terça-feira, 20 de março de 2018

Domingo de Ramos da Paixão - Ano B


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Domingo de Ramos da Paixão
A Salvação de Jesus
Marcos 14.1-47  

Introdução:
            A Semana Santa é uma caminhada com Cristo em sua semana de dor, morte e ressurreição. Todos os anos repetimos este caminho. "Trata-se, de fato, de uma repetição que acontece em um outro plano: não no plano da história, mas no plano da liturgia, não do acontecimento, mas da celebração".
            A Semana Santa tem início com a Entrada de Jesus em Jerusalém e termina com a sua Ressurreição no Domingo da Páscoa. É o cumprimento de Is 53.1-7.

         Como a humanidade estava perdida pelo pecado, Deus enviou Jesus para pregar o Reino de Deus, sofrer pelos nossos pecados, morrer na cruz e ressuscitar no terceiro dia. Esta semana é especial porque lembramos desses acontecimentos históricos.
         Hoje somos Discípulos e Discípulas no Caminho da Missão gerando novos discípulos. Nossa visão é um Pequeno Grupo me cada rua e uma igreja em cada bairro. A morte e ressurreição de Cristo precisam ser anunciadas a todas as pessoas.
         Hoje vamos entender os eventos da Semana Santa.
  1. No Domingos de Ramos – Jesus entra em Jerusalém - Mc 11.1-10.
  2. Na segunda-feira: Jesus expulsa vendedores do templo
  3. Na terça feira: Jesus prega seu sermão sobre o fim do mundo.
  4. Na quarta-feira: Judas vende Jesus por trinta moedas de prata;
  5. Na quinta-feira Santa: Jesus institui a Santa Ceia, lava os pés dos discípulos e no jardim do Getsêmani é preso pelos soldados do templo;
  6. Na sexta-feira Santa: Jesus é levado a julgamento, é crucificado e morre;
  7. Sábado Santo: O corpo de Jesus permanece no túmulo e Judas comete suicídio;
  8. Domingo da Páscoa: Pela manhã, de madrugada, Jesus ressuscita e aparece aos apóstolos.

O propósito da vida, morte e ressurreição de Jesus foi para a nossa Salvação

I.                   Jesus nasceu para nos salvar.
      Jesus nasceu com o objetivo de ser o salvador do mundo mediante sua morte na cruz. A morte de Cruz não foi um acidente no caminho de Cristo – Lc 2.11; I Tm 1.5.


II.                Jesus se tornou substituto do ser humano.
      O ser humano estava destinado ao inferno. Ninguém poderia ter a salvação. Ele veio ser o substituto da humanidade. Foi o cordeiro que morreu em nosso lugar – Is 53.5, Gl 3.13, Jo 1.29.


III.             Jesus levou os pecados da humanidade
      Nossos pecados sempre nos escravizaram. Nascemos em pecado. O ser humano estava debaixo da maldição do pecado e da morte. Jesus veio levar nossos pecados na cruz do calvário – I Pe 2.24; I Jo 3.5.
     
IV.              Jesus se tornou mediador entre Deus e os homens
      O pecado afastou o homem e a mulher de Deus. Existe um abismo entre a humanidade e Deus. O único que pode fazer a mediação, a intercessão, a ponte, entre o homem pecador e Deus é Jesus. Ele morre para ser o nosso mediador – Jo 15.13; Tt 2.14.
      As religiões criam muitos mediadores entre Deus e os homens. 

V.                 Jesus morreu para nos remir
      Fomos remidos, ou seja, comprados de volta para Deus. Jesus morre na cruz para nos redimir do pecado e nos levar para a glória de Deus. Ap 5.9; Rm 5.6.


Conclusão:
Todo o esforço foi em prol da nossa salvação. A salvação só ocorre quando aceitamos o sacrifício de Jesus em nosso lugar. Quanto nos reconhecemos pecadores e carentes de Deus. Quando admitimos nossa fragilidade.

terça-feira, 13 de março de 2018

5º Domingo da Quaresma - Ano B


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5º Domingo da Quaresma
Quaresma e o Grão de Trigo
Jo 12.20-33

            O Evangelho do Quinto Domingo da Quaresma é uma explicação clara da Missão do Filho e da Missão dos discípulos. Somos discípulos missionários que trabalhamos mediante o sacrifício de Jesus na Cruz. Encontramos com o Cristo e saímos para anunciar o Cristo a todas as pessoas.

I. Os Gregos que queriam ver Jesus (20-22)
            20   Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos; 21   estes, pois, se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus. 22   Filipe foi dizê-lo a André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus.
            Estes gregos provavelmente eram judeus helênicos. Estavam em Jerusalém para a adoração anual. Ouviram falar de Jesus e pedem a Filipe: "Queremos ver Jesus!"
            Inconscientemente este é o desejo de todo ser humano (Sl 130.6). O coração morto anseia pela vida que só o Senhor Jesus pode dar. No coração de cada pessoa existe um grito: "Queremos ver Jesus!"
           
II. Os frutos do grão de trigo morto (23-24)
            Todos desejavam ver Jesus. O momento não era de exposição publica, mas de preparação para a morte. Era "chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem". A glorificação do Filho do Homem (Jesus) passaria pela morte na cruz. Foi através da cruz que o Filho produzirá frutos mediante sua bendita ressurreição.
            Jesus usa o exemplo do grão de trigo: "...se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto".
            A morte de Jesus foi o caminho necessário para a produção de frutos. Estes frutos são a nossa salvação. Este foi o alvo da morte de Cristo. Morreu para nos salvar. Esta verdade precisa ser comunicada a todos os homens e mulheres. (Rm 10.14).
           
III. O Servo Honrado pelo Pai (25-26)
            Quando somos salvos por Cristo, passamos a ser discípulos. O discípulo de Cristo é servo. Nisto consiste a radicalidade do discipulado: "Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna".
            Vivemos a vida odiando as inclinações da carne e nos preservando para a vida eterna. O discípulo/a vive na renuncia diária do pecado (Lc 9.23).
            Este seguimento de renúncia (estar onde Jesus está) nos levará ao serviço e a honra do Pai: (26)   "Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará".

IV. A entrega total do Senhor Jesus (27-30)
            A dor que o Senhor Jesus sofreu no Getsêmani (Mt 26.37,38) foi sentida por Ele em muitos outros momentos. Ele sabia que iria retirar o pecado de toda a humanidade. Era uma luta espiritual. Por isso sua alma ficou angustiada: "Agora, está angustiada a minha alma".
            Apesar da angústia, o Senhor Jesus sabia que tinha vindo exatamente para esta hora: "que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora". (Mt 26.39).
            Por isso ele se entrega totalmente a Vontade do Pai. Seu trabalho era glorificar o Pai através da aceitação do sofrimento e morte de cruz: (28) "Pai, glorifica o teu nome". O pai responde do céu e todos escutam: "Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei."
            Quando nos entregamos totalmente a vontade de Deus, o nome do Senhor é glorificado através de nossa vida.

V. O Mistério da Morte na Cruz (31-33)
            Na cruz o Senhor Jesus julga e expulsa o príncipe do sistema mundo. A cruz, a ressurreição e a ascensão de Cristo seriam o instrumento de Deus para atrair a humanidade de volta a Deus: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo".
            Cristo , com a sua morte, nos salvou do pecado. Para isso ele nasceu, para nos salvar do pecado. João Wesley escreveu: "Está é a grande salvação predita pelo anjo antes de Deus fazer vir ao mundo o seu unigênito Filho: "Chamarás o seu nome Jesus, pois Ele salvará o seu povo dos seus pecados". Nem nesta nem em nenhuma outra parte do Sagrado Escrito há qualquer limitação ou restrição. "Ele salvará dos seus pecados" todos os que crêem nele, do pecado original e do atual, do passado e do presente, da "carne e do espírito". Eles são salvos tanto da culpa como do poder do pecado pela fé". (Sermões: "Salvação pela fé").
            A morte de Cruz não foi um acidente na vida de Cristo. Foi o único caminho de Deus para nos salvar. Nossa tarefa é compartilhar esta salvação de Deus a todas as pessoas (Mt 28.19,20).

Conclusão:
            O mundo clama: Queremos ver Jesus!
            Jesus morreu na cruz e ressuscitou ao terceiro dia para nos salvar.
            Agora Deus espera a nossa parte. Nossa tarefa é anunciar Cristo Jesus como o único Salvador a todos as pessoas.


terça-feira, 6 de março de 2018

4º Domingo da Quaresma - Ano B


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4º Domingo da Quaresma
Serpente do Deserto
Jo 3.14-21.

            O texto lido no quarto domingo da quaresma fala diretamente da salvação de Deus mediante a morte do Senhor Jesus no Calvário. É um texto que faz relação entre a serpente de bronze que foi levantada no deserto e o Senhor Jesus levantado na Cruz do calvário. Este texto deixa uma pergunta: O que farei diante do sacrifício de Jesus por mim? Observe os ensinamentos do evangelho de João 3.14-21.

I. A Serpente de Bronze que Moisés levantou no deserto.
                João 3.14 diz:   E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado.
            Leia Números 21.4-9. O Povo de Israel estava caminhando no deserto. Rodeavam a terra de Edom. Nesta difícil caminhada, o povo começou a ficar impaciente com Moisés e com Deus. A impaciência fez o povo murmurar contra Deus e contra Moisés. O povo começou a dizer: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. Esta murmuração resultou no castigo de Deus que enviou serpentes abrasadoras, que mordiam o povo e muitos morreram.
            No desespero, o povo confessa o pecado e pede livramento. A solução de Deus foi mandar Moisés fazer uma serpente abrasadora, colocá-la numa haste, e todo mordido que olhasse para a haste não morria. Era milagrosamente curado.
            Não deveriam olhar para Moisés, nem olhar para a serpente no chão, nem para a mordedura. Deveriam olhar para a Serpente de Bronze que estava na haste.
            Nossa visão também não deve estar no homem, no diabo nem no problema. Nossa visão precisa estar em Cristo.
               
II. O Filho do homem levantado
            João 3.14 diz: E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
            A Serpente de Bronze foi levantada para ser cura para o povo mordido pelas serpentes.
            Jesus foi levantado na Cruz do Calvário para ser cura para o ser humano mordido pelo pecado original, mediante a atuação da serpente no Jardim do Edem.
            O pecado original é uma infecção que nós herdamos naturalmente de Adão. Sobre o pecado original Wesley diz: "Esta infecção da nossa natureza (chamai-a de pecado original ou como quiserdes) dá origem a muitos, senão a todos, os pecados atuais" (Obras: "A doutrina do pecado original").
            A solução para o pecado original e sua conseqüência (infecção), é Jesus crucificado no madeiro. A Morte de Jesus foi a solução de Deus para o veneno da serpente na natureza humana. Nossa vitória está na crucificação do Senhor. E nossa glória em sua ressurreição.

III. Quem tem vida eterna?
            João 3.15 diz: para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
            A vida eterna está em Cristo. Quem tem o Filho tem a vida de Deus. I João 5.11, 12 diz: "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida."
            Quem crê em Jesus Cristo e o recebe pela fé em seu coração, esse tem a vida eterna. A fé em Jesus Cristo, quando é verdadeira, muda toda a vida. A pessoa é transformada pela graça e santificada em todas as suas atitudes. Por isso quem crê em Jesus tem a Vida eterna.

IV. O Amor de Deus pelo Mundo
            João diz em 3.16:   "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
            A crucificação de Jesus é o ápice do amor de Deus pela humanidade. É o seu maior gesto de amor. Leia Rm 5.5-8.
            "Se então os pecadores encontram favor de Deus é "por graça sobre graça!" Se Deus ainda condescende em derramar bênçãos sobre nós, sendo a salvação a maior delas, que podemos dizer a respeito dessas coisas senão: "Graças a Deus por seu dom indizível!"  Deste modo "Deus ordena seu amor para conosco em que sendo nós ainda pecadores, Cristo morreu" para salvar-nos. "Sois salvos pela graça através da fé." A graça é a fonte e a fé a condição da salvação" (João Wesley: Sermões: "Salvação pela fé",).

V. A Missão do Filho e a Nossa decisão.
            João 3.17 diz:  Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
            A Missão de Jesus vindo ao mundo foi Salvar o mundo. Um dia o Senhor voltará como Rei e Juiz. Mas a encarnação de Cristo foi unicamente para a salvação da humanidade. Esta foi a sua missão.
            Jesus veio salvar, mas a decisão pela salvação é nossa: João 3.18 diz: "Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus".

VII. O Julgamento final
            Haverá um julgamento final. João 3.19 diz: O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. 20   Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. 21   Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.
            As pessoas serão julgadas, sobre tudo, por não aceitarem a luz de Deus, o Senhor Jesus. Parece algo tão fácil e simples que é ignorado. A luz é ignorada. Mas as pessoas que aceitam o sacrifício de Cristo na cruz, o grande dom de Deus, a salvação e se arrependem de seus pecados, são salvas e livres do julgamento.

Conclusão:
            A quaresma tem esta mensagem. Jesus é o amor de Deus encarnado que foi oferecido por nós na cruz. Preciso crer neste dom de Deus, me arrepender dos pecados e viver na luz do seu amor. Ou eu me afasto do pecado ou o pecado me afastará de Deus.

domingo, 4 de março de 2018

Ano B - 3º Domingo da Quaresma - A Purificação do Templo - Jo 2.13-25


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3º Domingo da Quaresma
Quaresma e a Purificação do Templo
Jo 2.13-25

   
Este Evangelho do Terceiro Domingo da Quaresma liga três elementos importantes: A Páscoa, O Templo e a Paixão e Ressurreição de Cristo. Por isso ele é importante para a preparação da Semana Santa e Páscoa do Senhor.
Através deste texto poderemos examinar nossa vida e crescer na Graça do Senhor.

I.       A Páscoa no Templo
Jo 2.13 -  Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. O Evangelho de João menciona três Páscoas durante a atividade de Jesus (2.23, 6.4, 11.55). Todo Judeu tinha que observar pelo menos três grandes Festas religiosas: Páscoa, Pentecostes e Festa dos Tabernáculos. Jesus como judeu participava de todas as festas dos judeus. As celebrações no Templo apontavam para o próprio Jesus.
A Páscoa celebrava a saída do povo do Egito. Faz memória da noite quando cada família imolou um cordeiro e o comeu assado com ervas amargas e pão Asmo.
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Este cordeiro é a Páscoa. Jesus é a nossa Páscoa. Nosso Cordeiro Morto, libertador e Ressuscitado.

II.    A irregularidade no Templo
Jo 2.14 - E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados. No átrio exterior do Templo, onde podiam entrar aqueles que não eram judeus, havia comerciantes que vendiam animais para os sacrifícios. Também trocavam moedas estrangeiras (consideradas impuras) por moedas de Tiro, que eram as únicas aceitas como ofertas ou pagamento do imposto do Templo (Ex 30.13).
O Templo era o lugar do Encontro de Deus com os Homens. Um lugar de Oração e de celebrações ao Senhor.
Com o tempo o Santuário passou a ser apenas lugar de expressão religiosa sem vida associada a irregularidades e ao pecado (Is 1.10-15). A função espiritual e profética do Templo foi esvaziada e passou a ser apenas um meio de sobrevivência para a classe sacerdotal. O pecado passou a ser tolerado no Templo. As coisas santas deixaram de ser tratadas como santas e passaram a ser fonte de lucro (Ez 33.31).

III. O Zelo de Jesus pela Casa do Senhor
Jo.2. 15-17 -  tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas, e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.   Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá. (Sl 69.9).
Em Jo 4.21-24 o Senhor fala que devemos adorar a Deus em Espírito e em Verdade. A Adoração não está associada a Jerusalém nem ao Monte Gerizim. Contudo, quando o Senhor fala do Templo, chama-o de Casa de Oração (Lc 19.46). Tudo que é consagrado ao Senhor deve ser tratado com respeito e zelo. O Senhor Jesus por zelo pelo Templo, expulsou os vendedores, os cambistas e virou as mesas.
Hoje somos Casa do Senhor. Nosso corpo é santuário do Espírito Santo (I Co 3.16,17; 6.19). Jesus também deseja zelo espiritual pelo nosso corpo.

IV.  O Sinal da Morte e Ressurreição
Jo 2. 18-22 -  Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás? Herodes começou a restauração do Templo no ano 20 antes de Cristo. Mas Jesus não estava se referindo ao Santuário de Pedras, estava se referindo ao novo santuário de adoração, o seu próprio corpo.
Jo 2.21 - Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
A presença de Deus entre os homens já não estará simbolizado por um lugar material, mas pela própria pessoa de Jesus. (Jo 1.51, Ap 21.22). Templo é Jesus e Templo somos nós em Cristo.
Somente depois da Semana Santa e da Ressurreição do Senhor que os discípulos entenderam que Jesus falava do seu próprio corpo. Jo 2.22 - Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
Jesus falava de sua morte e ressurreição. Os discípulos demoraram a entender o projeto de Deus na vida, sofrimento e morte do Senhor.

V.     Jesus e a Natureza Humana
Jo 2.23-25 -  Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
Naquele momento, muitas pessoas creram. Mas Jesus sabia que a crença não era verdadeira. Era interesseira e superficial. Era o tipo de fé que não muda a vida. Era a crença artificial que tolera o pecado.
João diz que Jesus não precisava que ninguém lhe ensinasse sobre a natureza dos homens. Jesus sabia o que era a natureza humana.
Ninguém consegue esconder sua natureza de Deus (I Sm 16.7; Jr 17.9-10; Jo 1.47-50).
Somente Deus sabe se somos íntegros ou estamos fingindo buscando outros interesses.
O Jesus que morreu e ressuscitou conhece a minha estrutura interior. Sabe o que eu realmente sou por dentro.

Conclusão:
            A páscoa era a festa da libertação do Egito. Hoje a Páscoa é a ressurreição do Senhor que nos libertou do pecado. O Templo era o lugar sagrado da adoração, hoje o templo é o próprio Jesus e nosso corpo em Cristo.