terça-feira, 19 de novembro de 2019

Cristo: Rei dos reis e Senhor dos senhores - Ano C



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Cristo: Rei dos reis e Senhor dos senhores
Reconhecendo o Rei na cruz
Lc 23.35-43

            O Calendário Cristão (Ano Cristão) termina na Solenidade do Cristo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jesus é o nosso alfa e Omega. Ele é o princípio e o fim de tudo. Durante um ano celebramos Jesus lendo o Evangelho de Lucas (Ano C). Lemos seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição. Hoje termina a história com o Reino definitivo do Senhor. Esta é a verdade que libertada. Jesus é o Rei.
O Evangelho irá demonstrar o malfeitor da cruz aceitando o Rei Jesus apesar de sua dor e sofrimento. Ele conseguiu ver Jesus Rei, mesmo crucificado e cercado de blasfêmias. Que o mundo nunca retire de nós a graça de reconhecermos Jesus como o Rei dos reis, e Senhor dos Senhores.

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?). 
Lucas apresenta uma série de blasfêmias sofridas pelo Senhor Jesus enquanto estava pendurado na cruz. São cinco cenas de sofrimentos pela blasfêmia.
Blasfêmia é o insulto religioso e a difamação do nome de Deus. Jesus como Filho de Deus estava sendo difamado com zombarias e escárnios na cruz. Além do sofrimento físico, sofreu as blasfêmias.
O povo acompanhou Jesus até o calvário: “estava ali e a tudo observava” (35). Observava o sofrimento do Senhor, mas não tomaram nenhuma atitude de respeito, oração ou consolo. É o mesmo povo que gritou Hosana na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Agora está parado diante da cruz, observando sem nada fazer.
      As autoridades religiosas (sacerdotes, levitas, escribas, adoradores do templo, oficiais do serviço religioso) também zombavam e diziam (35): “Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido”.
      Para eles era prova cabal e final de que Jesus não era o messias, pois não estava conseguindo se salvar da cruz. 
            Os soldados romanos, que não eram judeus e nem esperavam o messias, também o escarneciam. Deram-lhe vinagre e disseram (36,37): “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo”. 
            Somente saindo da cruz Ele demonstraria ser o rei dos judeus. Esta era a lógica do escárnio dos soldados.
            O governo Romano também mandou blasfemar Jesus. Foi colocada uma epígrafe em cima da cruz, em letras gregas, romanas e hebraicas, dizendo (38): “Este é o Rei dos Judeus”.  O governo estava dizendo que Jesus era um rei fraco que não podia sair da cruz e que seu povo nada fez para protegê-lo. Em outras palavras, Roma estava dizendo: Assim que fazemos com os Reis dos Judeus.
            Ao lado de Jesus estavam dois malfeitores crucificados. Um dos malfeitores blasfemava contra Jesus, dizendo (39): “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também”. 
Até mesmo a pessoa mais baixa da sociedade teve forças para falar mal e blasfemar do Senhor. Se Jesus era de fato o Cristo deveria ter salvado a si mesmo e a eles também. Foi uma blasfêmia vinda da pessoa que estava condenada pelos seus atos pecaminosos.
            Contudo, a Graça de Deus alcançou o outro malfeitor que, por revelação, repreendeu-o dizendo (40): “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença”?
Reconhece sua própria indignidade e afirma a justiça de Cristo (41): “Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez”.
Por último, ele tem a graça de Deus de reconhecer que o Jesus sofrido e crucificado era um Rei que um dia voltaria em seu reino. Ele acrescentou (42): Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”.
O Senhor Jesus não respondeu a nenhuma blasfêmia. Mas com relação a esta declaração de fé em seu reino, Ele responde com prazer (43): “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.
A bênção do convertido não seria apenas no reino que viria, mas na entrada do paraíso naquele mesmo dia.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?).
·         Além do sofrimento da cruz, Jesus sofreu a dor da blasfêmia. Tenho causado sofrimentos no Senhor Jesus com minha vida e pecados?
·         O povo acompanhou Jesus até o calvário e nada fez. Tenho sido passivo diante do sofrimento do Senhor que é diariamente blasfemado pelo mundo, ou tenho honrado a Deus com minha vida e palavras?
·         Os religiosos aumentaram a dor do Senhor. Será que a minha fé e a minha atitude tem louvado o Senhor ou causado dores em seu coração?
·         O mundo e os poderes constituídos não reconhecem Jesus como Rei. Mas independente do mundo, preciso aceitá-lo como rei da minha vida.
·         Os romanos colocaram uma placa para provocar e para lhe acrescentar dores. Minhas palavras tem alegrado o Senhor ou lhe provocado dores?
·         Todas as vezes que digo: “Se o Senhor é Deus, opere em minha vida”; estou me comparado ao malfeitor da cruz. Preciso aceitar seu senhorio sem reclamar ou exigir nada.
·         Que a graça de Deus alcance minha vida para que possa reconhecer o reinado de Jesus em mim, apesar de todas as circunstâncias negativas.
·         Para o fiel, o Senhor tem o reino e o paraíso. Precisa apenas aceitar Jesus como o Rei do meu coração. Aceitar Jesus e me entregar totalmente e Ele.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?).
Senhor. Obrigado pelo Reio Jesus. Ele é o Senhor dos Senhores. O Rei dos reis. Amo o Senhor Jesus e desejo que Ele reine em cada área da minha vida. Ajuda-me a honrar teu Filho mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Que eu nunca venha blasfemar ou desistir do seu maravilhoso projeto para o meu coração. Aceito seu domínio e seu reinado. Por Jesus Cristo, o Rei do Universo, na unidade do Espírito Santo, um só Deus com o Pai, agora e sempre. Amém.
IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?  

Conclusão:
Celebramos o Cristo Rei. Jesus é Rei do Universo e da nossa vida. Precisamos levar seu reinado para todos os corações. Muitos irão recusar e outros aceitar. Nossa função é apenas espalhar seu reinado com testemunho, palavras e vida. Preciso cumprir a missão recebida e pregar o Evangelho a toda criatura. Que eu possa viver cantando: “Reina hoje, reina hoje, sobre nós, Senhor”.


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