terça-feira, 29 de setembro de 2020

27º Domingo Cumum - Ano A

 


27º Domingo Comum

A Parábola dos Maus Lavradores

Mateus 21.33-43

 

Deus rejeitou Israel?

Podemos rejeitar a Graça de Deus?

O que significa valorizar a graça de Deus?

 

27º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho apresenta a Parábola dos Lavradores Maus. É uma exortação, para nós, como povo de Deus, sermos fiéis ao Senhor em todas as áreas. Que não venhamos rejeitar a Palavra de Deus como o povo fez. Que acolhamos a Palavra e observemos seus preceitos.  Devemos ser lavradores fiéis.

 

I. O que o Evangelho diz?

Jesus está conversando diretamente com os líderes religiosos de seu tempo. Estes líderes iriam rejeitar o Senhor e motivar o povo a pedir sua crucificação. Antes que isso aconteça, Jesus revela a grande culpa que eles terão que assumir e as consequências deste pecado. Na parábola, Jesus faz com que eles deem o próprio veredito sobre a opção de rejeitar o Salvador.

É uma palavra extremamente inteligente e profética que até hoje revela as consequências da rejeição de Israel.

A parábola é bem clara: O homem que plantou a vinha é Deus e os lavradores arrendados é o povo escolhido -33.

Os servos enviados pelo dono da vinha são os profetas que foram rejeitados e mortos. Deus insistiu e enviou varias vezes esperando a conversão e o bom senso do povo escolhido – 34-36.

 Por último o dono da vinha envia seu próprio filho. O filho que o dono da vinha envia por ultimo e é rejeitado e morto, refere-se ao próprio Senhor Jesus que, como filho de Deus, seria rejeitado, crucificado e morto pelo povo de Israel – 37-39 – “E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram”. 

            Após contar esta parábola, Jesus pergunta aos representantes da religião de Israel: “Quando, pois, vier o dono da vinha, que fará àqueles lavradores?”

            É neste momento que eles descrevem a própria sentença. (41) – “Eles responderam: — Fará perecer horrivelmente aqueles malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.

            Eles afirmam que Israel iria sofrer e o que Reino de Deus seria entregue a Igreja do Senhor, agora formada por Judeus e gentios.

            Jesus diz: — Vocês nunca leram nas Escrituras: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a pedra angular. Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos”? 

            Eles estavam rejeitando a principal pedra do Reino de Deus que é o Senhor Jesus como estava profetizado no Antigo Testamento (Leia o Sl 118.22).

            Após esta parábola, a sentença  já estava clara e determinada - 43 — “Portanto, eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”. 

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Preciso aprender com a rejeição de Israel e as consequências desta rejeição.

·         Não posso deixar minha oportunidade passar. Preciso ser fiel e permanecer confiando no Senhor.

·         Preciso acolher a pedra angular que é Jesus. Rejeitar Jesus significa rejeitar a única segurança do prédio da minha vida.

·         Preciso ser fiel àquilo que Deus colocou em minhas mãos.

·         O Senhor confia em nós; e nos deu a sua vinha para trabalharmos. Não somos o dono; somos somente trabalhadores.

·         Preciso ser fiel em tudo. A fidelidade agradará o dono da vinha.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Graças te dou porque um dia o Senhor nos chamou para trabalhar em Sua vinha. Sou grato pelo convite e pela graça. Ajuda-me a ser fiel no cumprimento da missão. Que eu agrade o Senhor com a minha vida, meu trabalho e meu compromisso no Reino dos Céus. Por Jesus Cristo, seu Único Filho, na Unidade com o Espírito Santo, agora e para sempre. Amém.

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Frase da Semana: O Senhor espera somente a minha fidelidade em sua obra.

 

Versículo para guardar no coração: “A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a pedra angular” (Mateus 21.42).

 

terça-feira, 22 de setembro de 2020

26º Domingo Comum - Ano A

 


26º Domingo Comum

A Parábola dos Dois Filhos

Mateus 21.28-32

 

O que é o arrependimento?

Por que Deus só restaura uma vida mediante o arrependimento?

 

26º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos ensina a adorar a Deus e a servi-lo com palavras e atitudes. Somos desafiados a viver o que falamos e a obedecer ao Senhor. A Obediência de um coração arrependido e sincero traz paz e vitória em todas as áreas da vida.

 

I. O que o Evangelho diz?

A parábola dos dois filhos é direcionada aos escribas e fariseus que ouviam a Palavra de Deus, aceitavam, mas não obedeciam.

Jesus diz que um homem tinha dois filhos. “Chegando-se ao primeiro, disse: “Filho, vá hoje trabalhar na vinha.” Ele respondeu: “Não quero ir.” Mas depois, arrependido, foi” (28,29).

Este primeiro filho são os pecadores que rejeitaram a Palavra de Deus, mas depois, com arrependimento, voltam e fazem a vontade do Senhor.  

Na parábola o pai se dirige ao outro filho e disse a mesma coisa. “Ele respondeu: Sim, senhor. Mas não foi” (30). 

O segundo filho são os religiosos que diziam sim a Deus, mas não praticavam a Palavra.

Jesus então pergunta os escribas e fariseus: “Qual dos dois fez a vontade do pai? Eles responderam: — O primeiro” (31).

Então Jesus fala diretamente a eles dizendo: “— Em verdade lhes digo que os publicanos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus primeiro que vocês”.

Os pecadores, que sempre disseram não a Deus, estavam arrependidos aceitando a Palavra do Senhor Jesus. Mas os religiosos não aceitaram as boas novas do Evangelho, rejeitando as Palavras de Jesus e de João Batista.

Por isso o Senhor Jesus conclui: “Porque João veio até vocês no caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele; no entanto, os publicanos e as prostitutas acreditaram. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram depois para acreditar nele” (32,33).

O arrependimento foi a chave descoberta pelos pecadores e abandonada pelos religiosos.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O Evangelho me ensina a acolher a Palavra de Deus e a vivê-la.

·         O caminho do arrependimento nos faz viver o melhor de Deus nesta vida.

·         Tenho que aceitar e viver a Palavra de Deus.

·         Não basta dizer sim para Deus e viver um “Não” em todas as áreas da vida. Isso é viver negando na pratica a fé que professa na adoração.

·         Pecador arrependido é aquele que no passado falou “não” para o Pai, mas se arrependeu e hoje faz a Sua vontade.

·         O Evangelho me ensina que o caminho da bênção passa pelo verdadeiro arrependimento que me leva a praticar e a viver a Palavra de Deus.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

Senhor. Desejo viver o Teu Evangelho em arrependimento e santidade. Que minha vida seja sempre Sim para a sua soberana vontade. Ajuda-me a viver o Teu Evangelho em todas as áreas de minha vida. Preciso da sua ajuda e acolhida. Por Jesus nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus contigo. Agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: O Arrependimento me leva a viver o melhor de Deus.

 

 

Versículo para guardar no coração: “Porque João veio até vocês no caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele; no entanto, os publicanos e as prostitutas acreditaram. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram depois para acreditar nele”. (Mateus 21.32).

 

terça-feira, 15 de setembro de 2020

25º Domingo Comum - Ano A

 


25º Domingo Comum

Os Trabalhadores da Vinha do Senhor

Mateus 20.1-16

 

 

Você se alegra em trabalhar na Igreja do Senhor?

Você começou a trabalhar na obra do Senhor quando?

O que você faz na vinha do Senhor?

 

25º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho nos convida a trabalhar na vinha do Senhor. Não importa quando fomos chamados, o Senhor estará nos abençoando e nos recompensando. É uma graça de Deus poder trabalhar na obra de Jesus. Que venhamos a valorizar tudo que é feito na Casa de Deus em e em Sua missão no mundo.

 

I. O que o Evangelho diz?

O Evangelho apresenta a parábola dos trabalhadores na vinha. O Senhor Jesus ensina aos apóstolos sobre a bondade de Deus para com os gentios que seriam inseridos no reino de Deus, muito tempo depois do povo hebreu. Seriam os últimos a entrar na aliança de Deus com Abraão, mas receberiam o mesmo salário; ou seja, a salvação para a vida eterna.

Na parábola, um homem, dono de terras, sai de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. E, contrata os trabalhadores com o pagamento de um denário por dia.

Às nove horas da manhã contrata novos trabalhadores que estavam na praça. Depois faz a mesma coisa às 12h e às 15 h.

Por fim, saindo por volta de 17h, encontra outros que estavam desocupados e lhes pergunta: “Por que vocês ficaram desocupados o dia todo?” Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou.” Então ele lhes disse: “Vão vocês também trabalhar na vinha.”  (6,7).

            Na hora de acertar o salário do dia, pagou a cada trabalhador, começando com os que entraram na vinha às 17h. Cada um recebeu 1 denário.

            O Evangelho diz que “Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberiam mais; porém também estes receberam um denário cada um. Mas, tendo-o recebido, começaram a murmurar contra o dono das terras, dizendo: “Estes últimos trabalharam apenas uma hora, mas você os igualou a nós, que suportamos a fadiga e o calor do dia.” (10-12).

O dono da vinha responde a estes que estavam se sentindo injustiçados: (13-15): “Amigo, não estou sendo injusto com você. Você não combinou comigo trabalhar por um denário? Pegue o que é seu e saia daqui. Pois quero dar a este último tanto quanto dei a você. Será que não me é lícito fazer o que quero com o que é meu? Ou você ficou com inveja porque eu sou bom?”

Jesus conclui a parábola informando que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo: “Assim, os últimos serão primeiros,  e os primeiros serão últimos”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Pela misericórdia do Senhor somos trabalhadores na vinha do Reino de Deus.

·         Precisamos valorizar a graça de poder trabalhar no Reino.

·         Não devemos nos sentir diminuídos por que fomos chamados tardes para a obra do Senhor.

·         Todos nós receberemos a graça da Salvação. Este é o grande salário de se trabalhar na vinha.

·         Não podemos nos sentir superiores por estarmos mais tempos na vinha. Deus é bom para com todos.

·         Quem está mais tempo na vinha desfrutou de maior comunhão com o Senhor e com a Sua obra.

·         O Evangelho me ensina a ter um coração misericordioso como o do Pai. Os últimos nunca serão tratados como últimos. Abençoado é quem valoriza a vinha, mesmo que chegue tarde para salvação.

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

Senhor. Obrigado por trabalhar na vinha do Reino. Damos graças pela Sua bondade que nos chamou e nos escolheu para o trabalho. Confiamos em sua misericórdia e desejamos ser acolhedores dos novos trabalhadores que entrarão na vinha. Nos de um coração generoso, acolhedor e santo. Por Jesus nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: Não importa a hora que entramos na vinha. Somos acolhidos e amados. É um privilégio trabalhar na obra do Senhor.

 

Versículo para guardar no coração: “Assim, os últimos serão primeiros,  e os primeiros serão últimos” (Mateus 20.16).

 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

24º Domingo Comum - Ano A

 Pin on Orthodoxy

24º Domingo Comum

A Espiritualidade do Perdão

Mateus 18.21-35

 

O que é perdoar?

O que acontece quando não perdoamos quem implora o nosso perdão?

Por que o perdão é um ato espiritual?

 

24º Domingo Comum – Ano A: O Evangelho fala do perdão. Se não consigo perdoar o meu irmão, também não serei perdoado pelo Pai. Preciso aprender a liberar perdão para desfrutar de uma plena comunhão com Deus. Nosso coração precisa ser perdoador. Que o Senhor nos auxilie neste processo de cura interior.

 

I. O que o Evangelho diz?

O Evangelho de hoje tem início com a pergunta de Pedro (21): “— Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes”?

            Pedro coloca limites para o perdão. Mas o Senhor demonstra que no relacionamento interpessoal o salvo preciso ter os limites do perdão infinitamente alongados (22): “Jesus respondeu: — Não digo a você que perdoe até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.

            Para explicar o valor espiritual do perdão o Senhor conta uma parábola. Sempre nas parábolas o Senhor diz que o Reino dos Céus é semelhante... Ou seja, o princípio da Parábola e dos ensinamentos são os valores do Reino dos Céus e não os valores do mundo.

            Na parábola um servo devia 10 mil talentos. Um valor impagável para um servo. Por não poder pagar, ele, a mulher os filhos e tudo que possuíam seriam vendidos. Era a forma de pagar a dívida.

            O Servo implorou paciência e misericórdia (26): “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo ao senhor.” O senhor teve compaixão e perdoou toda a dívida.

            Contudo, ao sair encontrou um amigo que lhe devia 100 denários (100 dias de trabalho) e cobrou com violência a dívida (28): “Agarrando-o, começou a sufocá-lo, dizendo: Pague-me o que você me deve”. 

            O amigo pediu paciência e misericórdia com as mesmas palavras que o homem havia se dirigido ao seu senhor (29): “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo a você”.

            Diferente do que o seu Senhor fez, ele não quis perdoar e o lançou na prisão até que saldasse a dívida.

            Quando o seu senhor soube o que ele tinha feito ao amigo (conservo), lhe chamou e disse (32,33): “Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou. Será que você também não devia ter compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?” 

            Desta forma o servo acabou preso até que lhe pagasse toda a dívida.

            O Senhor Jesus conclui dizendo(35): “Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão”.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         Preciso sempre estar aberto para perdoar. Carregar mágoas no coração traz sofrimento e dores a alma.

·         A falta de perdão impede que o perdão de Deus alcance nossa vida.

·         Deus fará comigo tudo que eu faço com o meu irmão. Esta é uma lei espiritual.

·         No discipulado relacional, precisamos sempre estar abertos para acolher o pecador e perdoar os pecados.

·         O caminho para o perdão está no clamor pela compaixão e misericórdia do Senhor.

·         Nossas relações só serão possíveis com o perdão. O perdão é uma graça de Deus. Quem perdoa seu próximo é perdoado por Deus. Quem não perdoa nunca será perdoado pelo Senhor.

 

 

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

Senhor. Obrigado pelo perdão que recebemos do Senhor Jesus. Ajuda-nos a andar em perdão e estender a misericórdia a todos que imploram e necessitam do perdão. Que nossa atitude seja de reconciliação, perdão e amor. Ajuda-nos a ser parecido com o Senhor Jesus. Que possamos viver uma vida de relacionamento, perdão e misericórdia. Por Cristo Jesus, teu Único Filho, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus Contigo, agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: O Pedrão é uma das principais características do discípulo que segue Jesus.

 

Versículo para guardar no coração: “Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão” (Mateus 18.35).