terça-feira, 28 de junho de 2022

Evangelho do 15º Domingo Comum - Ano C

 


15º Domingo Comum

Quem é o meu Próximo?

Lucas 10.25-37

        O Evangelho de hoje responde a pergunta: O que fazer para herdar a vida eterna?  A parábola do bom Samaritano demonstra o caminho onde a prática é coerente com a fé. Tão importante quanto a fé correta (doxologia), é a prática correta (ortopraxia). Hoje somos desafiados a crer na Palavra (ato de fé) e praticar a Palavra (ato de conversão).

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Evangelho de Lucas 10.25-37 narra o encontro do Senhor Jesus com um intérprete da Lei (um jurista especializado na Lei de Moisés). Este homem dialoga com o Senhor com o intuito de o pôr à prova.

A pergunta é simples, mas carregada de complexidade (25): “Mestre, que farei para herdar a vida eterna”?

O Senhor Jesus, sabendo da astúcia do jurista disse (26): “Que está escrito na Lei? Como interpretas”?

O homem afirma que o resumo de toda a Lei é (27): “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Ele queria saber como herdar a vida eterna, e a resposta que deu era o caminho; por isso o Senhor diz (28): “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”.

Contudo, para se justificar, ele pergunta (29): “Quem é o meu próximo”?

Neste momento o Senhor narra famosa parábola do Bom Samaritano (30-36).

Um homem descia de Jerusalém para Jericó e é espancado e assaltado. Logo após, um sacerdote e, depois, um levita, que desciam por aquele mesmo lugar, veem o homem semimorto e passam de largo.

Em seguida, passa um homem samaritano (praticante de uma religião sincretista). Este vê o homem ferido e se compadece dele.  Dá os primeiros cuidados e o leva a uma hospedaria. No dia seguinte paga dois denários e diz: “Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar”.

Após contar esta parábola, o Senhor Jesus pergunta ao intérprete da Lei (36): “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores”?

Observe que a pergunta de Jesus não é quem é o meu próximo, mas de quem eu tenho sido o próximo.

O intérprete da Lei não fala o nome do samaritano. Apenas reponde (37): “O que usou de misericórdia para com ele”.

A orientação do Senhor é direta e simples: “Vai e procede tu de igual modo”. Ou seja, tenha a mesma atitude do samaritano da parábola.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         O Intérprete da Lei dialoga com Jesus com o intuito de o por a prova. Assim também, muitos se aproximam da fé apenas para ridicularizar a igreja e ser pedra de tropeço.

·         O intérprete da Lei conhecia a palavra, contudo, precisava pratica-la. Jesus diz: “faze isto e viverás”. Não basta conhecer o Evangelho, preciso vive-lo na obediência.

·         O meu próximo é aquele que Deus coloca em meu caminho para ajudá-lo e ergue-lo.

·         A fé do sacerdote e do levita precisava ser manifestada na prática da relação com o próximo. Esta é a fé que eu preciso viver. Fé correta e prática correta.

·         A boa atitude dos nãos cristãos (samaritanos) precisa me constranger e ser exemplo para a minha vida cristã.

·         A parábola me pergunta: eu tenho sido “o próximo” do que sofre?

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

            Senhor. Desejo olhar para Jesus e viver em santidade na pratica do Evangelho. Que o meu desejo seja herdar o Reino de Deus e que meu caminho seja aberto para amar o Senhor de todo coração, alma e entendimento e ao meu próximo como a mim mesmo. Que eu seja o próximo de quem sofre. Que minha vida seja voltada para viver o Evangelho na integridade e no amor. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.  

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

Somos discípulos e desejamos viver a integridade do Evangelho. Nossa missão deve ser Amar o Senhor, nosso Deus, de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e: Amar o nosso próximo como a nós mesmo. Amor integral é evangelizar, socorrer e cuidar. Que sejamos evangelistas no cotidiano. 

 

Evangelho do 14º Domingo Comum - Ano C

 


14º Domingo Comum

Advertências para a Missão

Lc 10.1-12,17-20.

 

O Senhor Jesus nos deu uma Missão e nos deu algumas advertências para o comprimento da Missão. No Evangelho de hoje o Senhor envia 70 discípulos em 35 duplas. Os enviou para que “o precedessem em cada cidade e lugar onde ele estava para ir”. A Missão era preparar as cidades para receber Jesus.

A Missão que o Senhor nos deu não pode ser realizada de qualquer jeito. Precisamos conhecer as instruções para que possamos dar frutos e prevalecer diante das lutas. Temos uma Missão que precisa ser realizada da forma como Deus quer.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

            Os setenta discípulos saem de dois a dois para realizar a missão: preparar as cidades que iriam acolher Jesus. Quando diziam: “o reino de Deus está próximo;” significava a aproximação do Senhor Jesus naquela cidade.

            A primeira advertência é que deveriam orar por mais trabalhadores. Setenta não eram suficientes pelo tamanho do trabalho (2): “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

            A segunda advertência era que seria uma luta aparentemente desigual. (3) “Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Precisariam depender do poder de Deus unicamente, senão seriam devorados pelos lobos. Com o poder de Deus venceriam todas as dificuldades.

            A terceira advertência é que não deveriam se preocupar com os recursos materiais. Não precisariam se preparar financeiramente para a missão. Deveriam apenas obedecer.  Leia os versículos 4 a 8. Na obediência viriam os recursos, pois o obreiro “é digno do seu salário”.

            A quarta advertência era para não saírem do foco. Jesus diz (4): “e a ninguém saudeis pelo caminho” (eram saudações longas e demoradas que, algumas vezes, culminavam com jantares e almoços). Não poderiam ficar parados ou atrapalhados com entretenimentos fora da missão. Deveriam ir a missão diretamente.  

            A quinta advertência era para abençoar o povo curando e pregando a chegada do Reino de Deus na pessoa de Jesus (9).

            A sexta advertência era saberem que nem sempre seriam aceitos nas cidades. Deveriam sair e sacudir o pó dos pés, declarando que a cidade perdeu a oportunidade de salvação (10-12).

            No retorno da missão (17-20), o Senhor Jesus ensina que a verdadeira alegria não é a realização da obra ou a submissão de demônios, mas a certeza da salvação pessoal. (20): “alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus. Esta deveria ser a motivação e a alegria dos discípulos: a salvação pessoal.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?):

·         Assim como os 70, devemos preparar as pessoas para receber Jesus como Senhor e Salvador. Nós preparamos o caminho, mas também podemos atrapalhar.

·         Devemos orar por mais trabalhadores na igreja e nas células. Precisamos de mais obreiros para a seara. Você deseja ser um obreiro de Jesus?

·         Somos ovelhas enviadas para o meio de lobos. Quando aceitamos a missão, há guerras espirituais. Os lobos farão de tudo para que venhamos desistir e voltar atrás. Diante dos ataques, não volte atrás. Creia no poder de Deus.

·         Não se preocupe com os recursos materiais. Creia na prosperidade que vem do Senhor. Continue apenas trabalhando com fé e perseverança. Não pare nem desista por causa das lutas materiais.

·         Não saia do foco. Não deixe que ninguém te faça parar (cuidado com os sentimentos).

·         Tenha coragem e fé para abençoar o povo com a cura divina e com a pregação do Evangelho. Cura, libertação e pregação andam juntas.  

·         Esteja preparado para a rejeição. Não perca a dignidade por causa disso. Saia com a cabeça erguida e sacuda o pó dos sapatos. Mas continue orando e amando.

·         Entenda que a maior alegria na missão é a sua salvação pessoal. Coloque o foco nisso e você nunca ficará triste.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?):

            Senhor. Aceito a missão que Jesus deixou para a minha vida. Sei que a Seara é grande e poucos são os obreiros. Levante mais obreiros para sua obra. Que eu tenha sabedoria e coragem para aceitar suas advertências e possa realizar uma grande obra em Tua seara. Livra-me dos lobos e não me deixa perder o foco. Obrigado por ter o meu nome escrito no livro da vida. Esta será minha grande alegria a partir de hoje. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

            Vocês aceitam a Missão do Senhor? Vocês aceitam as advertências que vem do Senhor? Siga as orientações do Senhor Jesus e sempre seja alegre por ter seu nome escrito no livro da vida. A maior alegria é a nossa salvação.

 

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Evangelho do 13º Domingo Comum - Ano C

 


13º Domingo Comum

O Caráter do Discípulo

Lc 9.51-62

 

            Hoje o Evangelho nos ensinará o caráter do discipulado. Ser discípulo do Senhor é exercer o amor misericordioso, estar desprendido das seguranças mundanas e colocar o Reino de Deus em primeiro lugar. É um desafio grande para todos nós.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Evangelho de Lucas 9.51-62 relata o início da caminhada de Jesus da Galiléia à Jerusalém. O Senhor tinha um roteiro preparado de sua vida. Tudo estava previsto por Deus para a nossa salvação. Por isso que o Evangelho diz que (51) “ao se completarem os dias em que devia Ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém”.

Na caminhada, passaram próximo de uma aldeia de samaritanos. O Senhor enviou mensageiros que fossem a aldeia preparar a pousada (52). Contudo, samaritanos e judeus não tinham amizades. Eram inimigos. Por isso, sabendo que iriam a Jerusalém, não os receberam em sua terra (53).

Neste momento, Tiago e João tiveram fé para castigar os samaritanos. Eles perguntam a Jesus (54): “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir”?

Desejaram exercer o juízo de Deus sobre os que não acolheram Jesus. Porém o Senhor os repreende dizendo (55,56): “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las”.

Tiago e João ainda não conheciam a natureza da missão de Jesus, por isso os seus espíritos ainda estavam forjados no ódio e na vingança, a semelhança dos guerreiros do Antigo Testamento.

A caminhada para Jerusalém continuou e o Senhor encontrou três homens que não conseguiram ser discípulos.

O primeiro diz (57): “Seguir-te-ei para onde quer que fores”. Porém o Senhor percebeu que o discípulo queria garantias materiais. Não estava disposto a abrir mão da segurança. Por isso Jesus responde (58): “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.

 O segundo discípulo é convidado pelo próprio Senhor (59), mas ele não aceita e dá uma desculpa: “Permite-me ir primeiro sepultar meu pai”. Ele era, provavelmente, o filho mais novo e deveria ficar em casa até o falecimento do seu pai. Por isso o Senhor insistiu dizendo (60): “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus”.

Um terceiro rapaz também encontra motivo para fugir da missão. Ele diz ao Senhor (61): “Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa”. O Senhor sabia que ele nunca voltaria. Por isso diz (62): “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”.

O discipulado exige sacrifício, desprendimento e coragem. Este é o caráter do discipulado que estes três rapazes não conseguiram viver e cumprir.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?):

·         Tudo estava previsto na caminhada de Jesus. Deus também preparou tudo para a minha vida, mas preciso ser obediente e permanecer no trilho do Senhor. Sua ação em minha vida depende da minha obediência.

·         O Senhor foi rejeitado pelos samaritanos. Por sermos discípulos de Jesus, poderemos ser rejeitados também. Já estou preparado para as perseguições?

·         Tiago e João tiveram fé para castigar os samaritanos, mas não tiveram fé para exercer a misericórdia. Eu tenho facilidade para perdoar os que me rejeitam ou pecam diante de mim?

·         Tiago e João ainda não conheciam o espírito de Jesus.  O Senhor não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. Eu já conheço o espírito amoroso de Jesus? O que faço quando as pessoas erram comigo?

·         O Senhor encontra com três homens que não conseguiram ser discípulo. O primeiro procurava garantias materiais. Estou disposto a seguir o Senhor mesmo sem garantias materiais?

·         O segundo rapaz colocou a família e os compromissos familiares a frente do convite do Senhor. Eu tenho usado a minha família para fugir da missão de Jesus?

·         Um terceiro também encontra uma forma de fugir da missão. Vai se despedir dos de sua casa e não voltará. Eu tenho buscado desculpas para não largar o pecado e não aceitar a missão do Senhor?

·         O discipulado exige sacrifício, desprendimento e coragem. Estou disposto a ser discípulo do Senhor? Já possuo o caráter de discípulo?

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?):

            Senhor. Reconheço o Teu chamado em minha vida para ser discípulo. Contudo, muitas vezes ainda não conheço e não vivo o caráter do discipulado. Continuo a dar muitas desculpas e a não viver no espírito da misericórdia. Por isso, ajuda-me a ser misericordioso e perdoador. Que eu tenha fé para exercer o amor e não a fé para buscar a vingança. Que eu não fique apresentando desculpas ao teu seguimento. Mas que esteja disposto a te seguir sem garantias. Que eu coloque a missão acima de qualquer outra coisa. Desejo te seguir e ser fiel ao teu projeto para a minha vida. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            O Evangelho de Hoje nos desafiou a termos o caráter do discípulo. Um caráter de amor misericordioso e desprendimento. Precisamos estar disposto a seguir o Senhor e abrir mão de todo o pecado e de todas as desculpas. Nada pode nos impedir. Precisamos hoje tomar a decisão firme de sermos fiéis discípulos do Reino de Deus.

 

terça-feira, 14 de junho de 2022

Evangelho do 12° Domingo Comum - Ano C

 

12º Domingo Comum

Quem dizeis que eu sou?

Lc 9.18-24

 

            O Evangelho de hoje nos desafia a termos uma experiência pessoal com Cristo. Não basta saber o que as pessoas dizem sobre o Senhor, mas principalmente o que Jesus significa para a nossa vida. O Evangelho também nos ensina que o caminho do Cristo para a glorificação é o sofrimento e a cruz. Assim também, cada discípulo precisará passar pela cruz para conseguir uma vida vitoriosa e eterna.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

            O Senhor Jesus levou os discípulos para um retiro espiritual em Cesareia de Filipe (atual Banias), no extremo norte de Israel, onde nasce o Rio Jordão antes de desaguar no mar da Galiléia.

            Jesus os levou ao Retiro para ter um tempo reservado de oração e de ensino.

            O Evangelho diz que (18) “estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu”?

As pessoas viam Jesus curando e libertando; e criaram suas próprias opiniões sobre sua identidade. Para alguns Jesus era (19) “João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros diziam que ressurgiu um dos antigos profetas”.

Contudo, Jesus está interessado em saber qual a opinião dos discípulos a seu respeito (20): “Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou”?

Pedro, inspirado por Deus responde: “És o Cristo de Deus”. A palavra Cristo do grego é a tradução da palavra Messias do hebraico. Ambas as palavras significam o ungido.

Isso remete a esperança messiânica que os judeus tinham. Todos os judeus diziam baseados nos profetas: “um dia virá o messias para nos salvar e restaurar Israel”!

Contudo, não havia chegado o tempo de revelar o messianismo de Jesus. Esta descoberta deveria ficar ainda em absoluto sigilo (21): “Ele, porém, advertindo-os, mandou que a ninguém declarassem tal coisa”.

O messias viria para reinar e ser glorificado. Mas passaria pelo sofrimento e pela cruz antes de reinar em glória.

Por isso o Senhor Jesus diz (22): “É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite”.

O caminho da glória passa pelo sofrimento. Ele deveria ser o messias profetizado em Isaias 53.

Mas o caminho do sofrimento e da cruz não estava previsto apenas para o Senhor. Foi um caminho aberto para todos os seus discípulos. A cruz é a exigência inicial para todos os candidatos a discípulos.

Tomar a cruz e sofrer significa negar a si mesmo e perder sua vida por Cristo. Jesus dizia a todos (23,24): “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará”.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?):

·         Assim como Jesus levou seus discípulos para um retiro espiritual, nós também precisamos ter momentos de retiros em nossa vida. Retiros de oração e ensino.

·         O mundo tem suas opiniões sobre Jesus. Estas opiniões não podem influenciar minha vida.

·         Jesus está interessado em saber qual a nossa opinião a seu respeito.

·         Precisamos aceitar Jesus como o Cristo que veio para nos salvar.  

·         Mais importante que opiniões, deve ser o nosso relacionamento com Jesus. Ele precisa ser o nosso Cristo, o nosso Senhor.

·         Para Jesus, a cruz foi o caminho necessário para a glória messiânica.  Antes da ressurreição, veio a morte. Preciso aprender a confiar na direção de Deus, mesmo nos momentos da dor e da cruz.

·         Tomar a cruz e sofrer significa negar a si mesmo e perder sua vida por Cristo.

·         Preciso desejar seguir Jesus, negar a mim mesmo, tomar a cruz e segui-lo.

·         Preciso perder a minha vida por Cristo para salvá-la.

 

 

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?):

            Senhor. Muito obrigado pela vida e ministério do Seu Filho Jesus. Ele é o Cristo, Filho de Deus, enviado ao mundo para nos salvar. Veio sofrer a cruz e ressuscitar para ser o nosso salvador e Senhor. Aceitamos também para a nossa vida o caminho da cruz, da negação de si mesmo e da perda da vida. Queremos possuir a vida eterna e viver reconciliado contigo. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

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Conclusão:

            Jesus precisou levar seus discípulos para um retiro para poder revelar em seus corações sua identidade messiânica. Mas esta identidade revelada levou os discípulos a conhecerem a própria missão. Conhecemos Jesus, desejamos segui-lo. O que é necessário? Negar a si mesmo, tomar a cruz e perder a vida, para possuir uma vida de qualidade, alegria e salvação. Vale a pena deixar tudo por Jesus. Tome uma decisão hoje ainda.

 

terça-feira, 7 de junho de 2022

Domingo da Santíssima Trindade - Ano C

 



Santíssima Trindade

Ensinados pelos Deus Triuno

Jo 16.12-15

 

A nossa igreja segue como doutrina os 25 artigos de Religião da Igreja Metodista baseados na Bíblia Sagrada. Estes artigos de fé pertenciam a Igreja Anglicana (eram 39 artigos) e John Wesley utilizou 25 para a base da fé metodista. 

            O primeiro artigo chama-se: “Da Fé na Santíssima Trindade”.

Ele diz: “Há um só Deus vivo e verdadeiro, eterno, sem corpo nem partes; de poder, sabedoria e bondade infinitos; criador e conservador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Na unidade desta Divindade, há três pessoas da mesma substância, poder e eternidade – Pai, Filho e Espírito Santo".

            A Santíssima Trindade é o Deus Triuno. Um único Deus em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

É um só Deus; mas na unidade desta Divindade, há três pessoas da mesma substância, poder e eternidade – Pai, Filho e Espírito Santo.

O Evangelho de hoje nos orienta a crescer e amadurecer confiando no ensino que vem da Santíssima Trindade.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

            O Senhor Jesus estava dando os últimos ensinamentos antes de sua prisão e morte. Era a quinta-feira Santa.

            Ele afirma que teria muitas coisas a ensinar, mas os discípulos não estavam preparados para receber (12): “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”.

            Contudo, o Senhor Jesus iria enviar o Espírito Santo, chamado de Espírito da Verdade. A função do Espírito era guiar os discípulos em toda a verdade sobre Deus e a Salvação. Foi Ele quem guiou Paulo a escrever suas 13 cartas doutrinárias.

Há uma unidade perfeita do Espírito com o Pai e com o Filho. Tudo que o Espírito ensinou e profetizou que viria, não falou de si mesmo; mas comunicou tudo que ouviu do Pai e do Filho (13):  “ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir”.

O Espírito Santo glorificou o Filho anunciando tudo que recebeu de suas mãos (14) “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.

Tudo que é do Pai é também do Filho e do Espírito Santo. É um único Deus. Por isso o Senhor Jesus disse (15): “Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.

O Senhor deixa claro que através do Espírito Santo, o Pai e o Filho estariam ensinando seus discípulos. Seriam ensinados pela Santíssima Trindade e nunca ficariam em dúvida ou sem resposta. O ensino que vem de Deus é perfeito.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?):

·         Nem sempre estamos preparados para receber os ensinamentos do Senhor. Somos como crianças que precisam crescer para aprender as coisas mais profundas de Deus.

·         Preciso avaliar minha maturidade espiritual: já estou preparado para as grandes coisas de Deus em minha vida?

·         Será que hoje o Senhor está falando comigo assim: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”?

·         Preciso amadurecer e buscar os ensinamentos do Espírito Santo.

·         O Espírito nos ensinará toda a verdade. Tenho caminhado na verdade do Espírito ou na mentira das minhas paixões e pecados?

·         A falta de maturidade me leva a desobedecer os princípios espirituais de Deus: santidade, fidelidade aos dízimos, envolvimento na missão, etc.

·         O Espírito Santo vem para promover a maturidade pelo ensino.

·         Estou disposto a aprender com o Espírito Santo?

·         A Santíssima Trindade deseja orientar e guiar minha vida. Estou disposto a ser ensinado pelo Espírito Santo?

·         O Senhor deixa claro que através do Espírito Santo, o Pai e o Filho estariam ensinando seus discípulos. Tenho que desejar ser ensinado na Escola do Espírito Santo.

·         Deus tem ensinado e exortado na vida da nossa célula (grupo de reflexão). Preciso ouvir, crescer e obedecer.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?):

            Senhor Deus. Obrigado por ter enviado o Teu Espírito da Verdade. Somos ensinados pelo Pai, pelo Filho e Pelo Espírito Santo. É o Senhor, Deus Triuno, que nos dirige pelo caminho da verdade e da justiça. Por isso, continue a nos ensinar, exortar e repreender. Desejamos acordar e crescer para aprender as coisas novas do Senhor para nossa vida. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no principio agora e sempre. Amém! 

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

            A Doutrina da Santíssima Trindade está selada no nosso batismo. Fomos batizados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Deus Triuno deseja nos capacitar e nos fazer crescer para a missão. Desejo realmente meu crescimento espiritual?