terça-feira, 28 de março de 2023

Evangelho do Domingo de Ramos e da Paixão - Ano A - A Semana Santa com Jesus - Mateus 26.14-75 e Mateus 27.1-66

 


Domingo de Ramos e da Paixão

A Semana Santa com Jesus

Mateus 26.14-75 e Mateus 27.1-66

 

O que é a Semana Santa para o mundo?

Como devemos viver a Semana Santa?

 

Domingo de Ramos e da Paixão: No Domingo de Ramos inicia a Semana Santa do Senhor. Entramos com Jesus em Jerusalém e contemplamos Seu sofrimento e morte na cruz para nos salvar. É um tempo de meditação, retiro espiritual, oração e gratidão. A caminhada quaresmal nos preparou para este tempo de reflexão.  Devemos viver a Semana Santa em profunda meditação.   

 

I. O que o Evangelho diz?

A Semana Santa tem início com o Domingo de Ramos quando o Senhor Jesus entra em Jerusalém e se prepara para sua paixão e morte.

            O longo trecho do Evangelho de hoje nos leva a contemplar os acontecimentos da quarta-feira santa, quinta-feira santa e sexta-feira santa, em ordem cronológica.

 

Quarta-feira Santa: 

Na quarta-feira Judas oferece trair Jesus por qualquer preço, e os principais sacerdotes lhe pagam trinta moedas de prata, equivalente ao preço de um escravo ruim (Mt 26.14-16).

 

Quinta-feira Santa:

            Na quinta-feira, os discípulos preparam a Páscoa Judaica na casa de um homem escolhido por Deus (17-19).

            Durante a refeição pascal o Senhor afirma que seria traído por um dos doze discípulos. Judas pergunta: “Acaso, sou eu, Mestre”? Jesus lhe responde: “Tu o disseste” (20-25)

            Após a Ceia Pascal o Senhor pega um pão e um cálice de vinho que estavam sobre a mesa, e inaugura o sacramento da Ceia do Senhor, a eucaristia (comunhão). Afirma que beberia novamente no reino do Pai. Logo após cantam um hino e vão para o monte das Oliveiras para um jardim chamado Getsêmani (nome que significa prensa para espremer azeitonas). (26-30).

            No caminho o Senhor avisa que todos os discípulos ficariam escandalizados e o abandonaria, e que Pedro o negaria três vezes (31-35).

            Chegando ao jardim do Getsêmani, Jesus leva Pedro, Tiago e João para um canto a parte, fica angustiado e ora ao Pai três vezes: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. Por três vezes também teve que acordar os discípulos que não conseguiram vigiar em oração por causa da tristeza (36-46).

            Neste momento, o traidor chegou com os soldados do templo, com espadas e porretes, e com um beijo, indicou quem era Jesus. No momento do beijo o Senhor chama Judas de amigo. Um discípulo saca da espada e corta a orelha de um soldado. Jesus o repreende e diz que poderia pedir anjos que viriam ao seu socorro. Após a prisão do Senhor, os discípulos fugiram de medo (47-56).

            Jesus é levado sozinho para a casa do sumo sacerdote Caifás onde estavam reunidos os escribas e anciãos de Israel, o Sinédrio. Sinédrio era um grupo formado por 70 homens escolhidos para julgar as causas relativas a religião judaica.  Quando o Senhor afirmou que desde àquela hora, veriam o “Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e o acusou de blasfêmia dizendo: “É réu de morte”. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam (57-68). Pedro estava no pátio da casa de Caifás e ali negou Jesus três vezes e o galo cantou (69-75).

 

Sexta-feira Santa:

            Na sexta-feira pela manhã, o Sinédrio decide matar Jesus, o amarram, e o entregam ao governador Pilatos (27.1,2).

Judas, vendo que Jesus fora condenado, abatido pelo remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos e retirou-se para se enforcar (3-10).

No tribunal, Jesus perante Pilatos, não respondeu a nenhuma pergunta. O governador ficou admirado com o silêncio do Senhor, apresentou Barrabás e perguntou ao povo: “Quem vocês querem que seja solto”? O povo, persuadido pelos sacerdotes, gritou: “Solte Barrabás e crucifique a Jesus”. A mulher de Pilatos, que estava no tribunal, o advertiu a não se envolver com o justo Jesus, pois teve um sonho naquela noite e sofreu sobre esta situação. Pilatos então, lava as mãos e entrega Jesus para ser crucificado a pedido dos sacerdotes e do povo religioso (11-26).

Os soldados recebem Jesus e, sem propósito, aumentam o sofrimento do Senhor. Retiram sua roupa e lhe colocam um manto escarlate. Tecem uma coroa de espinhos, e a colocam na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o escarnecem, dizendo: “Salve, rei dos judeus”! E, cuspindo nele, tomam o caniço e deram-lhe com ele na cabeça. Depois de o terem escarnecido e maltratado, despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em seguida, o levaram para ser crucificado. (27-31).

            No caminho para o calvário, encontram Simão, um cirineu, e o obrigam a carregar a cruz (32).

            No calvário, o crucificam, lhe dão vinho com fel, repartem suas vestes, colocam uma placa com a acusação “Rei dos Judeus”. Jesus é crucificado no meio de dois ladrões. É blasfemado pelos transeuntes, pelos sacerdotes, escribas, anciãos e pelos próprios ladrões (33-44).

            Das 12 horas até às 15 horas houve trevas sobre a terra. Às 15 horas o Senhor cita o inicio do Salmo 22: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste”? Os soldados lhe dão vinagre para beber. Jesus clama em alta voz e morre.

Neste momento o véu do templo é rasgado e muitos corpos de santos ressuscitam. O centurião e os soldados reconhecem que Jesus era realmente o Filho de Deus. As mulheres discípulas permaneceram observando de longe, mas os discípulos haviam fugido de medo. O Evangelho de João diz que somente o apóstolo João ficou com Maria, a mãe do Senhor, junto à cruz (45-56).

            O Senhor é sepultado no túmulo novo de José, um homem rico de Arimateia e Maria Madalena e a outra Maria ficam sentadas em frente à sepultura (57-61).

            Os sacerdotes pedem a Pilatos uma guarda especial para o sepulcro, pois tinham medo que os discípulos roubassem o corpo do Senhor e depois inventassem que ele havia ressuscitado. Pilatos dá uma escolta de soldados para ficar guardando o túmulo até o terceiro dia. A pedra do túmulo é selada e os guardas ficam guardando o túmulo do Senhor (63-66).  Assim termina a Sexta-feira Santa.

 

II. O que o Evangelho me diz?

·         O que você destaca no Evangelho da Paixão do Senhor?

·         O Evangelho narra a história da nossa salvação. Fomos comprados por um preço de sangue. Hoje devemos viver em santidade, fazendo a vontade de Deus e compartilhando nossa fé na morte e ressurreição do Senhor. .

 

III. Qual o compromisso que assumirei?

Depois deste estudo, qual o compromisso que assumirei com Deus?

Onde posso melhorar?

 

IV. O que digo a Deus depois da meditação neste Evangelho?

            Senhor. Não sabemos como agradecer ao teu grande amor nos ter enviado o Senhor Jesus para nos salvar na cruz do calvário. Que possamos viver este tempo refletindo sobre sua paixão, e agindo de tal maneira que nossas atitudes sejam de reconhecimento e gratidão por tudo que o Senhor fez e sofreu para nos dar a vida eterna. Por Cristo Jesus, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo, Um só Deus agora e sempre. Amém.

 

Frase da Semana: “Vou crer e anunciar a morte do Senhor pela nossa salvação”.

 

Versículo para guardar no coração: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. (Mateus 26.39). 

 

 

 

 

 

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