terça-feira, 30 de julho de 2019

18º Domingo Comum - Ano C




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18º Domingo Comum
Jesus reprova a avareza
Lc 12.13-21

O que é avareza? Avareza significa apego demasiado e sórdido ao dinheiro. É o desejo ardente de acumular riqueza. Avareza é a falta de generosidade, mesquinhez e miserabilidade.
O avarento tem como único propósito na vida, ficar rico e ter dinheiro em demasia. Mas é infeliz, perdido e oprimido.
A avareza é um espírito maligno que busca os corações, até mesmo dos cristãos. O Senhor Jesus aproveitou uma situação para ensinar seus discípulos a reprovar a avareza e a reprender este demônio de suas vidas.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
O Evangelho diz que (13) um homem que estava no meio da multidão, fez um pedido inusitado ao Senhor Jesus. Ele pede: “Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança”.
Era um problema jurídico. A divisão das heranças é justa, contudo, o Senhor percebe que o que motiva o coração do homem é a avareza.  A vida do homem estava totalmente depositada nessa herança e provavelmente seu irmão estivesse também ouvindo as mensagens de Jesus. Ambos estavam sendo vencidos pela avareza.
O Senhor deixa claro que sua função não era de ser juiz de coisas cíveis (14): “Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós”?
É neste momento que Jesus faz uma exortação a todos os seus ouvintes (15): “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”.
Para ilustrar ele apresenta a parábola do homem rico cujo campo produziu com muita abundância (16). Como não tinha onde colocar tanta produção; pensou em destruir os celeiros e construir outros maiores. O homem da parábola concluiu seu pensamento dizendo a si mesmo (19): “Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”.
A avareza não fez o homem agradecer a Deus pela produção e nem a pensar no próximo. Preparou-se para a grande colheita, mas não preparou sua alma para Deus.
Por isso Jesus conclui a parábola dizendo (21): “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
O Senhor ensina que o avarento entesoura para si mesmo, mas não é rico para com Deus. Continua pobre e miserável, por isso perderá sua salvação (21).

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).
·         Sou dizimista ou a avareza ainda tem tomado conta do meu coração? Como discípulo preciso vigiar para não ser enganado pela avareza.
·         Tenho que vigiar para não procurar Jesus com pedidos fora dos propósitos de Deus, assim como o jovem do Evangelho.
·         Preciso ter cuidado e me guardar de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.
·         O homem da parábola não pensou em Deus e nem no próximo. Sua vida foi a sua riqueza na produção. O que tem sido a minha vida?
·         O homem disse a sua alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”. O que eu tenho dito para minha alma?
·         Preciso descansar e me regalar (ter prazer) em Deus.
·         O avarento entesoura para si mesmo, mas não é rico para com Deus. Por isso ele não é dizimista nem liberal na área financeira para as coisas de Deus.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).
Senhor. Muito obrigado pelo ensinamento sobre avareza. Que meu coração esteja sendo rico para com o Senhor. Que eu saiba fazer bom uso do dinheiro. Que o meu alvo na vida seja te agradar em todas as coisas. O Senhor é o dono do ouro e da prata. A prosperidade vem do Senhor, mas meu coração não pode estar amparado nos bens, mas somente em ti. O Senhor é o motivo da minha alegria e do meu prazer. Ensina-me a ser rico para com Deus e uma bênção na vida da igreja e do meu próximo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.  

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

Conclusão:
A avareza faz com que o pobre e o rico sejam escravos do dinheiro. É um espírito que proíbe que a pessoa seja fiel ao Senhor nos dízimos e nas ofertas. Ele não consegue pesar no próximo e no Reino de Deus. Para o avarento, a Igreja nunca é prioridade, pois sua função é acumular dinheiro. Não tem tempo para Deus, apenas para o trabalho. O avarento é escravo e idólatra. Como discípulos, precisamos auxiliar os avarentos a encontrar o caminho da conversão, e vigiar para que este espírito não venha se alojar em nosso coração e venhamos a perder a graça de sermos ricos para com Deus. E.C.S.


terça-feira, 23 de julho de 2019

17º Domingo Comum - Ano C




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17º Domingo Comum
Vida de Oração com Fé
Lc 11.1-13

Você tem perseverado na oração diante de Deus com os seus pedidos? Você faz campanhas de oração colocando seus propósitos diante de Deus? O Evangelho de hoje fala da importância da oração acompanhada da fé que nos faz ser insistentes em buscar a graça de Deus. Oração sem fé é sinônimo de oração não respondida. A fé é manifestada na perseverança. Quem persevera recebe, pois o Pai celeste sabe dar boas dádivas aos seus filhos e filhas. Intensifique mais suas orações verás o resultado sobrenatural em todas as áreas de sua vida. Quem pede recebe!

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
O Senhor Jesus tinha uma vida de oração. O Evangelho diz que Jesus estava orando em certo lugar e quando terminou um dos seus discípulos lhe pediu: “Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos”. Era prática judaica ter orações para serem repetidas de cor algumas vezes na semana. João Batista havia ensinado uma oração aos seus discípulos e isso motivou a solicitação dos apóstolos.
Jesus então ensina dizendo: “Quando orardes, dizei (observe que não é opcional, mas uma estrutura que todos os discípulos deveriam seguir)”.
É neste momento que Ele ensina a Oração do Pai Nosso. Em Lucas a oração do Pai Nosso é mais reduzida do que em Mateus 6.9-13. No Evangelho de Lucas Jesus diz: “Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação”.
Como a oração não funciona sem fé, o Senhor ensina a parábola do amigo inoportuno (Leia os vv 5-8). A insistência e a importunação faz com que o homem consiga os três pães que procurava. A fé do homem o fez ser insistente e perseverante, ainda que fosse inoportuno.
É no contexto desta parábola que o Senhor insiste na necessidade de pedir, buscar e bater (9,10). A motivação para a oração com fé e insistência está no fato de que o Pai celeste sabe dar boas dádivas aos seus filhos: 13 – “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”?

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).
·         Existe diferença entre oração e reza. A oração não é mecânica. Ela nasce do coração, ainda que tenha uma estrutura e seja lida.
·         Preciso aprender a orar com o Senhor. Jesus tinha uma vida de oração.
·         A oração do Pai Nosso precisa ser meu modelo de oração e também a oração que devo fazer com fé todos os dias.
·         Preciso meditar em cada parte da Oração de Jesus. Ela é cura para minha vida.
·         O amigo inoportuno perseverou no que queria. Eu preciso perseverar em oração.
·         Antes de orar, preciso estar motivado pela fé.
·         Tenho que entender que o Pai Celeste deseja me dar boas dádivas.
·         Deus nunca me dará uma pedra no lugar de pão. Nem uma cobra no lugar de um peixe. Ele me dará o melhor.
·         Deus nada faz; a não ser em resposta as nossas orações (John Wesley).

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).
            Senhor. Obrigado por ter me ensinado a orar. Desejo ser perseverante na vida de oração. Santificado seja o teu nome. Venha o Teu Reino em minha vida e seja feita a Tua vontade assim na terra como é feita no céu. Que o pão de cada dia eu receba hoje. Perdoa meus pecados assim como tenho perdoado todos que pecam contra mim. Não deixe que eu caia em tentação. Livra-me do Mal. Livra-me das ciladas e armadilhas do diabo. Oro com fé por que Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém. Por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

Conclusão:
            Precisamos ter uma vida de Oração. A Oração precisa ser nosso estilo de vida.       É algo que somente nós poderemos fazer. Por isso, retire um tempo diário para estar a sós com o Senhor, sem barulho e sem celular. Neste tempo a sós, ore, fique em silêncio e leia a Bíblia Sagrada. Tenha um caderno de oração onde você poderá anotar os pedidos e as respostas com as respectivas datas. Seja um diferencial no mundo. Seja a pessoa que ficará na Torre de Vigia da Oração. Sua vida espiritual e física necessita de Disciplina Cristã da Oração. Comece hoje ainda e esta caminhada transformará sua vida. Como será sua vida de oração a partir de hoje? ECS


segunda-feira, 15 de julho de 2019

16º Domingo Comum - Ano C




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16º Domingo Comum
Marta e Maria
Lc 10.38-42

As tarefas do dia-a-dia, os trabalhos da igreja ou da família, não podem roubar nosso tempo a sós com Deus. Precisamos criar, todos os dias, um tempo de isolamento e silêncio para estarmos com Jesus, orando, meditando ou lendo a Palavra de Deus. O ativismo é uma arma do diabo para roubar os melhores momentos da nossa vida. O melhor da vida é estar em silêncio com Jesus. Todo o resto é necessário e bom, mas precisa vir em segundo momento.
            O ativismo pode ser uma prática de boas obras para trazer auto-orgulho. Precisamos aprender a parar diariamente, para sentar e ouvir Jesus em silêncio e oração. Muitas vezes somos ativos e elétricos e perdemos o melhor da vida. É esta lição que o Evangelho deseja hoje nos ensinar.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
            O Senhor Jesus, descendo da Galiléia, entrou no povoado de Betânia onde moravam seus amigos Marta, Maria e Lázaro.
            Parece que a mais velha e responsável pelos irmãos era Marta. É ele quem hospeda o Senhor Jesus em sua casa (38). Devemos recordar que Jesus não estava sozinho. Eram no mínimo 13 pessoas para se hospedar com pensão completa.
            A motivação do Senhor Jesus é entrar em sua casa para ensinar a Palavra. Era o momento do aprendizado e do silêncio.
Marta, contudo, como hospedeira, estava preocupada e ansiosa com a recepção.
Maria, sua irmã, por sua vez, (39) “quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos”. Estava fazendo o que deveria ser feito naquele momento.
Como (40) Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços, não via como prioridade estar assentada aos pés do Senhor para ouvir. Fica irritada com a contemplação da irmã e exorta o Senhor Jesus. Parece que ele achava que Jesus estava errando permitindo tal absurdo.
Marta não repreende Maria, mas exorta diretamente o Senhor Jesus. O ativismo a deixou “louca”.
Ela diz (40): “Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me”.
O Senhor, com muita calma e carinho responde (41,42): “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.
Marta estava atrapalhada pela inquietação e pela preocupação. Apenas uma coisa era necessária: aquietar-se na presença do Senhor.
Jesus deixa claro que Maria escolheu a melhor parte e de forma alguma isso lhe seria tirado. Ele não iria interromper a graça na vida de Maria, que, como mulher, estava podendo aprender aos pés do Mestre. Maria estava quebrando a opressão social e substituindo o ativismo pela quietude aos pés do Senhor.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).
·         Tenho me comportado como Maria ou como Marta?
·         Preciso cuidado para que a obrigação não se torne uma escravidão.
·         O materialismo não pode roubar a espiritualidade.
·         Nunca a obrigação poderá vir antes da devoção.
·         Como Marta, posso me perder nos trabalhos certos e honestos e me afastar do caminho do Senhor.
·         Preciso, como Maria, ter diariamente tempo que quietude aos pés de Jesus.
·         Todos os dias, preciso abrir espaços de silêncio, oração e leitura bíblica.
·         Na vida terei muitas atividades, mas a prioridade deverá ser meu tempo a sós com Cristo.
·         Existe tempo para trabalhar e tempo para aquietar-se aos pés do Senhor. Preciso ter discernimento correto.
·         Posso passar pela vida cristã sem aproveitar a melhor parte. Isso por minha única e exclusiva culpa.
·         Não posso ser escravo do ativismo. Meu corpo físico, meu minha vida psicológica e espiritual necessitam de paradas diárias.  
·         Preciso vigiar para que o celular não roube meu tempo a sós com Cristo. Se tenho tempo para as redes sociais, preciso também criar tempo para a oração, silêncio e leitura Bíblica (são três atividades diferentes e coligadas).

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).
            Senhor. Perdoa-me pelas vezes que meu ativismo me impede de ser mais devoto ao Senhor. Muitas vezes creio que produzir é mais importante do que silenciar e escutar. Que eu tenha tempos de paradas e quietude aos Seus pés. Desejo priorizar meu tempo a sós com o Senhor. Muda a minha vida através de pequenas atitudes. Desejo aprender com o Senhor, assim como Maria. Não deixe que as preocupações e atividades me roubem o tempo precioso com o Senhor. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo, agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

Conclusão:
            O Evangelho de hoje não exalta a preguiça e nem criminaliza o trabalho. Ele nos ensina a escolher a melhor parte nos momentos certos e necessários. Preciso diariamente ter uma “ociosidade santa”. Parar com tudo, sentar, relaxar e ouvir Jesus. Precisamos criar, no cotidiano turbulento, momentos de oração, leitura bíblica e também momentos de puro silêncio aos pés do Senhor. O Espírito Santo é o nosso amigo e conselheiro, mas raramente paramos para ouvir o que Ele tem a nos ensinar no silêncio. Que possamos, na correria do dia, criar paradas para ouvir e meditar. Mas do que produtivos, precisamos ser eficientes. A eficiência só virá na calma e na paz do nosso coração. Em Nome de Jesus. Amém


terça-feira, 9 de julho de 2019

15º Domingo Comum - Ano C




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15º Domingo Comum
Quem é o meu Próximo?
Lucas 10.25-37

O Evangelho de hoje responde a pergunta: O que fazer para herdar a vida eterna?  A parábola do bom Samaritano demonstra o caminho onde a prática é coerente com a fé. Tão importante quanto a fé correta (doxologia), é a prática correta (ortopraxia). Hoje somos desafiados a crer na Palavra (ato de fé) e praticar a Palavra (ato de conversão).

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
O Evangelho de Lucas 10.25-37 narra o encontro do Senhor Jesus com um intérprete da Lei (um jurista especializado na Lei de Moisés). Este homem dialoga com o Senhor com o intuito de o pôr à prova.
A pergunta é simples, mas carregada de complexidade (25): “Mestre, que farei para herdar a vida eterna”?
O Senhor Jesus, sabendo da astúcia do jurista disse (26): “Que está escrito na Lei? Como interpretas”?
O homem afirma que o resumo de toda a Lei é (27): “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Ele queria saber como herdar a vida eterna, e a resposta que deu era o caminho; por isso o Senhor diz (28): “Respondeste corretamente; faze isto e viverás”.
Contudo, para se justificar, ele pergunta (29): “Quem é o meu próximo”?
Neste momento o Senhor narra famosa parábola do Bom Samaritano (30-36).
Um homem descia de Jerusalém para Jericó e é espancado e assaltado. Logo após, um sacerdote e, depois, um levita, que desciam por aquele mesmo lugar, veem o homem semimorto e passam de largo.
Em seguida, passa um homem samaritano (praticante de uma religião sincretista). Este vê o homem ferido e se compadece dele.  Dá os primeiros cuidados e o leva a uma hospedaria. No dia seguinte paga dois denários e diz: “Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar”.
Após contar esta parábola, o Senhor Jesus pergunta ao intérprete da Lei (36): “Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores”?
Observe que a pergunta de Jesus não é quem é o meu próximo, mas de quem eu tenho sido o próximo.
O intérprete da Lei não fala o nome do samaritano. Apenas reponde (37): “O que usou de misericórdia para com ele”.
A orientação do Senhor é direta e simples: “Vai e procede tu de igual modo”. Ou seja, tenha a mesma atitude do samaritano da parábola.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).
·         O Intérprete da Lei dialoga com Jesus com o intuito de o por a prova. Assim também, muitos se aproximam da fé apenas para ridicularizar a igreja e ser pedra de tropeço.
·         O intérprete da Lei conhecia a palavra, contudo, precisava pratica-la. Jesus diz: “faze isto e viverás”. Não basta conhecer o Evangelho, preciso vive-lo na obediência.
·         O meu próximo é aquele que Deus coloca em meu caminho para ajudá-lo e ergue-lo.
·         A fé do sacerdote e do levita precisava ser manifestada na prática da relação com o próximo. Esta é a fé que eu preciso viver. Fé correta e prática correta.
·         A boa atitude dos nãos cristãos (samaritanos) precisa me constranger e ser exemplo para a minha vida cristã.
·         A parábola me pergunta: eu tenho sido “o próximo” do que sofre?

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).
            Senhor. Desejo olhar para Jesus e viver em santidade na pratica do Evangelho. Que o meu desejo seja herdar o Reino de Deus e que meu caminho seja aberto para amar o Senhor de todo coração, alma e entendimento e ao meu próximo como a mim mesmo. Que eu seja o próximo de quem sofre. Que minha vida seja voltada para viver o Evangelho na integridade e no amor. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.  

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

Conclusão:
Somos discípulos e desejamos viver a integridade do Evangelho. Nossa missão deve ser Amar o Senhor, nosso Deus, de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e: Amar o nosso próximo como a nós mesmo. Amor integral é evangelizar, socorrer e cuidar. Que sejamos evangelistas no cotidiano.  



terça-feira, 2 de julho de 2019

14º Domingo Comum - Ano C



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14º Domingo Comum
Advertências para a Missão
Lc 10.1-12,17-20.

O Senhor Jesus nos deu uma Missão e nos deu algumas advertências para o comprimento da Missão. No Evangelho de hoje o Senhor envia 70 discípulos em 35 duplas. Os enviou para que “o precedessem em cada cidade e lugar onde ele estava para ir”. A Missão era preparar as cidades para receber Jesus.
A Missão que o Senhor nos deu não pode ser realizada de qualquer jeito. Precisamos conhecer as instruções para que possamos dar frutos e prevalecer diante das lutas. Temos uma Missão que precisa ser realizada da forma como Deus quer.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
            Os setenta discípulos saem de dois a dois para realizar a missão: preparar as cidades que iriam acolher Jesus. Quando diziam: “o reino de Deus está próximo;” significava a aproximação do Senhor Jesus naquela cidade.
            A primeira advertência é que deveriam orar por mais trabalhadores. Setenta não eram suficientes pelo tamanho do trabalho (2): “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.
            A segunda advertência era que seria uma luta aparentemente desigual. (3) “Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos”. Precisariam depender do poder de Deus unicamente, senão seriam devorados pelos lobos. Com o poder de Deus venceriam todas as dificuldades.
            A terceira advertência é que não deveriam se preocupar com os recursos materiais. Não precisariam se preparar financeiramente para a missão. Deveriam apenas obedecer.  Leia os versículos 4 a 8. Na obediência viriam os recursos, pois o obreiro “é digno do seu salário”.
            A quarta advertência era para não saírem do foco. Jesus diz (4): “e a ninguém saudeis pelo caminho” (eram saudações longas e demoradas que, algumas vezes, culminavam com jantares e almoços). Não poderiam ficar parados ou atrapalhados com entretenimentos fora da missão. Deveriam ir a missão diretamente.  
            A quinta advertência era para abençoar o povo curando e pregando a chegada do Reino de Deus na pessoa de Jesus (9).
            A sexta advertência era saberem que nem sempre seriam aceitos nas cidades. Deveriam sair e sacudir o pó dos pés, declarando que a cidade perdeu a oportunidade de salvação (10-12).
            No retorno da missão (17-20), o Senhor Jesus ensina que a verdadeira alegria não é a realização da obra ou a submissão de demônios, mas a certeza da salvação pessoal. (20): “alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus”. Esta deveria ser a motivação e a alegria dos discípulos: a salvação pessoal.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?):
·         Assim como os 70, devemos preparar as pessoas para receber Jesus como Senhor e Salvador. Nós preparamos o caminho, mas também podemos atrapalhar.
·         Devemos orar por mais trabalhadores na igreja e nas células. Precisamos de mais obreiros para a seara. Você deseja ser um obreiro de Jesus?
·         Somos ovelhas enviadas para o meio de lobos. Quando aceitamos a missão, há guerras espirituais. Os lobos farão de tudo para que venhamos desistir e voltar atrás. Diante dos ataques, não volte atrás. Creia no poder de Deus.
·         Não se preocupe com os recursos materiais. Creia na prosperidade que vem do Senhor. Continue apenas trabalhando com fé e perseverança. Não pare nem desista por causa das lutas materiais.
·         Não saia do foco. Não deixe que ninguém te faça parar (cuidado com os sentimentos).
·         Tenha coragem e fé para abençoar o povo com a cura divina e com a pregação do Evangelho. Cura, libertação e pregação andam juntas.  
·         Esteja preparado para a rejeição. Não perca a dignidade por causa disso. Saia com a cabeça erguida e sacuda o pó dos sapatos. Mas continue orando e amando.
·         Entenda que a maior alegria na missão é a sua salvação pessoal. Coloque o foco nisso e você nunca ficará triste.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?):
            Senhor. Aceito a missão que Jesus deixou para a minha vida. Sei que a Seara é grande e poucos são os obreiros. Levante mais obreiros para sua obra. Que eu tenha sabedoria e coragem para aceitar suas advertências e possa realizar uma grande obra em Tua seara. Livra-me dos lobos e não me deixa perder o foco. Obrigado por ter o meu nome escrito no livro da vida. Esta será minha grande alegria a partir de hoje. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?

Conclusão:
            Vocês aceitam a Missão do Senhor?             
Vocês aceitam as advertências que vem do Senhor? Siga as orientações do Senhor Jesus e sempre seja alegre por ter seu nome escrito no livro da vida. A maior alegria é a nossa salvação.