Evangelho do 1º Domingo do Advento Digo a vocês, digo a todos: vigiem! Marcos 13.33-37

 

1º Domingo do Advento

Digo a vocês, digo a todos: vigiem!

Marcos 13.33-37

 

Introdução:

            O que é o Advento para você?__________

            O Advento é uma data muito especial. São os quatro domingos que antecedem o Natal do Senhor. É um tempo de caminhada na oração e no jejum que nos prepara para festejar devidamente o Natal: o culto ao Senhor Jesus que nasceu para nos salvar.

            O Advento é também o início do Ano Cristão (Calendário Cristão). É semelhante ao Rosh Hashaná dos judeus (ano novo judaico).

            Nos dois primeiros domingos meditamos sobre o Senhor Jesus que virá buscar a Igreja (o segundo Advento) e nos últimos dois domingos no nascimento do Senhor (primeiro Advento).

            O Advento fala do Cristo que veio, que vem todos os dias e que virá para buscar a Igreja. Por isso que Advento e Natal são também tempos proféticos.

            O tema do primeiro domingo é a Vigilância.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)

            O que relata o texto do Evangelho?_______

 

O Evangelho de Marcos 13.33-37 apresenta o discurso de Jesus sobre seu retorno. É um sermão escatológico (que fala de coisas futuras).

Jesus diz aos seus discípulos (33): “— Estejam de sobreaviso e vigiem, porque vocês não sabem quando será o tempo”. Nenhum discípulo sabia o tempo do retorno do Messias. Por isso suas vidas precisariam ser de vigilância constante.

O Senhor cita a parábola de um “homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie”. Este porteiro não sabe a hora que o dono da casa voltará. Precisará ficar atento e sem dormir para prontamente abrir a porta.

Jesus diz (35,36): “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não encontre vocês dormindo”.

A preocupação pedagógica de Jesus era deixar seus discípulos em sobreaviso (37): “O que, porém, digo a vocês, digo a todos: vigiem”!

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)

            O que Deus falou com você neste Evangelho? ________________

            O texto do Evangelho me ensinou muitas coisas:

·         Preciso ter como estilo de vida a vigilância com relação a volta do Senhor.

·         Este estilo de vida não é causado pelo medo, mas pela preparação constante.

·         Todos os dias minha vida precisa ser santa.

·         Viver vigiando a volta do Senhor gera qualidade de vida excepcional: passo a ter uma vida com propósito.

·         Sei que o melhor virá a qualquer momento. O melhor é o retorno do Senhor Jesus.

·         Devo olhar para o tempo do Advento e do Natal e meditar: assim como o Senhor prometeu aos profetas e nasceu em Belém para nos salvar, assim também Ele prometeu que retornaria e retornará a qualquer momento para buscar a igreja.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)

            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:____________

Senhor. Obrigado pela graça do Tempo do Advento. Consagramos nossa vida para que seja cheia da sua vida e graça. Prepara o nosso coração para o Natal do Senhor e para o encontro com Cristo que voltará para buscar a Igreja. Desejamos estar vigilantes e atentos aos teus sinais. Amamos-te e aguardamos Teu retorno. Vem Senhor. Maranata! Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Conclusão:

            Podemos ter um maravilhoso Natal neste ano se nos prepararmos espiritualmente esperando o Senhor que voltará para buscar a Igreja. Tempo do Advento é tempo de Oração e Jejum. Façamos uma Campanha de oração, um voto, uma abstinência de alimentos específicos. Que nosso compromisso com Deus e com o próximo possa preparar o nosso coração para o Senhor que veio, que vem e que virá para buscar a Igreja. Tenha um abençoado tempo de Advento.

 

Evangelho do Domingo da Solenidade de Jesus, Rei do Universo - O Rei que julgará - Mateus 25.31-36

 Jesus, Rei do Universo

O Rei que julgará

Mateus 25.31-36

 

 

Quais são as atribuições de um rei na antiguidade?

O Senhor Jesus já é rei de sua vida?

Como demonstramos ao mundo que o Senhor Jesus é o nosso rei?

 

Jesus, Rei do Universo – Ano A: O Evangelho de Hoje está dentro da Solenidade de Cristo, o Rei dos Reis. O Rei do Universo. Este é o último domingo do calendário cristão e encerra o ano declarando que o fim de todas as coisas é o Rei Jesus.

Iremos comparecer diante do Rei para recebermos nossos galardões segundo nossas obras e os ímpios irão comparecer para receber o castigo eterno. São dois momentos distintos. O Evangelho de hoje revela que nossa salvação é reconhecida em nossas atitudes diante do nosso próximo. Por isso precisamos crer e viver o Evangelho do Senhor.

 

I. O que o Evangelho diz?

Jesus usa a parabólica para revelar que um dia ele virá em glória, como Rei, para julgar todos as nações (31, 32).

Neste julgamento Ele porá (33) as ovelhas à sua direita e os cabritos, à sua esquerda.

As ovelhas significam os salvos e os cabritos as pessoas perdidas.

A situação das ovelhas e dos cabritos são as mesmas: Eles encontraram com Jesus sofrendo.

Contudo, as ovelhas, mesmo não conhecendo Jesus, deram auxílio e socorro. Os cabritos simplesmente ignoraram o apelo de jesus, pois também não sabiam que era Jesus.

Observe o que o Rei dirá para as ovelhas (34): “Venham, benditos de meu Pai! Venham herdar o Reino que está preparado para vocês desde a fundação do mundo”. 

Ele teve fome, sede, era forasteiro, estava nu, enfermo e preso e tiveram a assistência das ovelhas.

A parábola diz que 37 — os justos perguntarão: “Quando foi que vimos o senhor com fome e lhe demos de comer? Ou com sede e lhe demos de beber? 38E quando foi que vimos o senhor como forasteiro e o hospedamos? Ou nu e o vestimos? 39E quando foi que vimos o senhor enfermo ou preso e fomos visitá-lo?”

A reposta o Rei é direta e clara: 40 — “Em verdade lhes digo que, sempre que o fizeram a um destes meus pequeninos irmãos, foi a mim que o fizeram.”

Para os cabritos o Rei dirá: 41 —“Afastem-se de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. 42Porque tive fome, e vocês não me deram de comer; tive sede, e vocês não me deram de beber; 43sendo forasteiro, vocês não me hospedaram; estando nu, vocês não me vestiram; achando-me enfermo e preso, vocês não foram me ver.”

Eles também não sabiam que era Jesus (44) — E eles lhe perguntarão: “Quando foi que vimos o senhor com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não o socorremos?”

Deixaram de fazer aos pequeninos (O Rei diz: foi a mim que o deixaram de fazer) e irão para o castigo eterno, e os justos irão para a vida eterna.

Foram julgados segundo as obras, mas fizeram as obras não porque sabiam que era Jesus, mas por causa da natureza mudada de suas vidas.

O Salvo naturalmente produz frutos de salvação.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Tenho que ver minha vida como um talento que Deus investiu em mim.

·         Tenho sido misericordioso para com o próximo?

·         Tenho servido na Deus na pessoa do próximo?

·         Me preocupa a situação dos pobres, refugiados e da Igreja perseguida?

·         Preciso ser ovelha e naturalmente me preocupar com Jesus que muitas vezes vem disfarçado em situações de sofrimento.

·         Minha atitude demonstra se sou ovelha ou cabrito.

·         São pelos frutos que seremos separados para avida eterna ou para a morte eterna.

·         A Salvação é pela graça e o salvo produz frutos de misericórdia.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Ajuda-me a viver a vida segundo a Tua vontade. Desejamos te servir na pessoa do próximo. Desejamos, como ovelhas, nos preocupar com a Igreja perseguida e com todos que necessitam de nossa atenção, oração e serviço. Por Cristo Jesus, Teu único Filho, na unidade do Espírito Santo, agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: “Sirvo a Deus na pessoa do próximo”.

 

Versículo para guardar no coração: ““Em verdade lhes digo que, sempre que o fizeram a um destes meus pequeninos irmãos, foi a mim que o fizeram.” ” (Mateus 25.40).

Evangelho do 33º Domingo Comum - A Parábola dos Talentos - Mateus 25.14-30

 

33º Domingo Comum

A Parábola dos Talentos

Mateus 25.14-30

 

Como você tem investido sua vida?

Você sente que tem vivido de acordo com a vontade de Deus?

 

33º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho de Hoje nos alerta que o Senhor nos deu talentos e um dia virá para que possamos prestar contas. Precisamos usar todos os nossos talentos para a glória de Deus. Que nossa vida seja para o serviço, a missão e o Louvor do Senhor.   

 

I. O que o Evangelho diz?

Jesus usa a parabólica do talento para revelar a necessidade de se viver à vida segundo a vontade de Deus.

Na Bíblia a palavra Talento é uma medida. E equivale a 43 quilos. Não é uma moeda, mas uma medida de peso.

Nesta parábola o talento não é um dom que a pessoa recebe de Deus, mas a sua própria vida que precisa ser vivida para o Reino de Deus.

Na parábola os três servos recebem a quantidade de talentos segundo a sua capacidade (15): “a um deu cinco talentos, a outro deu dois e a outro deu um, de acordo com a capacidade de cada um deles”. Cada pessoa na terra recebe um tempo de vida para ser vivido.

Os dois servos prudentes negociaram seus talentos e ganharam 100% do investimento que fizeram (16-17). “Mas o servo que tinha recebido um talento, saindo, fez um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor” (18).

O problema é que todos tiveram que prestar contas do que fizeram com seus talentos (suas vidas). Os dois servos prudentes apresentam seus resultados e recebem as seguintes palavras de seu senhor: “Muito bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco, sobre o muito o colocarei; venha participar da alegria do seu senhor”. Viveram a vida conforme a vontade de Deus e cresceram na fé e nas virtudes.

O servo que havia enterrado o seu talento demonstrou não conhecer o senhor, perdeu os talentos que tinha e a oportunidade da salvação.

O seu senhor lhe (26): “Servo mau e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde não plantei e ajunto onde não espalhei? Então você devia ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. — “Portanto, tirem dele o talento e deem ao que tem dez. Porque a todo o que tem, mais será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lancem-no para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.

Foi chamado de servo inútil porque não viveu a vida de acordo com a vontade do Senhor e foi lançado nas trevas onde “haverá choro e ranger de dentes”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Tenho que ver minha vida como um talento que Deus investiu em mim.

·         Minha vida precisa ser vivida para a glória de Deus.

·         Terei que prestar contas de tudo que fizer com minha vida.

·         Não posso enterrar minha vida no pecado e em uma vida sem sentido.

·         O uso indevido da minha vida poderá resultar em perda da salvação eterna.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Ajuda-me a viver a vida segundo a Tua vontade. Aceito a vida como um talento recebido de suas mãos. Com a tua graça poderei viver da melhor forma possível e fazer Tua vontade em todas as áreas da minha vida. Preciso do Senhor sempre. Por Cristo Jesus, Teu único Filho, na unidade do Espírito Santo, agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: Tenho que viver a vida com sabedoria fazendo a vontade de Deus.

 

Versículo para guardar no coração: “a um deu cinco talentos, a outro deu dois e a outro deu um, de acordo com a capacidade de cada um deles” (Mateus 25.15).

Evangelho do 32º Domingo Comum - A Parábola das dez virgens - Mateus 25.1-13

 

32º Domingo Comum

A Parábola das dez virgens

Mateus 25.1-13

 

Você é uma pessoa prudente em sua vida espiritual?

O que é uma pessoa imprudente espiritualmente?

 

32º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos desafia a vigiar. Não sabemos a hora que o Senhor vem, por isso precisamos andar preparados, com o azeite em nossas lâmpadas para aguardar a chegada do Noivo Jesus que voltará em breve para buscar a Igreja.

 

I. O que o Evangelho diz?

Esta parábola do Senhor foi proferida na Semana Santa quando aguardava sua paixão e morte. Pertence aos seus sermões escatológicos (sermões que falam sobre a vinda do Senhor). A Igreja, nesta parábola, não é apresentada como a noiva, mas como as damas de honra. Estas damas acompanhavam o esposo quando ia buscar a noiva parta a festa de casamento.

Como a festa começava à noite, existia uma procissão de velas iluminando o noivo. Por isso o Senhor Jesus diz que “o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, pegando as suas lamparinas, saíram a encontrar-se com o noivo” (1).

A parábola deixa claro que o mesmo número de imprudentes era o número das prudentes (2). 

As virgens são chamadas de imprudentes porque “ao pegar as suas lamparinas, não levaram óleo consigo”. Mas as prudentes, além das lamparinas, levaram óleo nas vasilhas (3,4). Levaram dois objetos: a lamparina e a vasilha de azeite. 

Estas lamparinas eram alimentadas por azeite de oliva. À medida que o fogo permanecia acesso, ele ia consumindo o azeite. Por isso a necessidade de ter azeite reserva para ir enchendo as lamparinas toda vez que era queimado e abaixava o nível.

            O noivo demorou e todas dormiram (5). Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: “Eis o noivo! Saiam ao encontro dele!” Então todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lamparinas” (6). Observe que as lamparinas estavam muito tempo acessas e o azeite já estava no final. Provavelmente já havia transcorridos 6 horas.

            As imprudentes não tinham azeite reserva e suas lâmpadas estavam apagando.  Por isso pedem azeite as prudentes. Com sabedoria as prudentes respondem: “Não! Porque então vai faltar tanto para nós como para vocês! Vão aos que o vendem e comprem óleo para vocês” (7-9). Foi uma resposta sábia e dura.

Interessante que a noite não existia mercado de azeite aberto. Mas ainda assim elas saem para tentar comprar. Contudo, o noivo chega, as que estavam preparadas entraram com ele para a festa do casamento e a porta se fecha (10). Infelizmente um dia a porta da graça será totalmente fechada. Não haverá mais tempo para preparação espiritual.

Jesus diz que “mais tarde, chegaram as virgens imprudentes, dizendo: “Senhor, senhor, abra a porta para nós!” (11). Observem que elas conseguiram o azeite, mas agora era tarde.

Elas receberam apenas uma palavra do noivo (12): “Em verdade lhes digo que não as conheço.” 

Infelizmente as virgens imprudentes não eram conhecidas pelo noivo e não puderam entrar na festa de casamento.

Esta parábola tem apenas uma aplicação: Jesus termina dizendo (13) “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Precisamos nos preparar para receber o noivo que virá buscar a Igreja.

·         Existem damas prudentes e damas imprudentes. Preciso saber em que grupo tenho permanecido com minha vida e minhas atitudes.

·         Minha vasilha de azeite precisa estar cheia para sempre alimentar o fogo da fé em minha lamparina.

·         Não posso prejudicar minha vida espiritual por causa dos discípulos imprudentes. Não posso desanimar com eles, nem ter minha fé apagada. Cada um precisa cuidar do seu próprio azeite.

·         Preciso aceitar o fato de que um dia a porta da graça será fechada definitivamente.

·         Preciso trabalhar para nunca ouvir a frase: “Eu não o conheço”!

·         Todos os dias preciso ouvir o Senhor dizendo: “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora”.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

      Senhor. Que eu seja prudente e vigilante. Que minha vasilha esteja sempre cheia de azeite para aguardar a volta do Senhor. Que nunca venha deixar o zelo pelas coisas espirituais se esfriar e esmorecer. Ajuda-me a ser prudente, pois sei que em breve o Senhor voltará para buscar Tua santa Igreja. Por seu Filho amado Jesus, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: Tenho que permanecer prudente esperando a volta do Senhor.

 

Versículo para guardar no coração: “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora.” (Mateus 25.13).