quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Evangelho do 29º Domingo Comum - Orar Sempre e Nunca Esmorecer - Lc 18.1-8

                                                          


                                      29º Domingo Comum

Orar Sempre e Nunca Esmorecer

Lc 18.1-8

 

O Evangelho de Hoje nos ensina a orar e permanecer na oração. Muitos começam uma vida de oração, mas param pelo meio do caminho. Não há perseverança para continuar e insistir. Descansamos na soberania de Deus e descuidamos do ensinamento do Senhor que nos manda orar sem cessar e sem esmorecer.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Senhor ensinou seus discípulos uma (1) “parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer”.

Esmorecer significa tornar sem ânimo, sem forças; enfraquecer, entibiar, afrouxar, tornar sem entusiasmo, sem vibração e desalentar.

Seus discípulos deveriam orar sempre, com fervor, pedindo as graças de Deus.

Para ensinar este princípio o Senhor conta a parábola da viúva e do Juiz iníquo. Este juiz (2) “não temia a Deus, nem respeitava homem algum”.

Havia também na cidade (3) “uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário”.

Jesus diz que este juiz não a quis atender. Não tinha interesse. Contudo ela insistia diariamente.

O juiz cansado da insistência da mulher diz consigo mesmo (4,5): “Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me”.

Molestar significa sofrer enfado ou importunação; enfadar-se, importunar-se. A insistência da viúva venceu o juiz pelo cansaço.

Após contar esta parábola o Senhor Jesus diz: (6) “Considerai no que diz este juiz iníquo”. O Juiz iníquo foi procurado tantas vezes pela viúva que pedia sem esmorecer, que cansado, atendeu, mesmo sendo iníquo e não temendo a Deus.

Jesus conclui dizendo (7,8): “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça”. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra”?

O Senhor orienta seus discípulos a clamar dia e noite, mesmo que pareça que Deus esteja demorando. 

Os discípulos aprenderam que fé é sinônimo de perseverança na oração: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra”? O discípulo precisava clamar até “molestar” Deus. Este é o ensinamento radical do Senhor sobre a vida de oração.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me

·         Tenho orado sempre por uma causa ou tenho me esmorecido na oração?

·         Deus é soberano e faz o que deseja. Mas Ele nos deu a lei espiritual da oração. Por causa disso posso insistir clamando e descansando no Senhor.

·         O Senhor deseja que eu seja perseverante diante de Deus assim como a viúva foi perseverante diante do juiz.

·         O juiz é iníquo atendeu pela pressão da viúva. Deus é justo e atenderá pela minha perseverança e fé em pedir.

·         Não posso desistir de clamar ao Senhor por justiça. Preciso ser perseverante.

·         Muitas vezes parece que Deus está demorando, mas não posso esmorecer.

·         As minhas orações moverão o braço de Deus sobre qualquer situação.

·         Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra? Preciso permanecer na fé que me faz orar sem cessar.

·         Tudo pode ser mudado pela oração.

·         Qual a causa que você precisa insistir mais diante de Deus?

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

Senhor. Obrigado pelos ensinamentos do Senhor Jesus sobre oração. Preciso perseverar na vida de clamor. Não me deixes esmorecer e desanimar. Que minha vida de oração possa ser renovada mediante o estudo de Sua Palavra. Ajuda-me a ser um filho/a que ora sem cessar e sem nunca esmorecer. Quero renovar hoje a minha vida de oração e clamor. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?          

 

Conclusão:

Hoje aprendemos sobre a necessidade de orar em campanha de oração sem cessar e sem esmorecer. Posso colocar um problema diante de Deus e transforma-lo em propósito de oração. O Senhor é poderoso para nos ouvir, mas Ele deseja a nossa perseverança e insistência no Clamor. Comece agora a colocar suas causas diante de Deus e não pare mais. Seja insistente e perseverante em Nome de Jesus.  

sábado, 4 de outubro de 2025

Evangelho do 28º Domingo Comum - O Exercício da Gratidão - Lc 17.11-19.

 



28º Domingo Comum

O Exercício da Gratidão

Lc 17.11-19

 

            O Exercício da Gratidão tem o poder de transformar qualquer situação deprimente em momentos de cura e restauração. Todos os dias precisamos olhar para a vida e agradecer a Deus pelo muito que Ele nos tem dado. Hoje veremos pessoas que exerceram a fé para alcançar uma bênção, mas não tiveram fé para praticar o exercício da gratidão. Quando somos gratos, alcançamos a Salvação plena.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Senhor Jesus está indo a Jerusalém para o seu momento final de morte e ressurreição. No caminho, passou pelo meio de (11) “Samaria e da Galileia”. 

Ao entrar em uma aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos que viviam em um leprosário. Estes leprosos, ouvindo falar do poder de Jesus, tiveram fé para clamar de longe (13) “Jesus, Mestre, compadece-te de nós”! 

O Senhor não ministra uma palavra de cura, apenas exerce o poder da cura e ordena (14): “Ide e mostrai-vos aos sacerdotes”.

Em Lv 14.1-3 diz: “Senhor deu a Moisés as seguintes regulamentações referentes a uma pessoa cuja lepra desaparece:  O sacerdote sairá do acampamento para a examinar” e determinará o tipo de oferta de gratidão e sacrifício.

Neste momento os dez leprosos tiveram a fé para obedecer e foram totalmente curados.

Contudo, um samaritano teve a fé para exercitar a gratidão. Ele voltou (15,16) “dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe”.

Este samaritano agradece com palavras e com gestos de adoração.

O Senhor, como testemunho para os apóstolos, perguntou (17,18): “Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro”? 

O samaritano que exerceu a gratidão recebeu mais do que a cura. Ele recebeu a salvação pela fé. Jesus lhe diz (19): “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Os dez leprosos ouviram falar de Jesus e aproveitam a oportunidade. Precisamos também anunciar que o Senhor Jesus salva e tem poder para curar.

·         Assim como os dez leprosos, precisamos exercer a fé através do clamor. Quem tem fé, clama.

·         Jesus é o único que poder exercer seu poder de cura sobre nossas vidas. Contudo, Ele usa seus servos para orar com fé e ministrar.

·         Os dez leprosos tiveram fé para obedecer. Muitas vezes temos fé para receber uma bênção, mas não exercemos a fé para obedecer às ordens do Senhor.

·         A ação de Deus é baseada em nossa fé e obediência.

·         Assim como o Samaritano, precisamos exercer a gratidão através de nossas palavras e atitudes.

·         Tenho sido uma pessoa grata? Agradeço a Deus todos os dias em minhas orações?

·         O samaritano, ao exercer a gratidão, recebeu mais do que a cura. Que possamos ter uma intimidade de salvação com o Senhor. Não basta receber os benefícios do Senhor. Precisamos ter a vida salva e transformada.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

Senhor. Quero viver praticando o exercício da gratidão. Não me basta apenas receber seus benefícios. Desejo reconhecer sua graça e viver mergulhado na gratidão como um estilo de vida. Que sempre eu tenha louvores e ações de graças em meus lábios. Por Cristo Jesus, seu Filho amado, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?          

 

Conclusão:

Precisamos viver e praticar este Evangelho. Não basta apenas receber os benefícios do Senhor. Tenha, a partir de hoje, um compromisso de passar, pelo menos, 15 minutos agradecendo o Senhor por tudo. Pela família, pela igreja e pelas coisas boas que acontecem no mundo por causa da ação de Deus. Conta as bênçãos de Deus em sua vida, e você ficará surpreso o quanto Deus já fez.

Assim cantamos: “Conta as bênçãos, dize quantas são, / Recebidas da divina mão. / Vem dizê-las, todas de uma vez,  / Pois verás surpreso  / Quanto Deus já fez”. (Hinário Evangélico 338).

 

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Evangelho do 27º Domingo Comum - A Fé que gera Milagre e Humildade - Lc 17.5-10.

 



27º Domingo Comum

A Fé que gera Milagre e Humildade

Lc 17.5-10.

 

O Evangelho de Hoje nos ensina sobre a fé baseado em duas práticas: A fé que realiza milagres e a fé que produz humildade. É muito fácil o milagre nos levar ao orgulho e arrogância. Mas junto com a fé que produz milagres, Deus deseja que venhamos a produzir a fé da humildade e da simplicidade. Um desafio que devemos viver todos os dias.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

Em Lucas 17.3,4 o Senhor Jesus fala sobre a necessidade de perdoar sempre. Diante desse difícil desafio, os apóstolos pedem com sinceridade (5): “Aumenta-nos a fé”.

      O Senhor então ensina que a questão não era a de aumentar ou diminuir a fé, mas de apenas exercer a fé. Se a pessoa tem fé, precisa apenas ativá-la através do poder da palavra.

O Senhor explica que o tamanho da fé é o que menos importa. Ele diz (6): “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira (Em Mt 17.20 fala de monte): Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”.

Aqui não se trata de uma grande fé, mas de uma grande ação da fé. O grão de mostarda tem apenas 2 mm de diâmetro e é utilizado pelo Senhor Jesus para se referir ao tamanho da fé necessária. Ou seja, não existe tamanho, mas é exigido ação.

No mesmo Evangelho o Senhor fala da humildade. No contexto da escravidão, nenhum senhor precisava agradecer ao servo que fez o que lhe foi ordenado. Ele é servo e tinha a obrigação de cumprir a ordem recebida. Leia novamente os versículos 7-9. Jesus diz (9): “Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado”?

 Os apóstolos deveriam exercer a fé para mover montanhas, contudo, era necessário permanecer no caminho da simplicidade e da humildade. Jesus exorta (10): “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Preciso hoje pedir para o Senhor aumentar a minha fé? Principalmente na questão de relacionamentos e perdão?

·         Aprendemos que a questão não é aumentar a fé, mas praticar e exercer a fé que temos no Senhor.

·         O tamanho da fé não importa. O que importa é a minha atitude. Tenho que ter fé e exercitar através da Palavra.

·         A fé só se expressa pala ação. Não preciso ter uma grande fé. Preciso ter uma grande ação de fé.

·         A fé que realiza milagres precisa ser a mesma fé que faz com que nos coloquemos em nossa posição de servo. Nunca a vida de milagre pode nos conduzir para o caminho da arrogância.

·         Tenho que entender que nada mereço. Faço somente o que é obrigação. Sou apenas servo para cumprir o que o Senhor manda.

·         A vida de milagres não pode me conduzir a vida de arrogância.

·         Devo dizer diariamente depois de realizar uma obra para o Senhor: Sou servo inútil, porque fiz apenas o que devia fazer.

·         O Senhor não nos manda ser inúteis. Ele nos exorta a sermos ativos e operantes na obra do Senhor, mas com um espírito humilde e santo que diz: Somos servos inúteis. 

 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

            Senhor. Desejo exercer a fé ensinada por seu Filho. Sei que se minha fé foi ativada, não importa a o seu tamanho, importa a ação das minhas palavras e atitudes. Desejo exercer a fé para mover as montanhas e amoreiras do meu caminho. Que eu viva uma vida de milagre e que minha fé seja integralmente humilde e santa para que possa dizer na sinceridade do meu coração: Sou servo inútil, porque fiz apenas o que devia fazer. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo com o Pai, um só Deus agora e sempre. Amém.

           

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?          

 

Conclusão:

            Temos fé em Cristo e agora precisamos sair e exercer esta fé na salvação de homens e mulheres. Esta fé ativada remove montanhas e amoreiras. Precisamos viver a dimensão da confissão da fé. Confessar tudo que Jesus fez por nós e tomar posse da vitória em Cristo. Que nossa fé nos leve a uma vida de milagres e de humildade no caminho do Senhor. Amém.

 

 

 

Para Reflexão:

Sobre a fé (Lc 17.5-6)

1.      O que levou os apóstolos a pedirem a Jesus: “Aumenta-nos a fé”?

2.      Como a metáfora do grão de mostarda revela a natureza e a potência da fé?

3.      Por que Jesus escolheu a imagem da amoreira enraizada para mostrar o alcance da fé?

4.      Qual a diferença entre fé “quantitativa” (mais ou menos fé) e fé “qualitativa” (confiança autêntica)?

5.      Como este texto nos desafia a viver a fé em situações que parecem impossíveis?

 

Sobre o serviço (Lc 17.7-9)

6.      O que Jesus quer ensinar ao usar a figura do servo que, após trabalhar no campo, ainda deve servir o seu senhor?

7.      Por que o senhor não agradece ao servo por ter feito o que era ordenado?

8.      De que forma essa parábola confronta nosso desejo de reconhecimento humano?

9.      Como podemos aplicar essa atitude de serviço humilde em nosso discipulado diário?

10.  O que este texto nos ensina sobre gratidão: tanto a que oferecemos a Deus quanto a que esperamos dos outros?

 

Sobre humildade e obediência (Lc 17.10)

11.  O que significa afirmar: “Somos servos inúteis; fizemos apenas o que devíamos fazer”?

12.  Como este versículo corrige uma espiritualidade baseada em méritos e recompensas?

13.  De que maneira ele aponta para a graça de Deus como fundamento da salvação?

14.  Como cultivar uma postura de serviço humilde sem cair em autodesvalorização?

15.  Em que sentido esta passagem nos convida a reconhecer a soberania de Deus e a alegria de servir sem esperar retorno?

Evangelho do 26º Domingo Comum - O homem rico e o pobre Lázaro - Lc 16.19-31.

 


26º Domingo Comum

O homem rico e o pobre Lázaro

Lc 16.19-31.

 

            O Evangelho de hoje é uma resposta a muitas indagações que fazemos sobre a vida após a morte. O Senhor Jesus ensina que existe uma separação imediata entre as pessoas que morrem. Só existem dois lugares: o céu e o inferno. É um Evangelho urgente que precisa ser pregado e anunciado. As pessoas precisam conhecer sobre a verdade sobre a eternidade.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

            O Evangelho de hoje narra uma parábola de Jesus sobre um homem rico e o pobre Lázaro.

            Na parábola, o homem rico se vestia com roupas caras e tinha os melhores e mais caros alimentos com os quais se regalava (19).

            Lázaro, por sua vez, era um mendigo, coberto de feridas que ficava sentado na porta do rico. Com fome, desejava apenas se alimentar com as “migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras” (21). 

Na parábola os dois morrem. O mendigo é levado pelos anjos para o Seio de Abraão (linguagem judaica para se referir ao céu), e o rico é sepultado e lançado no inferno (22). 

Jesus diz que (23) “no inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio”. 

O rico, atormentado pelas chamas, clama por misericórdia a Abraão. Ele pede (24): “Manda a Lázaro que molhe (batize) em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. 

Lembre que na parábola, Lázaro e o Rico são judeus. Abraão chama o rico de filho (demonstra carinho) e o faz lembrar que ele havia se preocupado em receber todos os bens na terra. Era judeu, mas tinha como única preocupação: o de ficar rico. Não se importava com os outros e com Lázaro que ficava sentado na porta de sua casa. O rico não teve atitudes de pessoa salva. Não se importou com os outros. Lázaro era um judeu que somente havia recebido males, mas permaneceu na integridade e na fé. Por isso, agora, Lázaro estava vivendo o consolo da salvação e o rico sofrendo nos tormentos do inferno (25).

Abraão diz que existe um abismo de separação entre quem está no céu e quem está no inferno. Não existe purgatório (lugar neutro). Só existe céu ou inferno. Quem está de um lado não pode passar para o outro. Observe a resposta de Abraão (26): “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós”.

Sabendo disso o rico pede para Lázaro voltar na terra e testemunhar a verdade sobre o céu e o inferno aos seus cinco irmãos “a fim de não irem também para o lugar de tormento”. A reposta de Abraão é simples (29): “Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos”.

Moisés e os Profetas se referem as Sagradas Escrituras do Antigo Testamento. Ou seja, precisariam apenas ouvir e aceitar a Palavra de Deus.

Diante disso o rico insiste: “Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão”. 

Abraão então responde (31): “Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. Abraão deixa claro que o que salva é o testemunho da Palavra de Deus.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Assim como o homem rico, muitos só pensam em desfrutar os bens materiais. Sua visão está focada apenas na terra.

·         Lázaro era pobre, mas possuía a salvação. Esta é a grande riqueza na vida de um homem.

·         Na parábola os dois morrem. A morte é certa para todos os habitantes da terra. Todos terão que prestar contas de sua vida a Deus.

·         Existe uma separação imediata para quem morre. Ou vai direto para o céu ou direto para o inferno. Não existe lugar neutro (purgatório).

·         Quem só procura os bens materiais e os consolos terrenos, não tem tempo para se preocupar com a salvação de sua alma e com a eternidade.

·         Existe um abismo de separação entre o céu e o inferno. Depois da morte não existe como mudar de lugar. A oportunidade da salvação só é alcançada aqui na terra.

·         O rico deseja que Lázaro volte e testemunhe aos seus familiares. Mas nenhum morto pode voltar para falar com os vivos. Quem está na terra tem as Sagradas Escrituras para receber, acreditar e ser salvo.

·         O rico e o Lázaro eram judeus, mas um perdeu a salvação e outro a encontrou. Não importa ser cristão ou religioso. Necessário é ter um encontro com Jesus e nascer de novo para que possa ir morar no Seio de Abraão.

·         Este assunto é tão sério que necessitamos anunciar a todos que precisam aceitar Jesus e viver o Evangelho para que não venham passar a eternidade no inferno.

 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

            Senhor. Muito obrigado por sua santa Palavra que nos alerta para a necessidade da salvação. Que possamos permanecer na integridade da fé mesmo diante de provações, assim como o pobre Lázaro. Que possamos levar as Sagradas Escrituras a todos os homens e mulheres para que possam crer e ser salvos. Que não venhamos a nos preocupar com o acúmulo de bens, mas com a salvação de nossa alma e com o amor ao próximo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

           

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?           Pergunte a cada discípulo de sua Célula. Todos deverão responder.

 

Conclusão:

            Como é bom ler a Palavra de Deus e aprender sobre a necessidade de salvação. Existem o céu e o inferno e precisamos decidir onde desejamos passar a eternidade. Não escolhemos a onde iríamos nascer, mas podemos escolher onde iremos morar depois da morte. Que sejamos salvos e possamos levar muitas vidas a vida eterna com Jesus. 


Evangelho do 25º Domingo Comum - Não podeis servir a Deus e às riquezas - Lc 16.1-13

 


25º Domingo Comum

Não podeis servir a Deus e às riquezas

Lc 16.1-13

 

O Evangelho de Hoje nos leva a decidir a quem iremos servir. Nos ensinará a servir a Deus com as nossas riquezas ao invés de servirmos as riquezas como idólatras do dinheiro. É uma parábola que promoverá sabedoria em nossa vida financeira e em nosso envolvimento com o Reino de Deus.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

            O Evangelho de hoje apresenta uma parábola e um ensinamento sobre a relação entre as riquezas do mundo e a vida dos discípulos.

Na parábola, um homem rico tinha um administrador infiel que defraudava (desfalcava, roubava) seus bens. 

Seu senhor ficou sabendo e o mandou prestar conta dos trabalhos, pois seria mandado embora.

            O administrador então pensa em uma nova maneira de trapacear seu empregador pela última vez e ainda fazer amigos que o recebam em sua casa depois de demitido.  

Chamou as pessoas que deviam ao seu chefe e diminuiu a divida de todos. Se a divida fosse 100 ele mandava a pessoa fazer um novo recibo com 50. Assim foi diminuindo as contas de todos e fazendo amigos para que o recebessem depois de sua demissão.

            Seu senhor descobriu e o elogiou por ter agido discretamente, com habilidade e esperteza (atiladamente). O elogiou no sentido pejorativo. “Realmente você é muito esperto e bom para trapacear. É um trapaceiro de mão cheia”.

            O Senhor Jesus diz que (8) “os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz”. É uma crítica ao pouco envolvimento financeiro dos discípulos na obra.  

            Por isso Jesus dá a seguinte recomendação (9): “eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos”.

            Os discípulos deveriam usar o dinheiro que é do mundo para ganhar vidas que morariam no céu.

O Senhor orienta a serem fiéis mesmo no pouco que recebem (10): “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito”. Não deveriam esperar ter muito para depois se envolverem na obra de Deus.

Mesmo o dinheiro sendo honesto, o discípulo deveria vê-lo como algo do mundo e fazer uso sábio da riqueza. (11,12): “Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza? Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso”?

Os discípulos precisariam decidir a quem servir (13): “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Qual é a minha relação com a riqueza? Sou fiel em investir no Reino de Deus e em missões? Sou fiel dizimista?

·         O Senhor Jesus diz que (8) “os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz”. Os filhos do mundo gastam tempo e dinheiro em seus investimentos passageiros e nós, muitas vezes, pouco fazemos para o Reino de Deus. O ímpio se envolve mais com o mundo e nós menos com Deus. Muitas vezes o ímpio é mais devoto à idolatria do que os cristãos a Cristo.

·         Devemos usar o dinheiro que pertence ao mundo, ao deus deste século, para ganharmos almas para o reino. Nosso dinheiro deveria ser investido em missões e no Reino com o intuito de levar mais vidas a Cristo.

·         O dinheiro é do mundo e um dia ficará aqui. Nosso dinheiro e bens passarão para outras mãos. São do mundo e permanecerão no mundo. Por isso, precisamos empregá-lo para salvar vidas que estão perdidas e investir no Reino de Deus.

·         Riquezas de origem iníqua é todo o dinheiro do mundo que ganhamos honestamente. Mesmo com o nosso trabalho, o dinheiro continua sendo um instrumento do mundo. 

·         Quando não investimos no Reino de Deus com os nossos dízimos e ofertas, é porque ainda estamos presos ao dinheiro e servindo ao dinheiro.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

            Senhor. Ajuda-nos a sermos fiéis a ti em tudo. Desejamos prosperar para continuar investindo em missões e no crescimento do Seu Reino. Que nossa vida, talento, trabalho e dinheiro sirvam para te glorificar e engrandecer seu nome. Que eu não seja idólatra ao dinheiro, mas seja capaz de usar este recurso do mundo para fazer a Tua vontade e salvar vidas. Ajuda-me a ter sabedoria financeira, temor e santidade. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?          

 

Conclusão:

            Todo o dinheiro do mundo ficará no mundo. Ele é uma invenção dos homens e das sociedades. Mas devemos, como discípulos fiéis, usar todos os recursos para contribuir para a salvação eterna das pessoas. Esta é a forma definitiva de amar o próximo. Que sejamos fiéis na aplicação dos recursos financeiros para o bem da nossa família, o crescimento do Reino, a salvação de almas e a glória de Deus. Amém.