terça-feira, 29 de maio de 2018

9º Domingo Comum - Ano B



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9º Domingo Comum
Jesus e os Religiosos
Marcos 2.23-3.6

Temos que tomar cuidado para não sermos legalistas. Santidade e legalismo são duas coisas diferentes. Igreja legalista não faz discípulos. Uma lei pode ser muito boa e ao mesmo tempo ser usada para o mal.
Deus nos chamou para a liberdade sem pecado. Mas também não nos chamou para uma graça engessada pela lei. O Senhor Jesus nunca teve problema com pecadores, prostitutas, cobradores e pessoas impuras. Seu problema sempre foi com os religiosos.
Os religiosos dividem a igreja. Estão na igreja para apontar os erros dos outros e serem agradados. Nenhum religioso consegue ganhar almas. São pesos mortos na vida da igreja. São pedras de tropeço no ministério.
Na atualidade, o religioso fica pulando de igreja em igreja tentando ser agradado pelos homens e apontando os erros dos outros e das instituições. Dizem-se profetas, mas são profetas do diabo.  Foram eles que mais causaram tristeza e indignação no Senhor.  
Hoje vamos ver o confronto do Senhor com os religiosos de sua época.  

I. Leitura do Evangelho (O que o texto diz?)
O que relata o texto do Evangelho?________________________

O Evangelho de Marcos 2.23-3.6 relata dois confrontos do Senhor com os religiosos fariseus. Os fariseus eram “os melhores” de sua época. Tinham zelo pelas coisas de Deus, pela Palavra e pelo culto, contudo este zelo era sem sabedoria. Por isso, por mais espirituais que fossem, se tornaram os mais carnais de sua época.
No primeiro confronto, em um dia de sábado, Jesus passava pelas searas e seus discípulos começaram a pegar espigas para comer (23).
  Os religiosos logo advertiram Jesus (24): “Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados”? Viram um erro e correram para acusar o ministério do Senhor.
            Jesus então cita I Samuel 21.1-6 (Leia este texto).
            O Senhor começa perguntando: “Nunca lestes o que fez Davi”? Davi, com autorização do sacerdote, comeu os pães sagrados que não eram lícitos comer e deu aos seus discípulos (25-26).
Os fariseus eram grandes religiosos, mas não citavam tudo que sabiam. Escolhiam o texto da Bíblia que desejavam para criar seus argumentos.
            A Lei nunca é maior do que a graça. Citando o sábado, o Senhor ensina que (27): “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”.
Nunca poderemos colocar a lei em cima da graça. A lei do sábado foi feita para dar um descanso ao ser humano, não para oprimir, como faziam os fariseus (e fazem os adventistas hoje em dia). Na realidade o Senhor Jesus é o “senhor também do sábado” (28).
            O segundo confronto com os fariseus foi quando o Senhor Jesus entrou numa sinagoga no dia de sábado e estava um homem com a mão ressequida. Os religiosos ficaram observando para ver se Ele iria violar o sábado curando o doente (1,2). Para os religiosos a lei era mais importante do que o sofrimento humano.
            Jesus ensina que a questão não era o sábado, mas fazer o bem ou o mal, salvar vidas ou tirá-la. Quando o Senhor fez esta pergunta, todos ficaram em silêncio. O argumento dos fariseus era dividir as pessoas da sinagoga. Desejam causar divisão na Casa de Deus. O sábado foi apenas um argumento para a intenção maldosa do coração (3-4).
            Com isso, os religiosos tiravam a paciência de Jesus. Ele fica (5) “indignado e condoído com a dureza do coração”.
Com indignação, o Senhor diz ao homem, na frente dos fariseus: “Estende a mão”. O homem estendeu e ficou curado.
Os religiosos fariseus só tiveram uma saída: retiram-se e conspiram logo com os herodianos para matar Jesus.
Os sinais e os argumentos de Jesus pela vida eram tão fortes que os religiosos só tinham um caminho além da conversão, matar o autor da vida.

II. Meditação do Evangelho (o que o texto me diz?)
            O que Deus falou com você neste Evangelho? ___________________________

·         Posso ser espiritual, religioso e carnal ao mesmo tempo. Preciso vigiar minha vida.
·         O religioso vigia a obra de Deus para criticar e dividir o rebanho.
·         Tenho que valorizar a graça sempre acima de qualquer outra coisa.
·         Não posso ficar escolhendo textos da Bíblia para forjar meus argumentos. Preciso conhecer toda a Palavra de Deus.
·         A Lei nunca poderá ser maior do que a graça em minha vida.
·         O meu Jesus é Senhor de tudo, até mesmo Senhor do Sábado.
·         Os religiosos tiravam a paciência de Jesus. Minha vida tem causado alegria ou indignação no Senhor?
·         A vida humana e a conversão do pecador precisam ser a minha prioridade.

III. Orando o Evangelho (O que digo a Deus?)
            Faça uma oração baseada no Evangelho meditado:________________

Senhor! Ajuda-me a não ser incoerente em minha vida espiritual. Não desejo ser espiritual, religioso e carnal ao mesmo tempo. Que eu não seja provocador de divisão no teu rebanho. Que minha vida sempre venha valorizar a Graça. Que eu, com humildade, procure conhecer toda a vontade de Deus. Que a Lei nunca seja maior do que a graça em minha vida. Que provoque somente alegria no Senhor. Que eu tenha mais misericórdia pelo próximo e seja menos arrogante e prepotente.  Que fazer discípulo seja a prioridade em minha vida. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na Unidade do Espírito Santo. Amém.

IV. Qual o compromisso que assumirei depois desta meditação na Palavra de Deus?
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Conclusão:
            Hoje encontramos o Senhor Jesus sendo perseguido pelos religiosos. Eram eles que deveriam acolher Jesus e receber seu Messias. Mas a religião humana foi mais forte do que a Palavra de Deus em suas vidas. Que eu possa aprender com esta Palavra e ser mais humilde e aberto ao projeto do Senhor Jesus. Que a graça de Deus seja o norte da minha vida, que eu possa ganhar muitas almas para Jesus e nunca afastar as pessoas da do Rebanho de Deus.


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