A Hipocrisia religiosa
Mateus 22.34-40
O que é Hipocrisia?
O que seria uma hipocrisia religiosa?
31º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos desafia a sermos coerentes entre o que pregamos e o que vivemos. Nosso alvo deve ser imitar o Cristo. Ele é o Pai, o Mestre e o Guia. Aprendemos com Jesus que o maior entre nós será o servo de todos e quem se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado. Que o Senhor transforme nossa vida segundo o Evangelho do Reino dos Céus.
I. O que o Evangelho diz?
O Senhor Jesus denuncia aos seus discípulos a hipocrisia dos escribas e fariseus. Eram os religiosos de Israel que pregavam a Lei de Moisés e não praticavam. Tinham uma vida incoerente com o discurso.
Jesus diz que (2) “na cadeira de Moisés se assentaram os escribas e os fariseus”. Cadeira de Moisés era a Sédia, a cadeira principal da Sinagoga onde as autoridades sentavam. Os fariseus e escribas gostavam deste lugar de destaque.
O Senhor diz seus discípulos deveriam observar o que eles diziam, mas não deviam imitar suas obras, porque “dizem e não fazem”. Eram hipócritas.
Chegaram a criar difíceis interpretações da Lei, mas eles mesmos não praticavam o que ensinavam (4): “Atam fardos pesados, difíceis de carregar, e os põem sobre os ombros dos outros, mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los”.
As obras e os ritos eram apenas para serem vistos e elogiados pelos homens (5): “alargam os seus filactérios (Filactérios são faixas, com escritos da Lei, que os judeus enrolam no braço e prendem à fronte, ao fazer as orações) e alongam as franjas de suas capas (judeus usam uma espécie de camiseta, com quatro pontas, parecendo um poncho, chamado “Talit catan”, literalmente “pequena capa” com franjas penduradas).
Usavam filactérios alargados e franjas alongadas para demonstrarem a todos que eram pessoas de oração. Jesus não é contra os filactérios e as franjas dos judeus, mas sim o destaque que os religiosos faziam por pura vaidade espiritual.
Também, com a mesma intenção, procuravam os primeiros lugares “nos banquetes e nas primeiras cadeiras das sinagogas”.
Faziam longas saudações nas praças para serem chamados de “mestre”.
Jesus proíbe seus discípulos serem chamados de “mestre”, pois todos eram irmãos e tinham apenas um Mestre.
Da mesma forma não poderiam chamar ninguém de Pai, como título espiritual, “porque só um é o Pai de vocês, aquele que está nos céus”.
Nem deveriam desejar ser chamados de guias porque um só é o Guia, o Cristo.
Cada discípulo deveria desejar apenas ser servo (11,12): “Mas o maior entre vocês será o servo de vocês. Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado”.
II. O que o Evangelho me diz?
· Tenho que ter uma vida coerente entre o que creio e o que vivo.
· Não adianta a performance externa da religião. O importante é um coração convertido ao Senhor.
· Minha vida espiritual precisa ser refletida no comportamento correto, ético e justo diante do mundo.
· Preciso ter Jesus como meu único Mestre, Pai espiritual e Guia. Ele é o meu único Senhor.
· Meu grande objetivo é ser servo de todos, pois o maior será o servo, pois “quem se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado”.
III. Qual o compromisso que assumirei?
Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?
Onde posso melhorar?
IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?
Senhor. Transforma minha vida em instrumento do Teu Reino. Que eu seja servo e exemplo de humildade e santidade. Que minha vida espiritual não seja apenas a aparência externa, mas um coração verdadeiramente convertido e quebrantado. Desejo progredir na espiritualidade de servo de Cristo. Por seu Filho amado Jesus, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.
Frase da Semana: Tenho que desejar ser um servo integro e fiel. Que a hipocrisia não encontre lugar em meu coração.
Versículo para guardar no coração: “Mas o maior entre vocês será o servo de vocês. Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilhar será exaltado” (Mateus 23.11,12).
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