terça-feira, 29 de novembro de 2022

Evangelho do 2º Domingo do Advento - Ano A

 

2º Domingo do Advento

Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus. 

Mt 3.1-12

 

O que é arrependimento?

Qual a diferença entre remorso e arrependimento?

Arrependimento é sentimento ou atitude?

Por que o arrependimento é necessário para a nossa salvação?

 

2º Domingo do Advento:

            Nos dois primeiros domingos do Advento meditamos na segunda vinda de Cristo: 1º Domingo: Vigilância e 2º Domingo: Arrependimento. A nossa vida só está preparada para a volta do Senhor Jesus com a vivência do verdadeiro arrependimento. É ele que nos retira do pecado e nos leva para a santidade. Se desejamos ofertar um verdadeiro culto de Natal ao Senhor, precisamos nos preparar através do genuíno arrependimento. 

 

I. O que o Evangelho diz?

João Batista, filho de Isabel e o sacerdote Zacarias, primo do Senhor Jesus, foi criado no deserto. Acredita-se que ele foi um monge judeu da Comunidade dos Essênios. Essênios eram judeus monges que moravam próximo ao Mar Morto em um local chamado Qumram.

O Evangelho diz que ele apareceu no deserto da Judeia pregando (1). Sua mensagem era: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (2). 

O reino dos céus era a chegada do Senhor Jesus, e João estava cumprindo a profecia de Isaias 40.3: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (3).

Como um monge judeu, João usava (4) “vestes de pelos de camelo e um cinto de couro; a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre”.

Foi um jovem preparado por Deus para uma missão específica: pregar o arrependimento para que os corações pudessem receber o Senhor Jesus.

As pessoas de toda parte procuravam João e eram batizadas no rio Jordão confessando os seus pecados (5,6). Observem que elas confessavam seus pecados. Eram pecadores arrependidos.

O profeta João Batista exercia sua autoridade ao ponto de dizer aos religiosos fariseus e saduceus que vinham ao batismo (7-10): “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”.

Ele declarava que não importava ter uma religião ou ser da descendência de Abraão. O machado de Deus exige fruto de arrependimento. Sem arrependimento ninguém está preparado para encontrar com o Senhor. Arrependimento no grego é metanoia: Mudança de pensamento e no hebraico naham: mudança de direção, de caminho.

As expressões “metanoia” e “naham” representam uma mudança na forma de pensar e consequentemente na forma de agir. Ou seja, expressam uma transformação de atitude causada pela mudança em nossa forma de pensar. Enquanto remorso é sentimento; arrependimento é atitude.

João declara que o Messias era mais poderoso e mais digno do que ele. O Cristo viria para batizar com o Espírito Santo e com fogo (11) e também para exercer juízo (12), referindo-se a segunda vinda de Cristo: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·         Vivo a vida de arrependimento ou fico dando desculpas para os meus pecados?

·         A mensagem de João Batista ainda é atual?

·         As pessoas se preparam para a volta de Cristo?

·         Porque a pregação sobre arrependimento é tão importante?

·         As pessoas eram batizadas e confessavam seus pecados. Não podemos esconder nossos pecados, mas devemos confessa-los a Deus, e se necessário compartilhar com o nosso líder.

·         O Evangelho me diz que tenho que me arrepender para conseguir receber o reino dos céus. A maior preparação para o Natal é o arrependimento. O Advento não é um período de festa e sim de conversão. Somente com o arrependimento chegarei a santificação e estarei pronto para a vinda do Senhor Jesus.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Desejo viver o genuíno arrependimento. Que meu coração esteja preparado para confessar todos os pecados e retornar para seu caminho santo. Desejo me preparar para a vinda do Senhor Jesus. Prepara meu coração e renova meus passos. Perdoe todos os meus pecados. Por Jesus Cristo nosso Senhor que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus agora e para sempre. Amém

 

Frase da Semana: “Arrependimento é mudança de atitude. Quem está arrependido age diferente”.

 

Versículo para guardar no coração: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”. Mt 3.2.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Evangelho do 1º Domingo do Advento - Ano A

 


1º Domingo do Advento

Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.

Mt 24.37-44.

 

Você espera a volta do Senhor?

Como devemos esperar a volta de Jesus?

O pecado tem se multiplicado no mundo? O que você tem percebido?

O que devemos fazer para apressar a sua volta?

 

1º Domingo do Advento:

            O Advento é comemorado nos quatro Domingos antes do Natal. Nestes domingos meditamos na segunda vinda de Cristo (os dois primeiros domingos) e na Celebração do Natal (os dois últimos domingos). É um tempo de preparação para o culto de Natal ao Senhor. Lembre-se: Natal é culto a Jesus que nasceu. O tema do 1º Domingo do Advento é Vigilância.

 

I. O que o Evangelho diz?

O Senhor Jesus está em Jerusalém em sua última semana. Sua pregação é sobre sua Segunda Vinda. É um sermão escatológico (sermão que fala das coisas do fim).

            O Senhor afirma que assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem (37).

            Em Gn 6.5 diz: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”.

            Na época de Noé as pessoas comiam, bebiam, se casavam e viviam a vida com o pecado se multiplicando na terra. Era tudo tão normal e prazeroso que não viram Noé entrando na arca.

            Jesus diz (39): “e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem”.

            As pessoas estarão tão envolvidas na prática do pecado que não esperarão mais a vinda do Filho do Homem. Na vinda de Jesus (40,41) “dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra”. 

A palavra do Senhor para seus discípulos foi clara (42): “vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. Teriam que viver em vigilância.

Assim como um pai de família vigiaria sua casa se soubesse a que horas viria o ladrão (43). Assim também os discípulos precisariam ficar apercebidos.

“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (44).

Os apóstolos ficaram sabendo que o Senhor Jesus voltaria quando o mundo e até mesmo a igreja, não mais esperassem seu retorno.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?

·         As pessoas esperam a volta do Senhor?

·         Hoje estamos vivendo em perversidade e permissividade como nos dias de Noé?

·         O que significa vigiar?

·         O Evangelho me diz que tenho que ter uma vida em vigilância: amando o próximo, praticando a justiça, sendo fiel em tudo, sustentando a obra missionária e auxiliando a igreja a cumprir sua missão. Não posso ficar parado. Preciso compartilhar a fé porque em breve Jesus virá. Nunca saberei a hora, por isso preciso viver em vigilância e fidelidade.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Sei que em breve Seu Filho voltará para buscar a Igreja Militante e ressuscitar os mortos. Desejo esperar a sua volta fazendo sua vontade em todas as áreas de minha vida. Ajuda-me a ser vigilante e fiel. Ajuda-me a compartilhar sua fé com todas as pessoas. Por amor de Cristo, que com o Pai e o Espírito Santo é um só Deus, hoje e sempre. Amém.

Frase da Semana: “A melhor forma de esperar a volta do Senhor é trabalhando em sua seara”.

 

Versículo para guardar no coração: “Vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. Mt 24.42

 

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Evangelho da Solenidade do Cristo Rei do Universo. 34º Domingo Comum - Ano C.

 

Cristo: Rei dos reis e Senhor dos senhores

Reconhecendo o Rei na cruz

Lc 23.35-43

 

            O Calendário Cristão (Ano Cristão) termina na Solenidade do Cristo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jesus é o nosso alfa e Omega. Ele é o princípio e o fim de tudo. Durante um ano celebramos Jesus lendo o Evangelho de Lucas (Ano C). Lemos seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição. Hoje termina a história com o Reino definitivo do Senhor. Esta é a verdade que libertada. Jesus é o Rei.

O Evangelho irá demonstrar o malfeitor da cruz aceitando o Rei Jesus apesar de sua dor e sofrimento. Ele conseguiu ver Jesus Rei, mesmo crucificado e cercado de blasfêmias. Que o mundo nunca retire de nós a graça de reconhecermos Jesus como o Rei dos reis, e Senhor dos Senhores.

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

Lucas apresenta uma série de blasfêmias sofridas pelo Senhor Jesus enquanto estava pendurado na cruz. São cinco cenas de sofrimentos pela blasfêmia.

Blasfêmia é o insulto religioso e a difamação do nome de Deus. Jesus como Filho de Deus estava sendo difamado com zombarias e escárnios na cruz. Além do sofrimento físico, sofreu as blasfêmias.

O povo acompanhou Jesus até o calvário: “estava ali e a tudo observava” (35). Observava o sofrimento do Senhor, mas não tomaram nenhuma atitude de respeito, oração ou consolo. É o mesmo povo que gritou Hosana na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Agora está parado diante da cruz, observando sem nada fazer.

      As autoridades religiosas (sacerdotes, levitas, escribas, adoradores do templo, oficiais do serviço religioso) também zombavam e diziam (35): “Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido”.

      Para eles era prova cabal e final de que Jesus não era o messias, pois não estava conseguindo se salvar da cruz. 

            Os soldados romanos, que não eram judeus e nem esperavam o messias, também o escarneciam. Deram-lhe vinagre e disseram (36,37): “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”. 

            Somente saindo da cruz Ele demonstraria ser o rei dos judeus. Esta era a lógica do escárnio dos soldados.

            O governo Romano também mandou blasfemar Jesus. Foi colocada uma epígrafe em cima da cruz, em letras gregas, romanas e hebraicas, dizendo (38): “Este é o Rei dos Judeus”.  O governo estava dizendo que Jesus era um rei fraco que não podia sair da cruz e que seu povo nada fez para protegê-lo. Em outras palavras, Roma estava dizendo: Assim que fazemos com os Reis dos Judeus.

            Ao lado de Jesus estavam dois malfeitores crucificados. Um dos malfeitores blasfemava contra Jesus, dizendo (39): “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”. 

Até mesmo a pessoa mais baixa da sociedade teve forças para falar mal e blasfemar do Senhor. Se Jesus era de fato o Cristo deveria ter salvado a si mesmo e a eles também. Foi uma blasfêmia vinda da pessoa que estava condenada pelos seus atos pecaminosos.

            Contudo, a Graça de Deus alcançou o outro malfeitor que, por revelação, repreendeu-o dizendo (40): “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença”?

Reconhece sua própria indignidade e afirma a justiça de Cristo (41): “Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez”.

Por último, ele tem a graça de Deus de reconhecer que o Jesus sofrido e crucificado era um Rei que um dia voltaria em seu reino. Ele acrescentou (42): Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”.

O Senhor Jesus não respondeu a nenhuma blasfêmia. Mas com relação a esta declaração de fé em seu reino, Ele responde com prazer (43): “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.

A bênção do convertido não seria apenas no reino que viria, mas na entrada do paraíso naquele mesmo dia.

 

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Além do sofrimento da cruz, Jesus sofreu a dor da blasfêmia. Tenho causado sofrimentos no Senhor Jesus com minha vida e pecados?

·         O povo acompanhou Jesus até o calvário e nada fez. Tenho sido passivo diante do sofrimento do Senhor que é diariamente blasfemado pelo mundo, ou tenho honrado a Deus com minha vida e palavras?

·         Os religiosos aumentaram a dor do Senhor. Será que a minha fé e a minha atitude tem louvado o Senhor ou causado dores em seu coração?

·         O mundo e os poderes constituídos não reconhecem Jesus como Rei. Mas independente do mundo, preciso aceitá-lo como rei da minha vida.

·         Os romanos colocaram uma placa para provocar e para lhe acrescentar dores. Minhas palavras tem alegrado o Senhor ou lhe provocado dores?

·         Todas as vezes que digo: “Se o Senhor é Deus, opere em minha vida”; estou me comparado ao malfeitor da cruz. Preciso aceitar seu senhorio sem reclamar ou exigir nada.

·         Que a graça de Deus alcance minha vida para que possa reconhecer o reinado de Jesus em mim, apesar de todas as circunstâncias negativas.

·         Para o fiel, o Senhor tem o reino e o paraíso. Precisa apenas aceitar Jesus como o Rei do meu coração. Aceitar Jesus e me entregar totalmente e Ele.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

Senhor. Obrigado pelo Reio Jesus. Ele é o Senhor dos Senhores. O Rei dos reis. Amo o Senhor Jesus e desejo que Ele reine em cada área da minha vida. Ajuda-me a honrar teu Filho mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Que eu nunca venha blasfemar ou desistir do seu maravilhoso projeto para o meu coração. Aceito seu domínio e seu reinado. Por Jesus Cristo, o Rei do Universo, na unidade do Espírito Santo, um só Deus com o Pai, agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?  

 

Conclusão:

Celebramos o Cristo Rei. Jesus é Rei do Universo e da nossa vida. Precisamos levar seu reinado para todos os corações. Muitos irão recusar e outros aceitar. Nossa função é apenas espalhar seu reinado com testemunho, palavras e vida. Preciso cumprir a missão recebida e pregar o Evangelho a toda criatura. Que eu possa viver cantando: “Reina hoje, reina hoje, sobre nós, Senhor”.

 

 

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Evangelho do 33º Domingo Comum - Ano C

 


33º Domingo Comum

Perseverança nos Dias Finais

Lc 21.5-19

 Sabemos que o mundo irá caminhar de mal a pior. Tantos as leis dos homens, quanto a própria natureza, irão causar grandes destruições na família e na sociedade. Tudo isso são sinais da volta de Cristo. São apenas os princípios das dores. A única coisa que o Senhor nos pede é a perseverança. Ele diz: É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma (Lc 21.19). Muitos começam e desistem no meio do caminho. Precisamos zelar pela perseverança. Não podemos desistir da fé, da obra de Deus e de nosso compromisso com a Igreja do Senhor. Na nossa perseverança ganharemos a nossa alma.

 I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Senhor Jesus está no Templo de Jerusalém com seus discípulos. Este não era o Templo de Salomão. O primeiro Templo foi destruído no ano 558 aC por Nabucodonosor. Somente depois de 70 anos que os judeus voltaram a reconstruir o Templo.  No século I  aCHerodes o Grande,  ordenou uma remodelação ao templo, com o propósito de agradar ao Imperador romano  Júlio César, mandando construir num dos vértices da muralha a Torre Antônia, uma guarnição romana que dava acesso direto ao interior do pátio do templo. Esta mudança que Herodes fez simbolizou uma profanação para os judeus. Apesar disso, o Templo ficou muito bonito e soberbo. Passou a ser chamar Templo de Herodes.

É neste contexto que entendemos a admiração dos discípulos de Jesus. O Texto diz que (5) “falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas”.

Diante de tal admiração, o Senhor profetiza a destruição completado templo de Herodes (6): “Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada”. Isso ocorreu no ano 70 dC quando veio o general Tito com o poderoso exército romano. Destruiu o Templo, a cidade e mataram milhares de judeus.

Os discípulos desejaram saber o tempo quando tudo seria cumprido (7). E neste instante que o Senhor faz várias profecias sobre o princípio das dores.

            Aparecerão falsos Cristos anunciando o dia final (8).

Ocorrerão guerras e revoluções (9). Sobre isso Jesus orienta: “não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo”.

            O Senhor afirma que nação se levantaria contra nações (10), haveria grandes terremotos (11), epidemias e fome em vários lugares.

            Além disso, ocorrerão fenômenos no céu: “coisas espantosas e também grandes sinais do céu”. 

            A perseguição sobre os discípulos de Jesus seria um fato em toda a história (12) “lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome”.

Toda a perseguição serviria de oportunidade para que a igreja desse testemunho (13-15).  O sofrimento ocorreria até mesmo dentro de casa (16): “E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós”.

Os verdadeiros discípulos do Senhor seriam odiados de todos os lados (17), mas o Senhor os guardará para a vida eterna. Jesus diz (18): “não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça”.

Jesus conclui dizendo aos seus discípulos (19): “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.

 II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         Toda a beleza e construção humana serão destruídas. Não ficará pedra sobre pedra. Por isso nosso coração precisa estar em Deus.

·         Não podemos seguir a falsos profetas e a falsos Cristos. Precisamos ter zelo doutrinário para não sermos enganados.

·         Antes do fim do mundo haverá uma sequencia de acontecimentos. Serão os princípios das dores. Precisamos estar preparados para ser a esperança do mundo com a Palavra de Deus.

·         Podemos esperar mais guerras, grandes terremotos, epidemias e fome na terra. Precisamos nos preparar para ser o sal e a luz do mundo.

·         A perseguição sobre os verdadeiros discípulos é inevitável.  

·         O propósito da perseguição é o nosso testemunho. Não podemos perder nenhuma oportunidade para falar do amor de Jesus.

·         Muitas vezes seremos perseguidos até mesmo dentro de casa. Jesus diz: “E sereis entregues até por vossos pais, irmãos, parentes e amigos; e matarão alguns dentre vós”.

·         Seremos odiados pelo mundo, contudo, amados e guardados pelo Pai.

·         Temos que ser perseverantes diante de todas as lutas e perseguições. Não podemos sair da Igreja, abandonar nossa fidelidade, e deixar nosso grupo de discipulado. Jesus nos diz (19): “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

 

Senhor. Obrigado por seu amor e orientação. Sabemos que o mundo está caminhando para o fim. Desejamos ser perseverantes diante de tantas lutas e perseguições. Que sejamos o sal da terra e a luz do mundo nos tempos finais. Que não venhamos desistir de ser fieis aos votos. Ajude-nos a caminhar na perseverança da fé. Não nos deixes perder o ânimo, o amor, a fé e a esperança. Com o Senhor seremos fiéis até a morte. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?  

 

Conclusão:

Hoje aprendemos sobre os dias finais e a perseverança. Muitos começam com a alegria, a caminhada da f é, mas desistem pelo caminho. Que possamos lutar pela nossa salvação. Ouçamos o Senhor Jesus: “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”. Que sejamos perseverantes no testemunho, na fidelidade, na frequência aos cultos e na célula. Que sejamos perseverantes em nosso testemunho e em nossas devocionais particulares. Que sejamos perseverantes na leitura diária da Bíblia e nos dízimos e ofertas. “É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma”.

 

 

 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

32º Domingo Comum - Ano C - A Ressurreição dos Mortos - Lucas 20.27-38

 


32º Domingo Comum - Ano C

A Ressurreição dos Mortos

Lucas 20.27-38

 

Nosso corpo é sagrado. É o templo do Espírito Santo. Todo adultério ou prostituição é pecado contra o corpo. Quem destrói e peca contra o corpo, Deus o destruirá. Em I Co 3.17 Paulo diz: Se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. Nosso corpo é tão sagrado que o Senhor nos deu a bênção da ressurreição dos mortos. Todos nós ressuscitaremos em um novo corpo. Na época de Jesus os saduceus não acreditavam na ressurreição e enfrentam Jesus. Mas o Evangelho nos ensina que Deus é Senhor de vivos e não de mortos. Continuaremos a existir depois da morte e no final dos tempos receberemos um novo corpo na ressurreição dos mortos.

 

 

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 

O Saduceus era uma seita judaica materialista que não cria na ressurreição e nem na vida após a morte. Para eles a bênção de Deus se limitava a esta vida.

Para tentar ridicularizar a fé do Senhor Jesus, eles contam uma história.

Eles citam a lei do levirato. Esta lei é ordenada em Deuteronômio 25.5-6 e obriga o irmão a se casar com a viúva de seu irmão falecido sem filhos. A criança que nasce, torna-se herdeira do falecido e não herdeira do pai genético.

Os saduceus dizem que havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem filhos; o segundo e o terceiro também desposaram a viúva; igualmente os sete não tiveram filhos e morreram. Por fim, morreu também a mulher.

Logo após perguntam a Jesus (33): “Esta mulher, pois, no dia da ressurreição, de qual deles será esposa? Porque os sete a desposaram”.

Foi uma pergunta construída para tentar constranger o Senhor. 

Jesus ensina que o casamento é uma instituição para este mundo. Os ressuscitados na era vindoura, (35) “não casam, nem se dão em casamento”. Os salvos nunca morrem, são como anjos. São chamados filhos da ressurreição (36).

Para provar a ressurreição, o Senhor cita o Antigo Testamento dizendo (37) que a ressurreição é demonstrada em Moisés. Ele diz: “Moisés o indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó

Lembre que na época da experiência da sarça, Abraão, Isaque e Jacó já eram mortos. Mas Deus continuava sendo chamado de “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó

Por isso o Senhor Jesus conclui dizendo (38): “Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem”.

Todos os que morrem continuam vivos diante de Deus.

  

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).

·         A bênção de Deus não se limita somente para esta vida. Cremos na vida eterna, na morte eterna e na ressurreição dos mortos.

·         Assim como os Saduceus, muitas pessoas vão tentar ridicularizar a nossa fé. Mas precisamos permanecer firmes e conhecer as doutrinas da Palavra de Deus.

·         O diabo sempre citará a Bíblia para nos confundir. Sempre quando vieram doutrinas estranhas com citações bíblicas, preciso consultar meu discipulador para conhecer a verdade. Existem muitos “saduceus” hoje que citam a Bíblia para tentar nos confundir e nos fazer desviar da verdadeira fé.  

·         Cremos na vida eterna. Os salvos no céu não se casam, nem se dão em casamento. São como anjos do Senhor. São filhos da ressurreição.

·         Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para Ele todos vivem. Permaneceremos vivos diante de Deus no céu aguardando o toque da última trombeta quando voltaremos com o Senhor do céu e receberemos um novo corpo.

·         Nossa fé em Jesus é para esta vida e para a vida eterna.

 

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).

Senhor. Muito obrigado pela vida eterna que temos em Cristo Jesus. Louvado seja o Teu nome porque teu Filho ressuscitou e foi ao céu preparar moradas para os salvos. Ajuda-me a evangelizar e levar muitos amigos para o céu. Que eu seja um mensageiro das boas novas que trazem salvação eterna. Por Jesus Cristo, nosso Senhor na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém

 

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

 

Conclusão:

Jesus é o Senhor do Universo. Ele é a ressurreição e a vida. Precisamos trabalhar e evangelizar para levar um maior número possível de vidas para a Casa eterna do Senhor. Que possamos acolher as vidas que um dia serão salvas pela graça de Deus. Nosso maior objetivo é salvar almas que possuirão a vida eterna. Em Nome de Jesus. Amém.