terça-feira, 17 de setembro de 2019

25º Domingo Comum - Ano C




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25º Domingo Comum
Não podeis servir a Deus e às riquezas
Lc 16.1-13

O Evangelho de Hoje nos leva a decidir a quem iremos servir. Nos ensinará a servir a Deus com as nossas riquezas ao invés de servirmos as riquezas como idólatras do dinheiro. É uma parábola que promoverá sabedoria em nossa vida financeira e em nosso envolvimento com o Reino de Deus.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
            O Evangelho de hoje apresenta uma parábola e um ensinamento sobre a relação entre as riquezas do mundo e a vida dos discípulos.
Na parábola, um homem rico tinha um administrador infiel que defraudava (desfalcava, roubava) seus bens. 
Seu senhor ficou sabendo e o mandou prestar conta dos trabalhos, pois seria mandado embora.
            O administrador então pensa em uma nova maneira de trapacear seu empregador pela última vez e ainda fazer amigos que o recebam em sua casa depois de demitido.  
Chamou as pessoas que deviam ao seu chefe e diminuiu a divida de todos. Se a divida fosse 100 ele mandava a pessoa fazer um novo recibo com 50. Assim foi diminuindo as contas de todos e fazendo amigos para que o recebessem depois de sua demissão.
            Seu senhor descobriu e o elogiou por ter agido discretamente, com habilidade e esperteza (atiladamente). O elogiou no sentido pejorativo. “Realmente você é muito esperto e bom para trapacear. É um trapaceiro de mão cheia”.
            O Senhor Jesus diz que (8) “os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz”. É uma crítica ao pouco envolvimento financeiro dos discípulos na obra.        
            Por isso Jesus dá a seguinte recomendação (9): “eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos”.
            Os discípulos deveriam usar o dinheiro que é do mundo para ganhar vidas que morariam no céu.
O Senhor orienta a serem fiéis mesmo no pouco que recebem (10): “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito”. Não deveriam esperar ter muito para depois se envolverem na obra de Deus.
Mesmo o dinheiro sendo honesto, o discípulo deveria vê-lo como algo do mundo e fazer uso sábio da riqueza. (11,12): “Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza? Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso”?
Os discípulos precisariam decidir a quem servir (13): “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).
·         Qual é a minha relação com a riqueza? Sou fiel em investir no Reino de Deus e em missões? Sou fiel dizimista?
·         O Senhor Jesus diz que (8) “os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz”. Os filhos do mundo gastam tempo e dinheiro em seus investimentos passageiros e nós, muitas vezes, pouco fazemos para o Reino de Deus. O ímpio se envolve mais com o mundo e nós menos com Deus. Muitas vezes o ímpio é mais devoto à idolatria do que os cristãos a Cristo.
·         Devemos usar o dinheiro que pertence ao mundo, ao deus deste século, para ganharmos almas para o reino. Nosso dinheiro deveria ser investido em missões e no Reino com o intuito de levar mais vidas a Cristo.
·         O dinheiro é do mundo e um dia ficará aqui. Nosso dinheiro e bens passarão para outras mãos. São do mundo e permanecerão no mundo. Por isso, precisamos empregá-lo para salvar vidas que estão perdidas e investir no Reino de Deus.
·         Riquezas de origem iníqua é todo o dinheiro do mundo que ganhamos honestamente. Mesmo com o nosso trabalho, o dinheiro continua sendo um instrumento do mundo. 
·         Quando não investimos no Reino de Deus com os nossos dízimos e ofertas, é porque ainda estamos presos ao dinheiro e servindo ao dinheiro.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).
            Senhor. Ajuda-nos a sermos fiéis a ti em tudo. Desejamos prosperar para continuar investindo em missões e no crescimento do Seu Reino. Que nossa vida, talento, trabalho e dinheiro sirvam para te glorificar e engrandecer seu nome. Que eu não seja idólatra ao dinheiro, mas seja capaz de usar este recurso do mundo para fazer a Tua vontade e salvar vidas. Ajuda-me a ter sabedoria financeira, temor e santidade. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?           

Conclusão:
            Todo o dinheiro do mundo ficará no mundo. Ele é uma invenção dos homens e das sociedades. Mas devemos, como discípulos fiéis, usar todos os recursos para contribuir para a salvação eterna das pessoas. Esta é a forma definitiva de amar o próximo. Que sejamos fiéis na aplicação dos recursos financeiros para o bem da nossa família, o crescimento do Reino, a salvação de almas e a glória de Deus. Amém.
           

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