28º Domingo Comum
O Banquete do Rei
Mateus 22.1-14
Você gosta de festa de casamento, aniversário, etc?
Você já rejeitou um convite para uma festa?
Por que e como você rejeitou?
28º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos convida a valorizar a Salvação pela Graça. A graça não excluiu a necessidade de Santidade. Mesmo na presença de Deus pela graça, precisamos caminhar em santidade para conservarmos nossa salvação eterna. Pela graça entramos na festa das Bodas do Cordeiro e a Santidade é a garantia da nossa permanência.
I. O que o Evangelho diz?
Esta parábola do Senhor Jesus foi dirigida aos lideres religiosos de Jerusalém na Semana Santa. Foi dirigida especialmente para o povo judeu que não aproveitou a oportunidade de receber Jesus.
Jesus diz que o Reino dos Céus é semelhante a um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho (2).
Os primeiros convidados apenas recusam ir à festa (3). Os outros, mesmo sabendo do banquete (“Digam aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e animais da engorda já foram abatidos, e tudo está pronto...”), não se importam, e outros até maltratam e matam os servos do rei (5).
Esta parábola faz referencia a morte dos profetas que convidaram o povo de Israel ao arrependimento e a comunhão com Deus, mas foram ignorados, perseguidos e mortos.
Jesus diz que (7): “O rei ficou furioso e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e incendiou a cidade deles”. É uma referencia direta a destruição de Jerusalém que aconteceria no ano 70 dC, quando muitos judeus foram exterminados e a cidade totalmente queimada e destruída pelo general romano Tito.
Como os convidados recusaram, a porta da graça foi aberta para acolher todos os gentios (os não-judeus). Observe o que o Rei diz a seus servos (8,9): “A festa está pronta, mas os convidados não eram dignos. Vão, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem”.
Assim a graça de Deus alcançou a todos (10): “E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou cheia de convidados”.
Contudo a parábola deixa claro que a graça de Deus não exclui a santidade. O convite foi para todos, mas todos precisam se portar decentemente em santidade para honrar o convite que receberam e permanecer na festa. Por isso na parábola, o homem que não trazia vestes nupciais foi amarrado e lançado fora, nas trevas, onde há choro e ranger de dentes (11-13).
Hoje a graça de Deus chama a todos, mas só serão escolhidos os santificados pela graça. Jesus diz (14): “Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”.
II. O que o Evangelho me diz?
· O Reino de Deus é um banquete que precisamos valorizar. Os primeiros convidados, infelizmente, recusaram o convite do rei.
· Temos a opção de recusar ou aceitar o convite para o banquete do Senhor. Isso se chama livre arbítrio.
· Aqueles que recusam o convite do Senhor sofrerão consequências. Isso é inevitável para os que se fecham a graça de Deus.
· A salvação é pela graça, contudo preciso viver em santidade. Não há salvação sem santidade de vida.
· Valorizo o convite do Reino de Deus aceitando-o e vivendo conforme os desígnios de Deus. A santidade me fará permanecer na festa das Bodas do Cordeiro.
· Não posso descuidar da minha vida espiritual. Preciso estar sempre com vestes dignas das Bodas do Cordeiro.
III. Qual o compromisso que assumirei?
Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?
Onde posso melhorar?
IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?
Senhor. Obrigado pelo convide em participar do seu banque celestial. Ensina-me a viver em santidade valorizando o Reino de Deus em minha vida. Que eu possa seguir em santidade e auxiliar meus irmãos e irmãs a continuarem dizendo sim aos convites do Senhor. Preciso todos os dias da graça santificadora. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na comunhão com o Espírito Santo e com o Pai, um só Deus agora e sempre. Amém.
Frase da Semana: Preciso aceitar o convite da graça e valorizar a graça vivendo em santidade.
Versículo para
guardar no coração: “Porque muitos
são chamados, mas poucos são escolhidos” (Mateus 22.14).
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