como bem-aventurados, realizados e otimistas. Somos bem-aventurados do Senhor.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
Senhor. Desejamos ser discípulos de Jesus. Não queremos estar no meio da multidão apenas atrás de seus benefícios. Mas desejamos ser discípulos e te seguir como pessoas bem-aventuradas. Ajude-nos a olhar para cima e vivermos otimistas e confiantes. Sabemos que o Senhor veio para todos e não faz acepção de pessoas. Por isso desejamos levar o teu Evangelho a todos sem exceção. Ajude-nos a viver olhando para o reino de Deus e converta os poderosos deste mundo que não conhecem Jesus. Graças a Deus, pois somos bem-aventurados e abençoados. Por Jesus Cristo, seu único Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _

Conclusão:

            Pela graça de Deus somos bem-aventurados. Já vivemos a alegria do suprimento do Senhor e da paz, mesmo em momentos difíceis. Como discípulos somos sustentados pelo Senhor. Nossa atitude de fé tem que ser de coragem e alegria. Com Jesus sempre somos bem-aventurados. Aleluia.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

5º Domingo do Tempo Comum - Ano C -




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5º Domingo do Tempo Comum
Pescadores de Homens
Lucas 5.1-11


O Evangelho deste Domingo leva-nos a refletir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo. Somos chamados a sermos Pescadores de Homens. Lucas 5 fala da nossa vocação como discípulos e discípulas do Senhor Jesus e nos desafia a lançar as redes para ganhar muitas vidas para o Reino de Deus. É também um contraste entre as nossas experiências frustrantes e a ação de Jesus em nossa vida. Com Jesus podemos lançar as redes sem medo.

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I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?___________

Jesus deixou Nazaré, foi a Cafarnaum ensinar a Palavra de Deus e reunir seus primeiros discípulos. Junto ao Mar da Galiléia (Lago de Genesaré) Ele ministrou para uma grande multidão (1). Como todos queriam ouvir Suas palavras, Ele começou a ser apertado. Neste momento Jesus vê na praia dois barcos cujos pescadores lavavam suas redes (2).  A tarefa de lavar as redes ocorre ao final da pescaria. Pedro e seus amigos havia trabalhado a noite toda sem pegar nenhum peixe. Foi um trabalho frustrante.
Jesus escolhe o barco de Simão (Pedro), afasta-o um pouco da praia e, assentado, ensina as multidões (3). Ele usa o barco de Simão como um púlpito para anunciar a Palavra de Deus. Foi uma nova função dada ao velho barco.   
            Sabendo que Pedro não conseguiu pescar nada a noite inteira, o Senhor terminou sua pregação e lhe ordenou (4): “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar”.
            Pedro responde falando de sua decepção e experiência frustrante, mas obedece a Palavra, mesmo sabendo que o “mar não estava para peixe” (5): “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes”.
            Ele somente lançou as redes porque Jesus lhe havia ordenado. Foi um gesto de obediência, mesmo contrastando a experiência da noite sem peixes.
            Por causa deste ato de obediência e fé, (6) “apanharam grande quantidade de peixes”. Encheram os dois barcos “a ponto de quase irem a pique”.
            Este milagre levou Pedro a conversão verdadeira. A conversão que nasceu do reconhecimento da santidade de Jesus e da admissão do pecado (8): “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador”. Pedro e todos os seus companheiros ficaram admirados com o milagre da pesca (9), inclusive seus sócios Tiago e João (10).
É neste momento que Jesus vocaciona Pedro dizendo: “Não temas; doravante serás pescador de homens”. A profissão de Pedro havia mudado. Não passaria mais a noite atrás de peixes. Não seria mais esta sua função e projeto de vida. Agora sua missão seria pescar homens para o Reino de Deus. Em Pentecostes ele prega e quase três mil almas se convertem e são batizadas (Atos 2).
O milagre da pesca maravilhosa e a palavra de Jesus foram tão impactantes que eles (11) “arrastando os barcos sobre a praia, deixaram tudo, e o seguiram”.
Deixaram para trás os peixes, as redes e os barcos. E Entraram no “barco de Jesus”, trabalharam pelo Reino de Deus e pescaram muitos homens e mulheres para a vida eterna.
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II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
O que Deus falou com você neste Evangelho? ____

·         As multidões apertavam Jesus para ouvir Suas palavras. Precisamos ter sede em ouvir e aprender as Palavras do Senhor. Precisamos voltar a ter a disciplina pela leitura diária da Bíblia Sagrada.
·         Muitas vezes ficamos “lavando nossas redes”. A frustração não pode nos paralisar. Se hoje não conseguimos, precisamos perseverar.
·         Jesus usa o barco de Pedro como púlpito. Deus pode dar novos significados para coisas simples em nossa vida. Devemos deixa-Lo entrar em nosso barco e usar nossos talentos.
·         Jesus está mandando lançar as redes. Precisamos sair pelas ruas lançando as redes do Evangelho para a salvação dos homens. Não sabemos quem será salvo. Temos apenas que lançar as redes.
·         Pedro lança as redes segundo a Palavra do Senhor. Nosso esforço não pode ser baseado em nossas experiências, mas nas Palavras do Senhor.
·         A obediência irá gerar milagres em nossa vida. Pedro obedeceu e os dois barcos foram cheios de peixes.
·         O milagre não pode ser um fim em si mesmo. Ele precisa ser um sinal para a conversão. Pedro, com o milagre, se converte ao Senhor.
·         Jesus vocaciona Pedro para ser pescador de homens. Esta vocação Ele deu a toda a igreja quando disse: “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Mc 16.15).
·         Pedro e seus companheiros deixaram tudo e seguiram Jesus. Seguir Jesus é mais importante do que o barco, as redes e a pesca. Tenho que colocar o Senhor Jesus como prioridade em minha vida: com meu dízimo, meu testemunho e meu compromisso com sua obra. Jesus tem que ser prioridade.
·         Precisamos trocar nosso “barco” pelo “barco de Jesus”. Em que barco você tem permanecido?
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III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:_

Senhor. Usa o barco da nossa vida para que o Evangelho chegue a todos os homens e mulheres. Queremos ouvir suas palavras e desejamos lançar nossas redes para pescar, mesmo que já tenhamos sofrido experiências frustrantes. Sob a Tua palavra lançaremos as redes. Sei que pela Tua graça e pela nossa obediência, iremos apanhar grandes quantidades de peixes. Reconhecemos ainda, diante de Sua graça e majestade, que somos pecadores, contudo, desejamos, com nossos companheiros, seguir o Senhor. Deixaremos tudo e priorizaremos o Teu reino em nossa fidelidade aos dízimos, ao trabalho, ao amor ao próximo e a pregação do Seu Evangelho. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo. Agora e sempre. Amém.
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IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _

Conclusão:
            Diante do milagre, Pedro se sentiu um pecador e pede para que o Senhor se afastasse dele. Contudo, perdoado e restaurado, ele deixa tudo e segue unido ao Senhor. Deus não deseja que estejamos separados pelo pecado, mas unidos pela graça de Deus. Caminharemos com Ele e seremos grandes pecadores de homens para a glória do Senhor.  

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