terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Evangelho do Natal do Senhor - Não havia lugar para eles na hospedaria - Lucas 2.1-14

 


Natal do Senhor

Não havia lugar para eles na hospedaria 

Lucas 2.1-14

 

 

O que é o Natal para você?

Como sua família celebrava o Natal em sua infância?

Como o mundo celebra o Natal?

Como podemos evangelizar no Natal?

 

Natal do Senhor:

            A Celebração do Natal tem início no dia 24 de dezembro ao por do sol e permanece durante 8 dias. Este tempo é chamado de oitava de Natal. O verdadeiro Natal é um culto que prestamos ao Senhor em reconhecimento ao seu grande amor em nos ter dado Seu filho Jesus. Só existe celebração do Natal se existe culto ao Senhor. Natal é muito mais do que uma festa de família. É celebração ao Senhor que nasceu.

 

I. O que o Evangelho diz?

O povo de Israel esperava a vinda do Cristo (Messias) que nasceria em Belém para salvar o mundo. O Natal fala da concretização dessa esperança.

Lucas 2.1-14 nos informa que um recenseamento obrigou José e Maria a saírem de Nazaré e irem a Belém, pois ele era da família de Davi (1-5).

Os vv.6,7 dizem que “Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”.

            Lucas narra também a manifestação dos anjos aos pastores que estavam próximos de Belém e guardavam seu rebanho durante as vigílias da noite (8).

O texto informa que um anjo do Senhor desce onde eles estavam (9) e disse (10,11): “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. O sinal dado foi a manjedoura (12).

            Logo em seguida, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem (13,14).

            Os pastores obedecem a voz do anjo e vão a Belém adorar o menino Jesus. 

            Esta é a mensagem de Natal: o Cristo que nasceu em Belém é o Salvador e Senhor. Ele não excluiu ninguém. Todos são chamados ao arrependimento e ao encontro com Deus.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·         Não havia lugar para eles na hospedaria. Hoje há lugar para Jesus em nosso coração e nas festas da nossa família?

·         Tenho vivido realmente o significado do Natal?

·         Tenho deixado tudo para ir adorar Jesus assim como os pastores fizeram?

·         Tenho sido testemunha da graça de Deus a todos os homens?

·         Natal só é alergia para todos os homens quando evangelizo. Tenho evangelizado os corações?

·         O Evangelho me diz que preciso divulgar a mensagem do Natal a todos os homens. Somente desta forma esta data será alegria para todos os povos. 

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Obrigado pelo Natal de Jesus. Desejo ser um evangelista para poder colocar a alegria do Natal em cada coração. Que eu possa viver a presença de Deus e compartilhar esta presença para todos os homens. Ajuda-me a viver o Evangelho de tal forma que Jesus venha nascer nos corações. Por Cristo Jesus, seu Filho que nasceu em Belém, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: “Só existe Natal quando deixo Jesus nascer em minha vida e quando testemunho a graça do seu nascimento”.

 

Versículo para guardar no coração: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. (Lucas 2.10,11). 

Evangelho do 4º Domingo do Advento - Ele será chamado pelo nome de Emanuel. - Mateus 1.18-24

 

4º Domingo do Advento

Ele será chamado pelo nome de Emanuel.

 Mateus 1.18-24

 

 

Você acredita nos milagres de Deus?

Jesus nasceu de um grande milagre. Quem fez José acreditar no milagre que Maria lhe havia contato?

Por que José é chamado de justo?

Quais foram as atitudes de obediência de José?

Você é obediente as ordens de Deus?

 

4º Domingo do Advento:

            Este é o último domingo antes do Santo Natal do Senhor. O 4º Domingo do Advento nos ajuda a acolher o Jesus que nasceu em Belém e a viver a espiritualidade do primeiro Natal. O Evangelho nos leva a experiência de José em receber Maria após ser orientado por um anjo do Senhor. Celebrar o Natal é um ato de obediência. É narrar e testemunhar o grande amor de Deus em ter enviado seu único Filho Jesus para nos salvar.

 

I. O que o Evangelho diz?

            O Evangelho de Mateus narra o nascimento de Jesus a partir da vocação de José. O v.18 dá início a narrativa dizendo: “O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, a sua mãe, estava comprometida para casar com José. Mas, antes de se unirem, ela se achou grávida pelo Espírito Santo”.

Maria estava desposada com José. Era um contrato de casamento onde um já era esposo do outro, mas sem se unirem fisicamente. Uma espécie de noivado, contudo não podiam nem se aproximar fisicamente. Provavelmente Maria tinha uns 14 anos de idade e José mais de 30 anos. A maior idade para o homem era depois dos 30 anos.

Antes de terem contato físico Maria ficou grávida pelo Espírito Santo.

O V. 19 diz que José sendo um homem “justo e não querendo envergonhá-la em público, resolveu deixá-la sem que ninguém soubesse”.

Ele poderia simplesmente apresentá-la aos anciãos e Maria seria morta por apedrejamento por ter cometido adultério. Ou José poderia recebê-la  para acobertar o possível pecado.

Mas como era justo, preferiu levar a culpa pela gravidez abandonando-a secretamente. Assim todos pensariam que José engravidou Maria e fugiu. Desta forma ele não iria acusa-la de nada e levaria a culpa. 

Pensando em tomar esta atitude, o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e disse (20): “José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. (21) Ela dará à luz um filho e você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”.

O anjo afirma que a criança foi gerada pelo Espírito Santo e que José deveria colocar o nome de Jesus (que significa salvação de Deus) por que ele traria a salvação sobre o povo de Israel.

Mateus informa que isso ocorreu para se cumprir a profecia de Isaías 7.14 (leia o texto). Emanuel significa Deus conosco. Jesus nasce para trazer Deus para todos os homens e mulheres.

José em obediência, “fez como o anjo do Senhor lhe havia ordenado e recebeu Maria por esposa” (24). 

Ele se casou com Maria e não teve relações até o nascimento do Senhor Jesus. Quando a criança nasceu, ele colocou o nome recebido pelo anjo: Jesus (25). José foi um exemplo de justiça e obediência.

.

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·         Sou obediente como José?

·         Tenho pensado em preservar a imagem dos outros assim como José tentou fazer com Maria ou tenho pecado divulgando os erros dos meus irmãos?

·         José não duvidou do anjo. Tenho duvidado das palavras de Deus para minha vida?

·         Jesus é o Emanuel. Ele nasceu para ser o Deus conosco. Quem aceita Jesus, aceita o Pai que o enviou. Você já aceitou Jesus como Senhor e Salvador?

·         Preciso viver este Natal acolhendo Jesus em minha vida.

·         O Evangelho me diz que preciso trabalhar para ser obediente, santo e justo. Os milagres de Deus estarão ocorrendo em minha vida, mas depende também da minha acolhida a vontade de Deus.  Acolho Jesus e Sua vontade para minha vida assim como vez José ao acolher Maria e Jesus.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Obrigado por ter enviado o Emanuel. Jesus nasceu para ser o salvador de todo o povo. Que Jesus venha e salve minha família. Que eu seja um testemunho de obediência assim como foi José. Que eu possa acolher o Jesus que nasceu para me libertar. Ajuda-me a viver a espiritualidade do Natal. Ajuda-me a viver o Natal em todas as áreas de minha vida. Por Cristo Jesus, seu Filho que nasceu em Belém, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: “Natal é acolher Jesus e fazer sua vontade”

 

Versículo para guardar no coração: “Ela dará à luz um filho e você porá nele o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Evangelho do 3º Domingo do Advento - Ano A - Aos pobres está sendo pregado o Evangelho - Mateus 11.2-11

 

3º Domingo do Advento

Aos pobres está sendo pregado o Evangelho 

Mateus 11.2-11

 

Porque cremos em Jesus?

Quais as maravilhas que o Senhor Jesus já realizou em sua vida?

Natal não é festa. Natal é culto a Jesus que nasceu para ser nossa alegria.

Como você celebrava o Natal antes de ter um encontro pessoal com Jesus?

O que é a alegria do Natal para o ímpio?

 

3º Domingo do Advento:

            Nos dois últimos domingos do Advento celebramos a alegria do Natal. No 3º Domingo o tema é Alegria e no 4º Domingo é Celebração. Nas celebrações antigas, o Culto do 3º Domingo do Advento tinha início com a frase paulina: Alegrai-vos sempre no Senhor (Fp 4.4). No Latim era assim pronunciado: “Gaudete in Domino semper”. Por este motivo o terceiro domingo do Advento é chamado de Domingo Gaudete, ou seja, Domingo da Alegria. A alegria pela aproximação do aniversário do Senhor Jesus.

 

I. O que o Evangelho diz?

O Evangelho de Mateus 11.2-11 nos relata a dúvida de João Batista sobre o Senhor e a alegria em saber que Ele era de fato o verdadeiro messias aguardado pelo povo de Israel.

João está na prisão e ouve falar das obras de Cristo. Por isso ele mandou seus discípulos lhe perguntar (3): “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro”?

O Senhor Jesus então demonstra as credenciais que testemunhavam que Ele de fato era o Cristo, o messias dos judeus. Jesus responde (4,5): “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o Evangelho”. 

Somente o messias poderia realizar tais milagres e anunciar o Evangelho aos pobres.

Contudo, Jesus deixa uma breve exortação (6): “bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço”.

João foi considerado pelo Senhor um homem separado (santo) e especial. Um homem maior do que um profeta. Jesus testemunha (9-11): “Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta. Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista”.

O Senhor termina a frase dizendo: “mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”.

João foi o último profeta da velha aliança. E qualquer que nascesse no reino dos céus seria maior do que João por causa da dispensação da graça. A graça é a nova aliança baseada no sangue de Jesus. Quem nasce no reino dos céus hoje nasce na graça que é maior do que a lei. João 1.17 declara: “Porquanto a Lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo”. 

Jesus nasceu e viveu para trazer a graça e a verdade aos nossos corações.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·         João ficou alegre em saber que Jesus era de fato o Messias. Você deve se alegrar por que no Natal nasceu o verdadeiro Messias: o Cristo de Deus.

·         Quais os sinais demonstrados por Jesus de que Ele era verdadeiramente o Messias?

·         O que significa pregar o Evangelho aos pobres? Mateus 5.3 diz: “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus”.

·         O Evangelho me diz que a grande alegria do Natal não é comida nem bebida, mas saber e aceitar que Jesus é o messias. Ele e aquele que me faz enxergar, ser limpo da lepra do pecado e andar no caminho da salvação. Preciso ser pobre de espírito para receber a mensagem de salvação do Senhor Jesus que veio trazer na noite de Natal. Ele é a alegria para todos os povos. Por isso, preciso nascer no reino dos céus para receber a graça e a verdade.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Louvado sejas porque Jesus é a nossa alegria. Ele verdadeiramente é o Messias que nasceu para nos salvar. Desejamos viver esta nova graça de sermos nascidos no reino dos céus. Que possamos testemunhar do seu amor a todas as pessoas. Transforma-nos em evangelistas e trabalhadores em sua seara para que possamos levar o Evangelho aos pobres e ministrar a libertação do Senhor Jesus. Por Jesus Cristo nosso Senhor que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus agora e para sempre. Amém

 

Frase da Semana: “Jesus veio evangelizar os pobres. Preciso ser pobre de espírito para receber a simplicidade da mensagem de Cristo”.

 

Versículo para guardar no coração: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o Evangelho” (Mt 11.4,5). 

sábado, 29 de novembro de 2025

Evangelho do 2º Domingo do Advento - Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus. - Mt 3.1-12

 


2º Domingo do Advento

Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus. 

Mt 3.1-12

 

2º Domingo do Advento:

            Nos dois primeiros domingos do Advento meditamos na segunda vinda de Cristo: 1º Domingo: Vigilância e 2º Domingo: Arrependimento. A nossa vida só está preparada para a volta do Senhor Jesus com a vivência do verdadeiro arrependimento. É ele que nos retira do pecado e nos leva para a santidade. Se desejamos ofertar um verdadeiro culto de Natal ao Senhor, precisamos nos preparar através do genuíno arrependimento. 

 

I. O que o Evangelho diz?

João Batista, filho de Isabel e o sacerdote Zacarias, primo do Senhor Jesus, foi criado no deserto. Acredita-se que ele foi um monge judeu da Comunidade dos Essênios. Essênios eram judeus monges que moravam próximo ao Mar Morto em um local chamado Qumram.

O Evangelho diz que ele apareceu no deserto da Judeia pregando (1). Sua mensagem era: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (2). 

O reino dos céus era a chegada do Senhor Jesus, e João estava cumprindo a profecia de Isaias 40.3: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (3).

Como um monge judeu, João usava (4) “vestes de pelos de camelo e um cinto de couro; a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre”.

Foi um jovem preparado por Deus para uma missão específica: pregar o arrependimento para que os corações pudessem receber o Senhor Jesus.

As pessoas de toda parte procuravam João e eram batizadas no rio Jordão confessando os seus pecados (5,6). Observem que elas confessavam seus pecados. Eram pecadores arrependidos.

O profeta João Batista exercia sua autoridade ao ponto de dizer aos religiosos fariseus e saduceus que vinham ao batismo (7-10): “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”.

Ele declarava que não importava ter uma religião ou ser da descendência de Abraão. O machado de Deus exige fruto de arrependimento. Sem arrependimento ninguém está preparado para encontrar com o Senhor. Arrependimento no grego é metanoia: Mudança de pensamento e no hebraico naham: mudança de direção, de caminho.

As expressões “metanoia” e “naham” representam uma mudança na forma de pensar e consequentemente na forma de agir. Ou seja, expressam uma transformação de atitude causada pela mudança em nossa forma de pensar. Enquanto remorso é sentimento; arrependimento é atitude.

João declara que o Messias era mais poderoso e mais digno do que ele. O Cristo viria para batizar com o Espírito Santo e com fogo (11) e também para exercer juízo (12), referindo-se a segunda vinda de Cristo: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·         Vivo a vida de arrependimento ou fico dando desculpas para os meus pecados?

·         A mensagem de João Batista ainda é atual?

·         As pessoas se preparam para a volta de Cristo?

·         Porque a pregação sobre arrependimento é tão importante?

·         As pessoas eram batizadas e confessavam seus pecados. Não podemos esconder nossos pecados, mas devemos confessa-los a Deus, e se necessário compartilhar com o nosso líder.

·         O Evangelho me diz que tenho que me arrepender para conseguir receber o reino dos céus. A maior preparação para o Natal é o arrependimento. O Advento não é um período de festa e sim de conversão. Somente com o arrependimento chegarei a santificação e estarei pronto para a vinda do Senhor Jesus.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Desejo viver o genuíno arrependimento. Que meu coração esteja preparado para confessar todos os pecados e retornar para seu caminho santo. Desejo me preparar para a vinda do Senhor Jesus. Prepara meu coração e renova meus passos. Perdoe todos os meus pecados. Por Jesus Cristo nosso Senhor que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus agora e para sempre. Amém

 

Frase da Semana: “Arrependimento é mudança de atitude. Quem está arrependido age diferente”.

 

Versículo para guardar no coração: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Mt 3.2.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Evangelho do 1º Domingo do Advento - ano A - Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor - Mt 24.37-44.

 


1º Domingo do Advento

Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.

Mt 24.37-44.

 

Você espera a volta do Senhor?

Como devemos esperar a volta de Jesus?

O pecado tem se multiplicado no mundo? O que você tem percebido?

O que devemos fazer para apressar a sua volta?

 

1º Domingo do Advento:

         O Advento é comemorado nos quatro Domingos antes do Natal. Nestes domingos meditamos na segunda vinda de Cristo (os dois primeiros domingos) e na Celebração do Natal (os dois últimos domingos). É um tempo de preparação para o culto de Natal ao Senhor. Lembre-se: Natal é culto a Jesus que nasceu. O tema do 1º Domingo do Advento é Vigilância.

 

I. O que o Evangelho diz?

O Senhor Jesus está em Jerusalém em sua última semana. Sua pregação é sobre sua Segunda Vinda. É um sermão escatológico (sermão que fala das coisas do fim).

         O Senhor afirma que assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem (37).

         Em Gn 6.5 diz: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”.

         Na época de Noé as pessoas comiam, bebiam, se casavam e viviam a vida com o pecado se multiplicando na terra. Era tudo tão normal e prazeroso que não viram Noé entrando na arca.

         Jesus diz (39): “e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem”.

         As pessoas estarão tão envolvidas na prática do pecado que não esperarão mais a vinda do Filho do Homem. Na vinda de Jesus (40,41) “dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra”. 

A palavra do Senhor para seus discípulos foi clara (42): “vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. Teriam que viver em vigilância.

Assim como um pai de família vigiaria sua casa se soubesse a que horas viria o ladrão (43). Assim também os discípulos precisariam ficar apercebidos.

“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (44).

Os apóstolos ficaram sabendo que o Senhor Jesus voltaria quando o mundo e até mesmo a igreja, não mais esperassem seu retorno.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·        O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·        As pessoas esperam a volta do Senhor?

·        Hoje estamos vivendo em perversidade e permissividade como nos dias de Noé?

·        O que significa vigiar?

·        O Evangelho me diz que tenho que ter uma vida em vigilância: amando o próximo, praticando a justiça, sendo fiel em tudo, sustentando a obra missionária e auxiliando a igreja a cumprir sua missão. Não posso ficar parado. Preciso compartilhar a fé porque em breve Jesus virá. Nunca saberei a hora, por isso preciso viver em vigilância e fidelidade.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

         Senhor. Sei que em breve Seu Filho voltará para buscar a Igreja Militante e ressuscitar os mortos. Desejo esperar a sua volta fazendo sua vontade em todas as áreas de minha vida. Ajuda-me a ser vigilante e fiel. Ajuda-me a compartilhar sua fé com todas as pessoas. Por amor de Cristo, que com o Pai e o Espírito Santo é um só Deus, hoje e sempre. Amém.

Frase da Semana: “A melhor forma de esperar a volta do Senhor é trabalhando em sua seara”.

 

Versículo para guardar no coração: “Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. Mt 24.42


terça-feira, 18 de novembro de 2025

Evangelho do Cristo: Rei dos reis e Senhor dos senhores - Reconhecendo o Rei na cruz - Lc 23.35-43

 


Cristo: Rei dos reis e Senhor dos senhores

Reconhecendo o Rei na cruz

Lc 23.35-43

 

            O Calendário Cristão (Ano Cristão) termina na Solenidade do Cristo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jesus é o nosso alfa e Omega. Ele é o princípio e o fim de tudo. Durante um ano celebramos Jesus lendo o Evangelho de Lucas (Ano C). Lemos seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição. Hoje termina a história com o Reino definitivo do Senhor. Esta é a verdade que libertada. Jesus é o Rei.

O Evangelho irá demonstrar o malfeitor da cruz aceitando o Rei Jesus apesar de sua dor e sofrimento. Ele conseguiu ver Jesus Rei, mesmo crucificado e cercado de blasfêmias. Que o mundo nunca retire de nós a graça de reconhecermos Jesus como o Rei dos reis, e Senhor dos Senhores.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

Lucas apresenta uma série de blasfêmias sofridas pelo Senhor Jesus enquanto estava pendurado na cruz. São cinco cenas de sofrimentos pela blasfêmia.

Blasfêmia é o insulto religioso e a difamação do nome de Deus. Jesus como Filho de Deus estava sendo difamado com zombarias e escárnios na cruz. Além do sofrimento físico, sofreu as blasfêmias.

O povo acompanhou Jesus até o calvário: “estava ali e a tudo observava” (35). Observava o sofrimento do Senhor, mas não tomaram nenhuma atitude de respeito, oração ou consolo. É o mesmo povo que gritou Hosana na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Agora está parado diante da cruz, observando sem nada fazer.

      As autoridades religiosas (sacerdotes, levitas, escribas, adoradores do templo, oficiais do serviço religioso) também zombavam e diziam (35): “Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido”.

      Para eles era prova cabal e final de que Jesus não era o messias, pois não estava conseguindo se salvar da cruz. 

            Os soldados romanos, que não eram judeus e nem esperavam o messias, também o escarneciam. Deram-lhe vinagre e disseram (36,37): “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”. 

            Somente saindo da cruz Ele demonstraria ser o rei dos judeus. Esta era a lógica do escárnio dos soldados.

            O governo Romano também mandou blasfemar Jesus. Foi colocada uma epígrafe em cima da cruz, em letras gregas, romanas e hebraicas, dizendo (38): “Este é o Rei dos Judeus”.  O governo estava dizendo que Jesus era um rei fraco que não podia sair da cruz e que seu povo nada fez para protegê-lo. Em outras palavras, Roma estava dizendo: Assim que fazemos com os Reis dos Judeus.

            Ao lado de Jesus estavam dois malfeitores crucificados. Um dos malfeitores blasfemava contra Jesus, dizendo (39): “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”. 

Até mesmo a pessoa mais baixa da sociedade teve forças para falar mal e blasfemar do Senhor. Se Jesus era de fato o Cristo deveria ter salvado a si mesmo e a eles também. Foi uma blasfêmia vinda da pessoa que estava condenada pelos seus atos pecaminosos.

            Contudo, a Graça de Deus alcançou o outro malfeitor que, por revelação, repreendeu-o dizendo (40): “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença”?

Reconhece sua própria indignidade e afirma a justiça de Cristo (41): “Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez”.

Por último, ele tem a graça de Deus de reconhecer que o Jesus sofrido e crucificado era um Rei que um dia voltaria em seu reino. Ele acrescentou (42): Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”.

O Senhor Jesus não respondeu a nenhuma blasfêmia. Mas com relação a esta declaração de fé em seu reino, Ele responde com prazer (43): “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.

A bênção do convertido não seria apenas no reino que viria, mas na entrada do paraíso naquele mesmo dia.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Além do sofrimento da cruz, Jesus sofreu a dor da blasfêmia. Tenho causado sofrimentos no Senhor Jesus com minha vida e pecados?

·         O povo acompanhou Jesus até o calvário e nada fez. Tenho sido passivo diante do sofrimento do Senhor que é diariamente blasfemado pelo mundo, ou tenho honrado a Deus com minha vida e palavras?

·         Os religiosos aumentaram a dor do Senhor. Será que a minha fé e a minha atitude tem louvado o Senhor ou causado dores em seu coração?

·         O mundo e os poderes constituídos não reconhecem Jesus como Rei. Mas independente do mundo, preciso aceitá-lo como rei da minha vida.

·         Os romanos colocaram uma placa para provocar e para lhe acrescentar dores. Minhas palavras tem alegrado o Senhor ou lhe provocado dores?

·         Todas as vezes que digo: “Se o Senhor é Deus, opere em minha vida”; estou me comparado ao malfeitor da cruz. Preciso aceitar seu senhorio sem reclamar ou exigir nada.

·         Que a graça de Deus alcance minha vida para que possa reconhecer o reinado de Jesus em mim, apesar de todas as circunstâncias negativas.

·         Para o fiel, o Senhor tem o reino e o paraíso. Precisa apenas aceitar Jesus como o Rei do meu coração. Aceitar Jesus e me entregar totalmente e Ele.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

Senhor. Obrigado pelo Reio Jesus. Ele é o Senhor dos Senhores. O Rei dos reis. Amo o Senhor Jesus e desejo que Ele reine em cada área da minha vida. Ajuda-me a honrar teu Filho mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Que eu nunca venha blasfemar ou desistir do seu maravilhoso projeto para o meu coração. Aceito seu domínio e seu reinado. Por Jesus Cristo, o Rei do Universo, na unidade do Espírito Santo, um só Deus com o Pai, agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?  

 

Conclusão:

Celebramos o Cristo Rei. Jesus é Rei do Universo e da nossa vida. Precisamos levar seu reinado para todos os corações. Muitos irão recusar e outros aceitar. Nossa função é apenas espalhar seu reinado com testemunho, palavras e vida. Preciso cumprir a missão recebida e pregar o Evangelho a toda criatura. Que eu possa viver cantando: “Reina hoje, reina hoje, sobre nós, Senhor”.

 

 

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Evangelho do 33º Domingo Comum - Ano C - Perseverança nos Dias Finais - Lc 21.5-19

 



33º Domingo Comum

Perseverança nos Dias Finais

Lc 21.5-19

 

Sabemos que o mundo irá caminhar de mal a pior. Tantos as leis dos homens, quanto a própria natureza, irão causar grandes destruições na família e na sociedade. Tudo isso são sinais da volta de Cristo. São apenas os princípios das dores. A única coisa que o Senhor nos pede é a perseverança. Ele diz: É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma (Lc 21.19). Muitos começam e desistem no meio do caminho. Precisamos zelar pela perseverança. Não podemos desistir da fé, da obra de Deus e de nosso compromisso com a Igreja do Senhor. Na nossa perseverança ganharemos a nossa alma.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Senhor Jesus está no Templo de Jerusalém com seus discípulos. Este não era o Templo de Salomão. O primeiro Templo foi destruído no ano 558 aC por Nabucodonosor. Somente depois de 70 anos que os judeus voltaram a reconstruir o Templo.  No século I  aCHerodes o Grande,  ordenou uma remodelação ao templo, com o propósito de agradar ao Imperador romano  Júlio César, mandando construir num dos vértices da muralha a Torre Antônia, uma guarnição romana que dava acesso direto ao interior do pátio do templo. Esta mudança que Herodes fez simbolizou uma profanação para os judeus. Apesar disso, o Templo ficou muito bonito e soberbo. Passou a ser chamar Templo de Herodes.

É neste contexto que entendemos a admiração dos discípulos de Jesus. O Texto diz que (5) “falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas”.

Diante de tal admiração, o Senhor profetiza a destruição completado templo de Herodes (6): “Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada”. Isso ocorreu no ano 70 dC quando veio o general Tito com o poderoso exército romano. Destruiu o Templo, a cidade e mataram milhares de judeus.

Os discípulos desejaram saber o tempo quando tudo seria cumprido (7). E neste instante que o Senhor faz várias profecias sobre o princípio das dores.

            Aparecerão falsos Cristos anunciando o dia final (8).

Ocorrerão guerras e revoluções (9). Sobre isso Jesus orienta: “não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo”.

            O Senhor afirma que nação se levantaria contra nações (10), haveria grandes terremotos (11), epidemias e fome em vários lugares.

            Além disso, ocorrerão fenômenos no céu: “coisas espantosas e também grandes sinais do céu”. 

            A perseguição sobre os discípulos de Jesus seria um fato em toda a história (12) “lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome”.

Toda a perseguição serviria de oportunidade para que a igreja desse testemunho (13-15).  O sofrimento ocorreria até mesmo dentro de casa (16): “E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós”.

Os verdadeiros discípulos do Senhor seriam odiados de todos os lados (17), mas o Senhor os guardará para a vida eterna. Jesus diz (18): “não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça”.

Jesus conclui dizendo aos seus discípulos (19): “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Toda a beleza e construção humana serão destruídas. Não ficará pedra sobre pedra. Por isso nosso coração precisa estar em Deus.

·         Não podemos seguir a falsos profetas e a falsos Cristos. Precisamos ter zelo doutrinário para não sermos enganados.

·         Antes do fim do mundo haverá uma sequencia de acontecimentos. Serão os princípios das dores. Precisamos estar preparados para ser a esperança do mundo com a Palavra de Deus.

·         Podemos esperar mais guerras, grandes terremotos, epidemias e fome na terra. Precisamos nos preparar para ser o sal e a luz do mundo.

·         A perseguição sobre os verdadeiros discípulos é inevitável.  

·         O propósito da perseguição é o nosso testemunho. Não podemos perder nenhuma oportunidade para falar do amor de Jesus.

·         Muitas vezes seremos perseguidos até mesmo dentro de casa. Jesus diz: “E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós”.

·         Seremos odiados pelo mundo, contudo, amados e guardados pelo Pai.

·         Temos que ser perseverantes diante de todas as lutas e perseguições. Não podemos sair da Igreja, abandonar nossa fidelidade, e deixar nosso grupo de discipulado. Jesus nos diz (19): “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

 

Senhor. Obrigado por seu amor e orientação. Sabemos que o mundo está caminhando para o fim. Desejamos ser perseverantes diante de tantas lutas e perseguições. Que sejamos o sal da terra e a luz do mundo nos tempos finais. Que não venhamos desistir de ser fieis aos votos. Ajude-nos a caminhar na perseverança da fé. Não nos deixes perder o ânimo, o amor, a fé e a esperança. Com o Senhor seremos fiéis até a morte. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?  

 

Conclusão:

Hoje aprendemos sobre os dias finais e a perseverança. Muitos começam com a alegria, a caminhada da f é, mas desistem pelo caminho. Que possamos lutar pela nossa salvação. Ouçamos o Senhor Jesus: “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”. Que sejamos perseverantes no testemunho, na fidelidade, na frequência aos cultos e na célula. Que sejamos perseverantes em nosso testemunho e em nossas devocionais particulares. Que sejamos perseverantes na leitura diária da Bíblia e nos dízimos e ofertas. “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.