7º
Domingo Comum
Relacionamentos Curados
Lucas 6.27-38
O Evangelho de hoje fala sobre relacionamentos curados. Somente um
coração curado pelo Senhor consegue amar e se relacionar dentro da proposta do
Evangelho. Sem a cura interior, ficamos paralisados nos relacionamentos
doentes, mergulhados em mágoas e fechados em nós mesmos. O Evangelho vai nos
propor um novo conceito e estilo de vida totalmente baseados na pessoa de Jesus
Cristo. É um desafio que precisamos exercitar todos os dias. Só conseguiremos
vencer depois de um longo treinamento e cura. Mas isso precisa ser o nosso
alvo.
I.
Leitura do Evangelho (O que o texto diz?) O que relata o texto do
Evangelho?____
O ensinamento do Senhor Jesus vai contra as tradições dos judeus e
apresenta desafios maiores do que os desafios da lei. Na lei de Moisés a pessoa
amava os amigos e odiava os inimigos. A lei previa “olho por olho e dente por
dente” (Ex 21.24,25).
Mas o Senhor diz que seus discípulos deveriam (27) “amar os inimigos,
fazer o bem aos que lhes odiavam”. Ele exige atitude de bondade para com os que
nos odeiam.
Sobre aqueles que falam mal dos discípulos o Senhor diz (28): “bendizei
aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam”. Em nenhum momento os
discípulos deveriam falar mal dos inimigos ou revidar. Antes, deveriam bendizer
e orar, principalmente sobre aqueles que levantariam calúnias a seu respeito.
O esforço dos discípulos de Jesus era trabalhar para nunca discutir,
brigar ou entrar em demandas. Vale mais perder do que ficar alimentando mágoas,
rancores e desentendimentos. Jesus diz (29,30): “Ao que te bate numa face,
oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a
túnica; dá a todo o que te pede; e, se alguém levar o que é teu, não entres em
demanda”.
A regra magna do bom relacionamento é (31): “Como quereis que os homens
vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
Os discípulos deveriam ser diferentes dos pecadores no comportamento e
nos relacionamentos interpessoais.
Jesus diz que os pecadores amam os que os amam. Eles fazem bem aos que
lhe fazem bem. Eles só emprestam aqueles que um dia irão pagar. Se os
discípulos agirem assim, não terão nenhuma recompensa, pois assim agem os
ímpios. Serão como os ímpios (leia: 32-34).
Para terem o galardão no céu e serem
chamados de filhos do Altíssimo, os discípulos deveriam (35) “Amar os inimigos,
fazer o bem e emprestar, sem esperar nenhuma paga”.
Deveriam ser misericordiosos como o
Pai (36), não julgar, não condenar e sempre perdoar (37).
A forma como dos discípulos agissem em relação ao próximo iria
determinar como seriam retribuídos, principalmente por Deus (38): “dai, e
dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos
darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.
II. Meditação do
Evangelho (o que o texto me diz?): O que Deus falou com você neste
Evangelho? (...)
·
Hoje vivemos na graça e os desafios são maiores.
Precisamos de cura interior para viver o Evangelho em toda sua plenitude.
·
Preciso ter atitude de bondade para os que me
odeiam. Não posso pagar o mal com o mal.
·
Preciso aprender a falar bem de todos os que me
caluniam. Esta será a minha diferença. Bendizer e orar.
·
Se depender de mim, nunca posso entrar em conflitos
ou demandas. Tenho que aprender a esperar a justiça de Deus.
·
Preciso aprender a “virar a outra face” e a “dar a
minha túnica”.
·
Preciso viver e praticar a regra magna: “Como
quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”.
·
Preciso ser diferente dos pecadores no
comportamento e nos relacionamentos.
·
Não posso ser como os ímpios. Eles só fazem o bem
aos que lhe fazem bem.
·
Tenho que desejar o galardão no céu e ser chamado
filho do Altíssimo na minha relação com os inimigos.
·
Meu modelo de misericórdia é o Pai.
·
Preciso tomar a iniciativa com relação aos outros: “dai,
e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente
vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”.
III. Orando o
Evangelho (O que digo a Deus?)
Senhor. Preciso
de Cura Interior e Graça para poder viver os desafios do Evangelho. Ajuda-me a
amar meus inimigos e bendizer todos os que caluniam. Desejo ser diferente dos ímpios.
Preciso tomar atitude e fazer a diferença nos relacionamentos. Não permita que meu
coração conserve a mágoa e o rancor. Que eu possa ter realmente um coração bom,
perdoador e misericordioso. Que eu fale bem das pessoas e nunca comente o mal
que me fizeram. Por Cristo Jesus, sou único Filho, na comunhão do Espírito
Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém!
IV.
Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus? _
Conclusão:
Quando
aceitamos Jesus como Senhor e Salvador, tem inicio um processo de cura em nossa
vida. Este processo pode ser paralisado ou evoluir. Precisamos desejar ser
curados, principalmente no relacionamento com as pessoas que nos feriram. Esta
atitude demonstra que realmente somos diferentes dos ímpios. Com este novo
estilo de vida, podemos ganhar muitas almas para o Senhor e fazermos diferença
no mundo.
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