quarta-feira, 5 de abril de 2017

Domingo de Ramos e da Paixão Semana Santa - Ano A



Domingo de Ramos e da Paixão
Semana Santa
Is 50.4-7 / Sl 22.8-9,17-24 / Fl 2.6-11 / Mateus 26.14-27.66

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No domingo de Ramos tem início a chamada Semana Santa. Nesta semana lembramos o mistério da morte e ressurreição do Senhor. No domingo o Senhor entra em Jerusalém e o povo o acolhe com ramos e gritos Hosanas. Na quinta-feira Jesus celebra a Santa Ceia e é preso no Jardim do Getsêmani. Na sexta-feira é condenado e morto na cruz. No sábado seu corpo descansa na sepultura, mas em espírito vai ao inferno triunfar sobre a morte. Ele tem a chave da morte e do inferno. No domingo o Senhor ressuscita dentre os mortos e sela a nossa salvação.
Hoje veremos o relato da Paixão de Cristo iniciado na quinta-feira Santa e depois escutaremos as profecias e a explicação paulina sobre a morte do Senhor e sua exaltação.


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I. O Relato da Paixão - Mateus 26.14-27.66 (Leia apenas Mateus 27.32-50).
Em Mateus 26 relata os acontecimentos da quinta-feira santa. Os sacerdotes pagam 30 moedas de prata para Judas entregar Jesus (14-16). Logo após os discípulos encontram um local em Jerusalém para celebrar a Páscoa judaica (17-19).
            Na celebração da Páscoa Jesus revela que seria traído. Isso causou um desconforto nos discípulos. Jesus dá um sinal e Judas se autoacusa. (20-25). Ainda na celebração, o Senhor Jesus institui a Eucaristia: a Santa Ceia como memória de sua morte que iria acontecer no dia seguinte (26-29).
Após a ceia pascal Jesus vai orar no jardim do Getsêmani, no Monte das Oliveiras (30). Quando Jesus profetiza que seus discípulos o abandonaria ainda naquela mesma noite, Pedro afirma que ele jamais o abandonaria, então o Senhor lhe diz (34): “Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”.
            Chegando ao Getsêmani, Jesus leva Pedro, Tiago e João para um lugar mais distante e confessa que está angustiado até a morte (36-38). Jesus ora três vezes a mesma oração: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. Nas três vezes, o Senhor encontra seus discípulos dormindo (40-46).
Após a terceira vez os soldados do templo chegam com Judas e o prendem após o sinal do beijo (47-50). No início os discípulos tentaram proteger Jesus, mas acabaram fugindo de medo (51-56).
Na mesma noite Jesus é levado a Caifás, sumo-sacerdote, para ser julgado pelo Sinédrio, um grupo de anciãos poderosos em Israel. Ali Jesus é condenado por heresia e blasfêmia. Sofre cuspidas, murros e bofetadas no rosto e no corpo. (57-68). Pedro está no pátio da casa de Caifás e nega Jesus três vezes (69-75).
Mateus, no capítulo 27, relata os acontecimentos da Sexta-feira Santa. Ao romper o dia de sexta-feira (dia da Paixão), Jesus é amarrado e levado a Pilatos para ser morto (Mt 27.1-2). Judas, com remorso, atira para o santuário as moedas de prata e se enforca (3-10).
Diante de Pilatos, o governador romano da Judéia, Jesus é interrogado (11-14).
Pilatos então resolve soltar um preso. Entre Jesus e Barrabás, o povo escolhe Barrabás para ser livre e Jesus para morrer (15-23). Diante da insistência do povo, o governador lava as mãos, coloca a responsabilidade da morte de Jesus sobre os judeus e liberta Barrabás (15-26). Jesus é levado para o pelourinho e sofre nas mãos dos soldados romanos. Logo após é levado para ser crucificado (27-31).
Na Via dolorosa, Jesus é auxiliado por Simão, o cirineu, a carregar a cruz (32). No Calvário é crucificado ao lado de dois ladrões e recebe por cima de sua cabeça a acusação escrita (32-37): “ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS”. O povo, os sacerdotes e o ladrão da cruz blasfemaram de Jesus (38-44). Ele recebe vinagre no lugar de água, clama em alta voz ao Pai e morre (45-50).
O véu do templo se rasgou, a terra tremeu e muitos servos de Deus ressuscitaram (51-53). O centurião se converte (54) reconhecendo que Jesus era o Filho de Deus. As mulheres discípulas permaneceram de longe observando (55,56).
José, homem rico de Arimatéia, conseguiu permissão para sepultar Jesus (57-60). Maria Madalena e outra discípula chamada Maria permaneceram sentadas em frente da sepultura (61). Os judeus, com medo dos discípulos roubarem o corpo do Senhor, solicitam de Pilatos uma escolta para guardar o sepulcro (62-66).
Assim termina o relato da paixão segundo Mateus. Jesus é o Cordeiro de Deus que morre para a nossa salvação.
Como podemos mostrar nossa gratidão pelo sacrifício do Senhor na cruz? Por que somos salvos pela morte de Jesus?

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II. Profecias do Sofrimento (Isaías 50.4-7).
            O profeta Isaías fala que o Cristo viria pregar a Palavra de Deus e reanimaria as vidas (4).
Diante do sofrimento da cruz, não seria rebelde a vontade do Pai, antes, obedeceria tudo que estava previsto para Ele (5). O Cristo se ofereceria para ser ferido e não fugiria do sofrimento (6).
Seria ajudado pelo Pai e não se sentiria envergonhado (7): “Porque o SENHOR Deus me ajudou, pelo que não me senti envergonhado; por isso, fiz o meu rosto como um seixo e sei que não serei envergonhado”.
Jesus não se envergonhou de nos amar até o fim. Por isso, não podemos nos envergonhar de seguir Jesus e sermos reconhecidos como seus discípulos.
Você tem vergonha de sofrer por Jesus? Você já sofreu pelo Senhor? Você conhece relatos de crentes que sofrem pelo Senhor?

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III. Profecias da Morte na Cruz (Salmo 22.8-9,17-24).
            O salmo 22 relata a Paixão do Senhor com muitos detalhes proféticos.
Relata a oração de Cristo na cruz (1): “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”?
Afirma que Ele seria desprezado (6): “Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo”.
Receberia zombarias: (7,8): “Todos os que me vêem zombam de mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no SENHOR! Livre-o ele; salve-o, pois nele tem prazer”.
Fala de sua fraqueza física na cruz (14-15): “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim. Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte”.
            E que suas vestes seriam repartidas e sobre sua túnica deitariam sortes (18).
            Nada aconteceu por acaso. Tudo foi previsto nas Escrituras. Todo sofrimento para a nossa salvação.
            Você já compartilhou a história do sofrimento do Senhor para seus amigos? Já conseguiu levar algum amigo a Jesus?

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IV. Resultado do sofrimento do Senhor (Filipenses 2.6-11)
Paulo explica o sofrimento do Senhor como caminho de humildade e exaltação.
A cruz fala de Sua humildade (6-8): “...a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”.
            E também de sua exaltação (9): “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome”.
            Com isso, todos irão reconhecer seu senhorio nos final dos tempos (10-11): “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.
            Você tem seguido o exemplo de humildade do Senhor? As pessoas veem humildade em sua vida?

Conclusão:
            Semana Santa é a recordação da nossa salvação conquistada na cruz do Calvário. Recordamos os passos do Senhor para nos conquistar. Fomos comprados no sangue e no corpo do Senhor. Ele nos livrou e nos deu a missão de contar esta história de Salvação, pois esta história só tem valor para o mundo se mudar nossa vida e ser testemunhada a todos os homens.


Oração
Onipotente e Eterno Deus, de tal modo amaste o mundo, que enviaste teu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, para tomar sobre si a nossa carne e sofrer morte na cruz, dando ao gênero humano exemplo de sua profunda humildade; concede, em tua misericórdia, que imitemos a sua paciência no sofrimento e possamos participar também de sua ressurreição; mediante o mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém 

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