terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

6º Domingo Comum - Ano A

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6º Domingo Comum
Justiça que excede a dos Escribas e Fariseus
Mateus 5.17-37


Quem já precisou responder com um Sim desejando falar um Não?
Isso é mentira e pecado?
Agradar é mais importante do que falar a verdade?

6º Domingo do Tempo Comum:
            Estamos na Escola de Jesus. O Evangelho de hoje irá nos confrontar. Vai falar sobre o homicídio, o adultério e sobre os juramentos. O pecado não começa no ato praticado. Pelo contrário, ele tem início no coração. O Senhor Jesus ensina a identificar a raiz do pecado e a viver uma vida reta e justa. Nosso objetivo deve ser viver em paz com todos, mas falando a verdade visando agradar somente a Deus.   

I. O que o Evangelho diz?
O Senhor Jesus está no monte com os seus discípulos. Ele afirma que não veio revogar a Lei e os Profetas, ou seja, o Antigo Testamento. Mas veio cumprir. Tudo precisaria ser cumprido a seu respeito.
Por isso, quem observa toda a vontade de Deus, até mesmo o menor mandamento, será considerado grande no reino dos céus.
Jesus afirma que os religiosos, os escribas e os fariseus tinham a sua justiça, mas a justiça dos discípulos precisava exceder em muito a deles. Se assim não fosse, jamais poderiam entrar no reino dos céus. (20).
Como assim?
Jesus explica. Para os escribas e fariseus o pecado de homicídio era matar alguém. Na justiça que excede a dos escribas e fariseus, a ira já é um pecado de homicídio que precisa ser evitado. Jesus diz (22): “Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”.
Por isso que a reconciliação é mais urgente do que a oferta (23-24).
Com relação ao adultério, para a justiça dos escribas e fariseus, o pecado estava em realizar o ato em si. Mas para a justiça que excede a dos religiosos, o Senhor Jesus afirma (28): “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.
Por que na justiça exigida por Jesus, não poderiam deixar seus olhos e suas mãos os fazer tropeçar.
Para o Senhor Jesus a própria carta de divorcio era um instrumento que levava ao adultério (31-32): “qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério”.
Outro exemplo: para os escribas e fariseus, o juramento poderia ser livremente praticado. Na justiça exigida por Jesus, nunca os discípulos poderiam jurar. Suas palavras precisariam ter autoridade em si mesma sem exigência de juramentos (37): “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.
     
II. O que o Evangelho me diz?
·         O que o Evangelho está falando comigo hoje?
·         Tenho praticado a justiça de Deus em minha vida?
·         Tenho praticado o homicídio e o adultério do coração?
·         O que significa dizer sim, sim e não, não?
·         Tenho que pedir perdão a alguém hoje?
·         O Evangelho me diz que preciso me esforçar para que minha justiça exceda a dos escribas e fariseus. Preciso vigiar meu coração. É no coração que nasce o pecado.

III. Qual o compromisso que assumirei?
Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?
Onde posso melhorar?

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?
            Senhor. Necessito de sua vida e graça para que minha justiça exceda a dos Escribas e Fariseus. Ajuda-me a guardar meu coração puro. Preciso estar conectado com o Senhor a todo o momento. Tem misericórdia de mim e me auxilie na caminhada da fé. Por Jesus Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Um só Deus com o Pai, agora e sempre. Amém.

Frase da Semana: “Tenho que servir a Deus com o meu coração puro”.

Versículo para guardar no coração: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”.  (Mt 5.37). 

Um comentário:

  1. “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno”. (Mt 5.37).
    Nossas palavras não podem depender de nossas emoções, pois elas são totalmente sensíveis as circunstâncias. Deus abençoe Pr. Edson

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