Domingo, 12 de fevereiro
6º Domingo Comum
Justiça que excede a dos Escribas e Fariseus
Mateus 5.17-37
Quem já precisou responder com um Sim desejando falar um
Não?
Isso é mentira e pecado?
Agradar é mais importante do que falar a verdade?
6º Domingo do
Tempo Comum:
Estamos
na Escola de Jesus. O Evangelho de hoje irá nos confrontar. Vai falar sobre o
homicídio, o adultério e sobre os juramentos. O pecado não começa no ato
praticado. Pelo contrário, ele tem início no coração. O Senhor Jesus ensina a
identificar a raiz do pecado e a viver uma vida reta e justa. Nosso objetivo
deve ser viver em paz com todos, mas falando a verdade visando agradar somente
a Deus.
I. O que o
Evangelho diz?
O Senhor Jesus está no monte
com os seus discípulos. Ele afirma que não veio revogar a Lei e os Profetas, ou
seja, o Antigo Testamento. Mas veio cumprir. Tudo precisaria ser cumprido a seu
respeito.
Por isso, quem observa toda a
vontade de Deus, até mesmo o menor mandamento, será considerado grande no reino
dos céus.
Jesus afirma que os
religiosos, os escribas e os fariseus tinham a sua justiça, mas a justiça dos
discípulos precisava exceder em muito a deles. Se assim não fosse, jamais
poderiam entrar no reino dos céus. (20).
Como assim?
Jesus explica. Para os
escribas e fariseus o pecado de homicídio era matar alguém. Na justiça que
excede a dos escribas e fariseus, a ira já é um pecado de homicídio que precisa
ser evitado. Jesus diz (22): “Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem
motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir
um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe
chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”.
Por isso que a reconciliação é
mais urgente do que a oferta (23-24).
Com relação ao adultério, para a justiça dos escribas e fariseus, o
pecado estava em realizar o ato em si. Mas para a justiça que excede a dos
religiosos, o Senhor Jesus afirma (28): “Eu, porém, vos digo: qualquer
que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com
ela”.
Por que na justiça exigida por
Jesus, não poderiam deixar seus olhos e suas mãos os fazer tropeçar.
Para o Senhor Jesus a própria
carta de divorcio era um instrumento que levava ao adultério (31-32): “qualquer
que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a
tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério”.
Outro exemplo: para os
escribas e fariseus, o juramento poderia ser livremente praticado. Na justiça
exigida por Jesus, nunca os discípulos poderiam jurar. Suas palavras
precisariam ter autoridade em si mesma sem exigência de juramentos (37): “Seja,
porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.
II.
O que o Evangelho me diz?
·
O que o Evangelho
está falando comigo hoje?
·
Tenho praticado a
justiça de Deus em minha vida?
·
Tenho praticado o
homicídio e o adultério do coração?
·
O que significa dizer
sim, sim e não, não?
·
Tenho que pedir
perdão a alguém hoje?
·
O Evangelho me diz que preciso me esforçar para
que minha justiça exceda a dos escribas e fariseus. Preciso vigiar meu coração.
É no coração que nasce o pecado.
III. Qual o
compromisso que assumirei?
Depois deste estudo, qual o
compromisso que assumirei com Deus?
Onde posso melhorar?
IV. O que digo a
Deus depois da meditação neste Evangelho?
Senhor. Necessito de sua vida e
graça para que minha justiça exceda a dos Escribas e Fariseus. Ajuda-me a
guardar meu coração puro. Preciso estar conectado com o Senhor a todo o
momento. Tem misericórdia de mim e me auxilie na caminhada da fé. Por Jesus
Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus com o Pai, agora
e sempre. Amém.
Frase da Semana:
“Tenho que servir a Deus com o meu coração puro”.
Versículo para
guardar no coração: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que
disto passar vem do maligno”. (Mt 5.37).
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